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Unidade 1 - Monitoramento Ambiental

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1 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 
 
Monitoramento 
Ambiental 
 
Unidade I – Sociedade e meio ambiente 
 
Aline Silverol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
INTRODUÇÃO 
Você sabia que, para que possamos assegurar o desenvolvimento econômico e social 
de nossa sociedade, devemos viver em equilíbrio com o meio ambiente? 
Sim! Para que seja possível o nosso desenvolvimento, sem comprometer o progresso 
das gerações futuras, são necessárias uma série de medidas e ações que minimizem os 
impactos da exploração humana no meio ambiente. 
Mas como podemos prever os processos que podem provocar a poluição ambiental e 
como consequência, impactos ambientais? 
É por meio do monitoramento ambiental que se torna possível controlar e prever os 
possíveis impactos que uma determinada atividade pode provocar no ar, na água e no 
solo. Com o apoio da legislação, o instrumento que determinará quais são os níveis 
aceitáveis de poluição e de interferência humana no meio ambiente, o monitoramento 
é uma ferramenta importante do ponto de vista da gestão ambiental, sendo capaz de 
evitar consequências econômicas, sociais e ambientais indesejáveis. 
Nesta Unidade iremos aprender sobre os conceitos de monitoramento ambiental e 
poluição ambiental, além de avaliarmos um breve histórico sobre o surgimento das leis 
e políticas nacionais que determinam as normas para a preservação dos sistemas 
naturais. 
Bons estudos! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 
1. Monitoramento ambiental: conceitos iniciais 
 
O desenvolvimento da nossa sociedade ocorreu de forma desordenada e sem 
limites com relação a exploração dos recursos naturais. O crescimento urbano e o 
industrial aconteceram sem planejamento, com níveis crescentes de degradação 
ambiental, que começaram a causar impactos diversos nos sistemas naturais, como a 
água, o ar e os solos. É por isso, hoje, num momento decisivo e preocupante, a 
sabedoria para a humanidade se relacionar com o meio ambiente, diante de nossa 
apropriação de recursos naturais, é um propósito urgente. 
A preocupação com a capacidade de suporte da natureza frente as exigências 
do desenvolvimento socioeconômico e urbano emergiu na Conferência de Estocolmo 
em 1972. Nesta conferência, surge o termo desenvolvimento sustentável, que passou 
a ser um conceito comum em discussões sobre meio ambiente, desenvolvimento 
socioeconômico, urbano e cultural. A premissa do desenvolvimento sustentável, que é 
a garantia da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento social para o 
presente e para as gerações futuras, juntamente com o desenvolvimento econômico, 
ficou cada vez mais forte e necessária. 
Dessa forma, a preocupação que este conceito alavanca está relacionada à 
preocupação com a compatibilidade do processo de desenvolvimento das sociedades e 
a proteção ambiental (Philippi Júnior et. al. 2014). Ou seja, além da sustentabilidade 
econômica, também deve estar garantida a melhoria da qualidade de vida da 
sociedade, em equilíbrio com o meio ambiente. 
O modelo de desenvolvimento que vivemos ao longo do século XX destacava o 
incentivo a industrialização e ao consumo. Entretanto, na segunda metade do século 
XX, os efeitos negativos de uma política de desenvolvimento a “qualquer custo”, 
especialmente quando se trata da proteção aos sistemas ambientais, mostrou que, se 
a expansão continuasse neste ritmo, a capacidade de regeneração ou resiliência dos 
ecossistemas chegaria ao máximo que nosso ambiente poderia suportar. 
Assim, os padrões e a taxas de consumo da sociedade passaram a ser 
discutidas, especialmente sob o risco do colapso dos sistemas naturais. 
 
 
4 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 No decorrer das décadas, as técnicas passaram a contribuir de forma cada vez 
mais efetiva na mitigação e na solução de situações críticas relacionadas ao meio 
ambiente. Novas formas de planejamento, modelagem matemática para a previsão de 
impactos diversos, equipamentos para monitoramento e controle da poluição e a 
adoção de metodologias alternativas, menos poluentes, surgiram para minimizar os 
impactos ambientais oriundos das atividades humanas. 
 Esses avanços tecnológicos permitiram a correção de problemas já existentes, 
como também a previsão dos efeitos e impactos por meio de simulações com modelos 
físicos e matemáticos. 
 Dessa forma, para minimizar ao máximo os impactos ambientais e as 
consequências em decorrência da exploração dos recursos naturais, é necessária a 
compreensão do funcionamento dos sistemas naturais e, por conseguinte, o 
monitoramento do meio ambiente. 
 Mas o que seria esse monitoramento? 
De maneira genérica, o monitoramento é o estudo e o acompanhamento, de 
forma contínua e sistemática, do comportamento de fenômenos, eventos e situações 
específicas, cujas condições pretende-se identificar, avaliar e comparar. Com o 
monitoramento, é possível, por exemplo, estudar as tendências ao longo do tempo, 
visto que com os dados das condições presentes obtidos, é possível projetar as 
situações futuras. 
E quando falamos em monitoramento ambiental? 
O conceito de monitoramento ambiental pode ser definido como um processo 
de coleta de dados, estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis 
ambientais, visando identificar e avaliar qualitativa e quantitativamente as condições 
dos recursos naturais em um determinado momento, assim como as tendências ao 
longo do tempo (variações temporais). No monitoramento ambiental, as variáveis 
sociais, econômicas e institucionais também são incluídas, por exercerem influências 
sobre o meio ambiente. 
Além disso, o monitoramento ambiental fornece informações sobre os fatores 
que influenciam no estado de conservação, preservação, degradação e recuperação 
dos ecossistemas do planeta. Constitui-se, portanto, em um instrumento de controle e 
avaliação, sendo útil conhecer o estado e as tendências qualitativas e quantitativas dos 
 
 
5 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
recursos naturais e as influências exercidas pelas atividades humanas e por fatores 
naturais sobre o meio ambiente. 
 
Desta forma, o monitoramento ambiental tem por objetivo subsidiar medidas 
de planejamento, controle, recuperação, preservação e conservação do ambiente em 
estudo, além de auxiliar nas tarefas de formulação e implementação das políticas 
ambientais. Ou seja, o monitoramento ambiental tem por função evitar, quando 
possível, ou atuar para minimizar os efeitos da poluição ambiental. 
Vamos definir poluição ambiental? 
 
1.1. Poluição Ambiental 
 
A palavra poluição vem do termo em latim polluere, que, de forma metafórica, 
significa manchar a fama ou profanar o sagrado, violar as leis (Santos, 2017). Além 
desta interpretação moral, também existe um significado físico para o termo: sujar, 
manchar, alterar de forma negativa o meio ambiente. 
A poluição ambiental pode ser definida, de forma geral, como o lançamento ou 
a adição de qualquer substância, matéria ou forma de energia, como luz, calor e som, 
ao meio ambiente, em quantidades que resultem em concentrações maiores que as 
encontradas naturalmente na natureza (Cerri Neto e Carneiro, 2009). 
O termo poluição ambiental também é definido pela Lei nº 6.938/1981, que é a 
Lei da Política Nacional do Meio Ambiente, no seu art. 3o, inciso III: 
a poluição é a degradação da qualidade ambiental resultante de atividade 
que direta ou indiretamente:a. prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b. criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c. afetem desfavoravelmente a biota; 
d. afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente 
(Santos, 2017, p. 5). 
É assim que iremos definir que toda alteração que ocorra no meio ambiente, 
especialmente por poluição ambiental, e que provoque desequilíbrio e prejuízo à 
natureza e às atividades humanas podem ser consideradas impactos ambientais. 
 
 
6 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 A poluição ambiental pode ser dividida em diversas categorias, que variam de 
acordo com o sistema terrestre. O sistema terrestre é o conjunto de sistemas 
ambientais que compõem a Terra, como o ar (atmosfera), a água (hidrosfera), as 
rochas (litosfera), os solos (pedosfera) e a vida – animal e vegetal (biosfera). 
 
Dessa forma, a poluição ambiental pode ser dividida em: 
 Poluição do ar: é o lançamento ou adição de matéria ou energia na 
atmosfera, como fumaça e material particulado de indústrias e fábricas, 
gases provenientes da combustão de combustíveis fósseis, como carvão e 
petróleo, radiação ionizante de usinas nucleares, resíduos nucleares (lixo 
atômico e de testes nucleares), queima de lixo e vegetação, e gases dos 
escapamentos dos veículos (Santos, 2017) (Figura 1); 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Poluição do ar realizada por atividades industriais. Fonte: Pixabay, 2019. 
 
 Poluição das águas: é o lançamento ou a adição de matéria ou energia, em 
corpos d’água, por meio de esgotos domésticos, agropecuários e 
industriais, constituídos por compostos orgânicos, como matéria orgânica, 
hidrocarbonetos; e compostos químicos inorgânicos, que estão presentes 
em detergentes, sabões, solventes, metais pesados; e produtos químicos 
Para saber mais sobre os sistemas terrestres e como eles se relacionam entre si, 
consulte o livro Geossistemas: uma introdução a Geografia Física, dos autores Robert 
W. Christopherson, Ginger H. Birkeland. Disponível na Minha Biblioteca. 
 
 
7 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
utilizados na agricultura, como os defensivos agrícolas, fertilizantes e calor 
(Santos, 2017) (Figura 2); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 – A poluição das águas, além de provocar impactos importantes na fauna e na flora aquática, 
também podem trazer graves consequências aos seres humanos, como a contaminação das águas para 
consumo. Fonte: Pixabay, 2019. 
 
 Poluição do solo: é o lançamento ou a adição de produtos químicos em 
geral, tais como herbicidas, pesticidas, resíduos sólidos urbanos, chorume, 
fertilizantes, diretamente nos solos (Santos, 2017) (Figura 3); 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
Figura 3 – O descarte incorreto de lixo, tanto doméstico quanto industrial, pode 
contaminar não somente os solos, mas também as aguas superficiais e subterrâneas 
devido ao contato da água da chuva com os resíduos descartados incorretamente, 
atingindo os corpos d’água. Fonte: Pixabay, 2019. 
 
 Poluição sonora: refere-se às vibrações e aos ruídos, por meio de ondas 
sonoras, que são provenientes de atividades cotidianas do homem, como 
veículos, obras de construção civil, shopping center, comércio e serviços, 
máquinas e equipamentos em geral (Santos, 2017) (Figura 4); 
Figura 4 – Os equipamentos utilizados em obras geram ruídos que, na maioria das vezes, 
ultrapassam os valores permitidos pela legislação, prejudicando animais e seres humanos. 
Fonte: Pixabay, 2019. 
 
 Poluição radioativa: é o lançamento ou a adição, por fontes radioativas, que 
podem gerar partículas e radiações eletromagnéticas ionizantes, como 
resíduos nucleares de operações de centrais nucleares, clínicas radiológicas, 
hospitais, testes nucleares, que podem contaminar todos os sistemas 
naturais (Santos, 2017); 
 
 
 
9 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 Poluição visual: refere-se a todo tipo de material afixado em muros, postes, 
fachadas de prédios, como faixas, cartazes e banners, que entrem em 
desacordo com a harmonia paisagística do local (Santos, 2017). 
Agora que já conhecemos os principais tipos de poluição ambiental, vamos 
aprender um pouco mais sobre a legislação que rege a poluição ambiental e os 
padrões de qualidade dos diversos sistemas ambientais. 
 
2. Legislação Ambiental e a Poluição Ambiental 
 
2.1. Conceitos iniciais 
 
Foi somente a partir da segunda metade do século XX que a sociedade passou a 
presenciar as consequências do nosso modelo de desenvolvimento econômico, 
oriundo da Revolução Industrial, em que está baseado na exploração dos recursos 
naturais de forma predatória. 
Este modelo de desenvolvimento não se preocupou em preservar a qualidade 
do meio ambiente e nem a saúde das pessoas, e – após os grandes prejuízos 
ambientais e humanos ocasionados pela contaminação de rios, pela poluição do ar, 
pelo vazamento de produtos químicos nocivos, entre outros – a população, a 
comunidade científica e os governantes de todo o mundo passaram a discutir e buscar 
formas de remediação e prevenção da poluição ambiental. 
Mas quais foram os acontecimentos que levaram a sociedade a mudar suas 
atitudes e o poder público a criar legislações e instrumentos para regulamentar, 
diminuir e minimizar as consequências da poluição? Vamos conhecer? 
 
2.2. Legislação Ambiental no mundo 
 
Pensando na Revolução Industrial, que foi iniciada a partir do século XVIII, 
quase três séculos se passaram para que, a partir de 1970, as discussões relacionadas 
ao meio ambiente e ao desenvolvimento socioeconômico fossem debatidas. Essas 
 
 
10 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
discussões resultaram, na década de 1990, em uma série de acordos, convenções e 
leis, que surgiram com a finalidade de tornar o desenvolvimento econômico e social 
menos impactante ao meio ambiente e à própria humanidade (Pott e Estrela, 2017). 
 
 
 
 
 
 
Um dos marcos significativos na constituição de sistemas de monitoramento de 
meio ambiente foi a criação da Organização Mundial da Saúde (OMS), proposta em 
1946 e consolidada na primeira Assembleia Geral da Saúde, em 1948 (Philippi Júnior et 
al. 2014). A OMS foi criada devido a uma série de questionamentos e preocupações 
que surgiram em âmbito internacional, relacionadas à situação de saúde e a 
contaminação de pessoas e do meio ambiente por atividades industriais. 
A movimentação das autoridades para que atitudes fossem tomadas contra a 
poluição ambiental surgiram após o acontecimento de uma série de desastres 
ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Devido a essas tragédias, em 1956, foi aprovada a Lei do Ar Puro na Inglaterra, 
e na sequência outras Leis de mesmo cunho foram aprovadas, na América do Norte e 
em diversos países da Europa Ocidental, além do Japão, motivando a criação das 
primeiras agências de monitoramento, regulamentação e avaliação da qualidade 
ambiental (Pott e Estrela, 2017). 
Não se lembra o que foi a Revolução Industrial? Veja este vídeo-animação 
https://www.youtube.com/watch?v=IEQ7nQ76trk&t=118s e relembre os principais 
acontecimentos e consequências. 
Os eventos de 1930, em que, no Vale do Meuse, na Bélgica, ocorreram diversos 
episódios relacionados à poluição atmosférica, que provocaram a morte de 60 
pessoas; e em 1952, com o fenômeno do smog, que ocorreu em Londres, conhecido 
como “A Névoa Matadora”, ocasionando a morte de aproximadamentequatro mil 
pessoas, chamaram a atenção para a poluição ambiental e suas consequências para 
os seres humanos. 
 
 
11 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
Além disso, um dos grandes marcos ambientais foi a publicação do livro 
Primavera Silenciosa (Silent Spring) da americana Raquel Carson, em 1962. O livro foi 
um alerta para o comprometimento da natureza devido a diversas ações humanas, 
dentre elas o aumento do uso de DDT (dicloro-difenil-tricloroetano) como pesticida 
agrícola, e os seus impactos na saúde humana. Como são compostos que causam 
muitos danos à saúde, o livro representou um grande apelo à percepção da população 
em relação à causa ambiental (Philippi Júnior et al. 2014; Pott e Estrela, 2017). 
 
 
 
 
 
Os relatos, cada vez mais frequente, de casos de poluição e contaminação que 
afetavam sistemas naturais e pessoas estimularam muitos cientistas a estudarem as 
relações de causa e efeito da contaminação. A publicação dos resultados obtidos gerou 
uma forte reação na sociedade, que passou a exigir mudanças. 
Em 1972, foi publicado o relatório intitulado “Os limites do crescimento” em 
que, por meio de estudos matemáticos, projetavam-se os cenários futuros 
considerando a evolução do padrão de crescimento populacional e de consumo, 
demonstrando as consequências dos problemas ambientais caso a taxa de exploração 
dos recursos naturais fosse mantida. 
Ao mesmo tempo em que as discussões sobre os impactos das atividades 
humanas aconteciam, alguns países começaram a se preocupar em desenvolver 
sistemas de preservação e monitoramento ambiental. 
Na década de 1920, os Estados Unidos passou a incentivar o aumento do 
número de parques nacionais e áreas de preservação de florestas. Nessa época, as 
questões ligadas à poluição e à remediação das águas era de responsabilidade da área 
de saúde pública. Esses duas formas de se tratar o meio ambiente foram significativos 
na criação de bases para a Política Nacional de Meio Ambiente (US National 
Environmental Policy Act), em 1969. E em 1970, foi criada a Agência de Proteção 
Ambiental Americana (US Environmental Protection Agency – Usepa) (Philippi Júnior et 
al. 2014). 
Quer saber mais sobre o livro Primavera Silenciosa, a importância de Rachel Carson 
e as consequências desta publicação? Veja esta reportagem 
https://www.youtube.com/watch?v=Qtfh6NSOwrA e amplie o seu conhecimento! 
 
 
12 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
No final da década de 1960, o Canadá foi atingido pelas preocupações com a 
questão ambiental, que resultaram, em 1972, na criação do Environment Canadá (EC), 
órgão formulador e executor de políticas relacionadas às questões ambientais. Em 
1985, o Canadá criou o seu Ministério do Meio Ambiente. Em 1988, a reunião das leis 
originaram o “Código de Proteção Ambiental Canadense” (Canadian Environmental 
Protection Act – Cepa), reformulado e ampliado em 1999 (Philippi Júnior et al. 2014). 
Na Europa, podemos destacar alguns países como a Alemanha, que já em sua 
Constituição Federal, datada de 1949, já contemplava aspectos relacionados à questão 
ambiental, que ganharam maior ênfase na Constituição de 1994. Em 1949, foi criada a 
Agência de Proteção Ambiental e em 1986, o Ministério do Meio Ambiente, 
Conservação da Natureza e Segurança Nuclear; em 1989, o Escritório Alemão para a 
Proteção da Radiação e, em 1993, a Agência Federal de Conservação da Natureza 
(Philippi Júnior et al. 2014). 
A Grã Bretanha iniciou suas ações ambientais no final da década de 1960. 
Entretanto, a criação de um órgão específico de meio ambiente só ocorreu em 1985, 
com o Departamento de Meio Ambiente. Em 1997, este departamento foi ampliado 
para Meio Ambiente e Alimentação e, em 2001, passou a chamar Departamento de 
Meio Ambiente, Alimentação e Negócios Rurais (Philippi Júnior et al. 2014). 
A Suécia, em 1967, foi o primeiro país do mundo a criar uma agência de 
controle ambiental, chamada Swedish Environmental Protection Agency. Graças a esta 
instância política e administrativa, ocorreram muitos avanços na área ambiental. Em 
1986, foi criado o Ministério do Meio Ambiente e, em 1999, foi promulgado o Código 
Ambiental sueco, que integrou quinze legislações que tratavam das questões centrais 
da área ambiental. 
A França, através da implementação da Lei da Água, de 12 de dezembro de 
1964, trouxe como contribuição a utilização das bacias hidrográficas como unidade 
territorial para a gestão ambiental. Para isso, criou as agências financeiras de bacia, 
com o objetivo de gerir de forma integrada o uso dos recursos hídricos e demais 
recursos ambientais de uma bacia hidrográfica (Philippi Júnior et al. 2014). 
 
 
 
 
 
13 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 
 
 
 
 
 
 
A evolução dos sistemas de gestão e monitoramento ambiental mantiveram-se 
com a criação da União Europeia, o que foi concretizado com a proposição da 
Comissão de Meio Ambiente, sediada em Bruxelas, com o objetivo de estabelecer 
resoluções e ações comuns para os países membros. 
Na Ásia, podemos destacar a atuação do Japão, cujas preocupações com a 
questão ambiental foram impulsionadas pela pesada industrialização que ocorreu após 
a Segunda Guerra Mundial. A partir da década de 1960, foram estabelecidas a Lei 
Nacional de Controle da Poluição Ambiental; a criação da Agência de Proteção 
Ambiental Japonesa, em 1971; e, em 1972, a Lei de Conservação da Natureza. As duas 
leis foram precursoras da atual Lei Nacional de Meio Ambiente, que foi instituída em 
1993. As várias legislações que tratavam de questões ambientais foram incorporadas à 
legislação japonesa e, em 1994, foi criado um plano de desenvolvimento sustentável, 
denominado “Environment Plan” (Philippi Júnior et al. 2014). 
Apesar de todas essas ações nos países, de forma individual, o movimento 
impulsionador das providências relacionadas ao monitoramento e ao cuidado com o 
meio ambiente foi dado em 1968. 
A publicação, pelo Clube de Roma, do relatório “Os limites do Crescimento” foi 
central para consolidar o alerta acerca dos limites da natureza para manter a 
velocidade do desenvolvimento econômico, além de afixar a preocupação com 
problemas como o fornecimento de energia, saneamento, poluição, saúde, ambiente, 
entre outros. 
No ano 1972, realizou-se a Conferência das Nações Unidas em Estocolmo, o 
objetivo de debater a ação do homem, buscando conciliar o desenvolvimento 
econômico ao equilíbrio ambiental e social. 
O sistema francês de gestão utilizando-se a bacia hidrográfica como unidade 
fundamental influenciou, no Brasil, a promulgação da Lei nº. 9.433, de 8 de 
janeiro de 1997, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o 
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, constituído, entre 
outros, pela Agência Nacional de Águas (ANA). 
 
 
 
14 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
Por meio das ações realizadas na Conferência de Estocolmo, as Nações Unidas 
lançou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), visando à 
criação de metas e estabelecimento de uma agenda de discussões acerca de questões 
ambientais e o meio ambiente. 
No final da década de 1980, a Comissão Mundial para o Meio Ambiente e 
Desenvolvimento lançou um relatório chamado Nosso Futuro Comum, retomando a 
ideia de crescimento econômico atrelado à conservação ambiental, surgindo assim o 
conceito de desenvolvimento sustentável. 
 
 O desenvolvimento sustentável foi definido como a utilização dos recursos 
naturais para o crescimento econômico e social das nações,de uma forma que sejam 
preservados o direito de usufruírem, dos mesmos recursos, às gerações futuras. 
 No ano de 1992, a Organização das Nações Unidas (ONU) organizou a segunda 
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, que foi 
realizada na cidade do Rio de Janeiro. Os principais documentos elaborados nesta 
conferência foram as Convenções sobre as Mudanças Climáticas, a Diversidade 
Biológica e a Agenda 21 (Barsano e Barbosa, 2014). 
A Convenção das Mudanças Climáticas apresentou dois objetivos principais: 
• Proibir o uso de CFCs (clorofluorcarbono) para evitar o aumento da 
destruição da camada de ozônio, e; 
• Reduzir o uso de combustíveis fósseis, para diminuir a intensidade do 
aquecimento global. 
 
Em decorrência dessas propostas, surgiu a ideia que, alguns anos mais tarde, 
daria origem ao Protocolo de Kyoto. 
 
 
 
 
 
 
Criado oficialmente em 1997, o Protocolo de Quioto constitui-se de um tratado 
complementar à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, 
definindo metas de redução de emissões para os países desenvolvidos e os que, à 
época, apresentavam-se como economias emergentes, ambos considerados 
responsáveis históricos pela mudança atual do clima (Fonte: Ministério do Meio 
Ambiente). 
 
 
 
 
15 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
A Convenção da Diversidade Biológica tinha como objetivo a proposta de que 
todo o patrimônio biológico do mundo deveria se constituir em propriedade universal, 
ou seja, pertencer a todos, mas sem sucesso. 
A Agenda 21 refere-se a um documento que tem por objetivo o 
estabelecimento de metas, entre elas a aceleração do desenvolvimento sustentável 
nos países mais pobres, melhoria das condições de saneamento básico para a 
população mais carente, proteção de áreas ambientais, entre outras. A Agenda 21 
Global inspirou o Brasil na criação de um Agenda 21 Nacional e uma Agenda 21 Local, 
que foram concluídas em 2002. 
 
 
 
 
 
Em 2002, foi organizada em Johanesburgo, na África do Sul, a Cúpula Mundial 
sobre o Desenvolvimento Sustentável, mais conhecida como Rio +10. O objetivo da Rio 
+10 foi avaliar o progresso dos compromissos que foram propostos na Rio 92, além da 
ampliação e atualização dos compromissivos ambientais. Dentre os principais 
compromissos firmados nesta Cúpula, destacam-se: 
• Ampliação do acesso a formas modernas de energia; 
• Redução do número de animais em extinção; 
• Aumento das parcerias entre países ricos e pobres; 
 
A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, 
chamada de Rio +20, foi realizada no Rio de Janeiro, em 2012. O objetivo desta 
conferência foi a atualização dos compromissos propostos nas edições anteriores e a 
determinação de uma agenda de desenvolvimento sustentável para as próximas 
décadas. Dentre os temas discutidos nesta conferência, dois se destacaram: a 
economia verde, o desenvolvimento sustentável, com a estrutura institucional para 
sua promoção. 
 
 
Quer saber mais sobre a Agenda 21 global, nacional e local? Veja o vídeo 
https://www.youtube.com/watch?v=lJsjguTGrC8 e acesse o site do Ministério 
do Meio Ambiente http://www.mma.gov.br/responsabilidade-
socioambiental/agenda-21 
 
 
16 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 
 
 
 
Podemos perceber que, apesar da existência de diversos tratados e da 
realização de conferências com a participação de boa parte dos países para buscarem 
um acordo sobre o desenvolvimento sustentável e a sua importância do contexto 
global, fica evidente a complexidade desse tipo de negociação. Discutir as questões 
ambientais, o monitoramento ambiental e os impactos é complexo, pois entra em 
conflito com os diversos interesses heterogêneos, de cada país, com diferentes 
correntes ideológicas e de pensamento. Por isso, cada país possui sua própria 
legislação, mais ou menos branda, sobre as exigências ambientais para o controle, 
monitoramento e mitigação da poluição ambiental. 
E no Brasil, como é a legislação? Vamos conhecer? 
 
2.3. Legislação ambiental no Brasil 
 
No Brasil, somente a partir da década de 1930 que surgiram as primeiras 
iniciativas governamentais para a preservação do meio ambiente. Essas iniciativas 
estão relacionadas ao período de industrialização brasileira, que também se iniciara 
nesta época, e tornaram-se mais intensas de acordo com a realidade política e 
econômica da época, permanecendo desta forma até o final da década de 1970. 
Como consequência da Conferência de Estocolmo, foi criada, no Brasil, por 
meio do Decreto nº 73.030 de 30 de outubro de 1973, a Secretaria Especial do Meio 
Ambiente (Sema), que tinha por objetivo discutir a questão ambiental junto à opinião 
pública, sem poder de fiscalização e punição. 
Somente com o fortalecimento e a consolidação do parque industrial é que o 
poder público começou a intervir na racionalização do uso dos recursos naturais, para 
que os objetivos econômicos não fossem afetados ou prejudicados pela degradação 
ambiental. 
A intervenção estatal abriu o caminho para as primeiras iniciativas 
ambientalistas, que, no futuro, seriam a base da criação do Código das Águas, 
Você sabe o que é a Economia Verde e sua relação com o desenvolvimento 
sustentável? Assista ao vídeo 
https://www.youtube.com/watch?v=FwKgVdTFIDo&t=38s e amplie seu 
conhecimento. 
 
 
17 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
regulamentando o uso dos recursos hídricos (Decreto nº 24.643/34, Lei nº 4.904/65); o 
Código Florestal, delimitando áreas de preservação permanente e a exploração de 
florestas e desmatamentos (Decreto nº23.793/34); o Código de Mineração, que define 
os princípios para a exploração de jazidas (Decreto nº 1.985/40); o Código da Pesca, 
que regulamenta a pesca e a exploração dos recursos hídricos (Decreto nº 794/38); e o 
Estatuto da Terra, que define os critérios para a desapropriação e distribuição de 
terras (Lei nº 4.504/64) (Barsano e Barbosa, 2014). 
 
 
 
Podemos dizer que as primeiras iniciativas com relação às leis de proteção ao 
meio ambiente evidenciaram as principais preocupações para a preservação dos 
recursos naturais, inclusive com a previsão de aplicação de multas e responsabilidade 
criminal em caso de danos ambientais. 
A Constituição Federal de 1988 foi o primeiro documento a trazer, em capítulo 
próprio, de modo específico, global e oficial, as normativas sobre o meio ambiente, 
além de outras garantias previstas, mas ainda de modo esparso (Fogliati, 2004; 
Barsano e Barbosa, 2014). 
Um dos marcos legislativos que contribuíram para a efetiva aplicação das leis 
ambientais foi a promulgação da Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, 
referente ao Código Penal Ambiental. O Código Penal Ambiental apresenta grande 
importância para o direito ambiental, pois criminaliza diversas situações relacionadas a 
degradação ambiental, inclusive com a aplicação de punições de acordo com o grau do 
impacto ambiental, como penas restritivas de direito, prestação de serviços à 
comunidade ou multa. 
Uma das leis mais relevantes, para efeitos de maior proteção dos recursos 
naturais, foi a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que define a Política Nacional do 
Meio Ambiente. O objetivo da Política Nacional do Meio Ambiente foi a definição dos 
princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes a serem seguidos pelas políticas 
estaduais e municipais de toda a União Federativa (Fogliati, 2004; Barsano e Barbosa, 
2014). 
 
Todos esses decretos podem ser consultados, na íntegra, no site do Planalto eda 
Casa Civil, do Governo Federal! 
 
 
18 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 
 
 
A aprovação da Lei nº 6.938/81 também resultou na criação do Sistema 
Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA), que ficou responsável pela atribuição de 
funções a cada esfera governamental no que concerne a aplicação da lei. Com isso, 
organizou de forma hierárquica e uniforme a coordenação das ações governamentais, 
agregando todos os órgãos públicos das esferas federal, estadual e municipal, 
incluindo o Distrito Federal. 
 
Para auxiliar e complementar a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), 
foram elaboradas diversas regulamentações que objetivavam o estabelecimento de 
critérios e padrões de qualidade ambiental. Além disso, também visavam 
regulamentar o uso e manejo de recursos ambientais, por meio de normas específicas, 
aprovadas por leis federais e resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA). 
Dessa maneira, foram criadas políticas ambientais distintas, para a preservação 
do meio ambiente em casos específicos e diferenciados, seja na água, nos solos ou no 
ar (Dias, 2017). 
 As principais políticas ambientais específicas criadas em conformidade e de 
forma complementar à Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), foram (Barsano e 
Barbosa, 2014): 
 
• Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305, de 02 de agosto de 
2010) que tem por objetivo reunir um conjunto de princípios, objetivos, 
instrumentos, diretrizes, metas e ações adotadas, isoladamente ou em regime 
de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios ou particulares, com 
vistas à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos 
resíduos sólidos (Barsano e Barbosa, 2014). 
 
 
 
Quer saber mais sobre a Política Nacional do Meio Ambiente? Você pode acessar o 
documento, na íntegra, através deste link: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm 
 
 
19 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
 
 
 
 
• Política Nacional de Mudanças Climáticas (Lei nº 12.187/09), que tem 
como finalidade o controle e a redução da emissão de gases poluentes na 
atmosfera, causadores de mudanças climáticas no planeta (como, o efeito 
estufa) e, consequentemente, a degradação ambiental de toda a biosfera 
(Barsano e Barbosa, 2014). 
 
 
 
 
 
 
• Política Nacional de Recursos Hídricos: através do Decreto 3.692/2000 
(Lei nº 9.984/2000) foi criada a ANA (Agência Nacional das Águas), autarquia 
federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente responsável pela 
implementação de gestão dos recursos hídricos do País (Barsano e Barbosa, 
2014). 
 
 
 
 
 
• Novo Código Florestal (Lei nº 12.651, de 25 de maio de 2012), que 
regulamenta diversos assuntos relacionados à questão ambiental, como 
proteção da fauna e da flora brasileiras, contravenções penais, competência 
dos órgãos ambientais, Cota de Reserva Florestal (CRF) etc., além de 
estabelecer normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de 
preservação permanente e as áreas de reserva legal, exploração florestal, 
Quer saber mais sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Veja este 
vídeo https://www.youtube.com/watch?v=TPaRa8eruvc e amplie seu 
conhecimento! 
Você sabe quais são os fenômenos responsáveis pelas mudanças climáticas e 
as consequências para o meio ambiente e a sociedade? Assista a este vídeo 
https://www.youtube.com/watch?v=ssvFqYSlMho&t=5s para entender sobre 
as mudanças climáticas e a importância do monitoramento ambiental para a 
diminuição do fenômeno. 
Neste vídeo https://www.youtube.com/watch?v=I6AR3C_P_k4 você irá 
conhecer mais detalhes sobre os recursos hídricos e a importância da sua 
preservação para a manutenção do desenvolvimento socioeconômico e 
ambiental. 
 
 
20 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
controle da origem dos produtos florestais e controle e prevenção dos 
incêndios florestais (Barsano e Barbosa, 2014). 
 
 
 
Cada uma dessas legislações trazem diversas orientações que determinam os 
limites aceitáveis de poluição e, com isso, são elaborados os planos e ações de 
monitoramento ambiental para impedir que um determinado impacto ambiental 
ocorra. 
Portanto, é importante conhecer o funcionamento de cada sistema ambiental, 
como a água, o ar e os solos, suas características naturais e como os impactos afetam 
seu funcionamento, e assim, com o apoio da legislação, elaborar as medidas e 
estratégias de monitoramento ambiental. 
 
SÍNTESE 
 
Chegamos ao final desta unidade. Aprofundamos nossos conhecimentos acerca da 
relevância e atualidade do monitoramento ambiental. Pudemos conhecer como a 
relação da humanidade com a natureza e sua consciência quanto à harmonia entre 
desenvolvimento e preservação evoluíram ao longo do tempo. Para tal, 
acompanhamos historicamente as discussões e definições realizadas pela comunidade 
global, especialistas e governantes acerca desta temática. 
 
Neste capítulo você teve a oportunidade de: 
 Conceituar a noção de monitoramento ambiental; 
 Compreender as definições de poluição ambiental em suas diferentes 
incorrências; 
 Resgatar as bases e o histórico do desenvolvimento de políticas ambientais no 
mundo; 
 Aprofundar-se na legislação ambiental brasileira nos diversos momentos de sua 
formulação; 
Neste vídeo https://www.youtube.com/watch?v=Za2M6t78n_o você pode 
aprender mais detalhes sobre o Novo Código Florestal! 
 
 
21 Monitoramento Ambiental – Unidade 1 – Sociedade e meio ambiente 
Bibliografia 
 
BARSANO, P. R. BARBOSA, R.P. Gestão ambiental. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014. 
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade 3. ed. São Paulo: 
Atlas, 2017. 
FOGLIATTI, M. C. Avaliação de impactos ambientais. Rio de Janeiro: Interciencia, 2004. 
SÁNCHEZ, Luis Henrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São 
Paulo: Oficina de Textos, 2008. 
SANTOS, M.A. Poluição do meio ambiente. 1. ed. Rio de Janeiro : LTC, 2017. 
PHILIPPI JR, A.; ROMÉRO, M. A. Curso de Gestão Ambiental. Barueri, SP: Manole, 2014. 
http://www.mma.gov.br/clima/convencao-das-nacoes-unidas/protocolo-de-quioto.html 
 
REFERÊNCIAS VISUAIS 
Figura 01. PIXABAY. Disponível em: <https://pixabay.com/pt/photos/ind%C3%BAstria-nascer-
do-sol-ar-polui%C3%A7%C3%A3o-1752876/>. Acessado em: 03/04/2019 às 10h30min. 
 
Figura 02. PIXABAY. Disponível em: 
<https://pixabay.com/pt/illustrations/polui%C3%A7%C3%A3o-lixo-degrada%C3%A7%C3%A3o-
1603644/>. Acessado em: 03/04/2019 às 10h30min. 
 
Figura 03. PIXABAY. Disponível em: < https://pixabay.com/pt/photos/lixo-
res%C3%ADduos-despejo-reciclagem-495213/>. Acessado em: 03/04/2019 às 
10h30min. 
 
Figura 04. PIXABAY. Disponível em: < 
https://pixabay.com/pt/photos/constru%C3%A7%C3%A3o-de-estradas-1264778/>. 
Acessado em: 03/04/2019 às 10h30min.

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