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UNIVERSIDADE CEUMA CONTROLE DE MICRORGANISMOS: MÉTODOS FÍSICOS E QUÍMICOS Profº. Me. Patrick Assunção Mourão DEFINIÇÕES ESTERILIZAÇÃO: Processo que visa a destruição total de todas as formas de vida de um material ou ambiente, através de métodos físicos ou químicos. DESINFECÇÃO: Consiste na destruição, remoção ou redução dos microrganismos presentes num material inanimado. Visa eliminar a potencialidade infecciosa do objeto, superfície ou local. ASSEPSIA: Procedimentos que visam evitar o retorno da contaminação a um objeto, superfície ou local. ANTI-SEPSSIA: Desinfecção de tecidos vivos, como pele e mucosas. Pode ser feita, por exemplo, através do Clorexidinea 0,12% para anti-sepsia intra bucal. LIMPEZA: Remoção de sujidades que indispensavelmente antecede os procedimentos de desinfecção ou esterilização. AGENTES BIOCIDAS: morte dos microrganismos AGENTES BIOSTÁTICOS: inibição do crescimento 2 Unidade de apoio a todos os serviços assistenciais e de diagnóstico que necessitem de artigos odonto-médico-hospitalares para a prestação da assistência a seus clientes. Centralização: equipamentos de esterilização em área comum ( gastos com manutenção e compra), padronização de procedimentos. Central de Material Esterilizado CME Reprocessamento Processo a ser aplicado a produtos médico-hospitalares, exceto os de uso único, para permitir sua reutilização que inclui: limpeza desinfecção embalagem esterilização testes de qualidade Reesterilização Processo de esterilização de produto já esterilizado mas não utilizado, dentro do prazo de validade do produto Classificação dos materiais Material crítico entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos Ex: instrumental Esterilização Material semi-crítico entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores Desinfecção Material não crítico entra em contato com pele íntegra. Ex: comadre Limpeza Limpeza Manual detergente (enzimático) escovas jatos de água água quente E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara Remoção mecânica da sujidade Limpeza Manual Limpeza Automatizada equipamentos específicos (lavadoras) detergente enzimático temperatura E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara Remoção mecânica da sujidade Limpeza Automatizada FÍSICOS RADIAÇÃO IONIZANTE CALOR ÚMIDO (AUTOCLAVE) SECO (ESTUFA) Métodos de Esterilização SOLUÇÃO: glutaraldeído 2% ácido peracético 0,2% peróxido de hidrogênio 3- 6% GASOSO Óxido de etileno - ETO Plasma de peróxido de hidrogênio - Sterrad Autoclave de formaldeído QUÍMICOS Métodos de Esterilização Autoclave de peróxido de hidrogênio - STERRAD® Métodos de Esterilização Autoclave de Formaldeído Métodos de Esterilização Esterilização a vapor saturado Autoclave tempo temperatura/ pressão Parâmetros essenciais Tipos de autoclave gravitacional pré-vácuo Testar a eficácia do equipamento na instalação e após manutenção Verificar a eficácia após qualquer modificação proposta no processo de esterilização Estabelecer a eficácia como rotina diária Esterilização Monitoramento do processo glutaraldeído 2%, ácido peracético, compostos fenólicos, cloro, álcool 70% TERMODESINFECÇÃO Desinfecção QUÍMICA MANUAL VÍRUS MÉDIOS OU LIPÍDICOS vírus HBV, HIV BACTÉRIAS VEGETATIVAS Pseudomonas aeruginosa FUNGOS Candida spp VÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOS poliovírus MICOBACTÉRIAS ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtillis MAIOR RESISTÊNCIA aldeídos e ácido peracético Alto Nível álcool, hipoclorito de sódio a 1%, cloro orgânico, fenol sintético Nível Intermediário quaternário de amônio e hipoclorito de sódio 0,2% Baixo Nível MENOR RESISTÊNCIA Desinfecção química Desinfecção química Desinfetantes Toxicidade (EPI) Tempo de exposição Concentração Corrosão Odor Custo x Benefício FACE CORPO MÃOS PROTEÇÃO Termodesinfecção Indicadores Químicos Classe 1: Tiras impregnadas com tinta termo-química que muda de coloração quando exposto a temperatura. usados externamente em todos os pacotes evidenciam a passagem do material pelo processo Indicadores Químicos Teste de BOWIE & DICK - testa a eficácia do sistema de vácuo da autoclave pré-vácuo. Classe 2: verifica a eficiência da bomba de vácuo espera-se mudança uniforme da cor do papel, em toda sua extensão recomenda-se que seja feito no primeiro ciclo do dia ou pelo menos a cada 24 horas caso não haja homogeneidade na revelação, efetuar revisão imediata do equipamento Teste OK Falha no teste Indicadores Químicos Indicador de parâmetro único Classe 3: controla um único parâmetro: a temperatura pré-estabelecida utilizados no centro dos pacotes Indicador multiparamétrico Classe 4: controla a temperatura e o tempo necessários para o processo Indicadores Químicos Integrador: controla temperatura, tempo e qualidade do vapor. Classe 5: Classe 6: Integrador mais preciso por oferecer margem de segurança maior. Reage quando 95% do ciclo é concluído. Indicadores Biológicos São preparações padronizadas de microorganismos, numa concentração do inóculo em torno de 106, comprovadamente resistentes e específicos para um particular processo de esterilização para demonstrar a efetividade do processo Primeira geração: tiras de papel com esporos microbianos, incubados em laboratório de microbiologia com leitura em 2-7 dias Indicadores Biológicos Segunda geração: auto-contidos com leitura em 24 a 48 horas Terceira geração: auto-contidos com leitura em 1 a 3 horas Permitir o transporte e o armazenamento do artigo odonto-médico-hospitalar e mantê-lo estéril até o seu uso Produto Saída do Ar Entrada do Agente Esterilizante Embalagem Embalagem Microrganismos 41 visibilidade do conteúdo indicador químico selagem segura indicação para abertura lote de fabricação tamanhos variados registro MS Embalagem Ideal Armazenamento Garantir a integridade da embalagem Área seca, longe de umidade Armários com portas Não dobrar, amassar ou colocar elástico para segurar as embalagens Não superlotar gavetas e armários Planta física Equipes de trabalho Equipamentos e manutenção preventiva Limpeza prévia Monitoramento Escolha de embalagens Estocagem Pontos críticos Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de Saúde - INAISS ( Fase de Validação ) Instrumento Nacional de Inspeção em Serviços de Saúde - INAISS ( Fase de Validação ) I – ESTRUTURA SIM NÃO NA Área Física de acordo com as normas do MS (RDC n°50/02) Setor centralizado Acesso sem cruzamento e diferenciado para material sujo e limpo Acesso exclusivo de pessoal do setor Barreira física entre a área suja e a área limpa VESTIÁRIO Condições estruturais Separado por sexo Local para troca e guarda de roupa Hamper Condições de segurança e higienização Lavatório Dispensador com sabão líquido Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal Suporte com papel toalha ÁREA SUJA/EXPURGO Condições estruturais Local exclusivo para recebimento de material Bancada com pia para lavagem de material Pia de despejo para descarte de material orgânico Condições de lavagem e anti-sepsia das mãos Lavatório Torneira acionada sem o comando das mãos Dispensador com sabão líquido Suporte com papel toalha Lixeira com saco plástico e tampa de acionamento por pedal
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