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CUIDADO INTEGRAL À SAÚDE DO HOMEM Profª Enfª Nathallya Alves Contato: nathallya.monteiro@estacio.br mailto:nathallya.monteiro@estacio.br MASCULINIDADE HEGEMÔNICA E MACHISMO O que é masculinidade? Como se apresenta socialmente? Masculinidade x Machismo ? Influência na saúde ? Configuração atual da prática que legitima a posição dominante dos homens na sociedade e justifica a subordinação das mulheres e outras formas marginalizadas de ser um homem¹’². MASCULINIDADE HEGEMÔNICA MASCULINIDADE Conjunto de atributos, valores, funções e condutas que se espera que um homem tenha numa determinada Cultura. Modelo de masculinidade hegemônica Dominação Heterossexualidade Aquisição das atribuições masculinas costuma se caracterizar por um processo violento, sendo a violência fundante da própria masculinidade A VIOLÊNCIA DE GÊNERO E A MASCULINIDADE GÊNERO Diferenças culturais entre os sexos; Rejeição ao determinismo biológico implícito nos termos sexo e diferenças sexuais; Constitutivo das relações sociais ancoradas nas diferenças percebidas entre os sexos; Naturalização do gênero pode ser uma faceta da violência. VIOLÊNCIA DE GÊNERO: violência cultural violência simbólica. dominação, opressão e crueldade nas relações entre homens e mulheres atravessa classes sociais, raças, etnias e faixas etárias praticada por homens contra mulheres, por mulheres contra homens, entre homens e entre mulheres EIXOS DA RELAÇÃO VIOLÊNCIA-GÊNERO Vítimas autores da violência/mulheres homens. Violência construção das identidades masculinas e femininas PADRÃO DA MASCULINIDADE Adoção por parte dos homens de comportamentos de risco, transformando-os nas principais vítimas da mortalidade por causas externas. Dominação física ou simbolicamente sobre as mulheres. FALAS DA VIOLÊNCIA o“Eu acho que tudo isso vem da sociedade, a violência é gerada mais pelo homem, por causa que a gente vê aqui dentro [comunidade], muita facção, falando de facção, isso gera muita violência porque (...) o homem, a violência só o homem causa” [e a mulher, não causa violência?] Se ela causa é em resposta ao homem, ela dá o troco, mas geralmente quem começou foi o homem” (Ricardo, 17 anos). MACHISMO • Em um pensamento machista existe um "sistema hierárquico" de gêneros, onde o masculino está sempre em posição superior ao que é feminino. Ou seja, o machismo é a ideia errônea de que os homens são "superiores" às mulheres. • A ideologia do machismo está impregnada nas raízes culturais da sociedade há séculos, tanto no sistema econômico e político mundial, como nas religiões, na mídia e no núcleo família, este último apoiado em um regime patriarcal, onde a figura masculina representa a liderança. MACHISMO HOMEM MULHER O ideal machista divide o mundo em "o que é feminino" e "o que é masculino", como profissões, trejeitos, expressões, manifestações, comportamentos, emoções e etc. De acordo com a convenção social do machismo, o homem deve seguir o estereótipo masculino, enquanto que a mulher deverá agir segundo o que foi pré-definido como feminino. Os homens homossexuais, ou mesmo os heterossexuais que se classificam como metrossexuais, por exemplo, também são alvos de exclusão na sociedade machista. MACHISMO Quando um homem foge às ditas "regras da masculinidade", já pode ser enquadrado como alvo de preconceito em uma sociedade machista. Na mídia moderna, o machismo aparece quando a figura da mulher é apresentada como um "objeto sexual", de satisfação e prazer para os homens, com o intuito de venda. Numa conotação informal, o machismo ainda pode significar o ato de ser macho, másculo ou um excesso exagerado de macheza e virilidade. MACHISMO Apesar da constatação que a violência é marca identitária da masculinidade hegemônica, vale dizer que não se deve fixar estereótipos: o homem como eterno agressor e a mulher como vítima. A construção da masculinidade como fator da violência prejudica tanto a mulher quanto os homens. CONSIDERAÇÕES REFERÊNCIAS • «Como o mal-estar na identidade masculina molda a política dos nossos tempos». Folha de S.Paulo. 20 de janeiro de 2019. Consultado em 31 de maio de 2019 • ↑ Connell, R. W. 2005. Masculinities.Second Edition. Berkeley, CA: University of California Press. • ↑ Margareth Arilha; Sandra G. Unbehaum Ridenti; Benedito Medrado (1998). Homens e masculinidades: outras palavras. Editora 34. p. 46. ISBN 978-85-7326-093-9. https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/01/como-o-mal-estar-na-identidade-masculina-molda-a-politica-dos-nossos-tempos.shtml https://pt.wikipedia.org/wiki/Masculinidade_hegem%C3%B4nica#cite_ref-Con2005_2-0 https://pt.wikipedia.org/wiki/Masculinidade_hegem%C3%B4nica#cite_ref-ArilhaRidenti1998_3-0 https://books.google.com/books?id=76nON3lhdzIC&pg=PA46 https://pt.wikipedia.org/wiki/Especial:Fontes_de_livros/9788573260939
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