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Agravo de Instrumento

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ROCHINHA ADVOGADOS ASSOCIADOS 
 
EXMO. SR. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO ESTADO DE Y 
 
RAFAELA, menor impúbere, neste ato sendo representada pela sua 
genitora MELINA ambas já qualificadas nos autos em epigrafe que move em face 
de EMERSON vem, respeitosamente a presença de Vossa Excelência, por 
intermédio de seu procurador que este subscreve legalmente constituído por 
instrumento procuratório em anexo, , com fulcro no artigo 1.015 , inciso I do 
Código de Processo Civil, interpor 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
PRELIMINARMENTE 
Requer que, para que haja o cumprimento do artigo 1.017 do Código de 
Processo Civil, sejam anexadas a cópia integral do processo, bem como a cópia 
da guia de preparo, devidamente recolhida tal como versa o artigo 1.016 do 
Código de Processo Civil, bem como informa que o presente agravo resta-se 
tempestivo, pois esta dentro do prazo de 15 dias tal como versa o Código de 
Processo Civil 
Termos em que pede e espera deferimento. 
 Y, 22/12/2017. 
LEONARDO DOS SANTOS ROCHA 
 OAB/PR 105.658 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO 
PROCESSO DE ORIGEM N°X 
COMARCA DE ORIGEM: 1° VARA DE FAMILAI DA COMARCA DE Y 
AGRAVANTE: RAFAELA (REPRESETNTANTE: MELINA) 
AGRAVADO: EMERSON 
ROCHINHA ADVOGADOS ASSOCIADOS 
 
1 – DA SINTESE DOS FATOS 
A agravante Rafaela (no ato representada por sua genitora Melina) interpôs 
ação de alimentos perante ao Agravado, o qual seria seu suposto pai (embora o 
mesmo não tivesse seu nome na certidão de nascimento da menor) porém, ele 
realizou, em 2014, voluntária e extrajudicialmente, a pedido de sua ex-esposa e 
também genitora da menor Melina, exame de DNA, no qual foi apontada 
existência de paternidade do agravado em relação à agravante, na inicial que 
apresentou a autora, informava que sua genitora estaria desempregada, e que o 
réu não exercia nenhum trabalho formal, apenas sobrevivendo em função de 
alguns “bicos” e trabalhos informais prestados autonomamente, por este motivo 
que foi apresentado, a agravante efetuou o pedido de pensão fixado no valor de 
30% de um salário mínimo. A ação de alimentos foi ajuizada contendo todos os 
documentos de Rafaela, incluindo a procuração e o exame de DNA supracitado. 
Recebido o processo, a 1ª Vara de Família da Comarca de Y indeferiu o pedido 
de tutela antecipada inaudita altera parte, rejeitando o pedido de fixação de 
alimentos provisórios se baseando em dois fundamentos, que eram: inexistência 
de verossimilhança da paternidade, uma vez que o nome de Emerson 
nãoconstava da certidão de nascimento e que o exame de DNA juntado era uma 
prova extrajudicial, colhida sem o devido processo legal, sendo, portanto, 
inservível; e inexistência de “possibilidade” por parte do réu, que não tinha como 
pagar pensão alimentícia pelo fato de não exercer emprego formal, como 
confessado pela própria autora. 
 
2 – DAS RAZÕES 
Tendo em vista os argumentos que foram usados para indeferir o pedido, o 
primeiro diz que falta a verossimilhança da paternidade ,que o nome do réu não 
consta na certidão de nascimento e também fala que o exame de DNA foi feito 
extrajudicialmente; vale-se dizer que embora o exame tenha sido feito por essas 
vias, ainda sim é válido, tratando-se de objeto proveitoso para que seja provada a 
paternidade do Sr. Emerson perante a menor; já no que se diz respeito à pensão 
alimentícia, a qual foi indeferida pelo motivo que o agravado não possui emprego 
formal e apenas sobrevive de bicos, o mesmo presta serviços de forma autônoma, 
ROCHINHA ADVOGADOS ASSOCIADOS 
sendo assim, possui vários trabalhos e é capaz de perceber vários valores, até 
superiores ao valor pedido da pensão; sobre o binômio da necessidade da 
impúbere, podemos ressaltar que os alimentos devem ser fixados na proporção 
das necessidades da reclamante e dos recursos do reclamado, que é o que diz o 
§ 1 do artigo 1694 do Código Civil. Agora, sobre a possibilidade do pagamento do 
agravado e o seu dever de pagamento, vale dizer que são devidos os alimentos 
quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu 
trabalho, a própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, podem fornecê-los, 
sem desfalque do necessário ao seu sustento, que é o que diz o artigo 1965 do 
Código Civil, ou seja, se um não consegue pagar e o outro necessita do auxílio, 
há de se haver um “meio termo” nisto, uma proporcionalidade entre as 
necessidades e as condições. 
3 - DO EFEITO SUSPENSIVO 
Considerando que a tutela antecipada referente à fixação de alimentos 
provisórios foi negada, a não concessão do efeito pretendido por temor ao artigo 
1.019, I do Código de Processo Civil, isso acarretará em sérios prejuízos a 
agravante, dada a sua situação atual, sem levar em conta o enorme caminho a 
ser seguido para a concessão do benefício, sendo que isto poderia ser 
devidamente de pronto julgado, com resolução do mérito 
4 - DOS PEDIDOS 
Diante dos fatos e fundamentos expostos requer-se que seja recebido e 
processado o presente Recurso de Agravo de Instrumento, para que, no mérito, 
lhe seja dado provimento, oficiando-se a instância originaria , tal qual, 
reformando-se a decisão da primeira instância proferida pelo juízo “a quo”. 
A) Que seja conhecido este recurso, reconhecido os requisitos de 
admissibilidade; 
B) requer seja o presente recurso recebido e processado em seu regular 
efeito devolutivo e com o efeito suspensivo, a fim de que sejam fixados os 
alimentos provisórios conforme o artigo 1.019, I do Código de Processo Civil. 
C) A intimação da parte contraria para querendo,contra-arrazoar. 
D) A intimação do Ministério Público 
E) Requer-se o conhecimento deste recurso para reformar a decisão e fixar 
ROCHINHA ADVOGADOS ASSOCIADOS 
os alimentos em prol da agravante. 
Termos em que pede e espera deferimento. 
Y, 22/12/2017. 
LEONARDO DOS SANTOS ROCHA 
OAB/PR 105.658

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