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APOSTILA BANDAGEM ELÁSTICA

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BONS ESTUDOS!
As bandagens funcionais são muito utilizadas no tratamento
fisioterapêutico em conjunto com outras técnicas
especificas destes profissionais. A bandagem elástica possui
como princípio a adequação do tônus muscular e a
estabilização articular, com a correção de seu
posicionamento. Como principais resultados, podemos
destacar a analgesia e a limitação seletiva da amplitude de
movimento.
Existem dois tipos de bandagens funcionais: as elásticas e
as não elásticas. As bandagens não elásticas são indicadas
em casos de dor, instabilidade articular, desequilíbrios
musculares e subluxações. Elas não devem ser utilizadas
em casos de fraturas não consolidadas, feridas
cutâneas, luxações e tumores. Entre as mais conhecidas,
destacam-se McConneel, Mulligan, Spiral Taping e Sports
Taping.
Esse texto tem a função de abordar os aspectos importantes
de sua técnica e aplicação.
O que é bandagem elástica?
A bandagem elástica é a bandagem funcional com 
propriedades elásticas. A bandagem elástica mais 
conhecida é a kinesio taping, criada em 1973 pelo Dr. Kenzo
Kase.
Ela é construída 100% por fibras de algodão que possuem 
até 140% de elasticidade. Para grudar na pele, a bandagem 
dispõe de uma cola especial sem látex, que permite a 
respiração cutânea sem obstruções e que não cria atrito 
com a pele.
https://blogfisioterapia.com.br/luxacao-congetina-quadril/
A bandagem elástica não limita a movimentação corporal, o 
que é considerado seu maior benefício em relação as 
bandagens rígidas. Somado a esse fator, ela é a prova 
d’água, sendo assim não é necessário retirá-la para tomar 
banho e ela pode ser utilizada em esportes ou atividades de
lazer que envolvam o meio aquático. Tudo isso contribui 
para que a durabilidade da bandagem seja maior, podendo 
durar de três a cinco dias.
Elas são comercializadas em rolos, com dimensões de 
5mx5cm e disponíveis em diversas cores. Diferente das 
faixas de resistência elástica, em que cada cor representa 
uma resistência diferente, as cores das bandagens elásticas 
não influenciam em seu tensionamento, sendo todas iguais.
Objetivo da bandagem elástica
A bandagem elástica tem como objetivo oferecer suporte 
externo aos tecidos moles, não limitando sua ação. Ela 
promove estímulos mecânicos constantes na pele, que 
ativam receptores cutâneos sensíveis a alterações do 
sistema articular. Estes se comunicam com tecidos 
profundos, ocasionando o aumento do espaço intersticial, o 
que resulta em uma diminuição da pressão sobre os 
nocioceptores, diminuindo a dor e permitindo que a 
circulação e a linfa fluam mais livremente.
Importância da bandagem elástica 
no tratamento fisioterapêutico
Durante o tratamento fisioterapêutico a bandagem elástica 
é mais um recurso que deve ser utilizado em conjunto com 
outras técnicas, principalmente a cinesioterapia. Pode ser 
utilizada tanto na prevenção como na reabilitação de lesões.
Com ela o paciente relata sensação de segurança, pois é 
permitida a execução de movimentos sem prejudicar a 
lesão.
Ela irá melhorar a dor, a circulação sanguínea e linfática, 
estimular a propriocepção e a consciência corporal, corrigir 
desalinhamentos articulares, melhorar a amplitude de 
movimento e diminuir o espasmo muscular, atuando assim 
na sinergia da contração muscular.
Em razão a todos esses recursos, é muito utilizada em todas
as áreas da fisioterapia, tendo aplicabilidade na fisioterapia 
esportiva, musculoesquelética, neurológica, pediátrica, 
geriátrica, reumatológica, saúde da mulher, entre outras.
Como aplicar a bandagem elástica 
em seu aluno
Assim como qualquer outro procedimento fisioterapêutico, 
antes da aplicação é necessária a avaliação para verificação
das possibilidades e indicações do método. Por meio da 
avaliação postural estática o fisioterapeuta observa 
desalinhamentos e desvios posturais que podem ser 
corrigidos pela bandagem.
A avaliação dinâmica também é de fundamental 
importância e além da marcha devem ser observadas as 
posturas e gestos utilizados para o trabalho ou os gestos 
esportivos em casos de pacientes atletas. Além disso, 
outras avaliações funcionais também devem ser utilizadas, 
como o teste de mobilidade articular e os testes de 
flexibilidade e força muscular.
Com a observação desses movimentos será possível 
concluir o posicionamento e o tensionamento da bandagem,
a fim de facilitar e não prejudicar a rotina do paciente. As 
reavaliações devem ser frequentes e padronizadas, para a 
observação do progresso do tratamento e para o 
profissional repensar seus objetivos e condutas, reavaliando
a necessidade, o posicionamento e a tensão das bandagens.
Antes de aplicar a bandagem é muito importante o preparo 
da pele. A região deve ser limpa com álcool e em alguns 
casos pode ser utilizado um fixador. O leite de magnésio é 
indicado como um pré aplicador. Se a bandagem for 
aplicada em regiões com presença de pelos, a tricotomia é 
necessária para garantir a aderência e a durabilidade do 
método.
Após a preparação da área o fisioterapeuta corta um pedaço
da bandagem de acordo com a região e com o objetivo da 
aplicação. Não é possível realizar o corte com as mãos, 
sendo necessária uma tesoura para o procedimento. É 
importante levar em conta o tensionamento que será 
aplicado, pois isso aumentará o tamanho final da 
bandagem.
Com o corte realizado e sem a retirada do adesivo protetor 
da cola, as bordas devem ser cortadas em formato 
arredondado, como mostra a figura abaixo. Em aplicações 
em que um dos lados precisa ser dividido em partes 
menores, todas essas partes também precisam deste corte 
arredondado. Esse procedimento facilita a aderência da 
bandagem na pele, promovendo sua durabilidade.
Com o corte realizado adequadamente, as pontas da 
bandagem devem ser separadas do centro, por meio de um 
pequeno corte no adesivo protetor. Essas partes laterais são
chamadas de âncoras e servem para a fixação da 
bandagem, não sendo aplicada tração nessa região. O 
centro, chamado de cauda, irá receber o tensionamento, de 
acordo com o objetivo específico do tratamento.
Segue-se então os seguintes passos no momento da 
aplicação:
1.O adesivo protetor da primeira âncora é retirado e ela é 
colocada na região do corpo desejada, sem tensionamento;
2.O adesivo protetor da cauda é retirado, é aplicado o 
tensionamento adequado e então ela é colada no corpo;
3.O adesivo protetor da terceira âncora é retirado e ela por 
fim também é colada no corpo, sem tensionamento.
Após a aplicação, é necessário esfregar a bandagem, a fim 
de ativar a cola e promover assim maior durabilidade. Após 
a aplicação, o terapeuta deve pedir que o paciente realize 
alguns movimentos funcionais, para observar se a 
bandagem não está interferindo no conforto ou na 
funcionalidade do indivíduo.
As aplicações mais comuns estão relacionadas com o 
reposicionamento articular, a alteração da ativação 
muscular e a drenagem linfática.
Reposicionamento articular
Em bandagens para o reposicionamento articular é 
necessário manter a articulação em neutro e não realizar 
movimentos durante a aplicação. Nos casos em que o 
paciente não consiga chegar à amplitude neutra (ou que 
esse seja o objetivo do tratamento) a articulação deve ser 
posicionada o mais próximo possível do neutro.
Alteração da ativação muscular
Em relação à alteração da ativação muscular, existem dois 
métodos para a aplicação das bandagens elásticas: um para
inibir e outro para ativar a atividade muscular:
Aplicação de distal para proximal
Nesse método a bandagem elástica é aplicada na inserção 
do músculo e o tensionamento é realizado em direção a 
origem. Esta aplicação é utilizada para inibir a contração 
muscular e geralmente indicada para inflamações ou dores 
agudas. É utilizada em média uma tensão de 0 a 15%.
Aplicação de proximal para distal
Nesse método a bandagem elástica é aplicada na origem do
músculo e o tensionamento é realizado em direção a 
inserção. Este método é utilizado em condiçõescrônicas, 
para estimular a contração muscular. Tensões de 15 a 100% 
podem ser utilizadas.
Drenagem linfática
A aplicação de bandagens elásticas com o objetivo de 
drenagem linfática está sendo cada vez mais reconhecida 
para o tratamento de pacientes com desordens do sistema 
circulatório e linfático. Ela pode ser utilizada em casos de 
linfedemas, edemas em períodos pré-mensntruais e pós-
operatórios de cirurgias estéticas.
A técnica deve sempre ser associada com a drenagem 
linfática manual já conhecida. Como se sabe, em casos de 
linfedema ocorre o aumento do tamanho dos membros 
atingidos, em razão da diminuição do bombeamento 
linfático. Por esse motivo, a bandagem elástica é preferível 
em relação a não elástica, que não permite a acomodação 
de acordo com a alteração do tamanho do linfedema.
A fita é aplicada com a primeira âncora próxima ao nódulo 
linfático a ser drenado, sendo aplicada com um padrão de 0-
15% de tensão. Sua cauda é dividida em diversas partes, 
que abrem os vasos linfáticos iniciais, permitindo a 
movimentação e a drenagem de substâncias por todo o 
sistema linfático, favorecendo a sua absorção.
Aplicações da bandagem elástica 
para a prevenção de lesões
A bandagem elástica é muito utilizada em lesões crônicas, 
para prevenir o agravamento da lesão. Muitas vezes o 
paciente não apresenta mais sintomas ou restrições de 
movimentos, já estando reabilitado, contudo será exposto a 
alguma situação que causará instabilidade e poderá ser um 
fator de risco para o retorno da lesão.
A bandagem elástica fará a estabilização articular, 
permitindo a funcionalidade da área, porém impedindo 
movimentos ou posições que sejam lesivos para os 
pacientes. Essa técnica é muito utilizada por fisioterapeutas 
esportivos em atletas, em que a aplicação é realizada antes 
dos atletas praticarem seus esportes.
Os atletas são o público que mais divulga a utilização das 
bandagens elásticas, por utilizarem em campeonatos 
esportivos transmitidos em rede nacional e internacional. É 
muito comum observar fotos de esportistas famosos 
utilizando a técnica.
Como dito, as bandagens devem ser utilizadas por 
profissionais que conhecem a técnica, em casos de 
prevenção de lesões crônicas ou para analgesia. Cada 
esporte possui lesões que são mais comuns. Em jogadores 
de futebol, por exemplo as lesões ocorrem principalmente 
na coxa e no tornozelo.
No Muay Thai, as lesões de membro inferiores também 
aparecem em predominância. Já em esportes como o boxe, 
a maior parte das lesões acomete ligamentos das mãos e 
punhos. Nesses esportes de lutas, muitas vezes as lesões 
também podme ocorrer na face, o que implica na aplicação 
das bandagens no rosto.
É fundamental ao fisioterapeuta conhecer seus atletas e 
suas lesões mais comuns para saber qual aplicação utilizar 
em cada caso. A seguir, exemplificaremos a aplicação das 
bandagens elásticas nas patologias mais comuns.
Tipos de patologias que podem ser
tratadas por meio das bandagens
Como dito anteriormente, as bandagens elásticas são muito 
utilizadas para correções posturais, por meio da técnica do 
reposicionamento articular. Elas também podem ser 
aplicadas em pacientes com artrose, condromalácia patelar 
e entorses de tornozelo.
Além disso, por meio da técnica de alteração da ativação 
muscular, as bandagens também são indicadas para 
pacientes com lombalgias, contraturas e estiramentos 
musculares, paralisia facial, fascite plantar, hérnia de disco 
e quadros álgicos diversos.
Bandagem elástica para tendinite 
patelar
Para essa bandagem, um tensionamento de 60% é aplicado.
A aplicação é realizada de distal para proximal e a 
estabilização acontece em torno da patela. Uma bandagem 
adicional é utilizada na região infrapatelar, com a mesma 
pressão de 60%, podendo ser aplicada antes ou depois da 
anterior.
Bandagem elástica para 
condromalacia patelar
Para essa bandagem, o paciente deve estar sentado, com 
flexão de 90° de joelhos. Um tensionamento de 60% é 
aplicado. A bandagem deve ser cortada na região central, 
mantendo as âncoras integras. O espaço que ficou no meio 
https://blogfisioterapia.com.br/tendinite-patelar/
é destinado para a estabilização da patela. A aplicação é 
realizada de proximal para distal.
Bandagem elástica para ombro – 
instabilidade
Para essa bandagem, um tensionamento de 40% é aplicado.
A articulação deve ser posicionada em rotação lateral para 
que a aplicação ocorra de maneira adequada. Duas 
bandagens são utilizadas, uma na horizontal e outra na 
vertical. A primeira faixa aplica é a horizontal, que deve ser 
posicionada no meio da articulação, com a primeira âncora 
posicionada na linha axilar e a tensão aplicada de anterior 
para posterior. A faixa vertical é aplicada com a tensão de 
superior para inferior, sendo a primeira âncora posicionada 
na parte superior lateral da articulação.
Bandagem elástica para tornozelo 
– tendinite de calcâneo
Para essa bandagem, um tensionamento de 15% é aplicado.
A primeira âncora permanece inteira, enquanto a segunda é
cortada em duas partes, chegando a divisão quase até a 
primeira âncora. A primeira âncora é inserida na parte 
posterior do calcâneo e as duas caudas são tensionadas nas
regiões póstero-laterais da perna, encontrando-se na fossa 
poplítea.
Bandagem elástica para fascite 
plantar
Para essa bandagem, um tensionamento de 15% é aplicado 
na Fascite Plantar. A primeira âncora permanece inteira, 
enquanto a segunda é cortada em quatro partes. A primeira 
âncora é inserida na parte inferior do calcâneo e as quatro 
https://blogfisioterapia.com.br/fascite-plantar/
caudas são tensionadas uma a uma, em direção aos dedos 
de pé.
Em alguns casos uma outra bandagem de 50% de tensão é 
utilizada, para estimular a supinação do tornozelo. Essa 
segunda bandagem permanece com as duas âncoras 
inteiras, sendo a primeira colada na parte inferior do 
maléolo medial e a tensão aplicada na direção lateral 
inferior, com inserção na parte superior do maléolo lateral.
Bandagem elástica para cefaleia 
tensional
Para esta patologia três bandagens são utilizadas. As duas 
primeiras, posicionadas de forma vertical, possuem 15% de 
tensionamento. As âncoras devem ser aplicadas na base do 
osso occipital e a tensão é aplicada de cima para baixo. O 
intervalo entre essas duas bandagens é destinado aos 
processos espinhosos das vértebras. Uma terceira 
bandagem é aplicada sobre as anteriores, com 
tensionamento de 40%, sendo aplicada a cauda e depois as 
duas âncoras.
Bandagem elástica para dor 
lombar generalizada
Em casos de dor generalizada, a aplicação em estrela é 
utilizada. Para essa bandagem, um tensionamento de 15% é
aplicado. Para a aplicação da bandagem, o paciente é 
posicionado em pé, com uma flexão anterior de tronco. 
Primeiramente as bandagens em forma de “x” são 
aplicadas, e por cima ocorre a aplicação em formato de 
cruz.
Quando o paciente apresenta algum ponto de tensão na 
região lombar, é importante que o ponto em questão esteja 
localizado bem no centro, no encontro de todas as 
bandagens. Diferente de todas as outras aplicações, nessa o
tensionamento da cauda é realizado ainda com a bandagem
fora do corpo e então as âncoras são aplicas, sem qualquer 
tração.
Bandagem elástica para disfunção 
temporomandibular
Para esta alteração, duas bandagens são utilizadas. A 
primeira é cortada em “V”, pois a primeira âncora 
permanece inteira, enquanto a segunda é cortada em duas 
partes. Um tensionamento de 15% é aplicado. A primeira 
âncora é aplicada na frente da orelha, no osso zigomático, 
sendo uma cauda direcionada para a lateral do nariz e outra
para a lateral da boca. Uma segunda tira horizontal é colada
sobre a primeira, com tensionamento de 40%.
Somente uma articulação temporomandibular recebe a 
aplicação por vez. Se as duas apresentam disfunção o 
fisioterapeuta deve observar no momento de abrir a boca 
qual se movimenta primeiro e fazer a aplicação nessa 
articulação específica.
Contraindicações para o uso da 
bandagem elástica em seu aluno
Nãoexistem contraindicações para o uso da bandagem 
elástica em relação a idade ou ao sexo do paciente. Sendo 
aplicada de forma adequada, por profissionais capacitados, 
não há restrições aos beneficiários da técnica.
Por ser uma técnica de tratamento em que o recurso é 
colado diretamente na pele, em algumas pessoas que 
possuem tecidos dérmicos frágeis, em fase de cicatrização 
ou com alergia cutânea a aplicação não é recomendada. 
Seguindo essa linha de pensamento, as bandagens elásticas
também não podem ser aplicadas sobre celulites ou áreas 
que possuam infecções ativas graves, tanto profundas 
quanto superficiais.
Alguns outros casos em que as bandagens elásticas podem 
ser contraindicadas são: tromboses, ferimentos cutâneos, 
região abdominal de gestantes, rupturas de tendões, 
ligamentares e musculares, fraturas, edemas de causas não 
conhecidas e pacientes com alterações no retorno venoso.
 Cuidados especiais que devem ser 
tomados ao utilizar a técnica da 
bandagem elástica
A explicação sobre os objetivos e o funcionamento do 
tratamento com bandagens elásticas deve bem clara aos 
pacientes. Eles devem entender sua função, seus efeitos 
sobre a pele e o que devem fazer para contribuir para sua 
durabilidade.
É orientado ao paciente que durante o banho não esfregue 
muito a região em que a bandagem foi aplicada e se 
possível, utilize um secador de cabelos para secar a região. 
Além disso, é importante também orientar o paciente para 
que na presença de qualquer incômodo (coceira ou 
ardência, por exemplo) ele retire a bandagem 
imediatamente.
Esse processo deve ser realizado de forma lenta, utilizando 
o auxilio de álcool ou algum tipo de óleo corporal.
Outro cuidado a ser tomado é durante a aplicação das 
bandagens para casos de correção articular. Para esses 
pacientes, o ideal é ir realizando as correções 
gradativamente e não esperar por resultados na primeira 
aplicação. Certamente, a alteração é resultante de um longo
período de modificações e readaptações corporais. Por isso, 
o mais adequado é ir progredindo com pequenas amplitudes
e angulações. A cada sessão, se aumenta um pouco o 
tensionamento e se progride na correção, até restaurar o 
padrão esperado.
O uso da técnica em excesso pode gerar um aumento da 
estimulação, em que várias áreas do corpo estão recebendo
informações e a resposta não acontece de forma adequada. 
O ideal é que as bandagens elásticas sejam aplicadas em 
uma região do corpo por vez, focando no tratamento 
especifico da região escolhida.
Conclusão
Como dito anteriormente, diferente das faixas de resistência
elástica, as bandagens não apresentam diferença no 
tensionamento quando comparadas as cores. Entretanto, 
algumas teorias acreditam que as diferentes cores podem 
influenciar diretamente nos benefícios da bandagem por 
associação da técnica da terapia das cores.
Essa técnica acredita que cada cor emite uma vibração 
própria, possuindo assim propriedades terapêuticas 
particulares. Essas vibrações podem influenciar física ou 
emocionalmente o indivíduo. Em consequência, 
determinadas cores de bandagens podem ser escolhidas em
alguns casos, favorecendo a obtenção dos resultados em 
função da cromoterapia.
O vermelho é uma cor relacionada com a motivação e a 
persistência da força física. Já o verde pode melhorar o 
raciocínio e promover o relaxamento físico. O azul também 
promove o relaxamento e inspira confiança. O Violeta auxilia
no equilíbrio hormonal. A cor amarela, conhecida por sua 
alegria, auxilia nas escolhas e ativa o sistema linfático. O 
laranja é fonte de coragem e favorece o sistema circulatório.
Fonte: https://blogfisioterapia.com.br/bandagem-elastica/ 
https://blogfisioterapia.com.br/bandagem-elastica/
	O que é bandagem elástica?
	Objetivo da bandagem elástica
	Importância da bandagem elástica no tratamento fisioterapêutico
	Como aplicar a bandagem elástica em seu aluno
	Reposicionamento articular
	Alteração da ativação muscular
	Aplicação de distal para proximal
	Aplicação de proximal para distal
	Drenagem linfática
	Aplicações da bandagem elástica para a prevenção de lesões
	Tipos de patologias que podem ser tratadas por meio das bandagens
	Bandagem elástica para tendinite patelar
	Bandagem elástica para condromalacia patelar
	Bandagem elástica para ombro – instabilidade
	Bandagem elástica para tornozelo – tendinite de calcâneo
	Bandagem elástica para fascite plantar
	Bandagem elástica para cefaleia tensional
	Bandagem elástica para dor lombar generalizada
	Bandagem elástica para disfunção temporomandibular
	Contraindicações para o uso da bandagem elástica em seu aluno
	 Cuidados especiais que devem ser tomados ao utilizar a técnica da bandagem elástica
	Conclusão

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