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SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
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• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas 
marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova.
• Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os 
dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode-
rão ser utilizados para rascunhos.
 � Baseado no formato de prova
 � aplicado pela banca Cebraspe
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
(Márcio Wesley e Tereza Cavalcanti)
1 O Brasil pode esperar para discutir a tributação de ser-
viços digitais, afirmou a secretária-executiva do grupo de 
reforma tributária do Ministério da Economia, Vanessa 
Canado, defendendo que a prioridade do país deve ser a 
5 implementação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) 
federal para simplificar a tributação sobre o consumo.
 � O debate sobre um imposto digital tem ganhado 
corpo conforme diversos países estudam mecanismos 
para que gigantes de tecnologia como Amazon e Google
10 e empresas de streaming como Netflix e Spotify paguem mais 
impostos pelas receitas geradas localmente.
 � O tema, inclusive, deve ganhar os holofotes no fim deste 
mês no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, con-
forme a França mira a implementação de uma alíquota sobre 
15 as receitas com serviços digitais obtidas no país e os Estados 
Unidos ameaçam impor tarifas sobre as importações de pro-
dutos como champagne e bolsas franceses em retaliação.
 � “O Brasil pode esperar o que o resto do mun-
do vai acordar porque, a bem da verdade, tecnicamente,
20 ainda não se chegou a uma boa solução e há muita resposta 
política a essa questão”, afirmou Canado.
 � “Se a gente tiver um IVA, a gente vai estar pelo menos 
no mesmo pé do resto do mundo. Tenho medo de a gente 
embolar mais o meio de campo atual com essa discussão 
25 política que os outros países podem se dar ao luxo de ter e 
nós, sinceramente, acho que não podemos ainda”, disse.
 � Ela defendeu que, de um lado, muitas empresas de tec-
nologia já operam no Brasil, razão pela qual não deixam de 
pagar impostos sobre o consumo aqui.
30 “Empresas grandes, como Microsoft, Amazon, Apple, 
todas elas já estão instaladas no Brasil. Hoje todas elas já 
pagam tributo sobre o consumo, por exemplo. Então ou ISS 
(municipal) ou ICMS (estadual) elas pagam”, afirmou Canado.
 � “E os royalties que eventualmente ela manda
35 para a matriz lá fora para remunerar essa tecnologia são inde-
dutíveis para fins fiscais. Então o Brasil talvez seja um dos 
países mais severos nesse aspecto da tributação digital do 
ponto de vista de lucro”, acrescentou.
 � Canado reconheceu que no restante do mundo também 
40 discute-se como garantir a tributação quando uma pessoa física 
importa serviço de alguma companhia de tecnologia que não é 
estabelecida localmente. É o caso, por exemplo, da empresa de 
armazenamento em nuvem Dropbox, que não está no Brasil.
Adaptado de: <https://exame.abril.com.br/economia/brasil-
pode-esperar-para-tributar-servicos-digitais-diz-secretaria/>.
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, 
julgue os itens a seguir.
1 O pronome “se” em “discute-se” (l. 40) deveria anteceder 
a forma verbal, a fim de respeitar as normas de colocação 
pronominal.
2 O isolamento da expressão “no restante do mundo” (l. 39) 
entre vírgulas preservaria a coesão e a correção gramati-
cal do texto.
3 No texto, a conjunção “porque” (l. 19) expressa a mesma 
noção que exprimiria qualquer uma das seguintes conjun-
ções ou locuções: visto que, já que, uma vez que, porquanto, 
posto que.
4 Preservam-se o sentido, a correção gramatical e a coerência, 
caso se escreva “existe” em lugar de “há” (l. 20), sem acarre-
tar alteração sintática.
5 As palavras “Suíça” (l. 13), “alíquota” (l. 14) e “país” (l. 15) 
recebem acento gráfico pela mesma regra.
6 As relações lógicas entre enunciados e trechos do texto per-
mitem a substituição correta de “que” (l. 43) por “o qual”.
7 A correção gramatical e o sentido original do texto seriam 
mantidos se o trecho “Se a gente tiver (...) resto do mundo” 
(l. 22-23) fosse reescrito da seguinte forma, em um nível for-
mal de linguagem: “Caso nós tivermos um IVA, estaríamos 
ao menos no mesmo patamar do resto do mundo”.
8 No segmento “O Brasil pode esperar o que o resto do mundo 
vai acordar” (l. 18-19), a palavra “que” é classificada como 
pronome relativo e desempenha a função sintática de ob-
jeto direto.
9 O sujeito da forma verbal “estão” (l. 31) é identificado em 
“Empresas grandes” (l. 30).
10 As duas ocorrências de “para” (l. 35) assumem significados 
distintos em relação a trechos também diferentes.
https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/impostos/
https://exame.abril.com.br/economia/brasil-pode-esperar-para-tributar-servicos-digitais-diz-secretaria/
https://exame.abril.com.br/economia/brasil-pode-esperar-para-tributar-servicos-digitais-diz-secretaria/
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11 O pronome “se” em “ainda não se chegou a uma boa solução” 
(l. 20) indica um sujeito indeterminado.
12 O sinal indicativo de crase deve ser empregado em “a uma 
boa solução” (l. 20) e em “a essa questão” (l. 21).
13 É necessária a inserção de uma vírgula imediatamente após 
“país” (l. 15) para respeitar as normas de pontuação.
14 A substituição de “tem ganhado” (l. 7) por “vem ganhando” 
manteria a correção gramatical e os sentidos do texto.
15 Altera-se o sentido, mas preserva-se a coerência textual, caso 
se substitua “conforme” (l. 8) por “à medida que”.
16 O texto é essencialmente informativo, apesar de nele cons-
tarem argumentos a favor da tributação de lucros de empre-
sas digitais.
 
17 O quinto parágrafo apresenta traços de linguagem coloquial 
no discurso transcrito.
 
18 Infere-se do texto que empresas transnacionais, como Google 
e Netflix, não recolhem impostos de suas atividades comer-
ciais no Brasil.
 
19 Não prejudicaria o sentido do texto se o trecho “razão pela qual 
não deixam de pagar impostos sobre o consumo aqui” (l. 28-29) 
fosse assim reescrito: “motivo porque pagam impostos sobre o 
consumo no país ”.
 
20 De acordo com o texto, para alguns países, a cobrança de 
impostos sobre produtos importados é uma questão tributária 
e política.
CONHECIMENTOS SOBRE O DF 
(Rebecca Guimarães)
A respeito da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e do 
Entorno, julgue os itens abaixo.
21 Os municípios Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Barro Alto, 
Cavalcante, Flores de Goiás, Goianésia, Niquelândia, São 
João d’Aliança, Simolândia e Vila Propício, de Goiás, além 
das cidades mineiras de Arinos e Cabeceiras, passam a fazer 
parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito 
Federal e Entorno (Ride-DF) a partir da aprovação da Lei 
Complementar n. 163 de 2018.
22 Consideram-se de interesse da RIDE vários serviços públicos 
comuns ao Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Mi-
nas Gerais e aos Municípios que o integram, entre os quais, 
principalmente aqueles relacionados com as áreas de educa-
ção e saúde.
23 O COARIDE é presidido pelo ministro do Desenvolvimen-
to Regional.
24 Atualmente a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e 
do Entorno conta com uma população de um pouco mais de 3 
milhões de habitantes.
A respeito das transformações ocorridas ao longo da história do 
Distrito Federal, julgue os itens que se seguem.
25 Com a inauguração de Brasília, o adensamento populacional 
passou a ocorrer inicialmente no interior do Distrito Federal e 
nas cidades a ele adjacentes, processo que se intensificou no 
início da década de 1970 com a consolidação da transferên-
cia da Capital. A expansão dessa área ocorreu de forma poli-nucleada e esparsa no território no Distrito Federal, perpas-
sando posteriormente seus limites político-administrativos e 
abrangendo um espaço de influência direta em municípios 
do Estado de Goiás, formando o aglomerado urbano da Área 
Metropolitana de Brasília.
26 A década de 1980 pode ser apontada como o momento ini-
cial do processo de conformação do espaço metropolitano 
de Brasília.
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
(Denise Vargas)
Acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal, julgue os itens a seguir.
27 Tibúrcio foi condenado por improbidade administrativa e 
teve sua condenação confirmada pelo Tribunal de Justiça do 
Distrito Federal. Logo, pode-se dizer que, à luz da LODF, 
Tibúrcio está impedido de ser nomeado para o cargo de Ad-
ministrador Regional.
28 Cada Região Administrativa do DF terá um Conselho de Re-
presentantes Comunitários com funções deliberativas e fisca-
lizadoras, na forma da lei.
29 A criação de Região Administrativa depende de Lei 
Complementar.
30 A LODF regulamenta a forma de escolha dos administradores 
regionais mediante participação popular.
31 Caso a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovasse um 
Projeto de Lei que foi sancionado e convertido em lei cuja 
eficácia estivesse dependente de consulta popular, seria ne-
cessária a realização de um plebiscito, que é um dos instru-
mentos de soberania popular previstos na LODF.
32 Caso fosse publicada no Diário Oficial uma Lei Distrital ten-
do como um dos dispositivos a vedação de nomeação para 
cargo comissionado ou função de confiança no Distrito Fede-
ral pessoa filiada a determinado partido político, tal restrição 
seria compatível com a LODF.
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LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011 
(Rodrigo Cardoso)
Com fundamento na Lei Complementar n. 840/2011, julgue os 
itens a seguir.
33 Para que seja concedido afastamento para realizar mestrado, 
a lei exige que o servidor tenha, no mínimo, quatro anos de 
efetivo exercício no cargo.
34 Considere que o servidor da PGDF Paulo foi indiciado em 
processo disciplinar e intimado pessoalmente para apresentar 
defesa escrita. Assertiva: após a citação, inicia o prazo de dez 
dias para o servidor apresentar defesa escrita.
35 A autoridade julgadora do processo disciplinar tem vinte dias 
para fazer o julgamento, contados da data do recebimento do 
processo. Por esse motivo, o julgamento fora do prazo legal 
implica nulidade do processo.
36 Paula, servidora efetiva da PGDF, pretende que seu cargo seja 
redistribuído para outro órgão do Poder Executivo distrital. 
Nesse caso, a redistribuição poderá ocorrer por permuta com 
outro servidor efetivo.
37 As sanções penais, civis e administrativas são independentes 
entre si. É possível afirmar que a responsabilidade civil de-
corre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que 
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiro. 
DECRETO N. 37.297/2016
(Kátia Lima)
Acerca do Decreto n. 37.297/2016, julgue os itens a seguir.
38 Aos servidores e aos empregados públicos impõem-se a atua-
ção profissional condizente com o cargo e a busca permanen-
te do interesse público e do bem comum, somente no exercí-
cio da função pública.
39 Fernando, empregado público da Terracap-DF, tratou mal 
um usuário agindo com preconceito em relação à deficiên-
cia física e à necessidade do elevador para acessar a plata-
forma. Mesmo sendo uma atitude condenável, Marcelo não 
poderá sofrer sanção ética segundo as regras do Decreto n. 
37.297/2016, uma vez que este somente alcança servidores 
públicos estatutários.
40 É dever do servidor do DF guardar reserva e discrição sobre 
fatos e sobre informações obtidas em razão do cargo.
41 O conflito de interesse depende de provas, pois trata-se da 
situação gerada pelo confronto de pretensões públicas e pri-
vadas que possam comprometer o interesse coletivo ou in-
fluenciar o desempenho da função pública. 
DECRETO N. 36.756/2015
(Mariana Barreiras)
Julgue os itens a seguir de acordo com os dispositivos do Decreto 
Distrital n. 36.756/2015, que estabelece o Sistema Eletrônico de 
Informações (SEI) no Distrito Federal.
42 Deverá ser criada Comissão Permanente para o levantamento 
e a atualização das informações constantes das tabelas auxi-
liares do SEI-GDF.
43 Compete à Unidade Setorial de Gestão do SEI-GDF, no âm-
bito do seu órgão ou entidade, informar à Unidade Técnica 
de Gestão a necessidade de alimentação e de atualização das 
tabelas auxiliares do SEI-GDF.
44 O SEI deve ser o sistema oficial para a gestão de documentos 
e de processos administrativos, tanto no âmbito dos órgãos 
da Administração direta como no âmbito das entidades da 
Administração indireta do Distrito Federal.
45 Os objetivos do SEI refletem, exclusivamente, preocupações 
ambientais e de economicidade.
LEI COMPLEMENTAR N. 395/2001 
(Gilcimar Rodrigues)
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue a assertiva a 
seguir em certo ou errado.
46 Compete à Procuradoria-Geral do Distrito Federal repre-
sentar a Fazenda Pública perante os Tribunais de Contas da 
União, do Distrito Federal e de Recursos Fiscais.
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue a assertiva a 
seguir em certo ou errado.
47 Compete à Procuradoria-Geral do Distrito Federal elaborar 
ações diretas de inconstitucionalidade e ações declaratórias de 
constitucionalidade relativas a leis, a decretos e a demais atos 
administrativos, a requerimento de autoridade competente.
48 Integram a estrutura da Procuradoria-Geral do DF órgãos de 
direção superior, órgãos de decisão colegiada, órgãos de Ge-
rência de Planejamento e Orçamento, entre outros.
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue o item.
49 O Procurador-Geral do Distrito Federal pode, no desempenho 
de suas atribuições, transigir, desistir, confessar e deixar de 
recorrer em juízo ou fora dele.
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue o item.
50 A Procuradoria-Geral do Distrito Federal é equiparada, para 
todos os efeitos, às secretarias de estado e seu titular tem as 
prerrogativas, direitos e vantagens de Ministro de estado.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO 
(Weskley Rodrigues)
Acerca das características básicas das organizações formais 
modernas, julgue os itens.
51 A Adhocracia é um sistema organizacional que se baseia na 
criação de grupos de tamanho variável para a execução de um 
projeto específico, findo o qual o grupo será dissolvido.
52 A organização informal, que é constituída pela estrutura 
organizacional de órgãos, cargos, relações funcionais, ní-
veis hierárquicos, é conduzida pelas normas estabelecidas 
pela empresa.
53 As funções da Administração estão restritas ao nível estraté-
gico e administrativo das empresas.
54 Eficiência corresponde ao atingimento dos resultados 
esperados.
Acerca dos tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades 
e critérios de departamentalização, julgue os itens.
55 Caso uma organização, para estabelecer seus departamentos, 
deseje considerar a distribuição territorial de suas ativida-
des, ela deverá observar as técnicas de departamentalização 
geográfica.
56 Estruturas organizacionais horizontalizadas são caracte-
rizadas pela existência de vários níveis hierárquicos na 
organização.
57 Nas organizações em que o nível de centralização é elevado, 
a tomada de decisões fica concentrada no topo, ou seja, no 
nível institucional, com pouca ou nenhuma delegação de de-
cisões a outros níveis.
58 Na determinação da estrutura departamental de uma organi-
zação feita com base nos seus serviços prestados, adota-se o 
critério de departamentalização funcional.
59 Na departamentalização por critério territorial, a estrutu-
ra organizacional se baseia nas funções executadas por 
cada unidade.
Acerca da gestão de processos, julgue os itens.
60 A gestão por processos caracteriza‐se por uma organização 
horizontalizada, com uma estrutura achatada, direcionada 
para a satisfação do cliente, para a obtenção de resultados.
61 Areengenharia teve grande difusão a partir da década de 
1990. Ela propõe mudanças radicais e imediatas nos proces-
sos de trabalho e, por isso, resultados potencialmente irrever-
síveis e de relevantes consequências.
62 Na hierarquia dos processos de uma organização pública, são 
considerados processos centrais aqueles que se referem à lim-
peza e à manutenção do escritório.
63 Em organizações públicas, a prestação de serviços públicos, a 
gestão de pessoas e o atendimento a clientes são considerados 
processos centrais.
NOÇÕES DE DIREITO 
ADMINISTRATIVO
(Leandro Pereira) 
Os princípios são o início de tudo, proposições anteriores e supe-
riores às normas, que traçam vetores direcionais para os atos do 
legislador, do administrador e do aplicador da lei ao caso concreto. 
Nesse sentido, julgue o item. 
64 Os princípios do Direito Administrativo se aplicam exclusi-
vamente a esse ramo do Direito, ou seja, não se aplicam às 
normas de direito privado.
Administração Pública é a pessoa responsável pelo planejamen-
to, pela organização, pela direção e pelo controle da Gestão Pú-
blica a nível federal, estadual ou municipal tendo o direito como 
fundamento. Nesse sentido, julgue o item.
65 O Direito Administrativo é uma disciplina não codificada, ou 
seja, não estuda uma lei específica.
Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por 
seus delegados, sob normas e sob controles estatais, para satisfazer 
necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples 
conveniências do Estado. Nesse sentido:
66 O Princípio da Continuidade, também chamado de Princípio 
da Permanência, consiste na proibição da interrupção total do 
desempenho de atividades do serviço público prestadas à po-
pulação e aos seus usuários.
Controle da Administração Pública é a orientação e a correção que 
um poder, um órgão ou uma autoridade exerce sobre a conduta 
funcional do outro. Isto posto, julgue o item a seguir.
67 O controle judicial dos atos administrativos se restringe aos 
atos vinculados, estando vedado assim o controle judicial so-
bre os atos administrativos discricionários.
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LEI N. 8.666/1993
(Leandro Pereira)
De acordo com a Lei n. 8.666/1993, julgue os itens.
68 A licitação destina-se à observância do princípio constitucio-
nal da isonomia e à seleção da proposta mais vantajosa sob a 
perspectiva financeira.
69 O Princípio da Adjudicação compulsória visa a assegurar 
o direito do vencedor à contratação imediata; nessa etapa, 
a Administração fica proibida revogar o procedimento 
licitatório.
70 Os contratos regidos por essa lei podem ser alterados quando 
houver modificação do projeto ou das especificações, para 
melhor adequação técnica aos seus objetivos.
NOÇÕES DE LRF E AFO
(Anderson Ferreira)
Com o objetivo de melhor atender aos interesses da sociedade, as 
nações procuram aprimorar o seu sistema orçamentário; isso dá 
origem a vários modelos orçamentários. Nesse sentido, julgue os 
próximos itens.
 
71 No modelo de orçamento tradicional, a alocação de recursos 
visa ao alcance de objetivos e de metas preestabelecidas.
72 A estrutura do orçamento-programa está associada ao plane-
jamento e à adoção de indicadores de medição de resultados.
 
73 O orçamento por resultados é fundamentado em padrões de 
alocação de recursos, com ênfase na economia de recursos.
 
74 O instrumento de programação orçamentária que é utiliza-
do para alcançar o objetivo de determinado programa e que 
envolve um conjunto de operações limitadas no tempo, das 
quais resulta um produto que concorre para a expansão ou 
para o aperfeiçoamento da ação de governo, é denominado 
atividade.
75 Depois da entrega do projeto da lei orçamentária anual, é 
vedado ao Poder Executivo propor qualquer alteração nestes 
antes de sua votação no Poder Legislativo.
76 As emendas individuais de senadores e de deputados ao 
PLOA podem ultrapassar o limite fixado de 1,2% da receita 
corrente líquida, pois esse percentual é uma garantia mínima.
 
77 Emenda de remanejamento, assim considerada aquela que 
aproveita despesa anulada ou cancelada, pode acarretar a 
realocação dos recursos para despesa de crédito suplementar, 
especial e extraordinário.
 
78 O PPA é o instrumento de planejamento governamental de 
longo prazo que define diretrizes, objetivos e metas, com pro-
pósito de viabilizar a implementação dos programas.
 
79 De acordo com a estrutura programática, fundamentada no 
modelo de gerenciamento de programas adotado no atual 
PPA (2020/2023), os programas finalísticos correspondem 
àqueles que resultam em bens ou em serviços ofertados dire-
tamente à sociedade.
 
80 A Lei Orçamentária Anual (LOA) estabelece a previsão de 
receitas, idealizada a partir de parâmetros históricos associa-
dos a outros fatores, e também a fixação de despesas para o 
período relativo a um exercício financeiro, sendo vetada a 
inclusão de matéria diversa. Essa exigência decorre do prin-
cípio orçamentário da não afetação.
 
81 Receitas de capital são aquelas que, em geral, aumentam as 
disponibilidades financeiras do Estado e não provocam efeito 
sobre o patrimônio líquido.
82 Recursos destinados a atender necessidades de formação bru-
ta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não 
financeiros são reconhecidos no orçamento por meio das re-
ceitas correntes.
83 As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: 
previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
84 O Poder Executivo verificou, ao final de determinado bimes-
tre, que a realização da receita global poderá não comportar 
o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal 
estabelecidas no anexo de metas fiscais da LDO. Nessa situa-
ção hipotética, os órgãos integrantes desse Poder, incluindo a 
PGDF, devem definir seus próprios critérios para a limitação 
do empenho.
85 De acordo com a classificação funcional, a função reflete a 
competência institucional do órgão e representa o maior nível 
de agregação das diversas áreas de atuação do governo.
 
86 Distinguidos em processados e não processados, os restos a 
pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas, até o dia 
31 de dezembro.
 
87 Despesa anulada será considerada como receita do mesmo 
exercício financeiro em que se efetivar, independentemente 
do momento em que a anulação ocorrer.
88 Empenho é o ato pelo qual se reserva, na globalidade do orça-
mento, importância necessária ao pagamento de determinada 
despesa, sendo vedada, em qualquer hipótese, a realização de 
despesa sem o prévio empenho.
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89 Para toda despesa a ser realizada, é obrigatória a expedição de 
uma nota de empenho.
90 O pagamento consiste na fase do ciclo da despesa que corres-
ponde ao efetivo desembolso dos recursos em contrapresta-
ção à obra ou ao serviço contratado.
 
91 A legislação compreende tanto o empenho por estimativa 
quanto o empenho global de despesas contratuais sujeitas a 
parcelamento.
 
92 De acordo com a legislação vigente, para que determinado 
ente público efetue o pagamento a fornecedores de material 
de consumo, basta que, no processo de execução orçamentá-
ria, a despesa a que se refira o pagamento tenha sido legal-
mente empenhada e liquidada.
 
93 Cumpridas todas as exigências da etapa de planejamento de 
determinada despesa, o próximo estágio a ser cumprido para 
a execução dessa despesa é o empenho.
94 O mecanismo de descentralização de créditos orçamentários 
denominado destaque só pode ser realizado entre unidades 
gestoras de órgãos ou de entidades de estrutura distinta.
 
95 Tendo como referência a Lei de Responsabilidade Fiscal 
(LRF), é nulo de pleno direito o ato de Governador do DF 
que resulte em aumento de despesas correntes nos 180 dias 
anteriores ao final do seu mandato.
 
96 As despesas com pessoal ativo e inativo da União, dos Esta-
dos, do DF e dos Municípios não poderão exceder os limites 
estabelecidos na LRF, razão pela qual, no cômputo desses 
limites, não serãoincluídas as despesas de indenização por 
demissão de servidores ou de empregados.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
(Elvis Miranda)
97 Entende-se por suporte documental em Arquivologia o mobi-
liário adequado para a guarda dos documentos, como estan-
tes, armários ou arquivos de aço.
98 Nos arquivos permanentes, os documentos devem ser manti-
dos em função do valor secundário ou histórico. Os documen-
tos ali depositados serão eliminados tão logo este valor pres-
creva, o que ocorre, em geral, após um prazo de trinta anos.
99 A necessidade de liberação de espaço físico nos ambientes de 
trabalho para que os setores desenvolvam suas atividades co-
tidianas é que leva as instituições a enviarem documentos para 
o arquivo de segunda idade, conhecido como intermediário.
100 A tabela de temporalidade é criada a partir de uma análise 
detalhada dos documentos produzidos e recebidos pela ins-
tituição, atividade conhecida como avaliação, que deve ser 
realizada por uma comissão multidisciplinar no âmbito da 
instituição.
101 Alguns documentos podem ser eliminados já na fase corrente, 
de acordo com a tabela de temporalidade de cada instituição.
102 Arquivos médicos, de engenharia ou de arquitetura são exem-
plos de arquivos especializados.
103 Com relação ao gênero, podemos afirmar que um processo 
judicial, documento típico da área jurídica, é constituído ex-
clusivamente por documentos textuais.
104 Para que haja um controle eficaz da tramitação dos documen-
tos, há a necessidade de que sejam instaladas unidades de 
protocolo em todas as fases do ciclo de vida dos documentos 
(corrente, intermediária e permanente), já que a tramitação ou 
movimentação é característica comum destas três fases.
105 Deve ser feita a separação dos documentos em ambientes 
adequados de acordo com o tipo de material que os compõem. 
Assim, documentos em papel devem ser mantidos em locais 
distintos dos negativos ou das mídias digitais, por exemplo.
106 Na organização de arquivos, um primeiro critério que deve 
ser observado é o de que arquivos de entidades distintas não 
devem se misturar uns aos outros. Esta situação deve ser ob-
servada quando há a necessidade de se reunir, em um mesmo 
local, arquivos de diferentes pessoas ou instituições.
107 Arquivos de entidades públicas, em qualquer esfera ou poder, 
são considerados arquivos públicos. Arquivos de entidades 
privadas e de pessoas físicas, por sua vez, são considerados 
privados. Em alguns casos, arquivos de entidades privadas 
podem ser considerados arquivos públicos.
108 Quando há a opção de organizar os assuntos por códigos nu-
méricos, há a necessidade de se codificar todos os assuntos 
que geram documentos na instituição, o que gera o plano de 
classificação, que será utilizado para identificar o código que 
será anotado em cada documento quando de sua criação ou 
entrada no órgão e que servirá para indicar a sua posição den-
tro do arquivo.
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NOÇÕES DE RECURSOS 
MATERIAIS
(Bruno Eduardo)
Julgue os itens seguintes, relativos às noções de administração 
patrimonial.
109 O tombamento consiste no processo de identificação e de re-
gistro de um material de consumo, efetuado na incorporação 
deste ao patrimônio da organização.
 
110 O registro patrimonial consiste na descrição analítica do 
material permanente, ao qual se atribui um código numéri-
co ou alfanumérico sequencial, contendo as informações ne-
cessárias à sua identificação, à sua localização e à sua carga 
patrimonial.
111 O responsável pelo controle patrimonial da Unidade de Con-
trole deverá fixar a plaqueta, ou etiqueta, em todo bem consi-
derado tombado para auxiliar na identificação deste.
 
112 O inventário é instrumento disponível à Administração para 
o controle de bens patrimoniais ou de bens de materiais de 
almoxarifado.
 
113 O inventário físico pode ser classificado em anual e rotativo. 
O inventário anual gera um esforço concentrado, produzindo 
pico de custo, e necessita da interrupção das atividades do 
almoxarifado, ou seja, o almoxarifado permanece de portas 
fechadas durante o inventário.
114 O inventário rotativo pode ser realizado com a continuidade 
de atendimento com o almoxarifado de portas abertas e se 
classifica em automático, programado ou a pedido.
 
115 Na Administração Pública, o inventário pode se classificar 
em anual, eventual, inicial, transferência de responsabilidade 
e extinção ou transformação. O inventário anual deve 
ser realizado até o dia 31 de dezembro de cada exercício 
e destina-se a comprovar a quantidade e o valor dos bens 
patrimoniais do acervo de cada unidade gestora.
116 O sistema de Tags por radiofrequência são chips em diversos 
formatos que podem ser utilizados tanto no registro de mate-
riais de almoxarifado como em materiais permanentes. Quan-
do utilizado para identificação de materiais permanentes em 
uso na Administração, apresenta como vantagem a redução 
de custos com funcionários para a realização de inventário 
de patrimônio.
 
117 Vida útil e vida econômica consiste em termos sinônimos e 
servem de parâmetro para a depreciação. A depreciação é a 
perda de valor decorrente do uso, deterioração ou obsoles-
cência tecnológica.
118 A depreciação linear é o método mais simples e mais utiliza-
do e consiste em dividir o total a depreciar pelo número de 
anos de vida útil do bem.
 
119 A depreciação de Cole, ou chamada de soma dos dígitos, esta-
belece a fração a ser depreciada a cada ano. No início da vida 
útil, a depreciação é menor em relação aos descontos do final.
120 De acordo com o método da depreciação linear, se um bem, 
cujo valor inicial era de R$ 20.000,00, for avaliado, após 4 anos 
de vida útil, em R$ 2.000,00, o resultado do cálculo da depre-
ciação sofrida por esse bem será igual a R$ 4.500,00 por ano.
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL
PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL 
TÉCNICO JURÍDICO
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
Gabarito C C E E E E E C C C C E C C C
Item 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito C C E E C E E E E C C C E E E
Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
Gabarito E E E C E E C E E C E E E C E
Item 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
Gabarito C C E C E C E E E C E C E E C
Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75
Gabarito C E E E C C E E E C E C E E E
Item 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
Gabarito E E E C E C E C E C C E E E C
Item 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105
Gabarito C C C C E C E E C C C C E E C
Item 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120
Gabarito C C C E C E C C C C C E C E C
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
(Márcio Wesley e Tereza Cavalcanti)
1 O Brasil pode esperar para discutir a tributação de 
serviços digitais, afirmou a secretária-executiva do grupo 
de reforma tributária do Ministério da Economia, Vanessa 
Canado, defendendo que a prioridade do país deve ser a 
5 implementação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) 
federal para simplificar a tributação sobre o consumo.
 � O debate sobre um imposto digital tem ganhado 
corpo conforme diversos países estudam mecanismos 
para que gigantes de tecnologia como Amazon e Google
10 e empresas de streaming como Netflix e Spotify paguem mais 
impostos pelas receitas geradas localmente.
 � O tema, inclusive, deve ganhar os holofotes no fim deste 
mês no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, con-
forme a França mira a implementação de uma alíquota sobre 
15 as receitas com serviços digitais obtidas no país e os Esta-
dos Unidos ameaçam impor tarifas sobre as importações de 
produtos como champagne e bolsas franceses em retaliação.
 � “O Brasil pode esperar o que o resto do mun-
do vai acordar porque, a bem da verdade, tecnicamente,
20 ainda não se chegou a uma boa solução e há muita resposta 
política a essa questão”, afirmou Canado.
 � “Se a gente tiver um IVA, a gente vai estar pelo menosno mesmo pé do resto do mundo. Tenho medo de a gente 
embolar mais o meio de campo atual com essa discussão 
25 política que os outros países podem se dar ao luxo de ter e 
nós, sinceramente, acho que não podemos ainda”, disse.
 � Ela defendeu que, de um lado, muitas empresas de tec-
nologia já operam no Brasil, razão pela qual não deixam de 
pagar impostos sobre o consumo aqui.
30 “Empresas grandes, como Microsoft, Amazon, Apple, 
todas elas já estão instaladas no Brasil. Hoje todas elas já 
pagam tributo sobre o consumo, por exemplo. Então ou ISS 
(municipal) ou ICMS (estadual) elas pagam”, afirmou Canado.
 � “E os royalties que eventualmente ela manda
35 para a matriz lá fora para remunerar essa tecnologia são inde-
dutíveis para fins fiscais. Então o Brasil talvez seja um dos 
países mais severos nesse aspecto da tributação digital do 
ponto de vista de lucro”, acrescentou.
 � Canado reconheceu que no restante do mundo também 
40 discute-se como garantir a tributação quando uma pessoa física 
importa serviço de alguma companhia de tecnologia que não é 
estabelecida localmente. É o caso, por exemplo, da empresa de 
armazenamento em nuvem Dropbox, que não está no Brasil.
Adaptado de: <https://exame.abril.com.br/economia/brasil-
pode-esperar-para-tributar-servicos-digitais-diz-secretaria/>.
Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, 
julgue os itens a seguir.
1 O pronome “se” em “discute-se” (l. 40) deveria anteceder 
a forma verbal, a fim de respeitar as normas de colocação 
pronominal.
Certo. 
Ocorreu antes de “discute-se” a palavra “também”. Essa pa-
lavra se comporta como advérbio de inclusão. Advérbios são 
palavras atrativas para o pronome oblíquo átono. Trata-se de 
próclise obrigatória. O texto estava equivocado. A questão está 
corrigindo o texto: “...também se discute...”.
2 O isolamento da expressão “no restante do mundo” (l. 39) 
entre vírgulas preservaria a coesão e a correção gramati-
cal do texto.
Certo. 
Trata-se de um longo e deslocado adjunto adverbial de lugar: 
no restante do mundo. Em geral, considera-se longo o adjunto 
adverbial formado com três ou mais palavras. E considera-se 
deslocado quando não aparece no final da oração: aparece no 
início ou no meio. Em tais casos, a tendência é que o adverbial 
longo deslocado fique entre vírgulas. [CUNHA & CINTRA, 
Nova Gramática do Português Contemporâneo]
3 No texto, a conjunção “porque” (l. 19) expressa a mesma 
noção que exprimiria qualquer uma das seguintes conjun-
ções ou locuções: visto que, já que, uma vez que, porquanto, 
posto que.
Errado. 
Todas exprimem o mesmo sentido de causa ou de explicação. 
Só uma difere das outras: “posto que”. Esta última exprime sen-
tido de concessão.
4 Preservam-se o sentido, a correção gramatical e a coerência, 
caso se escreva “existe” em lugar de “há” (l. 20), sem acarre-
tar alteração sintática.
Errado. 
Preserva-se o sentido, porque “há” significa o mesmo que exis-
te, no texto. Preserva-se a correção gramatical, porque o sujeito 
de existe será “muita resposta política”, no singular (ela existe, 
concordância correta). Preserva-se a coerência, uma vez que 
nem se alterou o sentido, então não cabe analisar relações en-
tre sentidos diferentes. PORÉM, acarreta alteração sintática: o 
verbo “haver” em “há” possui um objeto direto (muita resposta 
política); por outro lado, o verbo “existir” passa a ter sujeito 
(muita resposta política) – mudança de análise sintática, ou 
seja, alteração sintática.
5 As palavras “Suíça” (l. 13), “alíquota” (l. 14) e “país” (l. 15) 
recebem acento gráfico pela mesma regra.
Errado. 
A regra do hiato justifica o acento gráfico em “Suíça” e em 
“país”. Mas outra regra justifica o acento gráfico em “alíquota”: 
proparoxítona.
https://exame.abril.com.br/noticias-sobre/impostos/
https://exame.abril.com.br/economia/brasil-pode-esperar-para-tributar-servicos-digitais-diz-secretaria/
https://exame.abril.com.br/economia/brasil-pode-esperar-para-tributar-servicos-digitais-diz-secretaria/
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
6 As relações lógicas entre enunciados e trechos do texto per-
mitem a substituição correta de “que” (l. 43) por “o qual”.
Errado. 
As relações lógicas, no texto, fazem o pronome relativo “que” 
(l. 43) se referir a “empresa de armazenamento”, termo femi-
nino. Por isso, a substituição adequada para as relações lógicas 
deve ser “A QUAL”. Cuidado: logo antes de “que” (l. 43) apa-
rece a palavra “Dropbox” – essa palavra funciona como aposto 
restritivo subordinado ao núcleo da expressão “empresa de ar-
mazenamento em nuvem Dropbox”. O núcleo (empresa) é que 
será o referente do pronome relativo.
7 A correção gramatical e o sentido original do texto seriam 
mantidos se o trecho “Se a gente tiver (...) resto do mundo” 
(l. 22-23) fosse reescrito da seguinte forma, em um nível for-
mal de linguagem: “Caso nós tivermos um IVA, estaríamos 
ao menos no mesmo patamar do resto do mundo”.
Errado. 
A correlação de tempos verbais falhou. Correção: Caso nós 
tivermos um IVA, ESTAREMOS... Justificativa: o futuro do 
subjuntivo em “tivermos” deve ser articulado com o futuro 
do presente em “estaremos”. Para ficar correto o emprego de 
“estaríamos” (futuro do pretérito), o primeiro verbo deveria 
ser empregado como “tivéssemos” (pretérito imperfeito do 
subjuntivo).
8 No segmento “O Brasil pode esperar o que o resto do mundo 
vai acordar” (l. 18-19), a palavra “que” é classificada como 
pronome relativo e desempenha a função sintática de ob-
jeto direto.
Certo. 
Temos duas orações nesse segmento do texto. Oração 1: O Bra-
sil pode esperar o. Oração 2: que o resto do mundo vai acordar. 
A oração 1 é oração principal da oração 2. Na oração 1, a lo-
cução verbal tem como sujeito simples “O Brasil”, e tem como 
objeto direto o pronome demonstrativo “o” equivalente a “aqui-
lo”. A oração 2 é oração subordinada adjetiva restritiva para a 
oração 1. Nessa oração 2, o pronome relativo “que” retoma seu 
antecedente (o pronome “o” equivalente a “aquilo”) – este é o 
sentido, é apenas referência do pronome relativo “que”. Nessa 
mesma oração 2, temos a locução verbal “vai acordar” (senti-
do de que “vai fazer acordo”) com sujeito simples “o resto do 
mundo” e com objeto direto representado pelo pronome relati-
vo “que” (Veja o sentido em ordem direta da oração 2: o resto 
do mundo vai acordar aquilo – sendo esse pronome “aquilo” 
substituído pelo pronome relativo “que” dentro da oração 2). 
CUIDADO ao separar corretamente as duas orações: separe 
exatamente antes do “que”.
9 O sujeito da forma verbal “estão” (l. 31) é identificado em 
“Empresas grandes” (l. 30).
Certo. 
Após este sujeito, aparece um aposto enumerativo (como 
Microsoft, Amazon, Apple) para exemplificar o sentido do 
sujeito “Empresas grandes”. Em seguida ao aposto enumerativo, 
aparece um aposto resumitivo “todas elas”.
10 As duas ocorrências de “para” (l. 35) assumem significados 
distintos em relação a trechos também diferentes.
Certo. 
Em “para a matriz”, temos objeto indireto para completar o ver-
bo “mandar” (a empresa manda royalties para matriz: sujeito = 
a empresa, VTDI = manda, OD = royalties, OI = para a matriz). 
Já em “para remunerar essa tecnologia”, temos oração subordi-
nada adverbial de finalidade, em relação à oração anterior (ela 
manda para a matriz lá fora).
11 O pronome “se” em “ainda não se chegou a uma boa solução” 
(l. 20) indica um sujeito indeterminado.
Certo. 
Trata-se do verbo intransitivo “chegou” com pronome “se”. 
Com verbo assim, o pronome “se” funciona como índice de 
indeterminação do sujeito.
12 O sinal indicativo de crase deve ser empregado em “a uma 
boa solução” (l. 20) e em “a essa questão” (l. 21).
Errado. 
É proibido o sinal de crase diante de artigo indefinido (uma) e 
diante de pronome demonstrativo (este/a/s, esse/a/s, isto, isso). 
Ocorre crase com os demonstrativos: aquele/a/s, aquilo.
13 É necessária a inserção de uma vírgula imediatamente após 
“país” (l. 15) para respeitar as normas de pontuação.Certo. 
Essa vírgula é necessária, segundo as normas de pontuação, 
antes da conjunção “e”, quando esta liga orações com sujeitos 
diferentes. O sujeito da oração antes do “e” é “a França”, e o 
sujeito da oração após o “e” é “os Estados Unidos”.
14 A substituição de “tem ganhado” (l. 7) por “vem ganhando” 
manteria a correção gramatical e os sentidos do texto.
Certo. 
A locução verbal “tem ganhado” confere o sentido de ação 
iniciada no passado, realizada continuamente até o presente, e 
ainda em curso no momento da escrita do texto. Exatamente o 
mesmo sentido é conferido pela locução “vem ganhando”.
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
15 Altera-se o sentido, mas preserva-se a coerência textual, caso 
se substitua “conforme” (l. 8) por “à medida que”.
Certo. 
O sentido de conformidade (conforme) desaparece, e surge o 
sentido de proporção (à medida que). Ainda assim, existe coe-
rência, porque as relações lógicas neste parágrafo comportam 
a proporção, o crescimento gradual: à medida que os países es-
tudam formas de arrecadar imposto de gigantes da tecnologia, 
ganha corpo o debate sobre um imposto digital.
16 O texto é essencialmente informativo, apesar de nele cons-
tarem argumentos a favor da tributação de lucros de empre-
sas digitais.
Certo. 
A intenção do autor do texto é predominantemente informativa, 
visto que pretende apresentar ao leitor discussões atuais acerca 
do tema. A argumentatividade manifesta-se sobretudo na fala 
(discurso) de Vanessa Canado.
 
17 O quinto parágrafo apresenta traços de linguagem coloquial 
no discurso transcrito.
Certo.
Expressões como “a gente” e “embolar” ratificam a afirmação.
 
18 Infere-se do texto que empresas transnacionais, como Google 
e Netflix, não recolhem impostos de suas atividades comer-
ciais no Brasil.
Errado. 
A afirmação contradiz o texto, como se pode perceber no tre-
cho: “Hoje todas elas já pagam tributo sobre o consumo, por 
exemplo. Então ou ISS (municipal) ou ICMS (estadual) elas 
pagam”, afirmou Canado.
 
19 Não prejudicaria o sentido do texto se o trecho “razão pela qual 
não deixam de pagar impostos sobre o consumo aqui” (l. 28-29) 
fosse assim reescrito: “motivo porque pagam impostos sobre o 
consumo no país ”.
Errado.
A correta grafia seria “por que”.
 
20 De acordo com o texto, para alguns países, a cobrança de 
impostos sobre produtos importados é uma questão tributária 
e política.
Certo.
Os parágrafos 3 e 5 validam essa afirmação.
CONHECIMENTOS SOBRE O DF 
(Rebecca Guimarães)
A respeito da Região Integrada de Desenvolvimento do DF e do 
Entorno, julgue os itens abaixo.
21 Os municípios Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Barro Alto, 
Cavalcante, Flores de Goiás, Goianésia, Niquelândia, São 
João d’Aliança, Simolândia e Vila Propício, de Goiás, além 
das cidades mineiras de Arinos e Cabeceiras, passam a fazer 
parte da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito 
Federal e Entorno (Ride-DF) a partir da aprovação da Lei 
Complementar n. 163 de 2018.
Errado.
Os municípios mineiros foram Arinos e Cabeceira Grande, já 
que o município de Cabeceiras é goiano.
22 Consideram-se de interesse da RIDE vários serviços públicos 
comuns ao Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Mi-
nas Gerais e aos Municípios que o integram, entre os quais, 
principalmente aqueles relacionados com as áreas de educa-
ção e saúde.
Errado.
As principais áreas, entre tantas listadas no Decreto n. 
7.469/2011, são relacionadas à infraestrutura e à geração 
de empregos.
23 O COARIDE é presidido pelo ministro do Desenvolvimen-
to Regional.
Errado.
Segundo o Decreto n. 9.913/2019, o presidente do COARIDE 
será o Secretário-Executivo do Ministério do Desenvolvimen-
to Regional.
24 Atualmente a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e 
do Entorno conta com uma população de um pouco mais de 
3 milhões de habitantes.
Errado.
A população citada no item é a população do DF, porque a 
RIDE possui uma população de, aproximadamente, 4,5 milhões 
de habitantes.
A respeito das transformações ocorridas ao longo da história do 
Distrito Federal, julgue os itens que se seguem.
25 Com a inauguração de Brasília, o adensamento populacional 
passou a ocorrer inicialmente no interior do Distrito Federal 
e nas cidades a ele adjacentes, processo que se intensificou no 
início da década de 1970 com a consolidação da transferên-
cia da Capital. A expansão dessa área ocorreu de forma poli-
nucleada e esparsa no território no Distrito Federal, perpas-
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
sando posteriormente seus limites político-administrativos e 
abrangendo um espaço de influência direta em municípios 
do Estado de Goiás, formando o aglomerado urbano da Área 
Metropolitana de Brasília.
Certo.
Após a inauguração de Brasília, a população da Região 
rapidamente cresceu. Essa expansão aconteceu de maneira 
polinucleada e esparsa.
26 A década de 1980 pode ser apontada como o momento ini-
cial do processo de conformação do espaço metropolitano 
de Brasília.
Certo.
Realmente, a década de 1980 assinala a formação do espaço 
metropolitano, com forte influência de Brasília sobre os muni-
cípios limítrofes ao DF.
LEI ORGÂNICA DO DISTRITO FEDERAL
(Denise Vargas)
Acerca da Lei Orgânica do Distrito Federal, julgue os itens a seguir.
27 Tibúrcio foi condenado por improbidade administrativa e 
teve sua condenação confirmada pelo Tribunal de Justiça do 
Distrito Federal. Logo, pode-se dizer que, à luz da LODF, 
Tibúrcio está impedido de ser nomeado para o cargo de Ad-
ministrador Regional.
Certo. 
A LODF, no art. 10º, § 3º, veda a nomeação de administradores 
regionais que tenham praticado ato que gere causa de inele-
gibilidade.
28 Cada Região Administrativa do DF terá um Conselho de Re-
presentantes Comunitários com funções deliberativas e fisca-
lizadoras, na forma da lei.
Errado.
Art. 12 da LODF. Com funções consultivas e fiscalizadoras, e 
não deliberativa.
29 A criação de Região Administrativa depende de Lei 
Complementar.
Errado. 
Depende de lei aprovada por maioria absoluta. No entanto, 
trata-se de lei ordinária. Art. 13.
30 A LODF regulamenta a forma de escolha dos administrado-
res regionais mediante participação popular.
Errado. 
A LODF exige lei que regulamente a participação popular no 
processo de escolha do administrador regional (art. 10, § 1º).
31 Caso a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovasse um 
Projeto de Lei que foi sancionado e convertido em lei cuja 
eficácia estivesse dependente de consulta popular, seria ne-
cessária a realização de um plebiscito, que é um dos instru-
mentos de soberania popular previstos na LODF.
Errado. 
A consulta popular posterior a uma lei seria referendo, e não 
plebiscito.
32 Caso fosse publicada no Diário Oficial uma Lei Distrital ten-
do como um dos dispositivos a vedação de nomeação para 
cargo comissionado ou função de confiança no Distrito Fede-
ral pessoa filiada a determinado partido político, tal restrição 
seria compatível com a LODF.
Errado. 
Violaria a vedação de discriminação em razão de convicções 
políticas prevista no art. 2º, parágrafo único, da LODF.
LEI COMPLEMENTAR N. 840/2011 
(Rodrigo Cardoso)
Com fundamento na Lei Complementar n. 840/2011, julgue os 
itens a seguir.
33 Para que seja concedido afastamento para realizar mestrado, 
a lei exige que o servidor tenha, no mínimo, quatro anos de 
efetivo exercício no cargo.
Errado.
Consta no § 2º, art. 161, LC n. 840/2011, que: “§ 2º O afastamento 
para realização de programas de mestrado, doutorado ou pós-
doutorado somente pode ser concedido ao servidor estável 
que esteja em efetivo exercício no respectivo órgão, autarquia 
ou fundação há pelo menos: I – três anos consecutivos para 
mestrado; II – quatro anos consecutivos para doutorado ou pós-
doutorado”. 
34 Considere que o servidor da PGDF Paulo foi indiciado em 
processo disciplinar e intimado pessoalmente para apresentar 
defesa escrita. Assertiva: após a citação, inicia o prazo de dez 
dias para o servidor apresentar defesa escrita.
Certo.
Consta no art.250, que: “O prazo para apresentar defesa escrita 
é de dez dias. § 1º Havendo dois ou mais servidores indiciados, 
o prazo é comum e de vinte dias”.
35 A autoridade julgadora do processo disciplinar tem vinte dias 
para fazer o julgamento, contados da data do recebimento do 
processo. Por esse motivo, o julgamento fora do prazo legal 
implica nulidade do processo.
Errado.
O julgamento fora do prazo legal não implica nulidade do pro-
cesso, observada a prescrição (art. 256, § 3º).
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
36 Paula, servidora efetiva da PGDF, pretende que seu cargo 
seja redistribuído para outro órgão do Poder Executivo distri-
tal. Nesse caso, a redistribuição poderá ocorrer por permuta 
com outro servidor efetivo.
Errado.
Apenas a remoção admite permuta. A redistribuição sempre é 
de ofício. (Art. 42)
37 As sanções penais, civis e administrativas são independentes 
entre si. É possível afirmar que a responsabilidade civil de-
corre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que 
resulte em prejuízo ao erário ou a terceiro. 
Certo.
A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, 
doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a ter-
ceiro. (Art. 183)
DECRETO N. 37.297/2016
(Kátia Lima)
Acerca do Decreto n. 37.297/2016, julgue os itens a seguir.
38 Aos servidores e aos empregados públicos impõem-se a atua-
ção profissional condizente com o cargo e a busca permanen-
te do interesse público e do bem comum, somente no exercí-
cio da função pública.
Errado. 
Segundo o art. 3º do anexo II, dentro da função pública e 
fora dela.
39 Fernando, empregado público da Terracap-DF, tratou mal 
um usuário agindo com preconceito em relação à deficiên-
cia física e à necessidade do elevador para acessar a plata-
forma. Mesmo sendo uma atitude condenável, Marcelo não 
poderá sofrer sanção ética segundo as regras do Decreto n. 
37.297/2016, uma vez que este somente alcança servidores 
públicos estatutários.
Errado.
O decreto destina-se aos servidores e aos empregados públicos 
do Distrito Federal e territórios.
40 É dever do servidor do DF guardar reserva e discrição sobre 
fatos e sobre informações obtidas em razão do cargo.
Certo.
Previsão no art. 5º, IV.
41 O conflito de interesse depende de provas, pois trata-se da 
situação gerada pelo confronto de pretensões públicas e pri-
vadas que possam comprometer o interesse coletivo ou in-
fluenciar o desempenho da função pública. 
Errado. 
A ocorrência de conflito de interesses independe da existência 
de prova de lesão ao patrimônio público, do recebimento de 
qualquer vantagem ou ganho pelo servidor, empregado público 
ou terceiro.
DECRETO N. 36.756/2015
(Mariana Barreiras)
Julgue os itens a seguir de acordo com os dispositivos do Decreto 
Distrital n. 36.756/2015, que estabelece o Sistema Eletrônico de 
Informações (SEI) no Distrito Federal.
42 Deverá ser criada Comissão Permanente para o levantamento 
e a atualização das informações constantes das tabelas auxi-
liares do SEI-GDF.
Errado.
Segundo o disposto no art. 7º, deverá ser criada Comissão Per-
manente para garantir a preservação dos documentos e dos pro-
cessos eletrônicos, de forma que não haja perda ou corrupção 
da integridade das informações.
43 Compete à Unidade Setorial de Gestão do SEI-GDF, no âm-
bito do seu órgão ou entidade, informar à Unidade Técnica 
de Gestão a necessidade de alimentação e de atualização das 
tabelas auxiliares do SEI-GDF.
Errado.
O art. 4º-E, inciso III, dispõe que compete à Unidade Setorial 
de Gestão do SEI-GDF, no âmbito do seu órgão ou entidade, 
informar à Unidade Central de Gestão – não à Unidade Técnica 
de Gestão – a necessidade de alimentação e de atualização das 
tabelas auxiliares do SEI-GDF. Recordem-se de que é compe-
tência da Unidade Central de Gestão gerir e manter atualizadas 
as tabelas auxiliares de tipos de assuntos, de processos e de 
tipos de documentos enviadas pelos órgãos e pelas entidades do 
Distrito Federal (Art. 4º-A, inciso V).
44 O SEI deve ser o sistema oficial para a gestão de documentos 
e de processos administrativos, tanto no âmbito dos órgãos 
da Administração direta como no âmbito das entidades da 
Administração indireta do Distrito Federal.
Certo.
De acordo com sua ementa, o Decreto estabelece o Sistema 
Eletrônico de Informações (SEI) como sistema oficial para a 
gestão de documentos e de processos administrativos no âm-
bito dos órgãos da Administração direta e indireta do Distri-
to Federal.
45 Os objetivos do SEI refletem, exclusivamente, preocupações 
ambientais e de economicidade.
Errado.
O art. 2º, que lista os objetivos do SEI, reflete preocupações 
ambientais (redução do uso de papel) e de economicidade 
(redução dos custos operacionais e de armazenamento), mas 
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
não exclusivamente. Há outras preocupações, como o aumento 
da produtividade e da celeridade na tramitação de documentos e 
de processos; o aprimoramento da segurança e da confiabilidade 
dos dados e das informações; a criação de condições mais 
adequadas de produção e de utilização das informações; e a 
facilitação de acesso às informações.
LEI COMPLEMENTAR N. 395/2001 
(Gilcimar Rodrigues)
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue a assertiva a 
seguir em certo ou errado.
46 Compete à Procuradoria-Geral do Distrito Federal repre-
sentar a Fazenda Pública perante os Tribunais de Contas da 
União, do Distrito Federal e de Recursos Fiscais.
Certo. 
Art. 4º, inciso IV, LC n. 395/2001.
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue a assertiva a 
seguir em certo ou errado.
47 Compete à Procuradoria-Geral do Distrito Federal elabo-
rar ações diretas de inconstitucionalidade e ações declara-
tórias de constitucionalidade relativas a leis, a decretos e a 
demais atos administrativos, a requerimento de autoridade 
competente.
Certo. 
Art. 4º, inciso XIX, LC n. 395/2001.
48 Integram a estrutura da Procuradoria-Geral do DF órgãos de 
direção superior, órgãos de decisão colegiada, órgãos de Ge-
rência de Planejamento e Orçamento, entre outros.
Errado.
O termo órgãos de Gerência de Planejamento e Orçamento foi 
revogado pela LC n. 942/2018.
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue o item.
49 O Procurador-Geral do Distrito Federal pode, no desempe-
nho de suas atribuições, transigir, desistir, confessar e deixar 
de recorrer em juízo ou fora dele.
Certo. 
Art. 6º, inciso II, LC n. 395/2001.
Com base na Lei Complementar n. 395/2001, julgue o item.
50 A Procuradoria-Geral do Distrito Federal é equiparada, para 
todos os efeitos, às secretarias de estado e seu titular tem as 
prerrogativas, direitos e vantagens de Ministro de estado.
Errado.
Art. 3º, caput. Seu titular tem as prerrogativas, direitos e vanta-
gens de Secretário de Estado.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO 
(Weskley Rodrigues)
Acerca das características básicas das organizações formais 
modernas, julgue os itens.
51 A Adhocracia é um sistema organizacional que se baseia na 
criação de grupos de tamanho variável para a execução de 
um projeto específico, findo o qual o grupo será dissolvido.
Certo.
A Adhocracia é um termo utilizado na Teoria das Organiza-
ções, que estabelece modelos de gestão de empresas baseadas 
em projetos não permanentes. É caracterizada pela utilização 
de grupos e de equipes multidisciplinares, que cooperam entre 
si para o atingimento de um determinado objetivo.
52 A organização informal, que é constituída pela estrutura 
organizacional de órgãos, cargos, relações funcionais, ní-
veis hierárquicos, é conduzida pelas normas estabelecidas 
pela empresa.
Errado.
A organização informal é o resultado da interação espontânea 
de seus membros, constituindo‐se em uma contrapartida da 
organização formal, que não é capaz de conformar a realida-
de concreta.
53 As funções da Administração estão restritas ao nível estraté-
gico e administrativo das empresas.
Errado.
As funções da Administração envolvem todos os níveis orga-
nizacionais – estratégico,tático, operacional, e não apenas o 
nível estratégico.
54 Eficiência corresponde ao atingimento dos resultados 
esperados.
Errado.
Eficiência é fazer certo, com utilização racional dos insumos na 
produção tanto de bens como na prestação de serviços.
Eficácia está relacionada com o atingimento dos resultados 
esperados.
Efetividade está relacionada com o impacto em determina-
do contexto.
Acerca dos tipos de estrutura organizacional, natureza, finalidades 
e critérios de departamentalização, julgue os itens.
55 Caso uma organização, para estabelecer seus departamentos, 
deseje considerar a distribuição territorial de suas ativida-
des, ela deverá observar as técnicas de departamentalização 
geográfica.
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
Certo.
A departamentalização é a designação dada à especialização 
horizontal na organização por meio da criação de departamen-
tos para cuidar das atividades organizacionais.
A departamentalização territorial é aquela que consiste em 
dividir-se para atender certas áreas geográficas, exemplo, uma 
rede de supermercado dividir sua estrutura organizacional para 
atender por bairros da cidade.
56 Estruturas organizacionais horizontalizadas são caracte-
rizadas pela existência de vários níveis hierárquicos na 
organização.
Errado.
As estruturas verticalizadas possuem vários níveis hierárqui-
cos. As horizontais possuem poucos níveis hierárquicos.
57 Nas organizações em que o nível de centralização é elevado, 
a tomada de decisões fica concentrada no topo, ou seja, no 
nível institucional, com pouca ou nenhuma delegação de de-
cisões a outros níveis.
Certo.
Centralização e Descentralização nas palavras de Chiavenato: 
refere-se ao quanto a autoridade para tomar decisões está 
concentrada no topo ou dispersada na base da organização. 
A centralização significa que a autoridade para decidir está 
localizada no topo da organização, ou seja, a decisão está retida 
na alta cúpula. A descentralização significa que a autoridade 
para decidir está dispersa nos níveis mais baixos.
58 Na determinação da estrutura departamental de uma organi-
zação feita com base nos seus serviços prestados, adota-se o 
critério de departamentalização funcional.
Errado.
Se a estrutura é feita com base nos serviços, o critério adotado 
é a departamentalização por produtos/serviços.
Departamento por funções consiste no agrupamento das ativi-
dades e das tarefas de acordo com as funções principais desen-
volvidas dentro da empresa.
59 Na departamentalização por critério territorial, a estrutu-
ra organizacional se baseia nas funções executadas por 
cada unidade.
Errado.
A questão inverteu os conceitos de departamentalização terri-
torial por funções.
Departamento por funções consiste no agrupamento das ativi-
dades e das tarefas de acordo com as funções principais desen-
volvidas dentro da empresa.
A departamentalização territorial é aquela que consiste em 
dividir-se para atender certas áreas geográficas, exemplo, uma 
rede de supermercado dividir sua estrutura organizacional para 
atender por bairros da cidade.
Acerca da gestão de processos, julgue os itens.
60 A gestão por processos caracteriza‐se por uma organização 
horizontalizada, com uma estrutura achatada, direcionada 
para a satisfação do cliente, para a obtenção de resultados.
Certo.
A gestão por processos é uma abordagem administrativa que 
visa a olhar a organização de forma integrada (visão sistêmica). 
A organização torna-se mais horizontalizada e o nível de inte-
gração, elevado. O foco passa a ser no usuário (cliente) do pro-
cesso e no processo em si, e busca-se, a partir da identificação 
das necessidades do cliente, a maximização do valor agregado 
do processo.
61 A reengenharia teve grande difusão a partir da década de 
1990. Ela propõe mudanças radicais e imediatas nos proces-
sos de trabalho e, por isso, resultados potencialmente irrever-
síveis e de relevantes consequências.
Certo.
62 Na hierarquia dos processos de uma organização pública, são 
considerados processos centrais aqueles que se referem à lim-
peza e à manutenção do escritório.
Errado.
Processos centrais: são os processos que resultam na entrega 
de algum bem ou serviço ao cliente final, com um conjunto de 
procedimentos definidos que agregam valor ao processo.
Processos de apoio: são os processos que geram apenas bens e 
serviços internos, mas que são indispensáveis para que os pro-
cessos principais possam ser executados.
Processo gerencial: é o processo ligado à estratégia e utilizado 
na tomada de decisões, no estabelecimento de metas, na coor-
denação dos demais processos e na avaliação dos resultados.
63 Em organizações públicas, a prestação de serviços públicos, a 
gestão de pessoas e o atendimento a clientes são considerados 
processos centrais.
Errado.
Processos centrais: são os processos que resultam na entrega 
de algum bem ou serviço ao cliente final, com um conjunto de 
procedimentos definidos que agregam valor ao processo (como 
a prestação de serviços públicos e atendimento a clientes).
Processos de apoio: são os processos que geram apenas bens e 
serviços internos, mas que são indispensáveis para que os pro-
cessos principais possam ser executados (como os processos de 
gestão de pessoas).
Processo gerencial: é o processo ligado à estratégia e utilizado 
na tomada de decisões, no estabelecimento de metas, na coor-
denação dos demais processos e na avaliação dos resultados.
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
NOÇÕES DE DIREITO 
ADMINISTRATIVO
(Leandro Pereira) 
Os princípios são o início de tudo, proposições anteriores e supe-
riores às normas, que traçam vetores direcionais para os atos do 
legislador, do administrador e do aplicador da lei ao caso concreto. 
Nesse sentido, julgue o item. 
64 Os princípios do Direito Administrativo se aplicam exclusi-
vamente a esse ramo do Direito, ou seja, não se aplicam às 
normas de direito privado.
Errado.
Os princípios do Direito Administrativo são plurivalentes, ou 
seja, são aplicados a todos os ramos do direito. 
Administração Pública é a pessoa responsável pelo planeja-
mento, pela organização, pela direção e pelo controle da Ges-
tão Pública a nível federal, estadual ou municipal tendo o direi-
to como fundamento. Nesse sentido, julgue o item.
65 O Direito Administrativo é uma disciplina não codificada, ou 
seja, não estuda uma lei específica.
Certo.
O Direito Administrativo é assunto que não foi submetido à 
codificação, assim como acontece com os Direitos Penal, Civil 
e Processual.
Serviço Público é todo aquele prestado pela Administração ou por 
seus delegados, sob normas e sob controles estatais, para satisfazer 
necessidades essenciais ou secundárias da coletividade ou simples 
conveniências do Estado. Nesse sentido:
66 O Princípio da Continuidade, também chamado de Princípio 
da Permanência, consiste na proibição da interrupção total 
do desempenho de atividades do serviço público prestadas à 
população e aos seus usuários.
Certo.
Entende-se que o serviço público consiste na forma pelo qual 
o Poder Público executa suas atribuições essenciais ou neces-
sárias aos administrados. Diante disso, entende-se que o ser-
viço público, como atividade de interesse coletivo, visando a 
sua aplicação diretamente à população, não pode parar, deve 
ser sempre contínuo, pois sua paralisação total, ou até mesmo 
parcial, poderá acarretar prejuízos aos seus usuários, e não so-
mente a eles, tendo em vista que destes prejuízos poderão ser 
exigidos ressarcimentos e até mesmo indenizações, recaindo 
estes prejuízos aos próprios servidores públicos.
Controle da Administração Pública é a orientação e a correção que 
um poder, um órgão ou uma autoridade exerce sobre a conduta 
funcional do outro. Isto posto, julgue o item a seguir.
67 O controle judicial dos atos administrativos se restringe aos 
atos vinculados, estando vedado assim o controle judicial so-
bre os atos administrativos discricionários.
Errado.
O Poder Judiciário poderá exercer controle tantos nos atos ad-
ministrativosvinculados como nos atos administrativos dis-
cricionários. O limite do Poder Judiciário está sobre o mérito 
administrativo.
LEI N. 8.666/1993
(Leandro Pereira)
De acordo com a Lei n. 8.666/1993, julgue os itens.
68 A licitação destina-se à observância do princípio constitucio-
nal da isonomia e à seleção da proposta mais vantajosa sob a 
perspectiva financeira.
Errado.
De fato, a licitação se justifica na seleção da proposta mais van-
tajosa, mas não se restringe ao aspecto financeiro.
69 O Princípio da Adjudicação compulsória visa a assegurar 
o direito do vencedor à contratação imediata; nessa etapa, 
a Administração fica proibida revogar o procedimento 
licitatório.
Errado.
Lei n. 8.666/1993, art. 49. A autoridade competente para a apro-
vação do procedimento somente poderá revogar a licitação por 
razões de interesse público decorrente de fato superveniente 
devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar 
tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por 
provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamen-
te fundamentado.
70 Os contratos regidos por essa lei podem ser alterados quando 
houver modificação do projeto ou das especificações, para 
melhor adequação técnica aos seus objetivos.
Certo.
Lei n. 8.666/1993, art. 65. Os contratos regidos por esta Lei 
poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos se-
guintes casos:
I – unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, 
para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em de-
corrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu obje-
to, nos limites permitidos por esta Lei.
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
NOÇÕES DE LRF E AFO
(Anderson Ferreira)
Com o objetivo de melhor atender aos interesses da sociedade, as 
nações procuram aprimorar o seu sistema orçamentário; isso dá 
origem a vários modelos orçamentários. Nesse sentido, julgue os 
próximos itens.
 
71 No modelo de orçamento tradicional, a alocação de recursos 
visa ao alcance de objetivos e de metas preestabelecidas.
Errado. 
É o orçamento-programa que visa o alcance de objetivos, confor-
me metas preestabelecidas nos instrumentos de planejamento.
 
72 A estrutura do orçamento-programa está associada ao plane-
jamento e à adoção de indicadores de medição de resultados.
Certo. 
O orçamento-programa é vinculado ao planejamento e conta 
com indicadores PARA aferição dos resultados. Conforme es-
tabelecido na própria lei do PPA, o indicador é o instrumento 
gerencial que permite a mensuração de desempenho dos pro-
gramas em relação à meta declarada.
 
73 O orçamento por resultados é fundamentado em padrões de 
alocação de recursos, com ênfase na economia de recursos.
Errado. 
O orçamento por resultados tem como ideia principal os cida-
dãos explicitarem quais resultados querem em contrapartida 
aos recursos repassados ao setor público.
 
74 O instrumento de programação orçamentária que é utiliza-
do para alcançar o objetivo de determinado programa e que 
envolve um conjunto de operações limitadas no tempo, das 
quais resulta um produto que concorre para a expansão ou 
para o aperfeiçoamento da ação de governo, é denominado 
atividade.
Errado. 
Trata-se do conceito de projeto, pois a atividade é contínua 
e gera apenas manutenção de serviços ou de estruturas já 
existentes.
75 Depois da entrega do projeto da lei orçamentária anual, é 
vedado ao Poder Executivo propor qualquer alteração nestes 
antes de sua votação no Poder Legislativo.
Errado. 
Conforme o art. 166, § 5º, da CF, o Presidente da República 
poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional propondo al-
terações nos projetos do PPA, da LDO e da LOA enquanto não 
iniciada a votação, na CMO, da parte cuja alteração é proposta.
 
76 As emendas individuais de senadores e de deputados ao 
PLOA podem ultrapassar o limite fixado de 1,2% da receita 
corrente líquida, pois esse percentual é uma garantia mínima.
Errado. 
Embora os parlamentares proponham emendas em montantes 
superiores a 1,2%, para fins do chamado “Orçamento Imposi-
tivo”, o art. 166, § 9º, da CF, garante a aprovação no limite de 
1,2% da RCL prevista no PLOA. Após aprovação do PLOA, 
em sua execução, o percentual de 1,2 é calculado sobre a RCL 
já realizada no ano anterior ao da vigência da LOA.
 
77 Emenda de remanejamento, assim considerada aquela que 
aproveita despesa anulada ou cancelada, pode acarretar a 
realocação dos recursos para despesa de crédito suplementar, 
especial e extraordinário.
Errado. 
Os recursos que ficarem sem despesas correspondentes, em de-
corrência de emenda, de rejeição ou de veto no PLOA, poderão 
ser usados como fonte para despesas apenas de créditos suple-
mentares e especiais, pois dependem de prévia autorização le-
gislativa. Essa fonte não se aplica aos extraordinários, confor-
me art. 166, § 8º, da CF.
 
78 O PPA é o instrumento de planejamento governamental de 
longo prazo que define diretrizes, objetivos e metas, com pro-
pósito de viabilizar a implementação dos programas.
Errado. 
O PPA, embora tenha visão estratégica, é um instrumento de 
médio prazo. A LDO e a LOA são consideradas de curto prazo.
 
79 De acordo com a estrutura programática, fundamentada no 
modelo de gerenciamento de programas adotado no atual 
PPA (2020/2023), os programas finalísticos correspondem 
àqueles que resultam em bens ou em serviços ofertados dire-
tamente à sociedade.
Certo.
Conforme o atual PPA, Lei n. 13.971/2019, os programas cons-
tantes do PPA são finalísticos (conjunto de ações orçamentárias 
e não orçamentárias, suficientes para enfrentar problema da so-
ciedade, conforme objetivo e meta) e de gestão (conjunto de 
ações orçamentárias e não orçamentárias, que não são passíveis 
de associação aos programas finalísticos, relacionadas à gestão 
da atuação governamental ou à manutenção da capacidade pro-
dutiva das empresas estatais).
 
80 A Lei Orçamentária Anual (LOA) estabelece a previsão de 
receitas, idealizada a partir de parâmetros históricos associa-
dos a outros fatores, e também a fixação de despesas para o 
período relativo a um exercício financeiro, sendo vetada a 
inclusão de matéria diversa. Essa exigência decorre do prin-
cípio orçamentário da não afetação.
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
Errado. 
Trata-se do conceito do princípio da exclusividade, segundo o 
qual a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da re-
ceita e à fixação da despesa, ressalvadas as operações de crédito 
e os créditos suplementares, conforme art. 165, § 8º, da CF.
 
81 Receitas de capital são aquelas que, em geral, aumentam as 
disponibilidades financeiras do Estado e não provocam efeito 
sobre o patrimônio líquido.
Certo. 
Toda receita orçamentária, corrente ou de capital, aumenta o 
saldo financeiro em caixa do Estado. E as de capital, em regra, 
são não efetivas, ou seja, não afetam o patrimônio líquido do 
ente. Porém, a transferência de capital recebida sem contrapar-
tida é considerada efetiva.
 
82 Recursos destinados a atender necessidades de formação bru-
ta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não 
financeiros são reconhecidos no orçamento por meio das re-
ceitas correntes.
Errado. 
Se o recurso é destinado a uma despesa de capital, tanto pela 
formação bruta de capital (investimento) quanto pela aquisição 
de ativos não financeiros (compra de um terreno, por exem-
plo), trata-se de uma receita de capital, e não corrente, como 
afirma o item.
83 As etapas da receita orçamentária podem ser resumidas em: 
previsão, lançamento, arrecadação e recolhimento.
Certo. 
Há também a etapa de controle ou fiscalização, que não se li-
mita ao período de execução da receita, pois pode ocorrer na 
prestação de contas.
84 O Poder Executivo verificou, ao final de determinado bimes-
tre, que a realização da receita global poderá não comportar 
o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal 
estabelecidas no anexo de metasfiscais da LDO. Nessa situa-
ção hipotética, os órgãos integrantes desse Poder, incluindo a 
PGDF, devem definir seus próprios critérios para a limitação 
do empenho.
Errado. 
Conforme art. 9º da LRF, compete à LDO a definição dos crité-
rios para limitação do empenho.
85 De acordo com a classificação funcional, a função reflete a 
competência institucional do órgão e representa o maior nível 
de agregação das diversas áreas de atuação do governo.
Certo.
A classificação funcional da despesa separa as dotações or-
çamentárias em funções e em subfunções, e busca responder 
basicamente à indagação sobre “em que área” de ação gover-
namental a despesa será realizada. A função, maior nível, está 
relacionada com a missão institucional do órgão, por exemplo, 
cultura, educação, saúde, defesa, que, na União, de modo geral, 
guarda relação com os respectivos Ministérios. Já a subfunção, 
que representa um nível de agregação imediatamente inferior à 
função, deve evidenciar cada área da atuação governamental, 
por intermédio da agregação de determinado subconjunto de 
despesas e identificação da natureza básica das ações que se 
aglutinam em torno das funções. Exemplos: Educação (Fun-
ção) e Ensino Fundamental (Subfunção); Saúde (Função) e 
Vigilância Sanitária (Subfunção); Defesa Nacional (Função) e 
Defesa Naval (Subfunção).
 
86 Distinguidos em processados e não processados, os restos a 
pagar são as despesas empenhadas, mas não pagas, até o dia 
31 de dezembro.
Certo.
Em 31 de dezembro, as despesas empenhadas e liquidadas se-
rão inscritas em restos a pagar processados, obrigatoriamente. 
Se a despesa estiver só empenhada até o encerramento do exer-
cício, observado o art. 35 do Decreto n. 93.872/1986, ela pode-
rá ser inscrita em restos a pagar não processados.
 
87 Despesa anulada será considerada como receita do mesmo 
exercício financeiro em que se efetivar, independentemente 
do momento em que a anulação ocorrer.
Errado.
Se a anulação ocorre no mesmo exercício do empenho, será 
considerada despesa anulada. Mas, se ocorre em ano posterior, 
o valor anulado é considerado como receita arrecadada do exer-
cício corrente. Art. 35, I, da Lei n. 4.320/1964.
88 Empenho é o ato pelo qual se reserva, na globalidade do orça-
mento, importância necessária ao pagamento de determinada 
despesa, sendo vedada, em qualquer hipótese, a realização de 
despesa sem o prévio empenho.
Errado.
Embora a regra seja o empenho prévio, em caso de urgência, 
admite-se o ato do empenho de forma contemporânea à realiza-
ção da despesa, conforme art. 24, parágrafo único, do Decreto 
n. 93.872/1986.
89 Para toda despesa a ser realizada, é obrigatória a expedição 
de uma nota de empenho.
Errado. 
Em casos especiais previstos na legislação, pode-se dispensar 
a emissão da Nota de Empenho, mas jamais o ato do empenho 
em si (art. 60, § 1º da Lei n. 4.320/1964).
90 O pagamento consiste na fase do ciclo da despesa que corres-
ponde ao efetivo desembolso dos recursos em contrapresta-
ção à obra ou ao serviço contratado.
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
Certo. 
O pagamento é a última etapa do ciclo de realização da despesa 
pública e corresponde à transferência do recurso da conta do 
tesouro para a conta do credor.
 
91 A legislação compreende tanto o empenho por estimativa 
quanto o empenho global de despesas contratuais sujeitas a 
parcelamento.
Certo.
A diferença entre eles é que, no global, o pagamento ocorre 
em parcelas e o valor é previamente conhecido (o ordinário 
também tem o valor previamente conhecido, mas o pagamento 
é um só). Já no por estimativa, o valor exato é desconhecido, 
cabendo uma projeção estimada em consumos anteriores ou em 
histórico de gasto similar.
 
92 De acordo com a legislação vigente, para que determinado 
ente público efetue o pagamento a fornecedores de material 
de consumo, basta que, no processo de execução orçamentá-
ria, a despesa a que se refira o pagamento tenha sido legal-
mente empenhada e liquidada.
Certo. 
Após empenhada (compromisso assumido a partir do com-
prometimento do crédito orçamentário a determinado credor) 
e liquidada (verificada e atestada a obrigação do credor junto 
à Administração), resta apenas o pagamento (transferência de 
recursos da conta do tesouro para conta do credor prestador de 
bens e/ou serviços), para encerrar a execução da despesa.
 
93 Cumpridas todas as exigências da etapa de planejamento de 
determinada despesa, o próximo estágio a ser cumprido para 
a execução dessa despesa é o empenho.
Certo. 
Na etapa de planejamento, os estágios executados são: fixação, 
descentralização de créditos, programação e processo de licita-
ção (ou dispensa, ou inexigibilidade, ou suprimento de fundos). 
A execução inicia com o estágio do empenho, passando pela 
liquidação e pelo encerrando com o pagamento. Ressalta-se 
que o controle ocorre de forma concomitante e posterior aos 
demais estágios.
94 O mecanismo de descentralização de créditos orçamentários 
denominado destaque só pode ser realizado entre unidades 
gestoras de órgãos ou de entidades de estrutura distinta.
Certo. 
Enquanto o destaque é usado entre órgãos ou entidades de es-
trutura organizacional distinta, a provisão é para aqueles per-
tencentes à mesma estrutura.
 
95 Tendo como referência a Lei de Responsabilidade Fiscal 
(LRF), é nulo de pleno direito o ato de Governador do DF 
que resulte em aumento de despesas correntes nos 180 dias 
anteriores ao final do seu mandato.
Errado. 
O item cita “despesas correntes”, que incluem: pessoal, juros e 
encargos da dívida, além das outras de custeio em geral. Con-
forme art. 21, parágrafo único, da LRF, será nulo de pleno direi-
to o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal.
 
96 As despesas com pessoal ativo e inativo da União, dos Esta-
dos, do DF e dos Municípios não poderão exceder os limites 
estabelecidos na LRF, razão pela qual, no cômputo desses 
limites, não serão incluídas as despesas de indenização por 
demissão de servidores ou de empregados.
Certo.
Embora sejam consideradas de pessoal, para fins do cálculo dos 
limites estabelecidos na LRF, não se devem computar as se-
guintes despesas (art. 19, § 1º): 
a) de indenização por demissão de servidores ou empregados;
b) relativas a incentivos à demissão voluntária;
c) decorrentes de convocação extraordinária do Congres-
so Nacional;
d) decorrentes de decisão judicial e da competência de período 
anterior ao da apuração do total da despesa com pessoal do ente 
(últimos 12 meses);
e) com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e 
Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União;
f) com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, 
custeadas por recursos próprios.
NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA
(Elvis Miranda)
97 Entende-se por suporte documental em Arquivologia o mobi-
liário adequado para a guarda dos documentos, como estan-
tes, armários ou arquivos de aço.
Errado.
Na verdade, o termo suporte se refere ao material em que a 
informação foi registrada quando da criação do documento. Pa-
pel, mídia digital e fita de vídeo seriam exemplos de suportes.
98 Nos arquivos permanentes, os documentos devem ser manti-
dos em função do valor secundário ou histórico. Os documen-
tos ali depositados serão eliminados tão logo este valor pres-
creva, o que ocorre, em geral, após um prazo de trinta anos.
Errado.
Documentos permanentes não são eliminados, uma vez que o 
valor secundário (histórico) não prescreve.
99 A necessidade de liberação de espaço físico nos ambientes 
de trabalho para que os setores desenvolvam suas ativida-
des cotidianas é que leva as instituições a enviarem docu-
mentos para o arquivo de segunda idade, conhecido como 
intermediário.
SIMULADO PGDF – TÉCNICO JURÍDICO
Certo.
O item apresenta corretamente aspectos da segunda idade do 
ciclo vital dos documentos, a idade intermediária.
100 A tabela de temporalidade é criada a partir de uma análise 
detalhada dos documentos produzidos e recebidos pela ins-
tituição, atividade conhecida