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Em 1947 elabora-se o Código de Nuremberg, primeiro sistema normativo internacional regulador dos padrões de pesquisas clínicas, estabelecia que o consentimento voluntário era essencial e que o participante tinha direito de ser informado para tomar a decisão. Resolução 196/96: A resolução 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde (CNS), aprova as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo os seres humanos e constitui o primeiro marco regulatório nacional da ética aplicada à pesquisa. Por meio dessa resolução, o sistema brasileiro de revisão ética foi criado, composto pelos Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs) e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), também conhecido como Sistema CEP/CONEP. Resolução 466/12: A nova resolução apresenta-se mais longa e filosófica, levando-se em consideração referenciais básicos da bioética, como o reconhecimento e a afirmação da dignidade, a liberdade, a autonomia, a beneficência, a não maleficência, a justiça e a equidade, dentre outros que visam assegurar os direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade científica e ao Estado. A resolução propõe que toda pesquisa envolvendo seres humanos direta ou indiretamente deverá ser submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa. Resolução 347/05: Aprova as diretrizes para análise ética de projetos de pesquisa que envolva armazenamento de materiais ou uso dos materiais armazenados em pesquisas anteriores. Resolução 346/05: Regulamentaa tramitação de projetos de pesquisa multicêntricos. Resolução CNS 251/97: Contempla normas para a área de novos fármacos, vacinas e testes diagnósticos; Resolução CNS 292/99: Estabelece normas para protocolos com cooperação estrangeira; Resolução CNS 303/00: Contempla normas para a área de reprodução humana; Resolução CNS 304/00: Contempla normas para a área de pesquisas em povos indígenas; Resolução CNS 340/04: Aprova diretrizes para pesquisas na área de genética humana; Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE): É a fonte de esclarecimento que permitirá ao participante da pesquisa tomar sua decisão de forma justa e sem constrangimentos. É a proteção legal e moral do pesquisador, posto que é a manifestação clara de concordância com a participação na pesquisa. Deve conter, de forma clara as informações mais importantes do protocolo de pesquisa. Todos os itens incluindo título, justificativas, objetivos, Legislação sobre ética e pesquisa com seres humanos riscos e possíveis riscos e benefícios devem estar descritos em linguagem clara, ou seja, que seja entendida pelos eventuais participantes da pesquisa. O TCLE deve ser elaborado pelo pesquisador responsável. No caso de menores de idade é necessário um termo tanto para o menor, para sua compreensão, quanto para seus responsáveis legais para a sua autorização. Termo de compromisso de utilização de dados (TCUD): Sigilo dos dados coletados em prontuários e banco de dados referentes a pacientes atendidos no(a) (local de realização/atendimento). As informações serão utilizadas única e exclusivamente com finalidade científica, preservando-se integralmente o anonimato dos pacientes.
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