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Aspectos epidemiologicos da relação hospedeiro-parasita

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DOENÇA COMO RESULTADO DA INTERAÇÃO ENTRE 
AGENTES, HOSPEDEIROS E AMBIENTE. 
Essa interação é conhecida como tríade epidemiológica, onde o 
hospedeiro é um animal suscetível, os agentes infecciosos são 
organismos (como bactérias, vírus, fungos, príons e toxinas) e o 
ambiente é o cenário no qual ocorre a exposição dos hospedeiros 
aos agentes. Vetores podem ser componentes adicionais da 
tríade, pois certas doenças, são necessárias ao processo de 
transmissão. 
 
 
 
 
 
CADEIA EPIDEMIOLÓGICA 
A transmissão de um agente entre hospedeiros, vai desde a 
eliminação do agente de um hospedeiro infectado até a infecção 
de um hospedeiro suscetível. 
ORIGEM DA INFECÇÃO FONTES DE INFECÇÃO, 
HOSPEDEIROS E RESERVATÓRIOS. 
• Fonte de infecção = é o hospedeiro vertebrado que 
abriga o agente. A liberação dos agentes por animais 
infectados pode ocorrer em diversas etapas da infecção, 
como no período de incubação, na fase clínica ou 
subclínica ou convalescença. Os animais que eliminam 
agentes durante a fase clínica imperceptível (incubação 
ou convalescença) são chamados de portadores 
inaparentes. 
• Reservatório = é o animal ou local que mantém o agente 
etiológico na natureza. 
• Hospedeiro = animais/humanos que podem ser 
infectados e, assim, abrigar um agente infeccioso. 
✓ Hospedeiro definitivo 
✓ Hospedeiro intermediário 
✓ Hospedeiro paratênicos ou transporte 
✓ Hospedeiro acidental 
ELIMINAÇÃO DO AGENTE PELO HOSPEDEIRO 
• Vias de eliminação = tecidos, descamação cutânea, 
secreções urogenitais, semên, urina, fezes, fetos, fluidos 
e membranas fetais, colostro e leite, sangue, linfa, e 
secreções oronasais. 
INVASÃO DO HOSPEDEIRO PELO AGENTE MODOS 
DE TRANSMISSÃO E VIAS DE INFECÇÃO. 
Depois de eliminado, o agente, precisa alcançar o próximo 
hospedeiro para continuar seu ciclo. Assim, deve haver um meio 
de transmissão onde o agente invade o novo hospedeiro por 
meio de portas de entrada. 
• Porta de entrada = mucosa conjuntival, mucosa 
respiratória, mucosa orofaríngea, mucosa urogenital, 
mucosa intestinal e pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTABELECIMENTO DA INFECÇÃO FATORES 
ASSOCIADOS A ANIMAIS E AGENTES. 
Fatores associados a animais, como espécie, genótipo, idade, 
sexo e raça, podem influenciar a probabilidade de ocorrência de 
uma infecção. Da mesma maneira, fatores associados a agentes, 
como patogenicidade e virulência, são determinantes da 
ocorrência do fluxo da infecção. 
• Patogenicidade = capacidade, apresentada pelo agente, 
de causar doença ou danos ao hospedeiro. 
• Virulência = capacidade, apresentada pelo agente, de 
causar doença grave ao hospedeiro. 
• Infectividade = quantidade de microrganismos 
necessários para causar uma infecção. 
CURSO DAS INFECÇÕES HISTÓRIA NATURAL DA 
DOENÇA. 
• Período pré-patogênico = fase inicial da doença. 
Ausência de alterações patológicas. Pode haver 
multiplicação do agente. O hospedeiro pode debelar a 
infecção ou torna-se portador assintomático. 
O conhecimento dos aspectos biológicos 
da tríade é fundamental para a prevenção 
e controle da doença 
• Período de incubação = fator determinante da 
manutenção de doenças. É definido como o intervalo 
entre o início da infecção e a ocorrência dos primeiros 
sinais clínicos da doença. 
• Período pré-patente = é o intervalo entre o início da 
infecção e a eliminação do agente em secreções ou 
excreções do hospedeiro. 
• Período de transmissibilidade = definido como o tempo 
durante o qual o agente é eliminado por secreções e 
excreções. 
• Fase subclínica = caracterizada pela ausência de sinais 
clínicos. Só é detectada por meio de teste diagnóstico. 
• Período prodrômico = período de manifestações clínicas 
inespecíficas. 
• Fase clínica = sinais visíveis da doença. 
• Infecção latente = caracterizada pela permanência da 
infecção sem a multiplicação do agente.

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