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DIREITO ADMINISTRATIVO REVISÃO

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Sandra Mara Dobjenski 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Organização da administração pública 
1. Descentralização na prestação de um serviço público 
1.1. Administração direta de forma centralizada ela mesma prestar um serviço 
ou fazer isso de forma descentralizada. Quando se tem um serviço que é 
prestado diretamente pela a administração direta essa prestação está 
acontecendo pela União, por um estado Membro, Distrito Federal ou 
municípios (cada um deles é um ente federativo, que possui personalidade 
jurídica) (pode acontecer dentro da administração direta a criação de 
órgãos) (criação e extinção de órgãos ocorre por lei) – nesse caso não se 
fala em descentralização, mas sim na DESCONCENTRAÇÃO. Órgão não 
detém personalidade jurídica. (MP, Defensoria Pública, TJ) 
DescEntralização (autorização ou criação de uma nova entidade 
administrativa – uma nova pessoa jurídica) (autorização ou criação de um 
Ente) 
 Transferência de um serviço público 
 Outorga (ou descentralização por serviço) ocorre 
através da criação ou autorização da criação de entidades da administração indireta 
que vão prestar o serviço (geralmente) por prazo indeterminado. Transfere a 
titularidade da execução. 
OBS.: Ainda que o ÓRGÃO não possua personalidade jurídica, determinados órgão 
públicos detém capacidade processual para poder defender suas atribuições 
institucionais. 
Súmula 525 STJ: A Câmara de Vereadores (Órgão) não possui personalidade 
jurídica, apenas personalidade judiciária, somente podendo demandar em juízo para 
defender os seus direitos institucionais. 
Ex.: Prefeito emite um decreto administrativo que manda fechar a Câmara de 
Vereadores – mesmo essa Câmara sendo um órgão poderá impetrar um mandado 
de segurança em defesa de seus direitos institucionais. 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
. 
 
 
1.2.. Administração indireta – entidades administrativas que vão compor essa 
administração indireta – e essas entidades que são criadas por lei (autarquias e 
as fundações públicas de direito público) ou autorizadas por lei (fundação pública 
de direito privado, empresa pública ou a sociedade de economia mista) seus atos 
constitutivos precisam acontecer no cartório posteriormente. 
Ex.: João na qualidade de servidor público do estado colide com o veículo de 
Ana – a ação de responsabilidade pública seria ajuizada contra – 
Responsabilidade civil do Estado é uma relação triangular 
 
 Estado 
 
 
 
 
 Vítima Agente Público 
*Não se pode colocar em litisconsorte passivo o agente público, porque a CR/88 
fala em seu artigo 37 parágrafo 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as 
de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que 
seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de 
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. (STF – a relação que 
visa a reparação do dano que trata do risco administrativo – significa que a 
vítima ajuizará a demanda contra o Estado (ente ao qual está vinculado) que 
detém personalidade jurídica.) (quando se tem uma pessoa jurídica e seu 
agente nesta qualidade provoca um dano a um terceiro, usuário ou não, é a 
pessoa jurídica que responde por essa demanda) (posteriormente a pessoa 
jurídica pode buscar seu direito de regresso contra o agente) 
Responsabilidade Civil do Estado – pessoa jurídica responsável ao qual o 
agente público que provocou o dano está vinculado. 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
Ex.: se a demanda ajuizada por um dano ocasionado por um agente público de 
uma autarquia (INSS) – a ação seria ajuizada contra a autarquia – autarquia é a 
pessoa jurídica que esse servidor público ele está vinculado. 
Empresa Pública ou sociedade de economia mista que explora atividade 
econômica – não se falaria em responsabilidade objetiva, mas sim em 
responsabilidade subjetiva. 
*AUTARQUIAS – espécies de autarquia – Agência Reguladora – possui a tarefa 
de fiscalizar determinado setor do mercado (ANAEEL, ANATEL, ANP, ANVISA, 
ANAC, ANS) 
União pode transferir uma prestação de serviço para uma autarquia = Autarquia 
Federal (Ex.: INSS) – mas também pode um Estado membro que transfere para 
algumas das entidades administrativas ou então um município ou o DF. Não é 
porque a autarquia é federal que ela se subordina a União – não há esse controle 
hierárquico, mas sim controle externo. Diferentemente do órgão – que possui 
como característica da desconcentração é justamente essa hierarquia – o órgão 
está hierarquicamente subordinado. Ao ente federativo ao qual está vinculado. 
Ex.: Secretaria do estado do Pr. (órgão) está subordinada hierarquicamente ao 
Estado do Paraná, já o ente administrativo não – o particular que presta um 
serviço público em colaboração com a Administração Pública também não está. 
Porque é uma nova pessoa jurídica – haverá o controle externo. 
AGÊNCIA REGULADORA = autarquia 
1. Dirigentes são escolhidos pelo chefe do Executivo, dependendo da aprovação 
do Senado Federal; 
2. São dirigidas por um colegiado, formado por 04 conselheiros ou diretores e 01 
presidente, diretor presidente ou diretor geral (Art. 4º da Lei 9986/2000) - Art. 
4º - As agências terão como órgão máximo o Conselho Diretor ou a Diretoria 
Colegiada, que será composto de até 4 (quatro) Conselheiros ou Diretores e 1 
(um) Presidente, Diretor-Presidente ou Diretor-Geral. (Redação dada pela 
Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
3. Os requisitos para ser presidente, diretor-presidente ou diretor geral e demais 
conselheiros, estão elencados no art. 5º da lei 9986/2000 - Art. 5º O 
Presidente, Diretor-Presidente ou Diretor-Geral (CD I) e os demais membros 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art53
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada (CD II) serão brasileiros, 
indicados pelo Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação 
pelo Senado Federal, nos termos da alínea “f” do inciso III do art. 52 da 
Constituição Federal, entre cidadãos de reputação ilibada e de notório 
conhecimento no campo de sua especialidade, devendo ser atendidos 1 (um) 
dos requisitos das alíneas “a”, “b” e “c” do inciso I e, cumulativamente, o inciso 
II: (Redação dada pela Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
I - ter experiência profissional de, no mínimo: (Incluído pela Lei nº 13.848, de 
2019) Vigência 
a) 10 (dez) anos, no setor público ou privado, no campo de atividade da agência 
reguladora ou em área a ela conexa, em função de direção superior; 
ou (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
b) 4 (quatro) anos ocupando pelo menos um dos seguintes cargos: (Incluído 
pela Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
1. cargo de direção ou de chefia superior em empresa no campo de atividade da 
agência reguladora, entendendo-se como cargo de chefia superior aquele 
situado nos 2 (dois) níveis hierárquicos não estatutários mais altos da 
empresa; (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
2. cargo em comissão ou função de confiança equivalente a DAS-4 ou superior, 
no setor público; (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
3. cargo de docente ou de pesquisador no campo de atividade da agência 
reguladora ou em área conexa; ou (Incluído pela Lei nº 13.848, de 
2019) Vigência 
c) 10 (dez) anos de experiência como profissional liberal no campo de atividade 
da agência reguladora ou em área conexa; e (Incluído pela Lei nº 13.848, de 
2019) Vigência 
II - ter formação acadêmica compatível com o cargo para o qual foi 
indicado. (Incluído pela Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
4. Seu mandato será de 05 anos – lei 13848/2019. 
*Tem autarquia que depoisde um contrato de gestão se torna uma agência 
executiva – tem-se uma autarquia uma fundação pública – ela faz um contrato de 
gestão com a administração pública para que ela possa ter uma autonomia 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art52iiif
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art52iiif
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art53
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art42
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 Sandra Mara Dobjenski 
financeira e administrativa maior – já nasceu uma autarquia a partir do contrato se 
torna uma agência executiva. 
*A agência reguladora já nasceu “poderoso chefão” – autarquia que na sua lei de 
criação cria ela como uma agência reguladora – vai regularizar, fiscalizar algum 
determinado setor do mercado – Ex.: ANATEL. 
*Art. 8º lei 9986/2000- Os membros do Conselho Diretor ou da Diretoria Colegiada 
ficam impedidos de exercer atividade ou de prestar qualquer serviço no setor 
regulado pela respectiva agência, por período de 6 (seis) meses (prazo de 
quarentena – depois que esse membro do conselho, dirigente, da agência 
reguladora - depois que ele sai – fica impedido de exercer atividade ou prestar 
qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência por um período de 
06 meses contados da exoneração ou do término de seu mandato e com 
remuneração compensatória assegurada), contados da exoneração ou do término 
de seu mandato, assegurada a remuneração compensatória. (Redação dada pela 
Lei nº 13.848, de 2019) Vigência 
 
 
 
Administração pública direta 
 Descentralização 
 Delegação (ou descentralização por colaboração, ou 
delegação negocial) transferência por contrato (concessão ou 
permissão de serviço público) ou ato unilateral (autorização) 
para que uma pessoa delegada possa exercer a execução do 
serviço, sob fiscalização do Estado. Quando realizada por 
contrato, é sempre por tempo determinado. Na delegação se 
transfere a execução, através da concessão ou da permissão 
(art. 11 e 12, Decreto 200/67) 
1.3. Particulares em colaboração – particulares que prestam serviço público – 
Permissionários, Concessionários, Autorizatários. 
Ex.: Procedimento licitatório na modalidade concorrência – possibilidade de uma 
empresa prestar transporte coletivo – para que o vencedor desse procedimento 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art42
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13848.htm#art42
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 Sandra Mara Dobjenski 
licitatório se torne um concessionário de serviço público. Também ocorre a 
descentralização da administração direta, transfere para outra pessoa jurídica a 
prestação daquele serviço público. 
Empresa Pública - CEF 
Sociedade de economia mista – Banco do Brasil 
*A criação da empresa pública e da sociedade de economia mista ocorre com o 
registro dos atos constitutivos na Junta Comercial, após a autorização em lei 
específica. 
*Ambas são entidades administrativas com características similares: 
 Personalidade jurídica de direito privado; 
 Sujeição ao controle estatal; 
 Vinculação aos fins definidos em lei; 
 Atividades de natureza econômica; 
Alem de terem as mesmas características ambas são autorizadas e extintas 
mediante lei prévia e seu regime de pessoal é celetista. 
– Regime Jurídico: 
 De Direito Público: Quando presta serviço público. 
 De Direito Privado: Quando exploram atividade econômica. 
 A regra é que sejam bens privados, salvo quando prestarem serviço público. 
Há peculiaridades que as diferenciam uma das outras, vejamos: 
A) Empresa Pública 
– Composição do capital: seu capital é 100% público. 
– Foro processual: em regra na Justiça Federal. 
– Forma jurídica: pode ser qualquer uma forma legalmente admitida. 
B) Sociedade de Economia Mista 
– Composição do capital: seu capital é misto, sendo que o Poder Público detêm a 
maior parte das ações com direito a voto. 
– Foro processual: na Justiça Estadual. 
– Forma jurídica: forma de Sociedade Anônima (S/A). 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
 
PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
LIMPE 
LEGALIDADE - o agente público somente pode fazer aquilo que a lei autorizar 
IMPESSOALIDADE – a atuação da administração pública tem que ser pautada com 
critérios objetivos 
MORALIDADE 
Súmula vinculante 13 (nepotismo) 
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por 
afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da 
mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função 
gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste 
mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
PUBLICIDADE – há a necessidade que os atos administrativos sejam transparentes 
para que se consiga fazer a verificação e o controle – Remuneração do agente 
público precisa ser divulgada. 
EFICIÊNCIA – qualidade da prestação do serviço público. 
Art. 37 CR. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da 
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios 
de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao 
seguinte: 
 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que 
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na 
forma da lei; 
 II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia 
em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a 
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as 
nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração; 
 III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável 
uma vez, por igual período; 
 IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele 
aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com 
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego,na carreira; 
 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores 
ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por 
servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, 
destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
 VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical; 
 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei 
específica; 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
 VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as 
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão; 
 IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; 
 X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do 
art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a 
iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma 
data e sem distinção de índices; 
 XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e 
empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os 
proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou 
não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão 
exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, 
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no 
Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o 
subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o 
subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e 
vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos 
membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos; 
 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não 
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo; 
 XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies 
remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público; 
 XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão 
computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores; 
 XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos 
públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e 
nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando 
houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no 
inciso XI: 
 a) a de dois cargos de professor; 
 b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico; 
 c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com 
profissões regulamentadas; 
 XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange 
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; 
 XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de 
suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores 
administrativos, na forma da lei; 
 XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a 
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, 
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; 
 XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de 
subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a 
participação de qualquer delas em empresa privada; 
 XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, 
compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que 
assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que 
estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da 
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação 
técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. 
 XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por 
servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de 
suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de 
cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
AGENTES PÚBLICOS 
Categorias: 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
1. Agentes políticos – função política (chefes do executivo, membros do 
legislativo, secretários estaduais e municipais, ministros de estado, membros 
da magistratura, membros do MP e do TC). O prefeito pode nomear a 
esposa sem que isto seja considerado nepotismo. 
2. Particulares em colaboração com a Administração Pública – jurados, 
mesários, titulares de serventia de cartório (Art. 236 CR), funcionários de 
concessionárias e permissionárias, conselheiros tutelares. 
3. Agentes Administrativos 
3.1. Servidores Públicos – estatutários (lei 8112), cargo efetivo (necessário a 
realização de concurso), cargo comissionado (livre nomeação e livre 
exoneração). (União, DF, estado,municípios, autarquias) 
3.2. Empregados públicos – celetistas. (necessário a realização de concurso) – 
Empresa pública – Sociedade de economia mista. – Fundação Pública de 
direito Privado. 
3.3. Temporários – função pública remunerada e por prazo determinado, 
contrato sob o regime jurídico especial. 
4. Agentes militares – não há distinção entre os servidores civis e os militares, a 
não ser pelo regime jurídico, parcialmente diverso. 
Art.37, II CR - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação 
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a 
natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração; 
NOMEAÇÃO DE SERVIDOR PÚBLICO que vai ocupar cargo público 
Concurso público pode ser: 
1. De provas 
2. De provas e títulos 
*Prazo do concurso público pode ser de até 02 anos – podendo ser prorrogado uma 
vez por igual período. 
Concurso – nomeação (forma de provimento do cargo) – posse (momento em que 
se dá a investidura no cargo público) – exercício – estágio probatório (período de 24 
meses (lei 8112) – STF – 03 anos) – estabilidade. A pessoa depois de nomeada 
 
 
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tem um prazo de 30 dias para tomar posse – se não tomar posse nesse período a 
posse fica sem efeito – depois de tomar posse o sujeito tem 15 dias para entrar em 
exercício – se a pessoa não entrar em exercício no prazo legal a Administração 
Pública terá que exonerar – depois de 03 anos a pessoa adquiri a estabilidade. (Se 
aplica para o servidor público) 
MEMOREX 
BANCA TCHAU 
Em 30 dias, eu tomo posse 
E vou dizer a BANCA tchau 
BANCA tchau, tchau, tchau 
Em 15 dias, é o exercício 
E em 03 anos sou o tal 
FORMAS DE PROVIMENTO 
 
 
RECONDUÇÃO NOMEAÇÃO 
 
 
 
 REINTEGRAÇÃO APROVEITAMENTO 
 
 PROMOÇÃO READAPTAÇÃO 
 
 REVERSÃONOMEAÇÃO – PODER ORIGINÁRIO - é a forma de entrada no serviço público que 
pode acontecer de modo efetivo, comissionado ou por contrato. 
O servidor efetivo é nomeado após a sua aprovação e classificação dentro do 
número de vagas no concurso público. Depois, precisa cumprir e ser aprovado 
no estágio probatório para ter estabilidade no cargo. 
Agora, em relação à nomeação comissionada, não é preciso ter a aprovação em 
concurso público, pois se trata de cargo de confiança, em que há a livre designação 
e exoneração. 
https://concursos.adv.br/aprovado-numero-vagas-direito-a-nomeacao/
https://concursos.adv.br/aprovado-numero-vagas-direito-a-nomeacao/
https://concursos.adv.br/estagio-probatorio/
https://concursos.adv.br/regime-estatutario/
https://concursos.adv.br/diferenca-exoneracao-e-demissao/
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
Nos cargos contratados, existe um processo simplificado de contratação, às vezes, é 
feito apenas com análise de currículo. No entanto, o prazo do contrato tem um prazo 
certo para acabar. Exemplos: profissionais da saúde, professores e recenseadores 
do IBGE. 
PROMOÇAO – PODER DERIVADO - As promoções no serviço público estão 
ligadas a mudança de cargo ou função dos servidores. É comum acontecer em 
cargos de menor complexidade para assumir novas funções. 
Em geral, essas promoções ocorrem em razão do tempo de serviço, por mérito ou 
para assumir função de confiança. No entanto, no órgão ou empresa pública, precisa 
ter previsão do plano de carreira e salários. 
APROVEITAMENTO – PODER DERIVADO - servidor público foi colocado em 
disponibilidade – com remuneração conforme o tempo de serviço – acharam o 
que fazer para o sujeito = aproveitamento. Retorna a atividade do servidor que 
estava em disponibilidade. 
Às vezes, pode acontecer de algum cargo ser extinto (exemplo: datilógrafo), mesmo 
assim, o servidor não pode ser demitido. Nesse caso, pode ser reaproveitado para 
um novo cargo. 
Essa mudança pode acontecer para outro órgão público, com outras atribuições, 
mas mantendo a remuneração do cargo de origem. 
Um dos principais requisitos para que aconteça essa mudança de cargos, é que o 
servidor já tenha adquirido a estabilidade no serviço público. 
Art. 30 Lei 8112. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á 
mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos 
compatíveis com o anteriormente ocupado. 
Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato 
aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos 
órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. 
Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3o do art. 37, o servidor posto em 
disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do 
Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado 
aproveitamento em outro órgão ou entidade. (Parágrafo incluído pela Lei 
nº 9.527, de 10.12.97) 
https://concursos.adv.br/diferencas-emprego-cargo-funcao/
https://concursos.adv.br/regime-estatutario/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o 
servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta 
médica oficial. 
READAPTAÇÃO – PODER DERIVADO - antes de aposentar por invalidez é 
necessário readaptar. Nãosendo possível a readaptação aí sim se verifica a 
possibilidade da aposentadoria por invalidez. 
Reversão 
1ª hipótese – aposentadoria por invalidez - não ocorreu a possibilidade de 
readaptação e ocorreu a aposentadoria por invalidez – contudo cessaram os 
motivos da invalidez – existindo a possibilidade da volta ao serviço 
2ª hipótese – aposentadoria voluntária - possibilidade de o aposentado voltar 
ao trabalho – ele pode pedir para voltar – prazo de 05 anos para provimento da 
desaponsentadoria tem que ser do interesse da administração pública – ocorre 
a volta através da reversão. 
A readaptação é feita quando o servidor público adquire alguma doença, ou sofre 
um acidente, que o deixa incapacitado de maneira física ou mental para exercer o 
seu cargo de origem. 
No entanto, se o servidor recuperar a sua capacidade de trabalho, mas tiver 
limitações para o exercício do mesmo cargo, ele deve ser readaptado para exercer 
as novas atividades de acordo com a sua condição. 
Para isso, o servidor precisa passar por uma análise da junta médica, incluindo 
profissionais de diferentes áreas. Assim, será feita uma avaliação e emitido um 
laudo sobre a incapacidade do servidor. 
Art. 24 Lei 8112. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições 
e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua 
capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. 
§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado. 
§ 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a 
habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na 
hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como 
excedente, até a ocorrência de vaga. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 
10.12.97) 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9527.htm#art1
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
REVERSÃO – PODER DERIVADO 
O servidor público pode trabalhar até os 70 anos, depois disso, é aposentado de 
forma compulsória. 
Porém, o servidor que atingir os requisitos e pedir a aposentadoria de maneira 
voluntária (antes dos 70 anos), se quiser, pode optar pelo retorno ao trabalho. 
Esse pedido de retorno deve ser feito em até 5 anos após a liberação da 
aposentadoria. Além de ter 70 anos ou menos de idade. Ainda, precisa ter interesse 
e vaga no órgão público para atender ao pedido do servidor. 
Também, pode acontecer a reversão da aposentadoria por invalidez, quando houver 
uma revisão do benefício e for identificado pela junta médica que não existe mais a 
incapacidade. 
Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
 (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da 
aposentadoria; ou (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 
4.9.2001) 
II - no interesse da administração, desde que: (Incluído pela Medida 
Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
a) tenha solicitado a reversão; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, 
de 4.9.2001) 
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (Incluído pela Medida Provisória 
nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
c) estável quando na atividade; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-
45, de 4.9.2001) 
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 
 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
e) haja cargo vago. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 
4.9.2001) 
§ 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua 
transformação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 
4.9.2001) 
https://concursos.adv.br/aposentadoria-servidor-publico/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
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 Sandra Mara Dobjenski 
§ 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para 
concessão da aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 
2.225-45, de 4.9.2001) 
 § 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas 
atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. (Incluído pela 
Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
§ 4o O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, 
em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar 
a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia 
anteriormente à aposentadoria. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-
45, de 4.9.2001) 
§ 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com 
base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo. 
 (Incluído pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001) 
§ 6o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo. 
Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos 
de idade. 
REINTEGRAÇÃO – PODER DERIVADO 
A reintegração ocorre nos casos em que o servidor público é demitido ou 
exonerado de forma equivocada ou por algum erro, seja no processo administrativo 
disciplinar ou judicial. 
Nesse caso, a administração pública pode ser obrigada a ressarcir todas as 
remunerações de modo retroativo, pois o erro não aconteceu por culpa do servidor 
público. 
Inclusive, se o cargo do servidor afastado já tiver sido ocupado, o novo servidor deve 
ser afastado para que o funcionário de origem reassuma a sua função. 
Anulação do ato de demissão. 
Se João foi demitido e adquire o poder de reintegração – Pedro que ocupava seu 
lugar será reintegrado, reconduzido a outro cargo. 
Art. 28 lei 8112. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo 
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/MPV/2225-45.htm#art2
https://concursos.adv.br/diferenca-exoneracao-e-demissao/
https://concursos.adv.br/diferenca-exoneracao-e-demissao/
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento 
de todas as vantagens. 
 § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, 
observado o disposto nos arts. 30 e 31. 
 § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido 
ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, 
ainda, posto em disponibilidade. 
RECONDUÇÃO – PODER DERIVADO 
O servidor aprovado em outros concursos devem passar mais uma vez pelo estágio 
probatório. 
Mas, se não for aprovado nessa avaliação, ele será demitido e pode ser reconduzido 
ao cargo anterior. Essa regra se aplica ao servidor que já havia adquirido a 
estabilidade no cargo anterior. 
Hipóteses de recondução: 
1. Ocorrerá à recondução na hipótese do servidor que não for aprovado no estágio 
probatório ter ocupado, antes de assumir o novo cargo, outro cargo no serviço 
público federal. Nesse cargo anterior, o servidor já deveria estar estável e ter se 
desligado através do instituto da vacância. 
2 . Após a reprovação no estágio probatório caberá ao órgão onde o servidor foi 
reprovado comunicar ao órgão onde o servidor já era estável essa reprovação. O 
órgão anterior providenciará a elaboração da Portaria de Recondução que deverá 
ser publicada no Diário Oficial da União. 
3. O servidor tem o prazo de 120 (cento e vinte) dias para solicitar a recondução, a 
contar da publicação na imprensa oficial do ato que declarou a inabilitação do 
interessado no estágio probatório ou do ato de vacância, no caso de desistência, 
sendo direito do servidor declinar de tal prazo. 
4. No caso de cargo de origem já se encontrar provido, o servidor será aproveitado 
em outro cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente 
ocupado. 
5. No caso de desistência, é necessário requerimento do servidor junto ao órgão em 
que já era estável durante o estágio probatório. 
https://concursos.adv.br/servidor-publico-pode-pedir-licenca-para-curso-de-formacao-de-outro-concurso/
https://concursos.adv.br/demissao-apos-estagio-probatorio/
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
6. A recondução garante unicamente o retorno ao cargo anteriormente ocupado, 
não garantindo a preservação da lotação e/ou local de exercício em que se 
encontrava o servidor estável quando solicitou a vacância para assumir outro cargo 
inacumulável. 
7. A lotação e/ou local de exercício do servidor reconduzido ficam a critério da 
Administração Pública, conforme necessidade do serviço, cabendo ao interessado 
na recondução levar esse aspecto em consideração ao decidir pelo seu retorno ao 
cargo federal anterior, haja vista que poderá ser lotado ou designado para exercer 
suas funções em local diverso não apenas daquele onde se encontrava quando 
deixou aquele, mas também do seu domicílio atual. 
8. A recondução não dá direito à indenização. 
Art. 29 lei 8112. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo 
anteriormente ocupado e decorrerá de: 
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
II - reintegração do anterior ocupante. 
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será 
aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30. 
MEMOREX 
FUNK DO PROVIMENTO 
P DE PROMOÇÃO 
A DE APROVEITAMENTO 
N DE NOMEAÇÃO, É POR AÍ QUE EU TÔ DENTRO 
R DE REVERSÃO, RETORNOU O APOSENTADO (que está voltando) 
FEZ READAPTAÇÃO, PORQUE FICOU BEM LIMITADO (servidor sofreu uma 
limitação na sua capacidade física ou mental) 
NA REINTEGRAÇÃO, FOI DEMITIDO ILEGALMENTE (servidor demitido 
ilegalmente que conseguiu anular o ato de demissão) 
E NA RECONDUÇÃO, RODOU NO ESTÁGIO, MINHA GENTE?! (pessoa que 
rodou no estágio probatório relativo a outro cargo ela vai ser reconduzida para 
o cargo que ela tinha anteriormente) 
PODERES ADMINISTRATIVOS 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
1. Hierárquico – a administração pública é organizada hierarquicamente – existe 
a relação de subordinação – se dá entre agentes e órgãos públicos – 
hierarquia é o poder que o superior tem em relação aos seus subordinados – 
fiscalização da atividade. 
2. Vinculado – (Administração deve) não possui uma margem para o 
administrador decidir o que é mais oportuno/conveniente. Ex.: Felipe está 
quase chegando na sua aposentadoria compulsória – ele é servidor público – 
que é 75 anos – a Administração não pode postergar a aposentadoria – ao 
completar 75 anos tem que se aposentar. 
3. Polícia – normatiza, fiscaliza, apura sanção – para fora da administração 
pública – administração vai no particular limitar os direitos, as liberdades, as 
atividades em prol de um interesse público (limitação da abertura do comércio) 
4. Regulamentar – quem faz lei é o Poder Legislativo – quem administra é o 
poder executivo – compete ao chefe do poder executivo (Federal – Presidente; 
Estadual – governador; Município – Prefeito) fazer decretos e regulamentospara implementar as leis que foram feitas lá pelo legislativo – decretos vão 
implementar as leis feitas pelo legislativo. Os decretos e regulamentos não 
podem alterar, contrariar, modificar o que a lei já disse. (somente pode 
detalhar) 
Art. 84 CR. Compete privativamente ao Presidente da República: 
 I - nomear e exonerar os Ministros de Estado; 
 II - exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da 
administração federal; 
 III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta 
Constituição; 
 IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel execução; 
 V - vetar projetos de lei, total ou parcialmente; 
 VI - dispor, mediante decreto, sobre: 
 a) organização e funcionamento da administração federal, quando não 
implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
 b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
 VII - manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus 
representantes diplomáticos; 
 VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo 
do Congresso Nacional; 
 IX - decretar o estado de defesa e o estado de sítio; 
 X - decretar e executar a intervenção federal; 
 XI - remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por 
ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando 
as providências que julgar necessárias; 
 XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos 
órgãos instituídos em lei; 
 XIII - exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-
generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos; 
 XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo 
Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o 
Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do Banco Central e 
outros servidores, quando determinado em lei; 
 XV - nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de 
Contas da União; 
 XVI - nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o 
Advogado-Geral da União; 
 XVII - nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII; 
 XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa 
Nacional; 
 XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo 
Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das 
sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a 
mobilização nacional; 
 XX - celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional; 
 XXI - conferir condecorações e distinções honoríficas; 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
 XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças 
estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam 
temporariamente; 
 XXIII - enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de 
diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição; 
 XXIV - prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias 
após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior; 
 XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; 
 XXVI - editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62; 
 XXVII - exercer outras atribuições previstas nesta Constituição. 
 Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições 
mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao 
Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os 
limites traçados nas respectivas delegações. 
5. Discricionário – é aquele em que a Administração ela tem uma margem de 
liberdade, dentro da lei, para decidir conforme o que for melhor para o 
interesse público. Ex.: Prorrogação do prazo de concurso público 
(Administração pode) 
6. Disciplinar - se for verificado erro na atividade deve: apurar a irregularidade 
(PAD, sindicância) e aplicar a penalidade administrativa (suspensão, 
advertência, demissão) – dentro da Administração – para os servidores ou 
para quem estiver sujeito a essa disciplina administrativa (detento que estiver 
em unidade prisional) – sobre o servidor ou quem está sujeito a essa disciplina 
administrativa. (quando um servidor é demitido) 
REQUSITOS/ELEMENTOS FO ATO ADMINISTRATIVO (são necessários para 
que o ato tenha validade) 
COM FIN FOR M OB 
Competência – quem? – o ato administrativo tem que ser feito por quem tem 
competência legal para tanto. Ex.: Ato de suspensão de um servidor público federal 
– quando se fala em que pode aplicar esse ato se fala na competência. 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
Finalidade – para quê? – todo ato precisa ter uma finalidade – todo ato possui uma 
finalidade genérica – conforme o interesse público. Ex.: Para que aplicar a 
suspensão ao servidor? Para punir o servidor que praticou alguma infração. 
Forma – como? – todo ato precisa obedecer a forma prevista em lei – como o ato foi 
feito = vício de forma. Ex.: Como se processa o ato de suspensão? Para aplicar uma 
penalidade no servidor é preciso fazer uma apuração, uma sindicância, um PAD. O 
ato tem que obedecer a forma prevista em lei. 
Motivo – por quê? – qual o motivo daquele ato – Ex.: servidor praticou determinada 
infração que leva a suspensão 
Objeto – o quê? – o que é o ato – Ex.: uma suspensão - O ato tem que ser legal, 
deve estar de acordo com a lei. A lei diz que a suspensão pode ser de até 90 dias – 
se a autoridade competente aplica uma penalidade de 100 dias de suspensão – ato 
ilegal – vício no objeto. 
 Vícios que podem ser sanados, convalidando-se o ato. Ato que possui vício é 
anulado. 
 Vício de competência e de forma admitem a CONVALIDAÇÃO (ocorre o 
saneamento do vício de modo a tornar o ato válido) – os demais obrigam a 
invalidação. 
ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS – características do ato administrativo 
– não significa que todo o ato precisa ter todos esses atributos – algo que 
geralmente os atos tem. 
 PATI 
Presunção de Legitimidade (veracidade/legalidade) – o ato é válido e deve ser 
cumprido, até que se prove o contrário (presunção relativa); presente em TODOS os 
atos. Presume-se que o ato administrativo seja legal, legítimo, verdadeiro – 
goza de uma presunção relativa – que admite prova em contrário. 
Autoexecutoriedade – o Estado pode executar seus atos sem precisar de 
manifestação prévia do judiciário. Obs.: a administração pode aplicar multa, mas 
para cobrar tem que ser no Judiciário. A administração pública pode auto - 
executar seus atos – não precisa pedir para o Poder Judiciário uma 
autorização para fazer seus atos administrativos. Na hora da cobrança da 
MULTA não existe a autoexecutoriedade – o sujeito paga espontaneamente ou 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
se entra com uma ação judicial para o pagamento – somente a 
autoexecutoriedade na aplicação da MULTA. Independente do poder judiciário. 
Tipicidade – o ato deve atender as figuras definidas previamente em lei. Todo ato 
tem uma figura tipificada em lei. 
Imperatividade – o ato cria unilateralmente obrigação ao particular; o Estado impõe 
coercitivamente (coercibilidade) o ato e tem que ser respeitado, concordando ou 
não. Pode ocorrer a Multa independentemente da concordância do sujeito – 
independente da vontade do sujeito. 
ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
A administração deve anular seus próprios atos, quandoeivados de vício de 
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade 
respeitados os direitos adquiridos. 
A (administração pública) + J (poder judiciário) ANULAÇÂO – VICÍO DE 
LEGALIDADE – EX TUNC (efeito que retroage) (se existe uma ato ilegal, tem que 
desfazer desde a origem) (ocorre a anulação quando existe um ato de ilegalidade) – 
ocorre a anulação de ofício – poder judiciário não atua no mérito do ato 
administrativo – não revoga o ato administrativo – somente anula o ato em caso de 
ilegalidade. Para que o Poder Judiciário venha a anular uma ato administrativo ele 
tem que ser provocado 
 A REVOGAÇÃO – INCOVENIÊNCIA OU INOPOTUNIDADE – EX NUNC ( 
anda do ato para frente – não retroage) ( a revogação ocorre quando a ato está 
legal, mas não está oportuno) (oportunidade = mérito do ato administrativo) (margem 
que a administração pública tem) 
Princípio da auto - tutela – a administração pública sem precisar do judiciário – ela 
pode rever seus próprios atos, pode anular ou revogar os seus próprios atos. 
MODALIDADES DE LICITAÇÃO 
Lei 8666/93 
Art. 22. São modalidades de licitação: 
I - concorrência; 
II - tomada de preços; 
III - convite; 
IV - concurso; 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
V - leilão. 
Lei 10520/2002 
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação 
na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei. 
Há ainda a consulta (modalidade licitatória das Agências reguladoras) 
Tipos – critério de julgamento (quem irá ganhar a licitação) – menor preço, menor 
técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta. 
 # 
Modalidades – processamento (como irá ser processada a licitação) – concorrência, 
tomada de preços, convite, leilão, concurso, pregão (lei 10520/2000) e consulta. 
Art. 22, § 1º Lei 8666 - Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer 
interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os 
requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto. ( 
mais complexa modalidade de licitação – mais caras) (modalidade para 
quaisquer interessados que comprovem ter a capacidade de assinar contrato 
com a administração) (qualquer pessoa pode participar da concorrência desde 
que comprove que está habilitado) 
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente 
cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento 
até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a 
necessária qualificação. (É utilizada para a celebração de contratos de obras, 
serviços e compra de menor vulto do que as que exigem concorrência) 
(modalidade entre cadastrados ou para quem não é cadastrado mas consegue 
até três dias antes do recebimento da proposta consegue comprovar a 
qualificação) 
§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao 
seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 
(três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do 
instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente 
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e 
quatro) horas da apresentação das propostas. (instrumento convocatório = carta 
convite, que será enviada diretamente aos interessados) (cadastrados ou não – 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
se os outros cadastrados conseguirem com 24 h de antecedência da proposta 
manifestar o interesse pode participar do processo de licitação) 
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para 
escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios 
ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado 
na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias. 
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda 
de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente 
apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 
19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. 
(Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) 
 
Concorrência Quaisquer interessados 
Tomada de preços Cadastrados 
Quem consiga atender os requisitos em 
até (03 dias) antes da abertura da 
proposta. 
Convite Cadastros ou não 
Quem manifeste que quer do processo 
com (24 h) de antecedência. 
 
MODALIDADES DE INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE PRIVADA (modalidades 
restritivas) (restringem o direito de propriedade, mas não o retiram) 
1. Limitações Administrativas – restrições de ordem geral decorrentes do 
poder de polícia a TODOS imposta por intermédio de lei. Ex.: Carlos é 
proprietário de um terreno na área X no município Alfa. Carlos deseja 
construir um hotel cinco estrelas de 20 andares, ao solicitar a licença para 
construir foi informado pelo município que NÃO poderia construir prédio de 20 
andares naquela região da cidade. (DECORRE DO PODER DE POLÍCIA) 
*Objetivam a manutenção do bem comum decorrentes do poder de polícia. 
Estado NÃO indeniza nessa situação como REGRA geral – porque são 
limitações impostas a todos. 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
*Exceção: Ex.: Carlos é dono do terreno deseja construir um hotel 05 estrelas – 
prédio de 20 andares – não há nenhuma lei limitando isto – Carlos comprou o 
terreno – passados 05 anos Carlos pede a licença para construir e é informado 
que não poderá edificar naquela área – essa área somente aceita 
empreendimentos empresariais – Carlos havia registrado no momento da 
compra do terreno a finalidade para qual ele estava comprando – que era a 
construção do hotel – 05 anos após veio uma lei municipal que passou a 
proibir a construção de prédios de mais de 20 andares – Carlos poderá pleitear 
uma indenização? PODERÁ, porque Carlos sofreu um dano concreto e 
desproporcional que acabou esvaziando ou limitando demasiadamente a 
utilização de seu direito de propriedade. Lei municipal veio posterior a compra 
do terreno – ato lícito do Estado – lei que ocasiona um dano concreto – nesse 
caso cabe indenização. NÃO ocorreria indenização se existindo a lei e Carlos 
compra o terreno depois da vigência da lei – ninguém poderá alegar o 
desconhecimento da lei. 
2ª exceção: João comprou um terreno de 6m X 6m e está esperando para 
construir a sua casa – terreno é de esquina – Carlos vai pedir autorização na 
prefeitura – o pedido foi negado – porque Carlos não pode construir a menos 
de 4 m de cada lado das ruas de maneira que se esvaziou o direito de 
propriedade de maneira a NÃO ficar ileso a indenização. (RECEBERÁ 
INDENIZAÇÃO). Carlos tomou conhecimento da lei e resolve vender o terreno a 
Paulo – Paulo vai pedir autorização a prefeitura – nesse caso Paulo não 
receberá indenização ao ter negado o direito de construção – porque a lei veio 
antes da compra. 
2. Requisição Administrativa – 
2.1. Em caso de iminente perigo público (situação mais tranquila) (Ex.: Policial 
que está perseguindo um bandido e fura o pneu da viatura, ele desce 
correndo – vem o João dirigindo – e o policial o manda parar – embarca 
no carro e segue em perseguição) a autoridade competente (qualquer 
agente público no exercício da função – autoexecutoriedade – não há 
necessidade de ordem ou autorização judicial – a própria administração 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
pública poderá executar) poderá usar de propriedade particular garantida 
a indenização ulterior se houver dano. 
2.2. Calamidade Pública – perigo público agravado – perigo público 
acompanhado de paralisação ou ameaça a paralisação de serviços 
públicos. 
2.3. Comoção pública – abalo moral, psicológico em determinado espaço 
geográfico e social – choque – caso de comoção pública graveem nível 
nacional autoriza o estado de sítio. 
*Comporta indenização depois do uso – poderá recair sobre bens móveis, imóveis, 
semoventes (animais), serviços, bens perecíveis – serviços de pessoa jurídica ou de 
pessoa física. 
*Imperatividade – imposto ao indivíduo 
*Coercibilidade – possibilitará o Estado de utilizar de meios coercitivos para operar 
aquela requisição. 
*Ex.: um determinado município diante da paralisação do serviço público de saúde – 
da morte de muitos médicos – o que não atende a parcela mínima da população 
local – o prefeito poderá mediante decreto requisitar a coercibilidade? Serviços 
médicos de pessoas físicas ou jurídicas – PODERÁ – sempre ocorrerá indenização 
nesse caso, ao final – no caso de serviços e bens perecíveis haverá indenização 
sempre, mediante pena de enriquecimento sem causa por parte do Estado – o 
estado pode compelir aquele médico a atender a população mediante indenização. 
3. Ocupação temporária – ocupação por parte da administração pública de áreas 
não edificadas (não construídas) próximo aonde está se realizando uma obra pública 
– poder público está construindo uma ponte, um viaduto, um prédio da prefeitura e 
necessita ocupar provisoriamente um terreno ao lado para colocar material, 
alojamento de empregados, maquinário. (OBRA) (SE INCLUI NA INDENIZAÇÃO 
PELO DANO O LUCRO CESSSANTE) (João era dono do terreno próximo da 
ponte – João alugava o terreno para Pedro - durante o período em que o poder 
público ocupou o terreno não foi possível realizar o aluguel – João recebia 100 
reais com o aluguel – ficou sem poder alugar durante um ano – de forma que 
ocorreu dano material constituído no lucro cessante – cabendo indenização – 
se não comprovada a existência de nenhum dano não há indenização) 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
Ex.; Em determinado município houve um incêndio em uma boate na área central da 
cidade, que afetou centenas de vítimas – chegando ao local os bombeiros 
necessitaram utilizar de uma área – de um bem imóvel – de propriedade de um 
supermercado – para realizar a evacuação e o atendimento das vítimas – em cima 
deste bem imóvel de propriedade do município foi montado um hospital de 
campanha para atender as vítimas do incêndio – ocorrerá uma REQUISIÇÃO 
ADMINISTRATIVA DE UM BEM IMÓVEL – visto não se estar diante de obra 
nenhuma. 
*Após fortes chuvas que derrubaram uma ponte que liga o município de Oabeiros ao 
município Beta – necessitou-se a reconstrução da ponte – e para reconstruir a ponte 
que está isolando os dois municípios houve a necessidade de alocar máquinas, 
areia, concreto, ferro, etc. e uma área não edificada próxima = OCUPAÇÃO 
TEMPORÁRIA. 
4. Servidão administrativa – direito real público que permite que o poder público 
utilize junto com o particular a área dele. Ex.; Oleodutos, agrodutos, redes de alta 
tensão, gasodutos. Tempo indeterminado – não tem autoexecutoriedade – ou o 
poder público faz um acordo com o proprietário ou ingressa com uma ação 
judicial (obrigação propter rem – gravada na coisa – aquele que comprar 
aquele terreno saberá que existe uma servidão ali) – a Indenização dependerá: 
4.1. Ou o estado terá proveito econômico – cataventos que geram energia 
eólica são constituídos sobre a propriedade particular mediante a forma de 
servidão. Caberá indenização porque gera proveito econômico. 
4.2. causará dano 
5. Tombamento – não retira o direito de propriedade – o indivíduo continua sendo 
dono # desapropriação que retira o direito à propriedade – todavia é imposto ao 
indivíduo o dever de preservação do bem (bem que possui valor histórico, artístico, 
paisagístico, arquitetônico) para determinado ente público – ou o bem é de interesse 
para o patrimônio histórico do município onde está sediado ou até da União – poderá 
recair sobre a totalidade do bem ou sob parte dele. Pode gerar o efeito extra partes 
(partes são o poder público tombante + o particular tombado) (extra partes terceiro). 
Ex.: Poder Público tombou a casa de João, casa centenária localizada ao cento do 
município – ao lado a construtora Delta possui um terreno e deseja construir um 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
prédio de 20 andares que poderá afetar a visibilidade do bem imóvel tombado – 
Poderá o poder público proibir a edificação deste hotel? SIM poderá, decorre do 
chamado efeito extra - partes do tombamento – particulares poderão ser impedidos 
de construir na vizinhança do bem tombado, de modo que venha afetar a sua 
visibilidade ou descaracterizar o valor histórico daquele bem. Como REGRA o 
tombamento não dá direito a INDENIZAÇÃO, exceto se ocorrer um esvaziamento do 
direito de propriedade – o sujeito ficar inviabilizado de utilizar aquele bem, poderá 
ser pleiteada a conversão do tombamento em desapropriação – dessa forma ocorre 
à indenização. 
MODALIDADES SUPRESIVAS (braço forte do Estado) (o Estado retira o direito de 
propriedade do particular, com ou sem indenização) 
1. Expropriação – punição – o Estado pune, arranca a propriedade do indivíduo 
sem qualquer direito a indenização – ocorre em qualquer área rural ou urbana 
de qualquer região do país, nos casos em que for verificada plantação ou 
cultivo de plantas psicotrópicas ou trabalho escravo na forma da lei – o 
proprietário perderá o direito de propriedade. Ex. : João possui uma grande 
área rural na divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraguai resolveu para 
aumentar a renda da família o cultivo de canabis (plantar maconha) para 
vender para o país vizinho, ao cultivar a maconha é surpreendido com uma 
mega operação da polícia federal que realiza a destruição daquela droga – de 
maneira a perder sua propriedade, sem qualquer indenização. 
Exceção: se o proprietário provar que não teve culpa. Ex.: Paulo após longa jornada 
no serviço público, aposentado compulsoriamente no ano de 2020, resolve comprar 
uma fazenda no interior do Mato Grosso do Sul para passar seus finais de semana – 
cansado da vida na fazenda retorna a cidade e para não deixar abandonada esta 
arrendando-a com contrato certo e específico para o plantio de soja – forma de 
pagamento in natura – arrendatário mandaria a soja do Mato Grosso do Sul para 
Santa Maria onde mora Paulo, e assim faz todo o mês, só que o locatário plantava 
um pé de soja para 04 pés de maconha – Paulo somente perderá a fazenda sem 
indenização se não provar que não teve culpa, caso contrário receberá a 
indenização – ainda que seja a culpa in ligendo ( escolheu mal) (Paulo alugo para 
Pedro Juan Cabalera que era traficante de drogas) (Paulo não perde a propriedade) 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
ou in vigilando (não tem como alegar que Paulo tinha o dever de vigiar) ( não perde 
a propriedade) 
2. Desapropriação – perda do direito de propriedade com indenização – a 
indenização poderá ser prévia ou em dinheiro ou mediante pagamentos da 
dívida pública para resgate entre 10 a 20 anos. 
2.1. Desapropriação ordinária – ocorre da supremacia do interesse público 
sobre o privado – o poder público necessita desapropriar aquele bem 
porque ali ele precisa dar uma finalidade pública sendo o bem do 
particular. Ex.: O prefeito Névio resolve sair pela cidade para escolher um 
bem imóvel – uma casa – onde ele vai instalar uma escola de educação 
infantil – andando ele olha para a casa de José e resolve que seria aquela 
que ele iria desapropriar – José questiona porque a dele e não a de Paulo, 
pois a dele é bem de família – BEM DE FAMÍLIA NÃO PODE SER 
MOTIVO DE OPOSIÇÃO PARA DESAPROPRIAÇÃO – Paulo poderá 
alegar em contestação na ação de desapropriação: vício no processo 
judicial ou diferença no valor. Indenização prévia e em dinheiro. Ocorre em 
caso de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social. 
2.2. Desapropriação sancionatória – punição – o sujeito não está cumprindo 
a função social da propriedade – indivíduo é dono de uma casa 
abandonada no centro da cidade e a casa está enchendo de ratos,está 
servido para o abrigo de drogas, etc. – o poder público notifica o 
proprietário – instituição de IPTU progressivo no tempo pelo período de 05 
anos – poder público municipal poderá fazer a desapropriação 
sancionatória urbana (somente o município poderá realizar) destinando o 
a propriedade para programa de apropriação popular – prazo da 
indenização – títulos da dívida ativa – prazo de até 10 anos. 
Desapropriação sancionatária agrária – quando a propriedade agrária não 
está tendo a sua função social – somente a União pode realizar essa 
desapropriação – prazo de resgate dos títulos da dívida pública = 20 anos. 
DIREITO DE EXTENSÃO – direito que o proprietário tem de exigir que o poder 
público estenda a desapropriação sobre a totalidade do seu bem. Ex.: João é dono 
de uma área – o poder público municipal vem e ao invés de desapropriar a área toda 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
– deixa uma parte para o João e desapropria o restante – João poderá se utilizar do 
poder de extensão e exigir em juízo que o poder publico estenda a desapropriação 
sobre a totalidade quando restarem áreas inaproveitáveis. 
RETROCESSÃO – se o poder público desapropriou um bem e cometer a 
tredestinação ou adestinação – desapropriação de um terreno para a construção de 
uma escola de educação infantil – passados 20 anos o poder público nada fez 
naquele terreno = adestinação = não deu destino algum. O terreno foi desapropriado 
para a construção de uma escola e 02 anos depois o poder público passa a construir 
uma UPA = tredestinação – troca na destinação da propriedade = tredestinação lícita 
= ocorreu a troca da escola para a UPA a finalidade continua sendo pública. 
Tredestinação ilícita – desapropriação para a construção de escola – dois anos 
depois colocou o terreno a venda – a finalidade não é pública – sempre que ocorrer 
a tredestinação ilícita ou a adestinação o antigo proprietário poderá exigir o bem de 
volta pelo valor atual da coisa. NÃO EXISTE REINTEGRAÇÃO DE POSSE 
CONTRA O PODER PÚBLICO. 
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA 
*SUJEITOS – Ativo = aquele que comete o ato de improbidade – qualquer agente 
público – presidente da república responde pelo crime de responsabilidade 
(presidente não comete ato, nem improbidade – imune a lei de improbidade 
administrativa) – presidente que comete improbidade estará cometendo crime de 
responsabilidade. Particular que se beneficia do ato – quando houver um conluio 
entre um agente público e um particular – e o particular ajudou cometer o ato, ou se 
beneficiou, participou junto – o particular responde também por ato de improbidade. 
PARTICULAR NUNCA RESPONDE SOZINHO POR ATO DE IMPROBIDADE. 
*Dirigente de ONG – paraestatais (sistema AS) – poderão estar administrando o 
dinheiro público – se malversarem o dinheiro público – responderão por ato de 
improbidade como agente público por equiparação. 
 Passivo = quem sofre o ato de improbidade – administração pública 
direta, autárquica, fundacional, empresas públicas, sociedades de economia mista, 
empresas em que o estado participa – inclusive as paraestatais (SESI, SENAI, 
SEBRAE) 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
*ESPÉCIES – 1. Enriquecimento ilícito - atos de improbidade que causam 
enriquecimento ilícito (agente público acrescentar ao patrimônio dele ilicitamente 
algum valor, bem) não se aplica o principio da bagatela em matéria de improbidade 
administrativa. Somente é punida a título de dolo. 
2. Dano ao erário – o indivíduo diminui o patrimônio público (sujeito que rouba PC da 
prefeitura). Pode ser punido a título de dolo como culpa.Afronta os princípios da 
administração pública. 
3. Só é punida a título de dolo e independe do resultado enriquecimento ou do dano 
ao erário – basta a conduta que afronte aos princípios da administração pública – se 
o sujeito dolosamente querendo ser desonesto infringiu o princípio da legalidade, da 
moralidade, da impessoalidade e mesmo assim o ato não se consumou, mas houve 
afronta querendo ser desonesto – haverá punição por ato de improbidade 
administrativa – EX.: João diretor de uma empresa pública combina com Pedro 
particular dono de uma empresa uma fraude a licitação de modo que o Pedro 
passaria uma propina para o João – em rigorosa investigação judicial tudo foi 
descoberto – mediante escutas telefônicas devidamente autorizadas pela lei – um 
dia antes da licitação ocorreu o vazamento das escutas telefônicas para a imprensa 
e o João e o Pedro não fraudaram a licitação – não realizaram a fraude que iriam 
fazer porque houve o vazamento – não teve dano ao erário, não teve 
enriquecimento porque não chegou a efetivar – houve quebra do princípio da 
legalidade, da impessoalidade e da moralidade devidamente comprovado – incide 
em ato de improbidade administrativa que ocasionou quebra aos princípios da 
administração. 
*Acordo de não persecução civil em matéria de improbidade – é possível – em que o 
MP ou a pessoa jurídica realizam um acordo com aquele que realizou o ato de 
improbidade administrativa. 
PRESCRIÇÃO 
Como REGRA GERAL o prazo prescricional é 05 anos - no caso do ocupante do 
cargo em comissão, função de confiança ou cargo eletivo 05 anos contados a partir 
do momento em que ele deixou o cargo ou a função de confiança. 
*Em caso de reeleição começa a contar o prazo de 05 anos ao final do segundo 
mandato independentemente se o ato de improbidade ocorreu no primeiro mandato. 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski 
*No caso de servidor público o prazo será de 05 anos contados da data em que o 
fato tornou-se conhecido. (Prazo prescricional para demissão pela lei 8112 é de 05 
anos contados da data em que o fato tornou-se conhecido) 
*Diretor de ONG, sistema AS – 05 anos contados da data que prestou conta do 
dinheiro que estava administrando ou que deveria ter prestado. 
*Prazo prescricional para ajuizamento da ação de improbidade # imprescritibilidade 
da ação de ressarcimento ao erário por ato doloso de improbidade – existe uma 
ação de improbidade administrativa, o MP ou a pessoa jurídica autorizada possui 05 
anos para ajuizar essa ação de improbidade que vai punir o agente que cometeu, 
mesmo que tenha passado esses 05 anos para a ação de improbidade é possível 
que a qualquer tempo (ad eternamente) a pessoa jurídica que foi lesada ajuíze outra 
ação que se chama ação de ressarcimento – esta ação é imprescritível para os 
danos causados ao erário por ato doloso de improbidade – se culposo prescreve em 
05 anos – ainda que tenha prescrito a ação de improbidade - o poder público pode 
ajuizar a ação de ressarcimento. 
INDISPONIBILIDADE DOS BENS E AFASTAMENTO TEMPORÁRIO 
*É possível que seja decretada a indisponibilidade dos bens daquele que enriqueceu 
ilicitamente ou causou dano ao erário – esta decretação de indisponibilidade poderá 
ocorrer sobre os bens adquiridos antes ou depois do ato de improbidade – somente 
poderá recair sobre os bens necessários para este ressarcimento ou sobre os bens 
que foram adquiridos ilicitamente (recebimento de um apartamento em Miami como 
propina – recai sobre o apartamento) (sujeito causou um dano de 10 milhões ao 
patrimônio público e possui um patrimônio de 1 bilhão – recai somente sobre os 10 
milhões) 
AFASTAMENTO TEMPORÁRIO 
É possível que autoridade judicial no curso da ação de improbidade ou a própria 
autoridade administrativa decrete o afastamento temporário dos agentes envolvidos 
em improbidade administrativa para que não venham atrapalhar a instrução 
processual, não venham destruir provas, coagir testemunhas – ele vai para casa 
com remuneração. 
 
 
 
 
 Sandra Mara Dobjenski

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