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RESUMO: PAREDE CELULAR BACTERIANA E COLORAÇÃO DE GRAM A maior parte das bactérias apresentam parede celular. Apenas o grupo chamado micoplasma não possui essa estrutura. A parede bacteriana varia dependendo da quantidade de peptidoglicano que apresenta, e isso pode ser observado por meio da técnica de coloração de Gram, desenvolvida por um bacteriologista dinamarquês chamado Hans Gram. Nela, dois corantes são aplicados nas bactérias, um rosa e outro violeta. A variação de coloração das bactérias indica a quantidade de peptidoglicano. Dessa forma, temos que: 1. Bactérias que possuem uma camada espessa de peptidoglicano conseguem reter o corante violeta, sendo chamadas de Gram-positivas. Fig. 1: Parede celular de bactérias Gram-positivas. 2. As bactérias Gram-negativas se caracterizam por uma parede com uma camada fina de peptidoglicano, envolvida por uma dupla camada lipoproteica com vários polissacarídeos. Ela não retêm o corante violeta. Fig. 2: Parede celular de bactérias Gram-negativas. Exemplificando: Ação da Penicilina (Antibiótico) A penicilina é um antibiótico que atua diretamente na parede celular bacteriana, atacando o peptidoglicano presente nela. É por isso que bactérias Gram-positivas são sensíveis à penicilina. Nessa lógica, as Gram-negativas não são sensíveis a este antibiótico, tendo em vista que sua absorção é impedida pela camada lipoproteica em sua parede celular. Após a aplicação da técnica de Gram, as bactérias são visualizadas como na imagem a seguir (fig. 3), e classificadas de acordo com a cor que irão apresentar: as gram-positivas, como absorvem o corante, fixam a cor violeta e as gram-negativas podem ficar rosadas ou avermelhadas. Fig. 3: Observação de bactérias após a técnica de Gram. A importância e utilidade dessa técnica está relacionada ao fato dela permitir a identificação de bactérias, em particular das que causam algum tipo de infecção. Prof(a): Éville Gonçalves
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