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APX1 ArtesVisuais 2020 2

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SMA
Disciplina: Artes visuais e Educação
Coordenação: Prof. Renato Rodrigues da Silva
APX1 – 2020.2
Prezados alunos, 
Essa é a primeira avaliação presencial do nosso curso. 
Você irá encontrar duas questões abaixo, com a pontuação pertinente indicada. 
Leia os enunciados com atenção, procurando ser claro e conciso nas suas respostas. Cada questão poderá ser respondida em até três páginas. 
Apresente sua prova em arquivos WORD ou PDF. Use Times New Roman, no. 12, espaço duplo. 
Revise as suas respostas e verifique se as ideias estão claras e se respondem ao que é perguntado no enunciado.
BOA SORTE! 
Questões:
1- Resuma as lições nos 21, 22, 23, 24, 25 e 26 do curso de Artes Visuais e Educação(até três páginas, 5,0 pontos). 
RESPOSTA:
Aula 21-Arte, o que é? Artistas, quem são?
Arte e cotidiano
Ao andarmos pelas ruas de qualquer cidade, ve rificamos a arquitetura tipica local, as esculturas publicas nas praças, os murais decorativos, as pinturas ornamentais das igrejas com seus vitrais coloridos. Você deve se tornar um observador mais sensível das coisas que o ce rcam. Tudo ao nosso redor nos afeta e nos encanta, podendo provocar as reações mais di fe rentes, do encantamento e admiração à reflexão.
Arte, realidade e sociedade
Em muitas sociedades, as linguagens artisticas forame ainda são veículos para o homem reverenciara religião. Em todas as culturas, os locais sagrados são privilegiados de expressāo artística, nos quais a arte é memória do tempo.
Por esse motivo, objetos, indumentária, instrumentos musicais, adereços, imaginário e música compõem a ritualística de muitos ceri moniais religiosos.
Entretanto, cabe ressal tar que, em outras culturas e épocas, a arte está dissociada de qualquer vinculação religiosa, atuando, portanto, como expressão independente. Assim, as manifestações artisticas exprimeme revelam aspectos da cultura e de uma é poca de grupos sociais.
No nosso caso, é a linguagem visual que nos interess a. Nossos ol hos se reladonam e se identificam com as coisas do mundo. Olhar significa nos apoderar do que vemos, tornando-nos vedores qualificados das imagens que nos afetam. As imagens visuais são estruturas perceptivas construidas por formas, cores, linhas, pontos, volumes que repres entam, simbolicamente, o mundo que nos rode ia, por difere ntes mate riais, técnicas e formas de expressão.
Contudo, muitas imagens visuais são constitu idas de códigos visuais transmiss ores de mensagens que devem ser identificadas por todos aqueles membros perte ncentes ao grupo sodal (placas de trânsito, sinalização de restaurantes, placa de proibido fumar, telefones públicos, de ntre outros).
A seguir, listamos alguns códigos mais utilizados.
Ponto - elemento primordial da foma na linguagem visual: é a célula da imagem que vemos. Se ria um equivoco acreditarmos que o ponto, na linguagem visual, é um pequeno circulo. Ele adquire outras formas (uma mancha, porexemplo), por ser a base da imagem visual. Dele resultam as linhas, que nada mais são do que o deslocamento de um ponto sobre uma superficie.
Linha-a linha ou traço é o rastro de um ponto no espaço ou na supericie. Pela liberdade do movimento, há muitos tipos de linhas, e cada uma delas sugere sensações diferentes.
Reta-e um traço continuo em uma unica direçao e sentido. Da a impressao de estabilidade.
Curva-forma que sugere o arre dondado, expressa suavi dade.
Quebrada-formada pela combinação de linhas retas em direções e sentido contrários. Sugere instabilidade, raiva.
Ondulada -é a união de linhas curvas em sentidos diferentes. Sugere movimento.
Espiralada-é um tipo de linha curva que descre ve um movimento ondulado, iniciado do centro para fora. Sugere concentração.
Posição vertical-linha que sugere a força da gravidade; em muitas obras de arte, é expressão de espiritualidade, ou seja, a força que O obse rvador deve fazer para elevar-se.
Posição horizontal - indica repouso e sugere silêncio.
Posição inclinada-é a força oposta à posição vertücal e hoizontal e por isso sugere movimento.
Neste sentido, a cor é o veiculo fundame ntal paraa textura na linguagem visual,e o fenme no da cor é uma experiência retiniana. Na experiênda visual cromática, pode mos, ainda, ide ntificar as cores complementares (aquelas que são diametral mente opostas no circulo cromático): vermelhoe verde, laranja e azul e amarelo e violeta. Ha, também, as cores quentes, que nos lembram o Sol e o fogo, e as cores frias, que nos remete m à agua e ao gelo.
Aula 22-Como vejoo mundo: arte, artistas e realidade
Em alguns periodos, a arte buscou imitar a realidade. As artes visuais, procuravam retratar, confidelidade e perfeiçao ao extremo, a natureza ou o mundo das coisas que cercavam as pe ssoas. Os artistas que dessa maneira se expressavam ganhavam status e reconhe cimento inabalāveis.
Essa preocupação ou exigênda de copiar a real idade, em dete rminados períod os da história da arte, vem da Antiguidade Clássica (gregos e romanos). Entretanto, com o passar do tempo, as manifestações artisticas conquistaram sua autonomia e, gradativame nte, produziram rupturas e se libertaram da vinculação fiel ao real. Essa transformação lentamente adaptou o olhar do observador às imagens desvinculadas da representação fidedigna, articulando-as ao uni verso da abstração.
Realidade, figuração e abstração
As formas abstratas (con ceito para as imagens que não são realistas) revelaram, certamente, uma linguagem artistica atrave ssada por outros recursos tecnicos que permi tiram aos artistas visuais novas possibilidades representacionais. Com o advento da fotografia, da imagem em movimento cin ematográfico e daera da Informática, novos conhecimentos se conjugarame atualizaram o olhar em relaçao a realidade. Esses novos meios tecnologicos permitiram aos observadores modernos uma redefinição das relaçoes com a realidade circundante.Podemos inferir que a arte é uma das formas de representação e interpretação do mundo. O artista, no ato da criação, produz objetos, material analizando sua visão de mundo, e, ao observarmos esses objetos, nos deparamos com o significado da existênda humana, como um elaborado sistema resultante da emoção e da sensibilidade.
O sistema da arte é uma foma de conhed mento por meio do qual é acionado o raciocinio lógico, a imaginação, a pesquisa e a análise sistematizada. Por isso, a arte apres enta um caráter inovador, mui tas veze s, vinculando-se às invenções cientificas. Sua contribuição para a História humana, ao ser veiculo do questionamento, da emoção, de reflexão, ou, ainda, um dos meios na repre se ntação de crenças, ideias e pessoas, é, também, um proedimento para reflexão. Devemos nos tomar observadores qualificados e espectadores ativos na vivėncia junto aos objetos artisticos, ou seja, a experiência estética de criar e recriar, explicar o inexplicável. Na tentativa da interpretação do
mundo, cada artista tem seu estilo e técni ca, da mesma forma que cada um de nós te m sua maneira própria de escrever ou falar, apesar de sermos detentores do mesmo código linguístico. O mesmo acontece com as artes visuais, em especial com o ato de pintar, no qual o artista utiliza diferentes tipos de suporte, como tela, madeira, metal, papel etc.
Com essas caracteristicas, o artista determina o tema da obra como paisagem, retrato, natureza-morta, fato histórico, te ma religioso, dentre outros. O tema é o conjunto de assu ntos de que trata a obra de arte para representar uma situação do cotidian o de uma época (de um lugar dete rmin ado) oué uma ficção de imagens.
Aula 23-O que os olhos (não) veem o coração (não) sente. Leituras de Arte (parte 1)
DECIFRANDO MENSAGENS
A linguagem visual, assim como todas as linguagens, possui um código, isto é, elementos que servirão para formar uma mensage m. Para que tenhamos possibilidade de decifrar/de codificar a mensagem, precisamos conhecer se us elementos constitutivos e o funcionamento dessas simbologias sobre nossos sentidos, ou seja, o alfabeto visual que utilizamosS. Em nosso dia-a-di a, produzimos signos o tempo todo com a intençaode chamarmos atençao para algo que consideramos relevante. Para produzirmos esses signos graficos intendonais, nao espontâneos, que usamos
para comunicar ideias, utilizamos instrumentos como lápis, pincel, giz, caneta e outros. Esses instrumentos produzirão marcas gráficas que possuem várias configurações.
PONTO: O ponto é o sinal gráfico primordial, unidade de comuni cação visual mais simples. Quan do qual quer material, íquido ou duro, seja tinta ou um bastão, toca uma superfície, assume uma forma arre dond ada, mesmo que esta não repres ente um ponto perfeito. A utilização do pon to como uma marca gráfica é infinita. Multiplicando-os mesmos, aumentamos o seu poder de express ao, podendo ser uti lizado para produzir varios efeitos, de acordo com sua cor, distanciamento ou quantidade. O ponto pode dar ideia de movimento, volume, sombra, além de criar ideias. (Quadros com a pintura toda pontilhada formando o desenho)
LINHA: A linha é o elemento constituído pela união de vários pontos, lado a lado. Pode mos percebė-la em nosso cotidiano, se analisarmos as linhas de uma estrada, um mapa geográfico ou o contorno de objetos. A linha é uma marca continua ou de aparência contínua. Pelo modo como é representada, a linha pode sugerir dive rsas ideiase sentimentos. E conside rada o sinal mais versátil, quando traçada em uma superficie. Por meio da linha, os artistas plásticos podem criar várias formas de exprimir seus sentimentos, bem como transmitir movimento, velocidade, violência, medo, agressividade, leveza, ascendê ncia. A linhaé o elemento que define as figuras e as formas.
PROPORÇAO: Se observamos tudo ao nosso redor, veremos que há sempre uma relação entre altura e largura. Essa relação matemática existente entre as duas medidas chama-se proporção. Quando queremos aumentar ou diminuir um desenho, devemos respeitar essas relações para que não fique disforme. Há artistas que se desdenhavam da proporção e, a partir dessa liberdade artistica, criam trabalhos com uma atmosfera inquietante obtida por essa despropordonal idade proposital, como o pintor norue guės Edvard Munch.
SUPERFICIE E TEXTURA: Quando dese nhamos ou pintamos, imprimi mos marcas em uma superficie: tela, madeira, parede, papel. Ao obse rvarmos essa superficie mais atentamente, percebe mos que, O que a olho nu era aparentemente liso, com a ajuda de uma lente, mostra-se uma superficie enrugada, aveludada, ondulada, granulada, felpuda. A essas características das fibras que constituem uma superfície chamamos textura. Cada forma de textura pode nos trazer diversas impressões e sensações, uma vez que nos provoca lembranças táteis diferentes. Acombinaçao de varias texturas em um mesmo contexto pode produzir efeitos interessantes.
CORES: Como seria um mundo sem cor? As cores fazem parte de nossa vida, do nosso dia-a-dia, e não podemos imaginar um mundo em preto e branco. Mas, por estar tão presente em nosso cotidiano, não daos a esse universo tanta importancia. Concluimos, assim, que as cores, alem de compor nosso gosto, sao de extrema importanda para definir nossa personalidade. A energia transmitida pelas cores interfere di retamente em nosso estado de espírito, como podemos perceber se prestarmos atenção em nosso comportamento em uma lanchonete fast-food, em um hospital ou em uma igreja. A cor é um fenômeno físico que depende diretamente da luz para existir. O que
percebemos como cor é, na verdade, reflexo da luz. Um objeto vermelho, por exemplo, absorve todas as cores se reflete a cor vermelha, ou seja, o que vemos é o reflexo da luz vemelha em forma de cor.
Aula 24-0 que os olhos (não) veem o coração (não) sente. Le ituras de Arte (parte 2)
LUZ, SOMBRA, VOLUME: Onde existe luz sempre haverá sombra. Estes são eleme ntos indissociáveis, e é a relação entre os mesmos que possi bilita a percepção do volume. A forma e a direção da sombra estão sempre de acordo com o direcionamento da luz. Um objeto iluminado em diferentes horas do dia ou por diferentes fontes luminosas, como o Sol, lâmpadas ou velas, terá aspecto difere nte em cada uma dessas situaçoes. Denominamos claro-escuro o contraste produzidoentre luz e sombra. ESse efeito e responsavel por dar volume as pinturas. Se colocarmos um objeto sob a incidência de alguma luz, natural ou artifidal, pere beremos que talluz produzirá uma sombra no próprio objeto, que terá uma parte ilumi nada e outra não, e uma sombra projetada que corresponde à dire ção de onde vêm os raios luminosos.
ESPAÇO: Uma figura plana sobre um fundo chapado não nos pemite ter noção do es paço, porque ela fica colada no fundo. Quando aplicamos luze sombra nessa figura, surge volume e, conseque nteme nte, profundi dade. A relação do espectador comoespaç0 a sua volta vaña de acordo com a distända entre ele e um determinado objeto. As dimensões dos objetos se transformam à medida que nos aproximamos ou nos afastamos deles. Esses dados de dimensão e proporção são levados em consideração quando, por exemplo, um artista pinta um quadro.
Existem alguns efeitos que o artista pode dara sua pintura para que se tenha uma melhor noçao de espaço e distäncia. Um desses efeitos acontece em de corrência da utilização de cores mais intensas, no primeiro plano da pintura, e cores mais esfumaçadas em objetos mais di stantese ao fundo. Outra possi bilidade consi ste em dar maior detalhamento aos objetos mais proximos e menor aos mais distantes.
PERSPECTIVA: Quando estamos em uma estrada reta, temos a impressão de que os dois lados da mesma se encontram no final, onde alcança nossa vista. Chamamos esse efeito de perspectiva. Através da perspectiva, percebemos o espaço por melo de linhas paralelas que irão convergirem um ponto de nominado ponto de fuga. A imagem em perspectiva nos dá a impressão de que objetos estão mais próximos ou di stantes, semelhante às imagens tridimensionais que nossos olhos captam. Cada um de nossos olhos capta uma imagem de foma ligeiramente diferente. O cérebro recebe essas image ns e as compõe em uma única imagem tridimensional. E por isso que encontramos dificul dade em perce ber a profundidade de uma paisage m qualquer, se fecharmos um de nossos olhos.
COMPOSIÇAO: Os elementos apresentados ao longo das aulas, quan do analisados in divi dualmente, não parecem ter grande importância. Mas, unindo os mesmos, assim como fazem os artistas, podemos perce ber que eles ganham vida. A artista parte de uma primeira idela e, a partir dela, produz estudos, esboços, ajustando os vários elementos da melhor foma para atingir seu objetivo, seja ele dar harmonia à sua composição ou justamente o contrário, causar perturbaçao ao espectador. Este trabalho exige tempo, concentraçaoe padencla, ja que, muitas vezes, os
estudos nao agradame têm de ser repe tidos diversas vezes. Assim, a união de linhas, luz, sombra, cores, perspectiva, dentre outros elementos, contribuirá para que o artista seja bem-sucedi do ou não em sua composição e alcance o que almeja com sua obra.
Criatividade -Maria Lúcia de Arruda Aranha
Introdução conceituai: o uso vulgar, a definição do dicionário, o uso em psicologia
Chamamos de criativas as pessoas que sabem desenhar, tocam algum instrumento, têm alguma habil idade manual "especial", como pintar camisetas ou ser bom marce neiro; enfim, as que sabem fazer coisas que a maioria das pessoas (principalmente nós) não sabe. Se rá que basta habilidade técnica para ser criativo? Ou será que a criatividade envolve processos mais complexos?
Pode mos ver, que a criatividade pressupõe um sujeto criador, isto é, uma pessoa inventiva que produz e dá existênda a algum produto que não existia ante riormente. Vemos, também, que imaginar é uma forma de inventar ou criar um produto. Portanto, esse produto da atividade criativa de um sujeito não é, neæssariamente, um objeto palpável, mas pode ser uma ideia, uma imagem, uma teoria.
Critérios de determinação da criatividade
A obra verd adei rame nte criativa traz algum tipo de novidade que nos obriga a rever o que já conhecíamos, dando-Ihe uma nova organização. Acontece quando exclamamos:"Nossa, nunca tinha perce bido isso!". O novo que a obra criativa nos propõe, no entanto, não é gratuito, ou seja, a novidade nāo aparece so por ser novidade. Podemos, então, dizer que tudo que é criativo é novo, mas nem tudo que é novo é criativo. Explicando me Ihor: a inovação aparece com relação a um dado problema ou a uma dada situação, soludon and o-a ou esclarecendo-a ou, no caso da arte, oferecendo uma nova compre en são das possibilid ades do mundo humano. A inovação surge, geralmente, do remanejo do conhecimento existe nte que revela insuspeitados parentescos ou se melhanças entre fatos já conheddos que não paredam ter nada em comum. Gutenberg, por exemplo, resolveu o problema da impressão ao ver uma prensa de uvas para fazer vinho. Aparentemente, uvas e vinho, de um lado, e papel e letra, de outro, nada tinham e m comum, e, no entanto, foi apartir da visão da impressão de ixada pel os pés sujos do suco da uva prensada sobre o chão que Gutenberg pensou em pressionar papel contra tipos molhados de tinta. Já temos, pois, mais um critério para medir a criatividade: a inovação, além da abrangê nda já citada. Nāo podemos esque cer, no entanto, que a inovação tem de ser relevante, isto é, adequada à situação. Um ato, uma ideia ou um produto é criativo quando é novo, adequado e abrangente.
Quando nos referimos à criatividade artistica, portanto, estamos nos referindo a obras ou artistas que apresentam um novo modo de olhar/se ntir/compree nder os problemas de uma época. Toda obra de arte criativa nos oferece uma nova visão da re alidade humana e, ne ss e sentido, ela é abrange nte e relevante.
Criatividade como capacidade humana
A criatividade é uma capacidade humana que não fica confinada no território das artes, mas que também é necessária à ciênda e à vida em geral. A ciência não pode ria progre dir se alguns espíritos mais criativos não tivessem percebido relações entre latos aparentemente desconexos, se não tivessem testado as suas hipóteses e chegado a novas teorias explicativas dos fenómenos.
A imaginação: O processo de trabalho do cientista aproxima-se do proce sso de trabalho do artista. Ambosdesenvolvem um tipo de comportamento denominado "exploratório, isto é, dedi cam-se a explorar" as possibilidades, "o que poderia ser", em vez de se deter no que realmente é. Para isso, neessitam da imaginação. Assim, um dos sentidos de criar é imaginar. Imaginar é a capacidade de ver além doimediato, do que é, de criar possibilidades novas. Se dermos asas à imaginação, se deixarmos de lado o nosso senso critico e o medo do ridículo, se abandonarmos as amarras lógicas da realidade, vere mos que somos capazes de encontrar muitas respostas para a pergunta. Este é o chamado pensamento divergente, que leva a muitas respostas possíveis. E o contrário do
pensamento convergente, que leva a uma única resposta, considerada certa.
A inspiração: A inspiração é o resultado de um processo de fusão de ideias efetuado no nosso subconsciente. Diante de um problema, de uma preocupação ou ainda de uma situação, obtidas as informações fundamentais acerca do assunto, o nosso subcons ciente passa a lidar com esses dados, fazendo uma espé cie de jogo associativo entre os vários elementos. E como tentar montar um quebra-cabeça: experimentamos ora uma pe ça, ora outra, ate acharmos a adequada. E o momento em que a imagnação é ativada para propor todas as possibilidades, por mais inverossimeis que sejam.
Desenvolvimento e repressão da criatividade
O desenvolvimento aconte ce na medida em que o ambiente familiar, a escola, os amigos, o lazer ofereçam condições ao pleno exercicio do comportamento exploratórioe do pen same nto diverge nte, incentivando o uso da imaginação, do jogo, da inte rrogação constante, da receptividade a novidades e do desprendi mento para ver o todo sem preconceito e sem temor de errar. A repressão, por sua vez, acontece quando essas condições não são oferecidas e, além disso, é enfatizado o não ass umir riscose oficar no terreno se guro da repetição do já conhecido. Assim, a criatividade nãoé um dom que só os génios têm e os outros não. E uma capacidade que todos nós podemos desenvolver se nos dispuse rmos a praticar alguns tipos de comportamentos especificos.
Funções da arte - Maria Lúcia de Arruda Aranha
As obras de arte, desde a Antiguidade até hoje, nem sempre tiveram a mesma função. Ora serviram para contar uma historia, ora para rememorar um aconte cimento importante, ora para despertar O sentimento religoso ou cívico. No seculo XX que a obra de arte passou a ser considerada um objeto desvinculado desses interesses nao-artisticos, um objeto propiciador de uma expe riência estética por seus valores intrinse cos. Dependendo, portanto, do propósito e do tipo de interesse com que alguém se aproxima de uma obra de arte, podemos distinguir três funções principais para a arte: pragmática ou utilitária, naturalista e formalista.
1) Função pragmática ou utilitária: Segundo essa função, a arte serve como meio para se alcançar um fim não-artistico, não sendo valorizada por si mesma, mas por sua finalidade. Esses fins não-artisticos vaiam muito no decorrer da história.A partir desse ponto de vista, os critérios para se avaliar uma obra têm ou não qualidade estética, basta que se avalie, do ponto de vista moral, a finali dade à qual a obra serve. Esse é o crité rio moral. O outro é o critério da eficácia da obra em relação à sua finalidade, isto é, se a obra conseguiu atingir o objetivo a que se propos.
2) Função naturalista: O interesse está mais voltado para o conteudo da obra do que para seu modo de apresentação. Exemplo: os retratos. Os critérios de avaliação de uma obra de arte do ponto de vista da função naturalista são: a correção da representação, a inte reza ou integridade do assunto e o vigor da repre sentação: ficamos convenddos da sua existênda?
3) Função formalista: Visa a forma de apresentação a obra de arte. E o único dos inte ress es que se ocupa da obra de arte como tal e por motivos estéticos. Os critérios de avaliação desse do ponto de vista são tirados da própria obra, ou seja, os principios e organização interna dos ele mentos que compõem uma obra de arte variam de acordo com cada novo projeto.
AULA 25-A imagem no ensino da Arte (parte 1)
Afinal, o que é a leitura de uma imagem?
A leitura de imagens consiste na observação e análise visual, auditiva, tátil, sensorial e/ou por meio de outros sentidos de uma obra de arte, com a posterior produçāo de uma análise descritiva. Inicialmente, percebe-se a obra finalizada, o resultado do trabalho produzido pelo artista. A informações e os detalhes que um professor e/ou aluno conseguem explorar em uma composição artistica, por meio da obse rvação daimagem, são subjetivas, e, portanto, o papel do professor consiste em respeitar a leitura prod uzida pelos alunos. Além diss o, oprofessor deve se preocupar em articular o saber artistico com a construçao de uma proposta de ensino de Arte vo ltada a formaçao do cidadão, na qual se reconhe ça a Arte como produto do trabalho humano. Para iss o, é fundamental que os alunos compreendam o conhecimento artistico-estético como expres são de uma general idade humana, na qual a singularidade da foma e do conteúdo não tem um fim em si mesma, mas remete o leitor da imagem à complexidade social da qual ela faz parte. Assim, a imagem na sala de aula pode ofe recer elementos de discussão que não se restringem a um aspecto ilustrativo ou à visualidade aparente. Na educação in fantil não se trata de proceder a uma análise histórica, social ou estrutural aprofundada, mas de ampliar os referendais e oferecer opções para a construção de novas interpretações. Nessa fase, podem ser oferecidas as bases para identificação de estruturas e formas que possibilite m a expressão crítica do aluno para além dos estereótipos e da imagem da mídia. No Ensino Fundamental é importante ofe re cer uma compreensão da arte como expres são do homem, de seus valores, sua cultura, seus costumes, em tempos e lugares distintos.
No Ensino Médio,cabe-nos desfazer, gradativamente, a ideia de arte como arreme do de artesanato, com finalidade de retorno financeiro, ou da arte como ocupação para o jovem em situação de "desvios de conduta", ou ainda,a arte como integrad ora de disciplinas. E importante confrontar essas e outras práticas, com a possibilidade de oferecer uma formação abrangente voltada para o exercicio da cidadaniae a construção de uma identidade. Ao professor do ensino de Arte esta proposto o desafio de orientar seus alunos para uma leitura contextualizada de imagens e de uma compreensāo abrangente dos prooe s sos de produção e interpretação da Arte e cultura em nossa sociedade. A experiència artistica, aqui, não se restringe à questão da infomação, visto que temos mais informações em nosso meio do que as que "vemos". Requer, também, o direcioname nto do olhar, ou seja, toma-se uma necessidade, hoje, contar outras historias, a partir de outros olhares: do negro, do presidiario, do homem, da mulher, da crian ça, entre outros. Assim, represe nta um desafio para a arte educador auxiliar o aluno a estabelecer relações, não apenas de caráter formal (quando percebe em dife rentes imagens a presença de elementos comuns - a intertextualidade), mas de carater sodal, perce bendo sua condiçao de cidadao. Neste sentido, espera-se que o profissional para o ensino de Arte compreenda o produto artis tico a partir de seu processo de produçāo, sua contextualização histórica e sua relação de usoe recepção na sociedade. No caso das artes visualis, o objeto artis tico é a imagem. Esta, como produto do trabalho humano, está relacionada à multiculturalidade e ao homem em lugares e tempos distintos. Para tanto, é importante oferecer aos alunos os fundamentos necessarios para uma leitura abrangente de mundo, na qual seja possível compreender o objeto artistico relacionado às que stões apre se ntadas em cada momento histórico, em espedal, àquelas de nosso próprio tempo e lugar (questões de gênero, etnia, economia, classe social etc.). E necessário analisar a produção, assim como a distribuiçãoeo consumo das imagens, para que se tenha condições de compreendë-las de forma abrangente.
O caráter pedagógico da leitura da imagem em sala de aula reside em fazer rupturas com a imagem coisificada e de consumo, com a superficialidade e com a aparênda, levando o aluno a se perceber em sua condição. E importante buscar a origem da imagem, compree nd endo-a como produto do trabalho humano, falando, por exemplo, da vida do artista. Alem disso, outros pontos são importantes, como: localizar a obra no espaço e no tempo; identificar suas possíveis missões sodais; percebê-la como representação do artista inserido na sodedade e na trajetória da
humanidade; identificar a obra como expresSs ão de um mundo exte riore interior, do universal e do singular, O planejamento e o te mpo dedicados à análise são aspe ctos a serem levados em consideração, pois não se trata de uma divagação sobre o aparente. São necessárias investigações sobre o contexto da produção da obra, sobre a sua presença e distribuição na socdedade, bem como um conhedmento prė vio do leitor - no caso, o aluno , seu tempo, suas vivências e seus intere sses.
A contextualização da imagem em sala de aula diz respeito tanto à obrae seu autor (artista) quanto ao aluno (leitor/intérprete), sua vivënda sodal, seu coheci mento estético. Que imagens são disponíveis aos alunos? Que imagens fazem parte do seu contexto de vida (tempo histórico, classe sodal)? Como posso ampliar o referendal básico de que os alunos já dispõem para ler essas imagens? Que inte rtextualidade posso construira partir da obra desse artista e de outros aconted mentos artistico-aulturais e sociais?
Aula 26-A imagem no ensino da Arte (parte 2)
A obra de arte, de sde os seus primórdios, esteve intimamente ligada ao figurativo, à representação da realidade tal qual ela é. Com o advento da câmera fotográfica, que reproduz a realidade como cópia fiel, não se fez mais necessárioo uso da pintura para tal fim. Os artis tas puderam sugerir outras finalidades para a arte. Assim, surgiu o impressionismo, protagonizado pelos artistas daude Monet, Edouard Manet, Auguste Renoir, Camille Pissarro. Preocupados em estudar os problemas da luz, idealizaram uma obra se m uma preparação prévia, produzida ao ar livre, já que tentavam captar a incidência do sol sobre a natureza, em diferentes horas do dia, o que exigia quea obra fosse feita de maneira rápida, sem esboço e sem traços definidores. Peça aos alunos que façam um desenho ou pintura (lápis de cor, giz de cera, guache..), levando em consideração a
estrutura, o movimento, a cor e a mensagem contidas nas obras de Hokusai e Van Gogh. Nessa proposta é fundamental o aluno perceber, visualmente, que o modo de fazer arte também revela conteúdo. Por isso, a percepção dos materiais, das técnicas, das formas deve levar à leitura do conteúdo, de modo a fundir tudo num só bloco.
Todo artista tem suas influêndas, aprende com outros artistas. Por exemplo, é fato histórico que Van Gogh teve contato com as gravuras japo nesas, no pe riodo em que morou em Paris. Podemos pe rceber, contudo, a singularidade do artista frente ao que estava em voga no ámbito da arte, da metade ao final do século XIX e início do XX. Três art stas, sendo Van Gogh o de maior destaque, rebelaram-se contra o sistema das artes e fizeram seus próprios movimentos. Desvinculados da represe ntação ideal, de vi do ao surgimento da fotografia, Cézanne, Gauguin e Van Gogh trouxeram outros proble mas para o campo da arte. Van Gogh, em especial, colocou em suas telas toda a sua inquietação diante da vida. Notamos isso em Noite estre lada, na movime ntação do céu (est rel as, lua, nuvens), das montanhas, do cipreste. Van Gogh, Cezanne e Gauguin trouxeram para a arte os sentimentos humanos, a histona de vida do artista, os acontecimentos mundiais, agora, não só como represe ntação, mas como meio de refletir sobre os problemas do mundo e do homem. Esses três homens foram um marco para a história da arte. Antes, ela era pura e simplesmente figurativa, depois se abriu numa gama infinita de possibilidades, indo desaguar na total abstração da pintura e, posteriommente, na arte contemporânea.
CONCLUSÃO
O objetivo geral da leitura de obras de arte consiste em valorizar a expressão singular do aluno, desenvolvendo sua percepção visual e imaginação criadora para que ele se sinta individ uo integrante da cultura. Para desenvolver a percepção visual e a imaginação criadora dos alunos, é pre ci so ampliar o seu repe rtório de leitura e construção da imagem do mundo, através das imagens de obras de arte; e, para tal, a visita orner deve ser incentivada nas escolas. E importante aprese ntar a obra de arte como objeto significativo, vinculado às leituras de mundo do artista, em um de terminado tempo, lugar e espaço da a museus e galerias de arte.
2- Descreva a rua em que você mora, dando particular atenção à relação da sua moradia com o entorno, de modo a definir seus elementos formais, práticos e simbólicos. O que essa rua representa para você. Há algum elemento artístico na sua rua? (até duas páginas, 5,0 pontos)
OBS: na sua resposta evite o proselitismo político, atendo-se à sua experiência da rua em questão. Por favor, escreva o nome da rua e da cidade para que possamos avaliar sua resposta corretamente.
RESPOSTA:
Moro à quatro anos na rua Antonio Cathermol de Oliveira, é uma rua sem saída, dando início na principal avenida de Santa Maria Madalena, que liga os bairros ao centro, é uma rua tranquila, visto que o número de casas é bem reduzido já que no passado era um lote de uma só família, contendo somente uma casa ao final. Posteriormente com a divisao para os filhos, criou-se lotes, que depois foram vendidos, criando assim a nossa rua. Da família só ficamos nós e temos grande apresso pela rua, já que ela carrega o nome do pai do meu sogro, um homem visto como uma pessoa extremamente bondosa e humilde. E foi justamente ele quem no passado correu atras para legalizar a nossarua. É um lugar muito bom, minha filha tem vizinhos da mesma idade, e como a rua é sem saída eles podem sempre estar brincando em frente de casa, enquanto nós mães os observamos. 
Nossa rua é um lugar tranquilo, de pessoas simpáticas, não temos um ponto específico para as crianças brincarem nem nada feito pelo homem que possamos concluir como uma obra de arte, porém a beleza natural e o espaço é um presente divino, muitas arvores e passáros, fazem um cenário digno de quadro.
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