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Diferença Bos tauros x Bos indicus

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Espécie: 
Bos taurus
 Subespécie: 
 Bos taurus indicus
 Subespécie: 
 Bos taurus taurus
São chamados de bovinos zebuínos.
Evoluíram nos trópicos, sendo animais extremamente 
resistentes a temperaturas altas, carrapatos e doenças.
As orelhas são bem pendulares e grandes.
O cupim é bastante desenvolvido nos machos - diferenciação 
das raças.
Tem barbelas bem desenvolvidas.
Origem: Europa
Possuem alta produtividade.
São menos resistentes à temperaturas altas, carrapatos e 
umidade excessiva.
Tem orelhas pequenas ou médias, sempre arredondadas.
Período de gestação com média de 281 dias (para raças 
criadas no Brasil.
Pescoço curto e amplo.
RAÇAS:
Brahman: raça dos Estados Unidos que vem de cruzamentos 
de nelore, guzerá onde os norte americanos selecionaram um 
boi rústico, mas com maior carcaça, pois é menor em 
tamanho comparado com o nelore porém tem mais 
musculatura. É uma opção pra cruzamento com nelore, 
haverá uma heterose, porém essa será pequena.
Gir: pode ser encontrado o gir leiteiro e o gir de corte, para 
produção de vacas leiteiras é bastante utilizado 
principalmente pela sua rusticidade, porém como gado de 
corte não é muito recomendado.
Guzerá: tem um temperamento mais bravo e é uma raça de 
dupla aptidão, ou seja, é raça de corte e de leite. Pode-se 
fazer o cruzamento com o nelore gerando o Guzonel que trará 
como resultado ótimas matrizes para reprodução, muito boas 
de leite sem perder as características de bovino de corte.
Nelore: uma das raças mais comuns no Brasil, é base para a 
maioria dos cruzamentos realizados.
Tabapuã: raça dócil sem chifres, com precocidade sexual e 
grande habilidade materna, por serem mais dóceis aceitam 
mais o confinamento e tem menor número de brigas entre o 
rebanho, é uma boa opção para o cruzamento com nelore, 
principalmente em regiões muito quentes que não se pode 
fazer cruzamento com gado europeu.
RAÇAS:
Aberdeen (Black/Red) Angus: é a base dos bovinos nos 
Estados Unidos, possui alta precocidade sexual e para ganho 
de peso, que reflete em menor tempo até chegar ao abate, 
sua carne apresenta de 3 a 6 mm de gordura e grande 
marmoreio (gordura entremeada na carne) que lhe confere 
bastante maciez e sabor.
RAÇA IMPORTANTE PARA CORTE 
Hereford: comum no Rio Grande do Sul, origem muito próximo com o A. Angus, boas características como 
ganho de peso, gordura, maternal, porém por ter a cara branca deve-se selecionar animais com uma melhor 
pigmentação na área dos olhos para evitar problemas com úlceras, são os chamados animais de óculos, pois 
possuem pelagem mais escura ao redor dos olhos que lembram um óculos.
Charolês: é mais comum no Brasil, tem origem francesa e é uma raça que possui alta adaptabilidade a diferentes 
ambientes e alimentação, também possui pouca gordura de acabamento e muita musculatura, para terminação 
pré-abate é necessário oferecer ração no cocho.
Simental: com origem na Suíça, essa raça possui dupla aptidão (produção de carne e de leite), apresenta 
precocidade reprodutiva, de crescimento e produtiva. Como o Hereford também se procura animas com óculos 
(áreas pigmentadas ao redor dos olhos) para evitar problemas com úlceras na região.
Caracú: era originalmente uma raça europeia que foi trazida a 
mais de 500 anos para o Brasil, com o tempo se tornou 
bastante adaptada ao ambiente e clima brasileiros, apresenta 
bastante rusticidade e excelente habilidade materna.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Gênero: Bos
Espécie: Bos taurus 
Subespécie: Bos taurus taurus
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Bovidae
Género:Bos
Espécie:Bos taurus
Subespécie:Bos taurus indicus
Evoluíram em clima temperado.
Tem tronco desenvolvido, peito largo, profundo e costelas 
arqueadas.
Excelente cobertura muscular.
Apresenta grande capacidade digestiva.
Os membros são curtos com boa cobertura muscular.
Cabeça pequena, curta e bem larga entre os olhos.
Chifres curtos e geralmente finos.
Barbeia e cupim pouco desenvolvida ou ausente.
Pele é geralmente menos elástica e os pelos mais longos.
É bastante precoce,e as fêmeas apresentam produtividade 
elevada.
Das 800 raças bovinas, 480 estão na Europa.
RAÇA IMPORTANTE PARA CORTE 
Devon: é uma das raças mais antigas do Reino Unido, sendo 
uma raça originária do sudoeste da Inglaterra. O Devon tem 
provado ser tolerante a climas quentes, sendo hoje criado 
extensivamente na Austrália, Nova Zelândia, USA, Brasil e 
Jamaica. Esta habilidade em tolerar bem o calor tem 
encorajado alguns pesquisadores a imaginar uma possível 
relação entre o Devon e o gado indiano levado ao sudoeste 
da Inglaterra há muito tempo.
RAÇA IMPORTANTE PARA CORTE 
 Belgian Blue: de origem belga, apresentam desenvolvimento 
extraordinário de musculatura, têm a carne um pouco mais 
tenra devido ao menor marmoreio e pouca quantidade de 
gordura. Por serem animais grandes é comum a intervenção 
para o nascimento como as cesáreas.
RAÇA IMPORTANTE PARA CORTE 
 B lond D’Aquitaine: originário da Fran� a, pouco utilizado no 
Brasil.
RAÇA IMPORTANTE PARA CORTE 
 Piemontês: com origem italiana, são animais que possuem 
dupla musculatura, ou seja, o traseiro tem uma hipertrofia dos 
músculos que aumentam as regiões de coxa e nádegas, essa 
raça já foi considerada com três aptidões (produção de carne, 
de leite e de trabalho), porém com o tempo selecionou-se 
mais animais para a produção de carne. Esses animais 
possuem uma dificuldade muito grande para depositar 
gordura, por isso no Brasil sua carne é mais utilizada para 
produção de hambúrguer light.
RAÇA IMPORTANTE PARA CORTE 
Shorthorn: Pouco conhecido e utilizado no Brasil, entra em 
alguns programas de cruzamentos somente. Tem origem no 
noroeste da Inglaterra, nos condados de Northumberland, 
Durham, York e Lincoln, através da união do antigo gado 
Holderness e do gado Teeswater no fim do século XVIII. Os 
padrões básicos de pelagem são vermelha, rosilha ou ruão, 
branco e vermelha e branca.
RAÇA IMPORTANTE PARA LEITE 
Jersey: raça de pequeno porte, usada principalmente como gado leiteiro, dada a qualidade de seu leite em 
termos de gordura e sólidos não gordurosos. Adapta-se bem a regiões de alta e de baixa temperatura, o que 
viabilizou sua expansão como gado leiteiro em várias partes do mundo, sendo a segunda raça mais utilizada 
para este fim. Apresentam uma estatura baixa, de 115 a 120 cm nas vacas. O úbere é quadrado, bem irrigado, 
volumoso, com tetas pequenas e espaçadas. Seu leite é o mais apreciado para a produção de manteiga. 
Produz em média 3.300 kg de leite com 5,0% de gordura. É a mais precoce das vacas leiteiras. Em geral a 
primeira cobertura é feita dos 15 aos 18 meses de idade. Sua longevidade é também bastante grande. Nas 
regiões tropicais mostra elevada tolerância ao calor. É popular em quase todos os países produtores de 
lacticínios. No Brasil, aclima-se com facilidade na maioria dos estados.
RAÇA IMPORTANTE PARA LEITE 
Pardo-suíço: De pelagem parda clara a cinzenta escura,as vacas Pardo Suíças 
apresentam ventre desenvolvido, sustentando um úbere típico de gado leiteiro, 
com tetas de tamanho médio, bem colocadas. A aptidão predominante é a leiteira, 
mas também possui uma boa capacidade para produção de carne. As novilhas são 
cobertas aos 2 1/2 anos. Nos cruzamentos, transmite com grande fidelidade seus 
atributos, sendo às vezes difícil distinguir um animal 3/4 de um puro, não só pela 
conformação e pelagem como também pelas aptidões econômicas. Linhagens 
específicas para carne estão sendo desenvolvidas produzindo resultados 
satisfatórios.
RAÇA IMPORTANTE PARA LEITE 
Guernsey: possui uma conformação tipicamente leiteira. Com um úbere grande, 
bem conformado e irrigado, é especializada na produção de leite gordo, por 
isso, classificada como raça manteigueira. É considerada mais rústica que a 
Jersey. Sua longevidade é notável, servindo na reprodução até avançada 
idade. Nos cruzamentos revela grande prepotência na transmissão de suas 
qualidades. Sua criação tem sido recomendada ao lado de vacas de leite 
magro para operar misturas de compensação.
RAÇA IMPORTANTE PARA LEITE 
 Holandesa: é universalmente conhecida como a de maior 
potencial para produção de leite. Apresenta pelagem branca e 
preta ou branca e vermelha. Seu úbere possui grande 
capacidade e boa conformação. As novilhas podem ter sua 
primeira cria por volta dos dois anos de idade. Os bezerros 
nascem com 38 kg em média.
RAÇA IMPORTANTE PARA LEITE 
Ayrshire: a aptidão dominante da raça é leiteira, sua pelagem 
é malhada de vermelho, bem definido. Produz em média
3,900 kg de leite por lactação. Seu leite apresenta matéria 
seca alta, sendo próprio à fabricação de queijos. Na Grã-
Bretanha, sua produção é praticamente destinada para a 
produção de queijos.
Disseminado pela Ásia e norte da África
Domesticado no Sudoeste do Paquistão e Afeganistão e 
Sudeste do Irã.
Atualmente, as raças conhecidas têm origem na Índia.
Possuem variação na disponobilidade de nutrientes.
O tronco é estreito e os membros longos e com menor 
cobertura muscular.
A pele tem pigmentação abundante, com pelos curtos e lisos, 
que favorecem a eliminação do calor.
Cruzamentos de zebuínos advindos da Índia e do Brasil na 
década de 1920, Nelore, Gir, Guzerá e Kishna Valley.
Apresentam DNAmt exclusivamente de taurinos (em menor 
escala, o Nelore e o Gir). Indicando o uso do cruzamento 
absorvente de machos zebuínos com fêmeas de origem 
taurina.
Tradicionalmente é um grande fornecedor de genética leiteira 
para criação, tanto por suas qualidades raciais específicas, 
quanto para servir de base para a fundação de outras raças 
como a Girolando.
A raça Gir é vastamente utilizada nas principais bacias 
leiteiras do Brasil como os estados de Minas Gerais, Goiás e 
Sao Paulo e em outras regiões.
É um gado milenar e o zebuíno mais antigo na seleção
genética brasileira.
É excelente para a produção de leite e carne, tanto em climas 
amenos quanto em climas quentes e secos.
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