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Aula_02_Apostila_Editorial

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Prévia do material em texto

conceito editorial
planejamento e produção
Material de apoio 
as aulas de 
design gráfico disciplina 
Design Editorial.
Prof. Roni Delfino
2 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
3Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
O prOdutO revista
•	 Publicação periódica que pode ter uma natureza informativa, jornalística ou 
de entretenimento.
•	 Seu tempo de leitura é reduzido, pois normalmente a pessoa tem interesse em 
uma matéria ou artigo.
•	 Sua função principal é passar o tempo.
•	 O projeto gráfico funcional melhor quando aplicado o modelo de comuni-
cação segmentada. É preciso pesquisar sobre os interesses e as característi-
cas principais desse público.
Funções sOciais
Revistas possuem algumas funções dentro da sociedade, por exemplo:
•	 InforMação: Necessidades racionais.
•	 DIvErsão: Escape oferecendo uma compensação relaxante para o cres-
cente stress da vida moderna.
•	 TEnDêncIas: publicidade sobre modismos da atualidade.
•	 sTaTus: contatos e prestígio social.
planejamentO
Deve ser realizada uma análise do conteúdo que será diagramado, sempre tendo 
em mente o público.
É preciso documentar os elementos existentes que serão exibidos:
mapas, gráficos, diagramas, tabelas, indexações, referências cruzadas, etc.
planO editOrial
O projeto editorial não pode focar só na diagramação. 
A função do design, além da estética, é tornar um produto funcional. Deve 
ser coerente.
Toda informação transmitirá valores para o público.
•	 Ideologia: a revista precisa seguir uma linha de raciocínio para gerar opinião;
•	 Linguagem: o registro visual deve manter a unidade do tema da revista entre 
diagramação, imagens e tipografia;
•	 Estilo: a forma como o texto é escrito (coloquial, culto, etc) deve dar tom e 
ritmo (lead).
1características editOrais revista
Guia de artes Gráficas - 
Design e Layout
Editora GG
BiBliOGraFias
4 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
cOmpOnentes da revista
São os elementos que fazem parte do contexto editorial da revista e sua estru-
tura enquanto projeto editorial, uma sequência cronológica em sua construção.
•	 Capa
•	 Editorial
•	 Expediente
•	 Índice
•	 Conteúdo
•	 Seções/cadernos
•	 Matéria de Capa/Destaque
•	 Artigos
•	 Comunicações
•	 Serviços
•	 Anuncio e publicidade
Ordem nO planejamentO editOrial
1 - Anuncio e publicidade
2 - Conteúdo
•	 Seções/cadernos
•	 Matéria de Capa/Destaque
•	 Artigos
•	 Comunicações
•	 Serviços
3 - Capa
4 - Editorial
5 - Expediente
6 - Índice
FOrmatOs editOriais
Magazine: 20 x 26,5 cm;
Americano: 17 x 26 cm;
Pulp ou Formato Digest: 18 x 25,5 cm;
Francês: 12 x 19 cm;
Italiano: 16,5 x 12 cm;
Formatinho ou Formato Pato: geralmente 13 x 21 cm (quase A5).
2 estrutura editOrial
5Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
FOrmatO pOcket / especiais
Também conhecida como formato de bolso. Tem o tamanho de 17 x 22 cm.
Formato estratégico criado na Europa como opção de leitura mais dinâmica 
e funcional.
Seu preço é reduzido (+/- 30%) e o conteúdo é o mesmo das revistas origi-
nais, que continuam a venda em bancas e distribuídas para assinantes.
Usada como PDV, fica exposta como destaque junto com materiais promocio-
nais (móbiles, reprints e displays duplos para o formato normal e pocket).
6 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
capa
É a embalagem da revista, o primeiro contato com o público.
Deve apresentar seu conteúdo.
Precisa ter poder de persuasão capaz de decidir a compra através de impulso.
Gerar desejo.
OBjetivOs da capa
•	 Vender
•	 Impacto no titulo da principal com a imagem
•	 Característica local
•	 Legibilidade e organização
•	 Atrativo (apelo ao público)
•	 Design inusitado
•	 Credibilidade
•	 Legibilidade, contraste e hierarquia visual
•	 Horizontalização e verticalização da diagramação
•	 Oferecer diversos ritmos de leitura
•	 Padronização e flexibilidade - fixa partes e flexibiliza outras
•	 Existe impacto visual: Onde e de que forma conseguir? 
•	 Percepção do público em relação aos concorrentes
•	 Valores transmitidos: clássica, moderna, ousada, tradicional, etc
7Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
elementOs visuais da capa
•	 Imagem da capa: deve apresentar o conteúdo sem perder o tema editorial:
•	 Textuais: não utilizam fotos ou ilustrações.
•	 Primeiro ícone: facilmente reconhecida e relacionado ao perfil do público.
•	 complexa: muito detalhada, sendo necessária uma atenção especial.
•	 chamadas: a tipográfica pode ser tão familiar para o público quanto o logo.
•	 subchamadas: capitão a atenção do leitor com conteúdos diferenciados dos 
concorrentes; atendem as expectativas do leitor sobre a revista.
•	 Textos e elementos obrigatórios: código de barras, data, preços e edição; 
devem ser invisíveis, sendo incorporados ao design sem afetar a leitura. Porém, sua 
posição deve obedecer convenções para facilitar a localização.
logo
editora
editora
foto ou ilustração
subtítulos
título / matéria destaque
cód. barras
A capa deve ser trabalhada de 
acordo com a proposta da revista, 
usando como base os estudos sobre 
princípios do design.
alguns critérios:
1 - Evite usar mais de duas famílias 
tipográficas e não use mais do que 
três cores.
2 - Tendências artísticas ajudam a 
atualizar seu projeto gráfico.
3 - Ouça opiniões, principalmente 
das novas gerações.
4 - Mensagens claras e diretas.
5 - Estética da imagem impecável.
8 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
Qual é sua capa?
9Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
1 - editOrial
São textos em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou 
da equipe de redação.
Normalmente, possuem um visual diferente para deixar claro que o texto não 
faz parte do conteúdo. 
Sua função principal é reforçara ideologia e o tema da revista. Também é 
muito utilizado para apresentar, justificar ou comentar o conteúdo da edição.
É comum convidar personalidades ou especialistas que tenham um comentá-
rios e opiniões relevantes.
2 - expediente
O expediente descreve e trás os responsáveis pela produção do editorial, e os 
departamentos envolvidos, como: Marketing, Comercial, Diretoria e os colabora-
dores operacionais do processo, além de outras informações adicioanis.
 
- Dados de tiragem e circulação
- Espaço reservado aos créditos de 
quem trabalhou na edição:
•	 Equipe
•	 Direção
•	 Colaboradores
•	 Parceiros
- Informações institucionais da em-
presa:
•	 Endereços 
•	 Telefones para contato
•	 Assinaturas
•	 Números atrasados
Na maioria das vezes, o layout e 
todo desenvolvimento da páginas 
editorial fica a critério da criativi-
dade do departamento de artes.
Design Gráfico - uma história 
concisa
Editora Martins Fontes - Richard 
Hollis
BiBliOGraFias
10 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
indíce
•	 Recurso de navegação da revista;
•	 A leitura de uma revista um processo não-linear;
•	 Deve orientar de forma clara e objetiva;
•	 É o componente da revista mais importante para agregar valor ao projeto gráfico;
•	 É de extrema importância conferir o índice durante o fechamento de arquivo para 
confirmar se as páginas estão corretas.
Editorial + Expediente + Índice
As 3 informações podem ser unifi-
cadas em uma página dupla, a dia-
gramação desses elementos devem 
ser planejadas por último porque 
são um ótimo recurso para ocupar 
ou gerar espaço na encadernação.
O índice ainda pode ser um recur-
so criativo para ilustrar a página, 
orientação quanto a navegação e 
localização das informações edi-
toriais.
11Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
calhau
Texto ou anúncio usado 
para preencher um espaço em 
branco.
Toda publicação deve ter 
calhaus previamente produzi-
dos para ocupar espaços em 
brancos que ocasionalmente 
surgem no fechamento de uma 
edição. 
São pequenos textos que 
trazem dados estatísticos ou 
ainda informações de menor 
importância.
1 - Anúncios
2 - Texto 
3 - gráficos
cadernO editOrial
Conjunto de páginas que trata de assuntos específicos.
Há ainda os cadernos publicitários, que são encartados nas edições.
Como recursode navegação, algumas revistas utilizam grafismos coloridos 
em sua composição.
2 2.03.2016QUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.brBRASIL
Supremo julga
hoje seCunha
vira réupor
dois crimes
Presidente da Câmara é acusado
de corrupção e lavagem de dinheiro
O ministro Teori Zavascki ne-
gou ontem pedido do presidente
da Câmara para adiar o julgamen-
to que vai decidir se ele se torna
réu em ação da Lava Jato.
Os ministros votam hoje se acei-
tam denúncia da PGR pelos cri-
mes de corrupção e lavagem de
dinheiro. A tendência é que sigam
o relatório de Teori, favorável.
A PGR pede ainda afastamento
de Cunha da Câmara em função
da acusação de cobrar US$ 5 mi-
lhões da Toyo Setal para garantir
dois contratos com a Petrobras.
Executivo do
Facebooké
presopelaPF
emSãoPaulo
Na manhã de ontem o vice-pre-
sidente do Facebook para a Amé-
rica Latina, Diego Dzodan, foi pre-
so pela Polícia Federal.
A PF divulgou nota em que ex-
plicou o motivo: o Facebook não
colaborou com investigações que
envolviam conversas realizadas
no WhatsApp (aplicativo que per-
tence à empresa).
O juíz responsável pelo caso, na
cidade de Lagarto, no Sergipe, ha-
via pedido a abertura de dados
das conversas. Como não foi aten-
dido, estipulou multa diária de R$
50 mil pelo não cumprimento da
ordem. A quantia depois foi ele-
vada para R$ 1 milhão e mesmo
assim, não foi atendida.
O Facebook declarou que a me-
dida é “desproporcional” e que
opera de maneira independente
do WhatsApp. Para a PF há “rei-
terado descumprimento de ordens
judiciais”. Até o fechamento da
edição Dzodan não foi liberado.
LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
Oposição tentabarrar
ministro da Justiça
Brasil estão maduras a ponto de
não sofrerem alterações com mu-
danças dos atores. A Polícia Fe-
deral continuará com seu traba-
lho como tem desenvolvido até
hoje”, disse Wellington.
A saída de Cardozo, que passa
a ser advogado-geral da União,
ocorreu em meio a pressões de
deputados do PT, após a prisão de
João Santana e as investigações
sobre o ex-presidente Lula.
Cardozo e Ricardo Lewandowski,
do STF, recebemWellington César
GIL FERREIRA/AGÊNCIA CNJ
Deputados da oposição tentam
impedir a posse de Wellington Cé-
sar Lima e Silva como o novo mi-
nistro da Justiça, no lugar de Jo-
sé Eduardo Cardozo.
O líder do PPS na Câmara, Ru-
bens Bueno (PR), protocolou re-
presentação no CNMP (Conselho
Nacional do Ministério Público),
enquanto Mendonça Filho (DEM-
PE) pretende protocolar ação na
Justiça Federal de Brasília.
Ambos afirmam que a posse de
Wellington viola o artigo 128 da
Constituição, que proíbe os mem-
bros do Ministério Público de
“exercer, ainda que em disponibi-
lidade, qualquer outra função pú-
blica, salvo uma de magistério”.
Wellington é membro do Minis-
tério Público da Bahia, Estado do
qual foi duas vezes procurador-
geral de Justiça, nos governos do
petista Jaques Wagner, hoje mi-
nistro chefe da Casa Civil e res-
ponsável por sua indicação ao Mi-
nistério da Justiça.
Ontem, em Brasília, ele disse
que não vai alterar o trabalho da
Polícia Federal. “As instituições do
Delatores indicam
caixa2emeleição
dade por meio de contratos fictí-
cios. A intenção, segundo os dela-
tores, era complementar paga-
mentos feitos à campanha petis-
ta. Esse aditivo não foi incluído nas
prestações de contas da campa-
nha na presidencial de 2010.
Oficialmente, a construtora
doou R$ 5,1 milhões para a petis-
ta. A Pepper recebeu R$ 6,5 mi-
lhões por serviços prestados ao
PT naquele ano.
Os investigadores acreditam
que os serviços da Pepper ao PT
podem ter custado R$ 12 milhões.
Parte desse valor foi pago por
meio de um esquema de “caixa 2”.
A Lava Jato investiga, desde o
ano passado, irregularides em re-
passes na campanha de 2010. A
23ª fase, por exemplo, apura re-
passes da Odebrecht ao PT sem
declaração à Justiça Eleitoral.
Homologação
O processo de delação premiada
ainda está em fase de homologa-
ção. Os executivos ainda precisam
apresentar documentos que com-
provem esses repasses. As dela-
ções apontam que os pagamentos
ocorreram a pedido do então te-
soureiro da campanha presiden-
cial, José de Filippi.
Essa não é a primeira vez que
Filippi é citado por delatores na
Lava Jato. Em 2015, o executivo
Walmir Pinheiro, ligado à UTC,
disse que entregou R$ 400 mil ao
político por propinas após obten-
ção de contratos com a Petrobras.
O Destak não conseguiu contato
com representantes da Pepper,
nem de José de Filippi.
Onze executivos da Andrade
Gutierrez afirmaram, em de-
lação premiada feita aos investi-
gadores da Operação Lava Jato,
que pagaram despesas de campa-
nha que elegeu Dilma Rousseff
presidente pelo PT em 2010. Se-
gundo os executivos, os repasses
ocorreram por meio de contratos
de fachada entre a construtora e a
agência de comunicação Pepper.
Informações obtidas pelo Des-
tak com membros do Ministério
Público Federal apontam que a
construtora repassou pelo menos
R$ 5 milhões à agência de publici-
WILSON LIMA
redacao@destakdf.com.br
ExecutivosdaAndrade
GutierrezdizemaoMPF
quepagaram‘por fora’
dívidasdacampanhade
DilmaRousseffem2010
Investigaçãoaponta
queempreiteira fez
repasse deR$ 5mia
agênciadepublicidade
porcontrato fictício
ANIVERSÁRIO Em comemoração aos 451 anos do Rio
de Janeiro, o tradicional bolo gigante, com 20 metros
de comprimento, foi cortado e distribuído no Centro
TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
SÍTIOE
TRIPLEX
# INVESTIGAÇÕES
Lula reitera seu
pedido ao STF
por suspensão
Adefesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva reiterou
pedido para suspender investi-
gações sobre as propriedades.
Seus advogados pedemqueo
STFdecida antes se a compe-
tência é doMinistério Público
Federal ou doMPdeSãoPaulo.
# DEPOIMENTO
Ex-presidente
não precisa ir
OMPdeSãoPaulo disse que o
promotorCássioConserino
não fará novas intimações ao
petista Lula e àmulher,Marisa
Letícia, para deporem.
SegundooMP, eles “não serão
conduzidos coercitivamente,
uma vez que eles podemnão
quererexercera autodefesa”.
MICROCEFALIA
CASOS SOB SUSPEITA
casossuspeitosdemicrocefaliasãoinvestigadosemtodoopaís,conforme boletimdivulgadoontempeloMinistériodaSaúde.
Onúmerorepresenta71,5%dototalde5.909notificações.Outras1.046jáforamdescartadase641foramconfirmadas.4222
2.03.2016 MUNDOQUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.br 5
VATICANO
ELOGIA ‘SPOTLIGHT’
OjornaldoVaticano,‘L’OsservatoreRomano’,considerouontemolongaganhadordoOscar, ‘Spotlight:Segredos
Revelados’como‘emocionante’pordarvozàsvítimas.Ofilmefalasobrecasosdepedofiliapraticadosporpadres.
REPRODUÇÃO
Quadro de alerta para procura de
Salah Abdeslam, que continua foragido
Bélgicasabiasobre
ataquedesde2014
partamento antiterrorista da po-
lícia recebeu uma ligação de uma
pessoa que passou as informa-
ções. A fonte teria dados impor-
tantes sobre o plano dos irmãos
Abdeslam – Brahim foi morto du-
rante o ataque, e Salah ainda con-
tinua foragido.
Na ligação, a pessoa teria dito
que “os irmãos preparavam um
atentado” e pedia que as autori-
dades fizessem algo para impe-
dir. A fonte ainda explicou que
tinha laços diretos com os ir-
mãos, e que eles tinham conta-
to com Abdelhamid Abaaoud,
considerado o coordenador dos
atentados.
As informações passaram
pela divisão antiterrorista e
outros departamentos. Cerca
de 10 pessoas tinham os dados,
mas segundo insistem fontes po-
liciais atualmente, nenhuma de-
las levou as informações a sério.
Em fevereiro de 2015, cerca de
seis meses após a ligação, foi rea-
lizada uma investigação no bair-
ro belga de Molenbeek, onde os
Abdeslam moravam. Segundo a
rede de TV pública “RTBF”, os
irmãos foram interrogados.
O jornal belga “L’Echo” in-
formou ontem que a Polícia
Judicial Federal do país recebeu,
em julho de 2014, informações de
uma fonte confiável sobre os pla-
nos do atentado terrorista dos ir-
mãos Abdeslam, que deixou 130
mortos em Paris, na noite de 13
de novembro de 2015.
A publicação afirma que o de-
DA REDAÇÃO
redacao@destakjornal.com.br
Polícia local recebeu
denúnciasobreos irmãos
Abdeslam,autoresdo
atentadoemParis,mas
ignoroua informação
O relatório policial indicou queos suspeitos não mostravam peri-
go e encerrou o caso em julho.
Charlie Hebdo
Desde que sofreu um atentado
em janeiro de 2015, o jornal satí-
rico arrecadou € 4,1 milhões (R$
17,7 milhões). O valor será distri-
buído nos próximos dias entre as
vítimas do ataque. Cerca de 34
mil pessoas doaram o dinheiro.
Os suspeitos foram
interrogados durante
investigação no início
de 2015,mas caso foi
encerrado em julho
2.03.2016 DIVERSÃO &ARTEQUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.br 7
DIVULGAÇÃO
TennesseeWilliams
emversãoLGBT
uma época em que a repressão
contra a homossexualidade era
enorme. Por meio da personagem
feminina de “As Palavras da Chu-
va”, achou sua voz e ganhou uma
chance de expressar seus senti-
mentos reprimidos.
“A versão GLS é quase um cha-
mado feito pelo próprio Williams”,
diz ao Destak Leonardo Medeiros,
diretor da peça.
“Descobrir a voz oculta do ho-
mossexual Tennessee Williams
revelando-se através da persona-
gem feminina foi um processo na-
tural. O autor usa o seu descomu-
nal talento para gritar sua própria
inadequação em várias outras pe-
ças”, completa Medeiros.
O diretor fez também umaadap-
tação de “As Palavras daChuva”,
que ainda não estreou, e foi daí
que criou “Chuva G”.
“Começamos a trabalhar os diá-
logos de ‘As Palavras’ com dois
atores homens, e a peça ganhou
eloqüência desconhecida e sur-
preendente. Apostamos nessa
surpresa e criamos ‘Chuva G’. Ex-
pandir o conceito e ensaiar com
duas atrizes foi outro passo igual-
mente natural”, diz Medeiros.
“Chuva G’ é uma conseqüência
natural da primeira peça, uma vez
que ‘As Palavras...’ já é uma propo-
sição cênica pouco ortodoxa.”
TEATRO DA ROTINA
Rua Augusta, 912. Tel. 98208-
4666. Segunda (7), 21h. R$ 30
“As Palavras da Chuva”, de
Tennessee Williams, ganha
adaptação para o universo LGBT
em “Chuva G”, que estreia emSão
Paulo no dia 7 de março, no Tea-
tro da Rotina, na rua Augusta. A
obra original, de 1953, conta a his-
tória de amor de um casal hete-
rossexual do sul dos EUA.
Williams era homossexual em
CAROL ALVES
carolalves.destak@gmail.com
LeonardoMedeirosdirige
‘ChuvaG’econtacomo
foiadaptarumaobra
heterossexualde1953
paraouniversogay
MARTYSAMMON
FAZ SHOW HOJE EM SP
TecladistadabandadeBuddyGuyereferêncianacenabluesdeChicago,MartySammontocahoje,às22h30,no
BourbonStreet(tel.5095-6100).EleéacompanhadopelaSergioDuarteBluesBand.OsingressoscustamR$60.
Cena damontagem que
estreia na segunda, em
SP, no Teatro da Rotina
2 3
1
32
1 - caderno Brasil
2 - caderno Mundo
3 - caderno Diversão & arte
1
1
12 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
elementOs visuais repetitivOs
São as informações visualizadas em quase todas as páginas no cabe-
çalho e rodapé (numeração, título, chamada, etc).
Esses elementos tem a função de navegação e ajudam a reforçar o 
projeto gráfico para o leitor. Porém, não devem chamar mais atenção do 
que o conteúdo.
link cOm O púBlicO
Para fidelizar o público, o plano editorial precisa criar seções em que 
possibilite interação.
•	 Cartas do leitor
•	 Dicas
•	 Depoimentos ou comentários
•	 Extensão de artigo em redes sociais
•	 Concursos
•	 Enquetes
•	 Publicação de conteúdo enviado pelos leitores
4
13Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
Deve ser realizada uma análise do conteúdo que será diagramado, sempre 
tendo em mente o público.
É preciso documentar os elementos existentes que serão exibidos:
mapas, gráficos, diagramas, tabelas, indexações, referências cruzadas, etc.
raF Ou rOuGh
Esboço que apresenta em ordem sequencial o conteúdo que será diagramado 
para planejar seu projeto editorial, permitindo realizar mudanças na distribuição 
das páginas antes de iniciar as atividades.
Espelho 
editorial
planejamentO
dO prOjetO GrÁFicO
14 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
sentidO de leitura dO textO
O diagrama esquemático tem que servir como um storyboard, prevendo a 
narrativa dos elementos para verificar se a orientação textual está correta.
 
15Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
BOnecO FísicO editOrial
É um rascunho da revista pronta, podendo ser na mesma escala 
ou em tamanho menor, o ideal é que ele tenha o mesmo tamanho do 
projeto final, dessa forma dará uma noção mais precisa do seu forma-
to final, viabilizando a etapa de produção gráfica.
Serve para analisar a disposição das páginas, conteúdo, anúncios e 
ou outras questões editoria. 
mOntaGem
A montagem do “Boneco” ou “Boneca” é manual, em alguns 
casos quando solicitado podem ter um nível alto de precisão com si-
mulação de dobras, lombada, grampos e outros tipos de acabamento.
•	 A montagem editorial de folhas consiste em um múltiplo de 4 páginas forman-
do assim uma lâmina frente e verso.
•	 Dobre várias folhas ao meio;
•	 Junte as folhas dobradas como um caderno até completar o total de lâminas 
necessárias;
•	 Numere cada página (frente e verso) em ordem cardinal.
1 
1 
3 
5 
Lâmina Simples Frente
Lâmina Simples Cadernos Lâmina Simples Cadernos Numerado
Lâmina Simples Verso
novo Mundo da Produção 
Gráfica
Editora Bookman - David Bann
Produção Gráfica
Editora Senac - Lorenzo Baer
a gráfica do Livro / livro da 
gráfica
Editora Hamburg - Claudio 
Ferlauto
BiBliOGraFias
16 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
impOsiçÃO de pÁGinas
Essa etapa contempla basicamente a parte de produção gráfica e pré-impres-
são, nela serão avaliadas questões produtivas de aproveitamento de produção. 
A forma como o boneco é desmembrado, seguindo o mesmo esquema como as 
lâminas serão impressas na gráfica, permitindo verificar:
•	 Disposição das lâminas no formato (tamanho) do suporte;
•	 Aplicação de cores em páginas duplas ou frente verso;
•	 Utilização de suportes diferenciados em uma mesma edição;
•	 Disposição dos cadernos na pós-produção.
Ficha de atividades
Planilha de controle indicando as atividades das equipes envolvidas no tra-
balho, serve como um controle prévio e um cronograma de produção editorial.
É importante especificar o período de trabalho (manhã ou tarde) e as páginas 
realizadas, a verificação do cumprimento das etapas estão ligadas diretamente a 
entrega do projeto.
17Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
Grids e suas 
FunciOnalidades 
Grid Ou diaGrama
O conceito de grid ou diagramação já eram utilizados pelos gregos e roma-
nos, nos primórdios da civilização, nossos antepassados tentavam organizar o 
pensamento estruturalmente ao se comunicar, mas para nós o conceito e sua uti-
lização com mais enfase grid, surge durante a revolução industrial no séc. XVIII, 
pois com a transformação do desenvolvimento produtivo e a demanda de uma 
população urbana junto com o aumento do poder aquisitivo, cresce a necessida-
de de desenvolvimento de produtos com novos impactos visuais, o design assumi 
um papel fundamental em tornar bens materiais mais desejáveis, atraindo assim, 
ou tentando despertar o interesse dos consumidores.
Segundo o dicionário Aurélio, diagramar significa:
“Dispor graficamente os elementos da peça gráfica que deverão fazer parte de uma publicação”;
“Elaboração de leiaute ou esquema em que aparecem devidamente calculados e representados todos os elementos que compõem o material”.
FunciOnalidade
Na esfera do mercado editorial o grid terá uma funcionalidade primordial, 
resolvendo questões funcionais de estética e espacial.
Todo trabalho de design envolve a solução de um problema em níveis visuais 
e organizativos, figuras, símbolos, campos de textos, títulos e tabelas, todos es-
ses elementos devem se reunir de forma adequada para transmitir a informação.
O Grid é uma maneira de reunir esses elementos de uma forma organizada 
respeitando o aspecto funcional do sentido de leitura visual, os grids podem ser 
soltos, orgânicos, rígidos ou mecânicos, mas sua funcionalidade será definida 
através de estudos sobre o formato do objeto.
5
18 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
reGra dO terçO na FOtOGraFia
Tanto na pintura quanto na fotografia é comum o uso da grade para ajudar 
a compor visualmente uma imagem, enquadrando as informações deforma mais 
atraente.
A regra dos terços é uma teoria utilizada na hora de compor uma imagem. Se 
caracteriza em dividir uma imagem em duas linhas horizontais e duas linhas verticais, 
em que os 4 pontos de interseção dessas 4 linhas são os pontos onde os nossos 
olhos têm maior atenção. Em alguns casos, manter o assunto principal da foto em 
algum desses pontos chamará mais a atenção, ou seja, um assunto centralizado não 
significa uma foto mais equilibrada.
As câmeras fotográficas e celulares de hoje em dia já vêm com essas linhas no 
visor para ajudar na hora do clique. Porém, nem sempre temos tempo para observar 
esse detalhe precisamente, ou para ativar esse gride. Então, para nos auxiliar, aplica-
tivos como o Lightroom ou o Photoshop, vem com esses grides pré-definidos:
Não há nada como praticar para 
alcançar e, no caso da regra dos terços, 
importa analisar, em primeiro lugar, 
muitas fotografias que foram tiradas 
segundo este princípio, para depois 
passar à prática. Tão fundamental como 
a visualização da grelha em si, é saber, 
em primeiro lugar, quais os pontos 
de interesse do cenário que pretende 
fotografar; e, em segundo lugar, 
conseguir posicioná-los sobre a grelha 
de forma intencional. A velha máxima 
“as regras foram feitas para serem 
quebradas” também se aplica aqui: uma 
vez que a fotografia é uma forma de 
arte e de expressão criativa, depois de 
aperfeiçoada a técnica, faça questão de 
fugir à regra… dos terços e experimentar 
outras composições.
Referência Revista PhotoPro / http://www.photopro.com.br
19Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
cOmO FunciOna?
Muitos estudos fotográficos chegaram à conclusão que quem observa uma ima-
gem olha mais depressa para um dos pontos de cruzamento do que para o centro 
da fotografia. A aplicação da regra dos terços não é mais do que evitar simplesmente 
centrar o elemento a fotografar, e posicioná-lo 1/3 acima do fundo e 1/3 à esquerda 
ou então 1/3 abaixo do topo e 1/3 à direita e assim sucessivamente. No caso de 
pessoas e objetos procure posicioná-los numa das quatro intersecções da grelha; no 
caso de paisagens, posicione-as no topo ou no fundo da grelha. O resultado é uma 
Seguindo essa dica, ao fotografar horizontes 
o interessante é manter um terço da imagem 
com um assunto, e dois terços com outro. 
Quando o céu for impactante, chamativo, 
recomendo priorizar pelo céu.
6 estrutura dOs Grids
20 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
prOpriedade dOs Grids
clareza: Permite uma ordem sistemática de leitura, facilitando sua leitura e 
interpretação
Eficiência: Uma vez que a estrutura foi planejada, um designer (ou vários) 
pode diagramar rapidamente uma quantidade enorme de informações
Economia: É possível planejar melhor a utilização de todo o espaço dispo-
nível
Identidade: A estrutura cria um padrão visual único, dando personalidade 
a composição
estrutura dO Grid
Margens
São os espaços negativos 
entre o limite do formato 
e o conteúdo que os 
cercam e define a área 
viva onde ficarão os tipos 
e imagens. Elas orientam 
o foco, repousar os olhos 
ou funcionar como área 
secundária.
Gutter
Espaçamento entre as 
linhas guias horizonatis 
e verticais, servem para 
separam os módulos.
Guias Horizontais 
e verticais
(flowlines): alinhamento 
que quebram o espaço 
em faixas Horizontais e 
Verticais. Ajudam a orientar 
os olhos no formato e 
podem ser usados para 
criar novos pontos de 
partida ou pausas para o 
texto ou imagem.
Zonas Espaciais
Grupos de módulos, juntos 
formam campos distintos, 
cada campos pode receber 
informações especifica.
Marcadores
São indicadores de 
localização para textos 
secundários ou constantes 
como cabeçalhos, seções, 
fólios textos permanentes
colunas
Alinhamentos verticais 
que criam divisões 
horizontais entre as 
margem
Módulos
São unidades individuais 
De espaço separadas por 
Intervalos regulares.
Grid - construção e 
Descontrução 
Editora Cosacnaify - Timothy 
Samara
BiBliOGraFias
21Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
tipOs de Grid
•	 Grid Retangular
•	 Grid Colunas
•	 Grid Modular
•	 Grid Hierárquico
Grid retanGular
Um grid retangular ou manuscrito é uma das formas mais simples de grid, 
como seu próprio nome diz, sua base estrutural é composta por uma grande 
área retangular, que irá ocupar a maior parte da página, sua tarefa é acomoda-
ção de uma grande mancha de texto corrido.
Exemplos: livros de romance, ensaios, literatura.
Esse grid foi desenvolvido a partir da tradução dos manuscritos, que mais 
tarde resultaram na impressão dos livros, sua estrutura é composta por uma área 
Primaria e outra Secundária, a junção e formato dos textos corridos formam uma 
estrutura retângular.
22 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
Grid de cOlunas
A informação é descontínua se beneficia da organização em colunas verticais, 
essas colunas podem ser dependentes umas das outras no texto corrido e inde-
pendentes para pequenos blocos de textos ou somadas para formar uma coluna 
mais larga.
Exemplos: revistas, jornais, livros financeiros.
A largura das colunas dependerá da fonte usada na massa de texto principal 
(matéria), o objetivo é definir uma largura de coluna que possa acomodar uma 
linha de tipos obdecendo os padrões de legibilidade e leiturabilidade. 
2 2.03.2016QUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.brBRASIL
Supremo julga
hoje seCunha
vira réupor
dois crimes
Presidente da Câmara é acusado
de corrupção e lavagem de dinheiro
O ministro Teori Zavascki ne-
gou ontem pedido do presidente
da Câmara para adiar o julgamen-
to que vai decidir se ele se torna
réu em ação da Lava Jato.
Os ministros votam hoje se acei-
tam denúncia da PGR pelos cri-
mes de corrupção e lavagem de
dinheiro. A tendência é que sigam
o relatório de Teori, favorável.
A PGR pede ainda afastamento
de Cunha da Câmara em função
da acusação de cobrar US$ 5 mi-
lhões da Toyo Setal para garantir
dois contratos com a Petrobras.
Executivo do
Facebooké
presopelaPF
emSãoPaulo
Na manhã de ontem o vice-pre-
sidente do Facebook para a Amé-
rica Latina, Diego Dzodan, foi pre-
so pela Polícia Federal.
A PF divulgou nota em que ex-
plicou o motivo: o Facebook não
colaborou com investigações que
envolviam conversas realizadas
no WhatsApp (aplicativo que per-
tence à empresa).
O juíz responsável pelo caso, na
cidade de Lagarto, no Sergipe, ha-
via pedido a abertura de dados
das conversas. Como não foi aten-
dido, estipulou multa diária de R$
50 mil pelo não cumprimento da
ordem. A quantia depois foi ele-
vada para R$ 1 milhão e mesmo
assim, não foi atendida.
O Facebook declarou que a me-
dida é “desproporcional” e que
opera de maneira independente
do WhatsApp. Para a PF há “rei-
terado descumprimento de ordens
judiciais”. Até o fechamento da
edição Dzodan não foi liberado.
LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
Oposição tentabarrar
ministro da Justiça
Brasil estão maduras a ponto de
não sofrerem alterações com mu-
danças dos atores. A Polícia Fe-
deral continuará com seu traba-
lho como tem desenvolvido até
hoje”, disse Wellington.
A saída de Cardozo, que passa
a ser advogado-geral da União,
ocorreu em meio a pressões de
deputados do PT, após a prisão de
João Santana e as investigações
sobre o ex-presidente Lula.
Cardozo e Ricardo Lewandowski,
do STF, recebemWellington César
GIL FERREIRA/AGÊNCIA CNJ
Deputados da oposição tentam
impedir a posse de Wellington Cé-
sar Lima e Silva como o novo mi-
nistro da Justiça, no lugar de Jo-
sé Eduardo Cardozo.
O líder do PPS na Câmara, Ru-
bens Bueno (PR), protocolou re-
presentação no CNMP (Conselho
Nacional do Ministério Público),
enquanto Mendonça Filho (DEM-
PE) pretende protocolar ação na
Justiça Federal de Brasília.
Ambos afirmam que a posse de
Wellington viola o artigo 128 da
Constituição, que proíbe os mem-
bros do Ministério Público de
“exercer, ainda que em disponibi-
lidade, qualquer outra função pú-
blica, salvo uma de magistério”.
Wellington é membro do Minis-
tério Público da Bahia, Estado do
qual foi duas vezes procurador-geral de Justiça, nos governos do
petista Jaques Wagner, hoje mi-
nistro chefe da Casa Civil e res-
ponsável por sua indicação ao Mi-
nistério da Justiça.
Ontem, em Brasília, ele disse
que não vai alterar o trabalho da
Polícia Federal. “As instituições do
Delatores indicam
caixa2emeleição
dade por meio de contratos fictí-
cios. A intenção, segundo os dela-
tores, era complementar paga-
mentos feitos à campanha petis-
ta. Esse aditivo não foi incluído nas
prestações de contas da campa-
nha na presidencial de 2010.
Oficialmente, a construtora
doou R$ 5,1 milhões para a petis-
ta. A Pepper recebeu R$ 6,5 mi-
lhões por serviços prestados ao
PT naquele ano.
Os investigadores acreditam
que os serviços da Pepper ao PT
podem ter custado R$ 12 milhões.
Parte desse valor foi pago por
meio de um esquema de “caixa 2”.
A Lava Jato investiga, desde o
ano passado, irregularides em re-
passes na campanha de 2010. A
23ª fase, por exemplo, apura re-
passes da Odebrecht ao PT sem
declaração à Justiça Eleitoral.
Homologação
O processo de delação premiada
ainda está em fase de homologa-
ção. Os executivos ainda precisam
apresentar documentos que com-
provem esses repasses. As dela-
ções apontam que os pagamentos
ocorreram a pedido do então te-
soureiro da campanha presiden-
cial, José de Filippi.
Essa não é a primeira vez que
Filippi é citado por delatores na
Lava Jato. Em 2015, o executivo
Walmir Pinheiro, ligado à UTC,
disse que entregou R$ 400 mil ao
político por propinas após obten-
ção de contratos com a Petrobras.
O Destak não conseguiu contato
com representantes da Pepper,
nem de José de Filippi.
Onze executivos da Andrade
Gutierrez afirmaram, em de-
lação premiada feita aos investi-
gadores da Operação Lava Jato,
que pagaram despesas de campa-
nha que elegeu Dilma Rousseff
presidente pelo PT em 2010. Se-
gundo os executivos, os repasses
ocorreram por meio de contratos
de fachada entre a construtora e a
agência de comunicação Pepper.
Informações obtidas pelo Des-
tak com membros do Ministério
Público Federal apontam que a
construtora repassou pelo menos
R$ 5 milhões à agência de publici-
WILSON LIMA
redacao@destakdf.com.br
ExecutivosdaAndrade
GutierrezdizemaoMPF
quepagaram‘por fora’
dívidasdacampanhade
DilmaRousseffem2010
Investigaçãoaponta
queempreiteira fez
repasse deR$ 5mia
agênciadepublicidade
porcontrato fictício
ANIVERSÁRIO Em comemoração aos 451 anos do Rio
de Janeiro, o tradicional bolo gigante, com 20 metros
de comprimento, foi cortado e distribuído no Centro
TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
SÍTIOE
TRIPLEX
# INVESTIGAÇÕES
Lula reitera seu
pedido ao STF
por suspensão
Adefesa do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva reiterou
pedido para suspender investi-
gações sobre as propriedades.
Seus advogados pedemqueo
STFdecida antes se a compe-
tência é doMinistério Público
Federal ou doMPdeSãoPaulo.
# DEPOIMENTO
Ex-presidente
não precisa ir
OMPdeSãoPaulo disse que o
promotorCássioConserino
não fará novas intimações ao
petista Lula e àmulher,Marisa
Letícia, para deporem.
SegundooMP, eles “não serão
conduzidos coercitivamente,
uma vez que eles podemnão
quererexercera autodefesa”.
MICROCEFALIA
CASOS SOB SUSPEITA
casossuspeitosdemicrocefaliasãoinvestigadosemtodoopaís,conforme boletimdivulgadoontempeloMinistériodaSaúde.
Onúmerorepresenta71,5%dototalde5.909notificações.Outras1.046jáforamdescartadase641foramconfirmadas.4222
O texto corrido segue uma 
guia horizontal, começando e 
terminado em um parágrafo 
completo, as páginas duplas 
são autônomas em termos 
de informação, essa imagens 
transmitem requinte e sofis-
ticação correspondente aos 
objetos, as legendas ocupam 
uma coluna com textos estrei-
tos, esse tipo de grid garante 
maior alinhamentos dos ele-
mentos visuais.
23Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
Grid mOdular
Um grid de coluna com muitas guias horizontais que subdividem as colunas 
em faixas horizontais, criando uma matriz de células chamados módulos.
Usado em sua maioria para projetos mais elaborados que exigem um grau 
maior de controle das informações (imagem, textos, vetores).
Exemplos: livros fotográficos, álbum de recorte, projetos especiais.
Cada módulo define um pequeno campo de informação, o agrupamento 
desses módulos define o que chamamos de Zonas Espaciais, o grau de controle 
do grid irá depender do tamanho de cada módulo, os menores flexibilidade e os 
maiores precisão
Neste exemplo podemos analisar o grid 
modular de uma forma mais simples, a 
marca Getty, usa uma linha de informativos 
de divulgação que remete a detalhes 
arquitetônicos, ela usa o grid modular para 
acomodar as informações...
O grid modular geralmente deriva de uma 
medida correspondente a ¼ um quarto da 
largura de um determinado formato, isso 
ajuda a organizar e unificar, tanto formal 
quanto conceitualmente.
24 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
Grid hierÁrQuicO
As vezes as exigências visuais e informativas de um projeto demandam um 
grid especial que não se encaixa em nenhuma categoria, esse tipo de grid se 
adaptam as informações, se baseiam numa disposição intuitiva dos alinhamen-
tos, conforme as várias posições dos elementos visuais gráficos.
Exemplo: lcartazes ou páginas de web principalmente
Este formatos seguem a linha A4, divido por uma quadrado seguindo a seção 
áurea da arquitetura clássica, a faixa cria uma continuidade visual, dentro da 
faixa a informação, nome da revista, número da edição e conteúdo, essa faixa 
é distribuída verticalmente seguindo módulos de 4, uma linha vertical também 
baseada a seção área divide verticalmente. Completo equilíbrio entre a imagens, 
faixas, tipografia e cores que transmitem classe e suavidade.
25Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
BeneFíciOs dO Grid
OrGanizaçÃO
Pôr ordem na casa. Para conseguimos comunicar com eficiência e clareza, a 
organização é imprescindível.
unidade
A mente humana consegue rapidamente perceber padrões. Às vezes ela até 
os cria. Esses padrões são bons para ela, que passa a absorver melhor as infor-
mações, pois sabe onde buscar aquelas de que mais precisa. 
ritmO
Quando se quer passar informações contínuas, podemos criar um ritmo hori-
zontal. Assim podemos utilizar um grid retangular, ou dispor imagens ou símbo-
los semelhantes, um ao lado do outro, na horizontal. 
Ou então, se quisermos informações descontínuas, podemos criar um ritmo 
vertical. Podemos utilizar um grid de colunas ou blocos espichados. 
hierarQuia
O grid nos ajuda a posicionar nos melhores lugares os elementos mais im-
portantes em um layout. Além disso, com o grid hierárquico, podemos também 
reservar espaços maiores para elementos tão importantes.
ecOnOmia e Facilidade
O grid permite que o designer diagrame rapidamente uma quantidade enor-
me de informações, porque muitas questões de design já foram respondidas 
ao construir a estrutura do grid.Ele também 
permite vários colaboradores em um só 
projeto sem correr o risco de ficar cagado. 
no Grid as coisas fazem 
sentido. E para os clientes 
elas precisam fazer sentido. 
Esse aspecto pragmático 
e com bases na razão aju-
da os clientes a entender e 
confiar nos recursos do Pu-
blicitário/Designer. 
26 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
técnicas de diaGramaçÃO
•	 Técnica do L
•	 Técnica do U
•	 Técnica do T
•	 Técnica do H
•	 Técnica do I
•	 Técnica do 4
As técnicas de diagramação não são regras e sim estilos para referências que 
abrem possibilidades para diversificar diagramação, ela esta relacionada ao for-
mato imagético que é gerada através da estrutura entre texto e imagem.
L
H
U
4
T
I
27Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
28 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
7 diaGramaçÃOe princípiOs de desiGn
alinhamentOs
alinhadO à esQuerda 
Estável, bom para longos textos. Porém 
criam os famosos dentes do lado direito que, 
em contraste ao espaço negativo, acabam se 
tornando elementos visuais. 
alinhadO à direita
Estável, bom para longos textos. Porém 
criam os famosos dentes do lado esquesdo 
que, em contraste ao espaçonegativo, acabam 
se tornando elementos visuais. 
alinhadO centralizadO
Passa uma ideia de formalidade e serieda-
de. Mas pode passar também a ideia de im-
ponência.
Alma minha gentil, que te partiste tão 
cedo desta vida, descontente, repousa lá 
no Céu eternamente e viva eu cá na terra 
sempre triste. 
Se lá no assento etéreo, onde subiste, 
memória desta vida se consente, não te 
esqueças daquele amor ardente que já 
nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te alguma 
cousa a dor que me ficou da mágoa, sem 
remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou, que 
tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo 
de meus olhos te levou.
(Luís de Camões)
Alma minha gentil, que te partiste tão 
cedo desta vida, descontente, repousa lá 
no Céu eternamente e viva eu cá na terra 
sempre triste. 
Se lá no assento etéreo, onde subiste, 
memória desta vida se consente, não te 
esqueças daquele amor ardente que já 
nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te alguma 
cousa a dor que me ficou da mágoa, sem 
remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou, que 
tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo 
de meus olhos te levou.
(Luís de Camões)
Alma minha gentil, que te partiste tão 
cedo desta vida, descontente, repousa lá 
no Céu eternamente e viva eu cá na terra 
sempre triste. 
Se lá no assento etéreo, onde subiste, 
memória desta vida se consente, não te 
esqueças daquele amor ardente que já 
nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te alguma 
cousa a dor que me ficou da mágoa, sem 
remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou, que 
tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo 
de meus olhos te levou.
(Luís de Camões)
29Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
alinhadO justiFicadO 
FOrçadO
Ideal para um grid de colunas, pois a mancha 
tipográfica define visualmente os limites da co-
luna. Deve-se observar o estilo e o tamanho da 
coluna para que não fiquem e apareçam os “Ca-
minhos de Ratos” ou buracos entres as palavras.
Em última instância, você pode tentar ajus-
tar “na mão”, brincando com o kerning e 
com o tracking. 
viúvas.
Elas são as palavras que sobram, sozinhas, 
na última linha da caixa de texto. Agem como 
ruído, além de correrem o risco de passarem 
despercebidas.
alinhadO justiFicadO a 
esQuerda
Ideal para um grid de colunas, pois a man-
cha tipográfica define visualmente os limites da 
coluna. Com essa justificação o bloco de texto 
será alinhado obedecendo a quebra de para-
gráfo, diminuindo ou eliminando os “Cami-
nhos de Ratos” ou buracos entres as palavras 
e caracteres.
Alma minha gentil, que te partiste 
tão cedo desta vida, descontente, 
repousa lá no Céu eternamente e 
viva eu cá na terra sempre triste. 
Se lá no assento etéreo, onde subiste, 
memória desta vida se consente, não 
te esqueças daquele amor ardente 
que já nos olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te 
alguma cousa a dor que me ficou da 
mágoa, sem remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou, 
que tão cedo de cá me leve a ver-te 
quão cedo de meus olhos te levou.
(Luís de Camões)
Alma minha gentil, que te partiste tão 
cedo desta vida, descontente, repousa lá 
no Céu eternamente e viva eu cá na terra 
sempre. 
E se vires que pode merecer-te alguma 
cousa a dor que me ficou da mágoa, sem 
remédio.
Alma minha gentil, que te partiste tão 
cedo desta vida, descontente, repousa lá 
no Céu eternamente e viva eu cá na terra 
sempre triste. 
Se lá no assento etéreo, onde subiste, 
memória desta vida se consente, não te 
esqueças daquele amor ardente que já nos 
olhos meus tão puro viste.
E se vires que pode merecer-te alguma 
cousa a dor que me ficou da mágoa, sem 
remédio, de perder-te,
Roga a Deus, que teus anos encurtou, que 
tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo 
de meus olhos te levou.
(Luís de Camões)
traking
Para resolver ou minimizar o problema das 
Viúvas podemos manipular o valor do Traking, 
o ideal que o ajuste seja feito em 0 até -30, cui-
dado para não ultrapassar esse valor, deixando 
o texto ou parágrafo sem legibilidade. 
30 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
cOmpOsiçÃO
O processo de composição é o passo mais crucial na solução dos problemas 
visuais. 
Ele determina o objetivo e o significado da manifestação visual, influenciando 
diretamente o que é recebido pelo espectador. 
Uma boa estrutura de design é o resultado de uma combinação inteligente 
dos elementos que a compõe. 
Os principais FatOres para uma BOa 
cOmpOsiçÃO sÃO:
•	 Unidade
•	 Harmonia
•	 Contraste
•	 Movimento
unidade
Em uma composição é possível usar cada elemento (linha, letras, forma e tex-
tura…) de forma independente, mas existe uma força maior quando se coordena 
de maneira inteligente estes elementos.w
Existem vários aspectos da composição que podem ser trabalhados para se 
alcançar a unidade: 
•	 Ponto de atenção
•	 Proporção
•	 Diagrama
•	 Proximidade
•	 Alinhamento 
•	 Repetição 
pOntO de atençÃO
Do estudo das formas geo-
métricas surgiram outros con-
ceitos que ajudam a modular o 
espaço da composição gráfica. 
Gestalt do objeto
Ergonomia do objeto
Editora Escritura - João Gomes 
Filho
BiBliOGraFias
31Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
prOpOrçÃO
“Proporção significa a harmonia das partes componentes do todo, de que 
derivam as leis de simetria.” (Vitruvio) 
Os elementos devem ser combinados com um sentido de ordem e unidade e 
de forma que cada um seja parte integrante de um todo
diaGrama/Grid
Diagrama é a estrutura que apoia o projeto gráfico. Na grande maioria das vezes, 
essa estrutura não é aparente. O conceito de unidade está fortemente relacionado 
com a ideia de um diagrama. Isto quer dizer, uma estrutura sobre a qual os elemen-
tos são ordenados. 
Pode-se considerar que o diagrama está por trás do design, e geralmente será 
invisível no final. Por causa do diagrama e porque estamos utilizando elementos se-
melhantes, pode-se observar uma coerência ao se colocar estes padrões lado a lado. 
Relação cuidadosamente planejada entre as divisões horizontais e verticais e, 
como estas se relacionam no aspecto global do design. 
•	 Um diagrama pode criar unidade de várias formas: 
•	 o uso de uma moldura forte, 
•	 a largura da coluna de texto, 
•	 o mesmo espaço entre as colunas, 
•	 o tamanho das letras, 
•	 a posição da numeração, 
•	 um layout comum a cada abertura de seção. 
Quando funciona, o diagrama 
permite ao designer criar diferentes 
layouts contendo uma variedade de 
elementos, sem fugir da estrutura 
predeterminada. 
O diagrama proporcionará um 
sentido de seqüência, de unidade, 
mesmo que haja variações 
consideráveis no conteúdo de cada 
unidade. 
32 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
prOximidade
Uma página onde os elementos estão espalhados, ocupando espaços e pre-
enchendo cantos, eliminando espaços livres, assume uma aparência desordena-
da e possibilita maior inacessibilidade ao leitor. 
Itens relacionados entre si devem ser agrupados e aproximados uns dos ou-
tros, para que sejam vistos como um conjunto coeso, itens ou conjuntos de 
informações que não estão relacionados entre si não deveriam estar próximos; 
isso oferece ao leitor uma pista visual imediata da organização e do conteúdo 
da página. 
O propósito básico da proximidade é o de organizar, tornando a leitura e a 
memorização mais fácil. Como resultado da organização da comunicação, tam-
bém criam-se brancos (espaços negativos) mais atraentes e mais organizados. 
Quando vários itens estão próximos entre si, eles se tornam uma unidade 
visual e não várias unidades separadas. 
Várias coisas acontecem quando elementos similares são agrupados em uma 
unidade. A página fica mais organizada. É possível saber por onde começar a 
leitura e onde terminá-la.
alinhamentO
Segundo o princípio do alinhamento, nada deve ser colocado arbitrariamente 
em uma página. Cada item deve ter uma conexão visual com algo na página. 
Encontrando semprealgo a mais na página para fazer o alinhamento, mesmo 
que os dois objetos estejam fisicamente distantes. 
O alinhamento centralizado é o mais usado pelos iniciantes: é muito segu-
ro e a sensação de usá-lo é de conforto. Este alinhamento cria uma aparência 
mais formal, mais comum e sem brilho. Vamos dar uma olhada em algumas 
diagramações. A maioria dos materiais com uma estética sofisticada não estão 
centralizada. 
Atenção no caso de ilustrações que ficam um pouco desalinhadas para fora 
da margem, de legendas que estiverem centralizadas sob as fotos, de títulos que 
não estiverem alinhados com o texto, ou de uma combinação de texto centrali-
zado com texto alinhado à esquerda. 
O conceito de proximidade significa 
que os elementos logicamente 
conectados, com algum tipo de 
ligação, deveriam estar visualmente 
conectados. 
33Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
34 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
repetiçÃO
O princípio da repetição afirma que algum aspecto do design deve repetir-se 
no material inteiro. 
O elemento repetitivo pode ser uma fonte em negrito, um fio (linha) grosso, 
algum sinal de tópico, um elemento do design, algum formato específico, rela-
ções espaciais etc. Pode ser qualquer item que o leitor reconheça visualmente.
Nós utilizamos a repetição nos nossos trabalhos quando:
•	 Criamos títulos com mesmo tamanho e mesmo peso;
•	 Colocamos um fio no final de cada página;
•	 Usamos o mesmo sinal de tópico em cada listagem referente ao mesmo 
trabalho. 
A repetição vai além da simples consistência: é um esforço consciente para 
unificar todos os elementos do design, ajuda a organizar as informações, guian-
do e criando um senso de leitura pelas páginas e a unificando partes distintas 
do design.
Evite repetir elementos em demasia, para 
que ele não se torne excessivo. 
Estejamos conscientes do valor do 
contraste; excessivo, torna-se espalhafatoso 
confundindo o foco. 
35Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
harmOnia
A harmonia diz respeito à disposição formal 
bem organizada no todo ou entre as partes de 
um todo.
 Na harmonia, predominam os fatores de 
equilíbrio, de ordem e de regularidade visual 
inscritos no objeto ou na composição possibili-
tando, geralmente, uma leitura simples e clara. 
•	 ordem: quando se produz concor-
dâncias e uniformidades entre as unidades que 
compõem as partes do objeto ou o próprio ob-
jeto como um todo. 
•	 regularidade: em favorecer a unifor-
midade de elementos no desenvolvimento de 
uma ordem tal onde não se permitam irregula-
ridades, desvios ou desalinhamentos e, na qual, o objeto ou composição 
alcance um estado absolutamente nivelado em termos de equilíbrio visual.
eQuilíBriO
Tanto o físico quanto o visual, é consegui-
do, na sua forma mais simples, por meio de 
duas forças de igual resistência que puxam em 
direções opostas. 
Peso e direção: Imagine uma pessoa sen-
tada numa gangorra com o assento em que 
ela está apoiada na terra e o outro no ar. Qual 
o tipo de peso que ela precisa para equilibrar 
o dela? A resposta lógica seria uma pessoa do 
mesmo peso. Mas não é a única, poderiam, por 
exemplo, ser duas pessoas com a metade do 
peso. 
Uma pessoa menor também equilibra o 
peso, se estiver mais perto do centro. Aliás, se 
ela estiver no centro não precisa da ajuda de 
outra pessoa. Ainda, se deslocar a barra que sustenta a gangorra, pode criar um 
novo centro de equilíbrio. 
Assim sendo, o peso sofre influência da localização. Uma “posição” forte 
no esquema estrutural pode sustentar mais peso do que uma localizada fora do 
centro ou afastada da vertical ou horizontal centrais.
36 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
cOntraste
É a força que torna visível as estratégias da composição vi-
sual. É de todas as técnicas, a mais importante para o controle 
visual de uma mensagem bi ou tridimensional. É também um 
processo de articulação visual e uma força vital para a criação 
de um todo coerente. 
O contraste é, também, uma contra-força à tendência do 
equilíbrio absoluto, ele desequilibra, sacode, estimula e atrai a 
atenção.
Atração visual: O contraste pode ser utilizado, no nível bási-
co de construção e decodificação do objeto, com todos os ele-
mentos básicos: linhas, tonalidades, cores, direções, contornos, 
movimentos e, sobretudo, com a proporção e a escala. 
Conflito: Cria-se o contraste quando dois elementos são di-
ferentes. Se eles diferirem um pouco mas não muito acontecerá 
um conflito. 
mOvimentO
Dirigindo o olhar : O contraste é um ponto crítico na orga-
nização das informações; o leitor sempre deveria ser capaz de, 
à primeira passada de olhos sobre um material, compreender 
imediatamente o que ele representa. 
É gerado pela canalização da vista por formas geométricas, 
com breves paradas nos pontos de interesse, até percorrer toda 
composição.
Ritmo: é a ordem compassada ou harmoniosa sucessão de 
movimentos que se obtém combinando linhas e massas, valores 
e cores.
Todo ritmo tem movimento, mas nem todo movimento tem 
ritmo.
7linGuaGemtipOGrÁFica
37Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
períOdO históricO
a evolução da Escrita - 
História Ilustrada.
Editora Senac - Carlos M. 
Horcades
Escritas - Espelho dos Homens 
e das sociedades.
Editora Rosari - Ladislas Mandel
Elementos do Estilo 
Tipográfica
Editora Cosacnaify - Robert 
Bringhurst
BiBliOGraFias
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estrutura tipOGrÁFica
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site da disciplina: www.aulad.com.br | Se o material for reproduzido a fonte deve ser citada.
�Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica
Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica
�. Partes que compõe a fonte
De acordo com o desenho do caractere podem ser identificadas as seguintes partes:
bojo
espaço
interno
serifa
Conteúdo retirado dos livros Projeto Tipográfico e Elementos do Estilo Tipográfico 
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�Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica
�.� Terminais
São as formas encontradas no final das letras a, c, f, j, r, s e y. São classificados conforme os exemplos abaixo.
 
�.� Serifas
“Traço adicionado ao início ou ao fim dos traços principais de uma letra” (BRINGHURST, 2005).
Existem diversas classificações de serifas, veja as principais: 
�.3 Eixo
“É o ângulo de inclinação característico das letras b, c, e, g, o, p e q” (ROCHA, 2001). Sua classificação só pode ser 
feita quando a fonte é modulada, ou seja, existe variação no traço.
�. Classificação das fontes
f f
bola (ball) ou botão
Fonte: Bodoni Bold BT
Lágrima (teardrop ou 
lachrimal) ou gota
Fonte: Caslon Old Face BT
f
Bico (beak) ou afiado
Fonte: Egyptian 505 BT
f
Terminal ausente
Fonte: Futura Md BT
og 
mi
Serifa bilateral, adnata (que nasce 
junto ao traço) e reflexiva 
(retrocede sobre si mesma)
 Fonte: Caslon Bold BT
mi
Serifa bilateral, abrupta
(tangencia a haste bruscamente) 
e retangular ou egípcia 
(espessura próxima a da haste)
 Fonte: Egyptian 710 BT
Serifa unilateral, adnata
e transitiva (acompanha 
direção da escrita)
 Fonte: Script C
og 
Traço modulado e eixo 
vertical ou racionalista 
Fonte: Caslon Bold BT
Traço modulado e eixo 
humanista ou oblíquo 
Fonte: Bastarda
Traço não-modulado, ausência de 
eixo ou eixo vertical presumido
Fonte: Humanst 521 BT
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3Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica
3. Terminologia tipográfica
3.� Corpo da fonte
Retângulo que comporta todas as letras da fonte, com largura variável e altura fixa.
3.� Entrelinha
Espaço entre as linhas, que pode ser classificado em:
 Entrelinha Positiva Entrelinha de Corpo Entrelinha Negativa
3.3 Kerning
Ocorre quando parte de uma letra avança sobre o espaço de outra, invadindo a área do corpo. Esse recurso é 
essencial para garantir a leitura de alguns pares de letras. Não confundir com espaçamento, que é apenas a distância 
entre o corpo dos caracteres.
M p b
Tipografia
Tipografia
Tipografia
Tipografia
Tipografia
Tipografia
Yo
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�Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica
3.� Linhas da fonte
As fontes possuem linhas básicas, onde todos os caracteres estão apoiados de forma regular ou irregular.
Tipografia
1. Linha da ascendente (ascender top line) ou linha de topo
Ascendente é a parte da letra que vai além da linha mediana, podendo ou não coincidir com a altura da versal.
2. Linha da caixa-alta (cap line ou cap height) ou linha de versal
3. Altura-de-x (x-height ou middleline) ou linha mediana
4. Linha da Base (baseline) 
5. Linha da descendente (descender line ou beardline) ou linha de fundo
Descendente é a parte da letra que se extende abaixo da linha de base.
Referências bibliográficas desta unidade
BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
ROCHA, Cláudio. Projeto Tipográfico. São Paulo: Edições Rosari, 2001.
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persOnalidade tipOGrÁFica
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a evolução da Escrita - 
História Ilustrada.
Editora Senac - Carlos M. 
Horcades
Escritas - Espelho dos Homens 
e das sociedades.
Editora Rosari - Ladislas Mandel
Elementos do Estilo 
Tipográfica
Editora Cosacnaify - Robert 
Bringhurst
BiBliOGraFias
50 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
material didático prof. ana sofia mariz
Anatomia dos tipos | sistema métrico (tipometria)
Pontos de Paica 
(sistema tipométrico anglo-americano e post-script)
1pt (ponto) = 0,351mm 
12pt = 1p (paica) = 4,212mm 
72pt = 6p = 1in (polegada) = 25,4mm
Pontos de Cíceros 
(sistema tipométrico baseado em Didot/francês)
1pt (ponto) = 0,376mm 
12pt = 1 cícero = 4,512mm 
1 cicero = 1,07p (paicas)
Primeira padronização de medidas tipográficas foi 
feita pelo tipógrafo francês Pierre Simon Fournier 
e publicada em 1737.
Posteriormente Françoise Ambroise Didot (1785), 
também francês, adaptou o sistema de Fournier, 
alterando para o padrão métrico do ponto e 
mudando a nomenclatura das fontes para padrões 
numéricos (dez pontos, doze pontos, etc.). material didático prof. ana sofia mariz
Organização tipográfica | fonte, família, estilo.
Minion regular
Minion itálico
Minion bold
Minion bold itálico
Minion versalete 
Sabon regular
Sabon itálico
Sabon bold
Sabon bold itálico
Sabon versalete
Myriad regular
Myriad itálico
Myriad bold
Myriad bold itálico
Myriad condesada
Myriad Extendida 
fonte tipográfica 
(Minion regular)
família tipográfica 
(Minion)
estilo tipográfico 
(Renascentista)
Uma fonte pode ser composta de letras, 
números, símbolos, sinais e/ou apenas 
glifos ou bullets. 
abcdefghijlmnopqrstu
vxzwyk1234567890 Wingdings
unidade de medida
estrutura da Família tipOGrÁFica
51Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
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estrutura da Família tipOGrÁFica
A variação no estilo tipográfico é usada de forma a criar um aspecto visual 
diferente sem que exista a necessidade de se usar uma outra família tipográfica, 
isso cria uma consistência, visual e uma unidade da informação:
•	 Regular
•	 Itálico
•	 Estendida
•	 Condensada
•	 Bold ou Negrito
9 pOesia tipOGrÁFica
pOesia visual
Poesia visual pretende ser um tipo de poesia em que, abolindo-se certas dis-
tinções entre os gêneros como poesia, teatro, música, dança, pintura, escultura 
e outros, o texto, as imagens e os símbolos estão distribuídos de forma que o 
elemento visual pode assumir a principal função organizacional da obra, não 
dependendo da existência de símbolos de escrita para sua caracterização como 
poesia, embora não os excluindo.
pOesia tipOGrÁFica
Na Poesia Tipográfica, ela vai buscar na expressão tipográfica sua represen-
tação para se criar uma linguagem poética, constituída e desenvolvida com uma 
família tipografia, a tipografia escolhida deve conter em sua essência de lingua-
gem uma familiaridade com o que se pretende construir de linguagem visual, 
o equilíbrio poética é marcante e visivelmente percebido nos projetos que se 
apropriam dessa linguagem. 
52 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
53Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
54 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
david carsOn
David Carson David Carson nasceu dia 8 de Setembro de 1956 no Texas, Estados Unidos. Viveu em diferentes cidades e 
países na época do colégio e ao final dos anos 70 era um surfista profissional, oitavo do ranking mundial. Formou-se em 
Sociologia, em 1977, na Universidade do Estado em San Diego, Califórnia.
De 1982 a 1987 lecionou na Torrey Pines High School sociologia, psicologia, economia e história. Em 1983, teve 
sua primeira aproximação com o Design Gráfico. Aos 26 anos foi cursar na Suíça, mas especificamente na escola 
Rapperswil, um curso voltado ao design, com duração de apenas três semanas, que agora vemos, já foi o 
suficiente para seu estilo pouco criativo e muito dislexo. A partir daí, influenciado pelo designer Hans-Rudolph 
Lutz, começou a participar na parte gráfica de uma pequena revista de surf e a partir de 1983 até 1987 passou a 
trabalhar na edição da revista Transworld Skateboarding, o que lhe deu experiência a atuar nesta área que já lhe 
despertou a sua curiosidade e na qual ele demonstrou, posteriormente, seu talento. Em 1988 foi o responsável 
gráfico pela revista Musician. Após isto ele foi contratado como 
free-lancer para fazer um catálogo anualde moda da Surfer 
Publications e assim conheceu o editor Neil Feineman, com quem 
redirecionou tal projeto, mudando sua periodicidade, agregando 
assuntos e conceitos e então passaram a chamar a publicação de 
Beach Culture, da qual de 1889 até 1991 foi o diretor de arte. Este foi 
seu primeiro grande laboratório de experiências, e que “teve um dos mais 
inovadores projeto gráfico e editorial da época”. (CONSOLO, 2002, p. 60).
55Prof. Roni Delfino - Design Editorial 
FeFe talavera
Artista plástica e grafiteira, trabalhos elaborados usam a tipografia 
como suporte do imaginário.
Cursou Artes Plásticas, mas não gosta de nada convencional ou 
académico. A sua grande paixão é a arte das ruas, onde tem 
experiência de sobra. Ela deixa a sua arte em vários cantinhos 
da cidade de São Paulo, onde mora, com adesivos e colagens 
cheios de cores fortes e letras criativas.
Já fez exposição, deu cursos, palestras e workshops de 
tipografia. Como todo artista urbano, ela fica triste quando 
picham encima de um graffiti dela. Mas sabe que faz parte da 
profissão...

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