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conceito editorial planejamento e produção Material de apoio as aulas de design gráfico disciplina Design Editorial. Prof. Roni Delfino 2 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 3Prof. Roni Delfino - Design Editorial O prOdutO revista • Publicação periódica que pode ter uma natureza informativa, jornalística ou de entretenimento. • Seu tempo de leitura é reduzido, pois normalmente a pessoa tem interesse em uma matéria ou artigo. • Sua função principal é passar o tempo. • O projeto gráfico funcional melhor quando aplicado o modelo de comuni- cação segmentada. É preciso pesquisar sobre os interesses e as característi- cas principais desse público. Funções sOciais Revistas possuem algumas funções dentro da sociedade, por exemplo: • InforMação: Necessidades racionais. • DIvErsão: Escape oferecendo uma compensação relaxante para o cres- cente stress da vida moderna. • TEnDêncIas: publicidade sobre modismos da atualidade. • sTaTus: contatos e prestígio social. planejamentO Deve ser realizada uma análise do conteúdo que será diagramado, sempre tendo em mente o público. É preciso documentar os elementos existentes que serão exibidos: mapas, gráficos, diagramas, tabelas, indexações, referências cruzadas, etc. planO editOrial O projeto editorial não pode focar só na diagramação. A função do design, além da estética, é tornar um produto funcional. Deve ser coerente. Toda informação transmitirá valores para o público. • Ideologia: a revista precisa seguir uma linha de raciocínio para gerar opinião; • Linguagem: o registro visual deve manter a unidade do tema da revista entre diagramação, imagens e tipografia; • Estilo: a forma como o texto é escrito (coloquial, culto, etc) deve dar tom e ritmo (lead). 1características editOrais revista Guia de artes Gráficas - Design e Layout Editora GG BiBliOGraFias 4 Prof. Roni Delfino - Design Editorial cOmpOnentes da revista São os elementos que fazem parte do contexto editorial da revista e sua estru- tura enquanto projeto editorial, uma sequência cronológica em sua construção. • Capa • Editorial • Expediente • Índice • Conteúdo • Seções/cadernos • Matéria de Capa/Destaque • Artigos • Comunicações • Serviços • Anuncio e publicidade Ordem nO planejamentO editOrial 1 - Anuncio e publicidade 2 - Conteúdo • Seções/cadernos • Matéria de Capa/Destaque • Artigos • Comunicações • Serviços 3 - Capa 4 - Editorial 5 - Expediente 6 - Índice FOrmatOs editOriais Magazine: 20 x 26,5 cm; Americano: 17 x 26 cm; Pulp ou Formato Digest: 18 x 25,5 cm; Francês: 12 x 19 cm; Italiano: 16,5 x 12 cm; Formatinho ou Formato Pato: geralmente 13 x 21 cm (quase A5). 2 estrutura editOrial 5Prof. Roni Delfino - Design Editorial FOrmatO pOcket / especiais Também conhecida como formato de bolso. Tem o tamanho de 17 x 22 cm. Formato estratégico criado na Europa como opção de leitura mais dinâmica e funcional. Seu preço é reduzido (+/- 30%) e o conteúdo é o mesmo das revistas origi- nais, que continuam a venda em bancas e distribuídas para assinantes. Usada como PDV, fica exposta como destaque junto com materiais promocio- nais (móbiles, reprints e displays duplos para o formato normal e pocket). 6 Prof. Roni Delfino - Design Editorial capa É a embalagem da revista, o primeiro contato com o público. Deve apresentar seu conteúdo. Precisa ter poder de persuasão capaz de decidir a compra através de impulso. Gerar desejo. OBjetivOs da capa • Vender • Impacto no titulo da principal com a imagem • Característica local • Legibilidade e organização • Atrativo (apelo ao público) • Design inusitado • Credibilidade • Legibilidade, contraste e hierarquia visual • Horizontalização e verticalização da diagramação • Oferecer diversos ritmos de leitura • Padronização e flexibilidade - fixa partes e flexibiliza outras • Existe impacto visual: Onde e de que forma conseguir? • Percepção do público em relação aos concorrentes • Valores transmitidos: clássica, moderna, ousada, tradicional, etc 7Prof. Roni Delfino - Design Editorial elementOs visuais da capa • Imagem da capa: deve apresentar o conteúdo sem perder o tema editorial: • Textuais: não utilizam fotos ou ilustrações. • Primeiro ícone: facilmente reconhecida e relacionado ao perfil do público. • complexa: muito detalhada, sendo necessária uma atenção especial. • chamadas: a tipográfica pode ser tão familiar para o público quanto o logo. • subchamadas: capitão a atenção do leitor com conteúdos diferenciados dos concorrentes; atendem as expectativas do leitor sobre a revista. • Textos e elementos obrigatórios: código de barras, data, preços e edição; devem ser invisíveis, sendo incorporados ao design sem afetar a leitura. Porém, sua posição deve obedecer convenções para facilitar a localização. logo editora editora foto ou ilustração subtítulos título / matéria destaque cód. barras A capa deve ser trabalhada de acordo com a proposta da revista, usando como base os estudos sobre princípios do design. alguns critérios: 1 - Evite usar mais de duas famílias tipográficas e não use mais do que três cores. 2 - Tendências artísticas ajudam a atualizar seu projeto gráfico. 3 - Ouça opiniões, principalmente das novas gerações. 4 - Mensagens claras e diretas. 5 - Estética da imagem impecável. 8 Prof. Roni Delfino - Design Editorial Qual é sua capa? 9Prof. Roni Delfino - Design Editorial 1 - editOrial São textos em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação. Normalmente, possuem um visual diferente para deixar claro que o texto não faz parte do conteúdo. Sua função principal é reforçara ideologia e o tema da revista. Também é muito utilizado para apresentar, justificar ou comentar o conteúdo da edição. É comum convidar personalidades ou especialistas que tenham um comentá- rios e opiniões relevantes. 2 - expediente O expediente descreve e trás os responsáveis pela produção do editorial, e os departamentos envolvidos, como: Marketing, Comercial, Diretoria e os colabora- dores operacionais do processo, além de outras informações adicioanis. - Dados de tiragem e circulação - Espaço reservado aos créditos de quem trabalhou na edição: • Equipe • Direção • Colaboradores • Parceiros - Informações institucionais da em- presa: • Endereços • Telefones para contato • Assinaturas • Números atrasados Na maioria das vezes, o layout e todo desenvolvimento da páginas editorial fica a critério da criativi- dade do departamento de artes. Design Gráfico - uma história concisa Editora Martins Fontes - Richard Hollis BiBliOGraFias 10 Prof. Roni Delfino - Design Editorial indíce • Recurso de navegação da revista; • A leitura de uma revista um processo não-linear; • Deve orientar de forma clara e objetiva; • É o componente da revista mais importante para agregar valor ao projeto gráfico; • É de extrema importância conferir o índice durante o fechamento de arquivo para confirmar se as páginas estão corretas. Editorial + Expediente + Índice As 3 informações podem ser unifi- cadas em uma página dupla, a dia- gramação desses elementos devem ser planejadas por último porque são um ótimo recurso para ocupar ou gerar espaço na encadernação. O índice ainda pode ser um recur- so criativo para ilustrar a página, orientação quanto a navegação e localização das informações edi- toriais. 11Prof. Roni Delfino - Design Editorial calhau Texto ou anúncio usado para preencher um espaço em branco. Toda publicação deve ter calhaus previamente produzi- dos para ocupar espaços em brancos que ocasionalmente surgem no fechamento de uma edição. São pequenos textos que trazem dados estatísticos ou ainda informações de menor importância. 1 - Anúncios 2 - Texto 3 - gráficos cadernO editOrial Conjunto de páginas que trata de assuntos específicos. Há ainda os cadernos publicitários, que são encartados nas edições. Como recursode navegação, algumas revistas utilizam grafismos coloridos em sua composição. 2 2.03.2016QUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.brBRASIL Supremo julga hoje seCunha vira réupor dois crimes Presidente da Câmara é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro O ministro Teori Zavascki ne- gou ontem pedido do presidente da Câmara para adiar o julgamen- to que vai decidir se ele se torna réu em ação da Lava Jato. Os ministros votam hoje se acei- tam denúncia da PGR pelos cri- mes de corrupção e lavagem de dinheiro. A tendência é que sigam o relatório de Teori, favorável. A PGR pede ainda afastamento de Cunha da Câmara em função da acusação de cobrar US$ 5 mi- lhões da Toyo Setal para garantir dois contratos com a Petrobras. Executivo do Facebooké presopelaPF emSãoPaulo Na manhã de ontem o vice-pre- sidente do Facebook para a Amé- rica Latina, Diego Dzodan, foi pre- so pela Polícia Federal. A PF divulgou nota em que ex- plicou o motivo: o Facebook não colaborou com investigações que envolviam conversas realizadas no WhatsApp (aplicativo que per- tence à empresa). O juíz responsável pelo caso, na cidade de Lagarto, no Sergipe, ha- via pedido a abertura de dados das conversas. Como não foi aten- dido, estipulou multa diária de R$ 50 mil pelo não cumprimento da ordem. A quantia depois foi ele- vada para R$ 1 milhão e mesmo assim, não foi atendida. O Facebook declarou que a me- dida é “desproporcional” e que opera de maneira independente do WhatsApp. Para a PF há “rei- terado descumprimento de ordens judiciais”. Até o fechamento da edição Dzodan não foi liberado. LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS Oposição tentabarrar ministro da Justiça Brasil estão maduras a ponto de não sofrerem alterações com mu- danças dos atores. A Polícia Fe- deral continuará com seu traba- lho como tem desenvolvido até hoje”, disse Wellington. A saída de Cardozo, que passa a ser advogado-geral da União, ocorreu em meio a pressões de deputados do PT, após a prisão de João Santana e as investigações sobre o ex-presidente Lula. Cardozo e Ricardo Lewandowski, do STF, recebemWellington César GIL FERREIRA/AGÊNCIA CNJ Deputados da oposição tentam impedir a posse de Wellington Cé- sar Lima e Silva como o novo mi- nistro da Justiça, no lugar de Jo- sé Eduardo Cardozo. O líder do PPS na Câmara, Ru- bens Bueno (PR), protocolou re- presentação no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), enquanto Mendonça Filho (DEM- PE) pretende protocolar ação na Justiça Federal de Brasília. Ambos afirmam que a posse de Wellington viola o artigo 128 da Constituição, que proíbe os mem- bros do Ministério Público de “exercer, ainda que em disponibi- lidade, qualquer outra função pú- blica, salvo uma de magistério”. Wellington é membro do Minis- tério Público da Bahia, Estado do qual foi duas vezes procurador- geral de Justiça, nos governos do petista Jaques Wagner, hoje mi- nistro chefe da Casa Civil e res- ponsável por sua indicação ao Mi- nistério da Justiça. Ontem, em Brasília, ele disse que não vai alterar o trabalho da Polícia Federal. “As instituições do Delatores indicam caixa2emeleição dade por meio de contratos fictí- cios. A intenção, segundo os dela- tores, era complementar paga- mentos feitos à campanha petis- ta. Esse aditivo não foi incluído nas prestações de contas da campa- nha na presidencial de 2010. Oficialmente, a construtora doou R$ 5,1 milhões para a petis- ta. A Pepper recebeu R$ 6,5 mi- lhões por serviços prestados ao PT naquele ano. Os investigadores acreditam que os serviços da Pepper ao PT podem ter custado R$ 12 milhões. Parte desse valor foi pago por meio de um esquema de “caixa 2”. A Lava Jato investiga, desde o ano passado, irregularides em re- passes na campanha de 2010. A 23ª fase, por exemplo, apura re- passes da Odebrecht ao PT sem declaração à Justiça Eleitoral. Homologação O processo de delação premiada ainda está em fase de homologa- ção. Os executivos ainda precisam apresentar documentos que com- provem esses repasses. As dela- ções apontam que os pagamentos ocorreram a pedido do então te- soureiro da campanha presiden- cial, José de Filippi. Essa não é a primeira vez que Filippi é citado por delatores na Lava Jato. Em 2015, o executivo Walmir Pinheiro, ligado à UTC, disse que entregou R$ 400 mil ao político por propinas após obten- ção de contratos com a Petrobras. O Destak não conseguiu contato com representantes da Pepper, nem de José de Filippi. Onze executivos da Andrade Gutierrez afirmaram, em de- lação premiada feita aos investi- gadores da Operação Lava Jato, que pagaram despesas de campa- nha que elegeu Dilma Rousseff presidente pelo PT em 2010. Se- gundo os executivos, os repasses ocorreram por meio de contratos de fachada entre a construtora e a agência de comunicação Pepper. Informações obtidas pelo Des- tak com membros do Ministério Público Federal apontam que a construtora repassou pelo menos R$ 5 milhões à agência de publici- WILSON LIMA redacao@destakdf.com.br ExecutivosdaAndrade GutierrezdizemaoMPF quepagaram‘por fora’ dívidasdacampanhade DilmaRousseffem2010 Investigaçãoaponta queempreiteira fez repasse deR$ 5mia agênciadepublicidade porcontrato fictício ANIVERSÁRIO Em comemoração aos 451 anos do Rio de Janeiro, o tradicional bolo gigante, com 20 metros de comprimento, foi cortado e distribuído no Centro TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL SÍTIOE TRIPLEX # INVESTIGAÇÕES Lula reitera seu pedido ao STF por suspensão Adefesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou pedido para suspender investi- gações sobre as propriedades. Seus advogados pedemqueo STFdecida antes se a compe- tência é doMinistério Público Federal ou doMPdeSãoPaulo. # DEPOIMENTO Ex-presidente não precisa ir OMPdeSãoPaulo disse que o promotorCássioConserino não fará novas intimações ao petista Lula e àmulher,Marisa Letícia, para deporem. SegundooMP, eles “não serão conduzidos coercitivamente, uma vez que eles podemnão quererexercera autodefesa”. MICROCEFALIA CASOS SOB SUSPEITA casossuspeitosdemicrocefaliasãoinvestigadosemtodoopaís,conforme boletimdivulgadoontempeloMinistériodaSaúde. Onúmerorepresenta71,5%dototalde5.909notificações.Outras1.046jáforamdescartadase641foramconfirmadas.4222 2.03.2016 MUNDOQUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.br 5 VATICANO ELOGIA ‘SPOTLIGHT’ OjornaldoVaticano,‘L’OsservatoreRomano’,considerouontemolongaganhadordoOscar, ‘Spotlight:Segredos Revelados’como‘emocionante’pordarvozàsvítimas.Ofilmefalasobrecasosdepedofiliapraticadosporpadres. REPRODUÇÃO Quadro de alerta para procura de Salah Abdeslam, que continua foragido Bélgicasabiasobre ataquedesde2014 partamento antiterrorista da po- lícia recebeu uma ligação de uma pessoa que passou as informa- ções. A fonte teria dados impor- tantes sobre o plano dos irmãos Abdeslam – Brahim foi morto du- rante o ataque, e Salah ainda con- tinua foragido. Na ligação, a pessoa teria dito que “os irmãos preparavam um atentado” e pedia que as autori- dades fizessem algo para impe- dir. A fonte ainda explicou que tinha laços diretos com os ir- mãos, e que eles tinham conta- to com Abdelhamid Abaaoud, considerado o coordenador dos atentados. As informações passaram pela divisão antiterrorista e outros departamentos. Cerca de 10 pessoas tinham os dados, mas segundo insistem fontes po- liciais atualmente, nenhuma de- las levou as informações a sério. Em fevereiro de 2015, cerca de seis meses após a ligação, foi rea- lizada uma investigação no bair- ro belga de Molenbeek, onde os Abdeslam moravam. Segundo a rede de TV pública “RTBF”, os irmãos foram interrogados. O jornal belga “L’Echo” in- formou ontem que a Polícia Judicial Federal do país recebeu, em julho de 2014, informações de uma fonte confiável sobre os pla- nos do atentado terrorista dos ir- mãos Abdeslam, que deixou 130 mortos em Paris, na noite de 13 de novembro de 2015. A publicação afirma que o de- DA REDAÇÃO redacao@destakjornal.com.br Polícia local recebeu denúnciasobreos irmãos Abdeslam,autoresdo atentadoemParis,mas ignoroua informação O relatório policial indicou queos suspeitos não mostravam peri- go e encerrou o caso em julho. Charlie Hebdo Desde que sofreu um atentado em janeiro de 2015, o jornal satí- rico arrecadou € 4,1 milhões (R$ 17,7 milhões). O valor será distri- buído nos próximos dias entre as vítimas do ataque. Cerca de 34 mil pessoas doaram o dinheiro. Os suspeitos foram interrogados durante investigação no início de 2015,mas caso foi encerrado em julho 2.03.2016 DIVERSÃO &ARTEQUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.br 7 DIVULGAÇÃO TennesseeWilliams emversãoLGBT uma época em que a repressão contra a homossexualidade era enorme. Por meio da personagem feminina de “As Palavras da Chu- va”, achou sua voz e ganhou uma chance de expressar seus senti- mentos reprimidos. “A versão GLS é quase um cha- mado feito pelo próprio Williams”, diz ao Destak Leonardo Medeiros, diretor da peça. “Descobrir a voz oculta do ho- mossexual Tennessee Williams revelando-se através da persona- gem feminina foi um processo na- tural. O autor usa o seu descomu- nal talento para gritar sua própria inadequação em várias outras pe- ças”, completa Medeiros. O diretor fez também umaadap- tação de “As Palavras daChuva”, que ainda não estreou, e foi daí que criou “Chuva G”. “Começamos a trabalhar os diá- logos de ‘As Palavras’ com dois atores homens, e a peça ganhou eloqüência desconhecida e sur- preendente. Apostamos nessa surpresa e criamos ‘Chuva G’. Ex- pandir o conceito e ensaiar com duas atrizes foi outro passo igual- mente natural”, diz Medeiros. “Chuva G’ é uma conseqüência natural da primeira peça, uma vez que ‘As Palavras...’ já é uma propo- sição cênica pouco ortodoxa.” TEATRO DA ROTINA Rua Augusta, 912. Tel. 98208- 4666. Segunda (7), 21h. R$ 30 “As Palavras da Chuva”, de Tennessee Williams, ganha adaptação para o universo LGBT em “Chuva G”, que estreia emSão Paulo no dia 7 de março, no Tea- tro da Rotina, na rua Augusta. A obra original, de 1953, conta a his- tória de amor de um casal hete- rossexual do sul dos EUA. Williams era homossexual em CAROL ALVES carolalves.destak@gmail.com LeonardoMedeirosdirige ‘ChuvaG’econtacomo foiadaptarumaobra heterossexualde1953 paraouniversogay MARTYSAMMON FAZ SHOW HOJE EM SP TecladistadabandadeBuddyGuyereferêncianacenabluesdeChicago,MartySammontocahoje,às22h30,no BourbonStreet(tel.5095-6100).EleéacompanhadopelaSergioDuarteBluesBand.OsingressoscustamR$60. Cena damontagem que estreia na segunda, em SP, no Teatro da Rotina 2 3 1 32 1 - caderno Brasil 2 - caderno Mundo 3 - caderno Diversão & arte 1 1 12 Prof. Roni Delfino - Design Editorial elementOs visuais repetitivOs São as informações visualizadas em quase todas as páginas no cabe- çalho e rodapé (numeração, título, chamada, etc). Esses elementos tem a função de navegação e ajudam a reforçar o projeto gráfico para o leitor. Porém, não devem chamar mais atenção do que o conteúdo. link cOm O púBlicO Para fidelizar o público, o plano editorial precisa criar seções em que possibilite interação. • Cartas do leitor • Dicas • Depoimentos ou comentários • Extensão de artigo em redes sociais • Concursos • Enquetes • Publicação de conteúdo enviado pelos leitores 4 13Prof. Roni Delfino - Design Editorial Deve ser realizada uma análise do conteúdo que será diagramado, sempre tendo em mente o público. É preciso documentar os elementos existentes que serão exibidos: mapas, gráficos, diagramas, tabelas, indexações, referências cruzadas, etc. raF Ou rOuGh Esboço que apresenta em ordem sequencial o conteúdo que será diagramado para planejar seu projeto editorial, permitindo realizar mudanças na distribuição das páginas antes de iniciar as atividades. Espelho editorial planejamentO dO prOjetO GrÁFicO 14 Prof. Roni Delfino - Design Editorial sentidO de leitura dO textO O diagrama esquemático tem que servir como um storyboard, prevendo a narrativa dos elementos para verificar se a orientação textual está correta. 15Prof. Roni Delfino - Design Editorial BOnecO FísicO editOrial É um rascunho da revista pronta, podendo ser na mesma escala ou em tamanho menor, o ideal é que ele tenha o mesmo tamanho do projeto final, dessa forma dará uma noção mais precisa do seu forma- to final, viabilizando a etapa de produção gráfica. Serve para analisar a disposição das páginas, conteúdo, anúncios e ou outras questões editoria. mOntaGem A montagem do “Boneco” ou “Boneca” é manual, em alguns casos quando solicitado podem ter um nível alto de precisão com si- mulação de dobras, lombada, grampos e outros tipos de acabamento. • A montagem editorial de folhas consiste em um múltiplo de 4 páginas forman- do assim uma lâmina frente e verso. • Dobre várias folhas ao meio; • Junte as folhas dobradas como um caderno até completar o total de lâminas necessárias; • Numere cada página (frente e verso) em ordem cardinal. 1 1 3 5 Lâmina Simples Frente Lâmina Simples Cadernos Lâmina Simples Cadernos Numerado Lâmina Simples Verso novo Mundo da Produção Gráfica Editora Bookman - David Bann Produção Gráfica Editora Senac - Lorenzo Baer a gráfica do Livro / livro da gráfica Editora Hamburg - Claudio Ferlauto BiBliOGraFias 16 Prof. Roni Delfino - Design Editorial impOsiçÃO de pÁGinas Essa etapa contempla basicamente a parte de produção gráfica e pré-impres- são, nela serão avaliadas questões produtivas de aproveitamento de produção. A forma como o boneco é desmembrado, seguindo o mesmo esquema como as lâminas serão impressas na gráfica, permitindo verificar: • Disposição das lâminas no formato (tamanho) do suporte; • Aplicação de cores em páginas duplas ou frente verso; • Utilização de suportes diferenciados em uma mesma edição; • Disposição dos cadernos na pós-produção. Ficha de atividades Planilha de controle indicando as atividades das equipes envolvidas no tra- balho, serve como um controle prévio e um cronograma de produção editorial. É importante especificar o período de trabalho (manhã ou tarde) e as páginas realizadas, a verificação do cumprimento das etapas estão ligadas diretamente a entrega do projeto. 17Prof. Roni Delfino - Design Editorial Grids e suas FunciOnalidades Grid Ou diaGrama O conceito de grid ou diagramação já eram utilizados pelos gregos e roma- nos, nos primórdios da civilização, nossos antepassados tentavam organizar o pensamento estruturalmente ao se comunicar, mas para nós o conceito e sua uti- lização com mais enfase grid, surge durante a revolução industrial no séc. XVIII, pois com a transformação do desenvolvimento produtivo e a demanda de uma população urbana junto com o aumento do poder aquisitivo, cresce a necessida- de de desenvolvimento de produtos com novos impactos visuais, o design assumi um papel fundamental em tornar bens materiais mais desejáveis, atraindo assim, ou tentando despertar o interesse dos consumidores. Segundo o dicionário Aurélio, diagramar significa: “Dispor graficamente os elementos da peça gráfica que deverão fazer parte de uma publicação”; “Elaboração de leiaute ou esquema em que aparecem devidamente calculados e representados todos os elementos que compõem o material”. FunciOnalidade Na esfera do mercado editorial o grid terá uma funcionalidade primordial, resolvendo questões funcionais de estética e espacial. Todo trabalho de design envolve a solução de um problema em níveis visuais e organizativos, figuras, símbolos, campos de textos, títulos e tabelas, todos es- ses elementos devem se reunir de forma adequada para transmitir a informação. O Grid é uma maneira de reunir esses elementos de uma forma organizada respeitando o aspecto funcional do sentido de leitura visual, os grids podem ser soltos, orgânicos, rígidos ou mecânicos, mas sua funcionalidade será definida através de estudos sobre o formato do objeto. 5 18 Prof. Roni Delfino - Design Editorial reGra dO terçO na FOtOGraFia Tanto na pintura quanto na fotografia é comum o uso da grade para ajudar a compor visualmente uma imagem, enquadrando as informações deforma mais atraente. A regra dos terços é uma teoria utilizada na hora de compor uma imagem. Se caracteriza em dividir uma imagem em duas linhas horizontais e duas linhas verticais, em que os 4 pontos de interseção dessas 4 linhas são os pontos onde os nossos olhos têm maior atenção. Em alguns casos, manter o assunto principal da foto em algum desses pontos chamará mais a atenção, ou seja, um assunto centralizado não significa uma foto mais equilibrada. As câmeras fotográficas e celulares de hoje em dia já vêm com essas linhas no visor para ajudar na hora do clique. Porém, nem sempre temos tempo para observar esse detalhe precisamente, ou para ativar esse gride. Então, para nos auxiliar, aplica- tivos como o Lightroom ou o Photoshop, vem com esses grides pré-definidos: Não há nada como praticar para alcançar e, no caso da regra dos terços, importa analisar, em primeiro lugar, muitas fotografias que foram tiradas segundo este princípio, para depois passar à prática. Tão fundamental como a visualização da grelha em si, é saber, em primeiro lugar, quais os pontos de interesse do cenário que pretende fotografar; e, em segundo lugar, conseguir posicioná-los sobre a grelha de forma intencional. A velha máxima “as regras foram feitas para serem quebradas” também se aplica aqui: uma vez que a fotografia é uma forma de arte e de expressão criativa, depois de aperfeiçoada a técnica, faça questão de fugir à regra… dos terços e experimentar outras composições. Referência Revista PhotoPro / http://www.photopro.com.br 19Prof. Roni Delfino - Design Editorial cOmO FunciOna? Muitos estudos fotográficos chegaram à conclusão que quem observa uma ima- gem olha mais depressa para um dos pontos de cruzamento do que para o centro da fotografia. A aplicação da regra dos terços não é mais do que evitar simplesmente centrar o elemento a fotografar, e posicioná-lo 1/3 acima do fundo e 1/3 à esquerda ou então 1/3 abaixo do topo e 1/3 à direita e assim sucessivamente. No caso de pessoas e objetos procure posicioná-los numa das quatro intersecções da grelha; no caso de paisagens, posicione-as no topo ou no fundo da grelha. O resultado é uma Seguindo essa dica, ao fotografar horizontes o interessante é manter um terço da imagem com um assunto, e dois terços com outro. Quando o céu for impactante, chamativo, recomendo priorizar pelo céu. 6 estrutura dOs Grids 20 Prof. Roni Delfino - Design Editorial prOpriedade dOs Grids clareza: Permite uma ordem sistemática de leitura, facilitando sua leitura e interpretação Eficiência: Uma vez que a estrutura foi planejada, um designer (ou vários) pode diagramar rapidamente uma quantidade enorme de informações Economia: É possível planejar melhor a utilização de todo o espaço dispo- nível Identidade: A estrutura cria um padrão visual único, dando personalidade a composição estrutura dO Grid Margens São os espaços negativos entre o limite do formato e o conteúdo que os cercam e define a área viva onde ficarão os tipos e imagens. Elas orientam o foco, repousar os olhos ou funcionar como área secundária. Gutter Espaçamento entre as linhas guias horizonatis e verticais, servem para separam os módulos. Guias Horizontais e verticais (flowlines): alinhamento que quebram o espaço em faixas Horizontais e Verticais. Ajudam a orientar os olhos no formato e podem ser usados para criar novos pontos de partida ou pausas para o texto ou imagem. Zonas Espaciais Grupos de módulos, juntos formam campos distintos, cada campos pode receber informações especifica. Marcadores São indicadores de localização para textos secundários ou constantes como cabeçalhos, seções, fólios textos permanentes colunas Alinhamentos verticais que criam divisões horizontais entre as margem Módulos São unidades individuais De espaço separadas por Intervalos regulares. Grid - construção e Descontrução Editora Cosacnaify - Timothy Samara BiBliOGraFias 21Prof. Roni Delfino - Design Editorial tipOs de Grid • Grid Retangular • Grid Colunas • Grid Modular • Grid Hierárquico Grid retanGular Um grid retangular ou manuscrito é uma das formas mais simples de grid, como seu próprio nome diz, sua base estrutural é composta por uma grande área retangular, que irá ocupar a maior parte da página, sua tarefa é acomoda- ção de uma grande mancha de texto corrido. Exemplos: livros de romance, ensaios, literatura. Esse grid foi desenvolvido a partir da tradução dos manuscritos, que mais tarde resultaram na impressão dos livros, sua estrutura é composta por uma área Primaria e outra Secundária, a junção e formato dos textos corridos formam uma estrutura retângular. 22 Prof. Roni Delfino - Design Editorial Grid de cOlunas A informação é descontínua se beneficia da organização em colunas verticais, essas colunas podem ser dependentes umas das outras no texto corrido e inde- pendentes para pequenos blocos de textos ou somadas para formar uma coluna mais larga. Exemplos: revistas, jornais, livros financeiros. A largura das colunas dependerá da fonte usada na massa de texto principal (matéria), o objetivo é definir uma largura de coluna que possa acomodar uma linha de tipos obdecendo os padrões de legibilidade e leiturabilidade. 2 2.03.2016QUARTA-FEIRAwww.destakjornal.com.brBRASIL Supremo julga hoje seCunha vira réupor dois crimes Presidente da Câmara é acusado de corrupção e lavagem de dinheiro O ministro Teori Zavascki ne- gou ontem pedido do presidente da Câmara para adiar o julgamen- to que vai decidir se ele se torna réu em ação da Lava Jato. Os ministros votam hoje se acei- tam denúncia da PGR pelos cri- mes de corrupção e lavagem de dinheiro. A tendência é que sigam o relatório de Teori, favorável. A PGR pede ainda afastamento de Cunha da Câmara em função da acusação de cobrar US$ 5 mi- lhões da Toyo Setal para garantir dois contratos com a Petrobras. Executivo do Facebooké presopelaPF emSãoPaulo Na manhã de ontem o vice-pre- sidente do Facebook para a Amé- rica Latina, Diego Dzodan, foi pre- so pela Polícia Federal. A PF divulgou nota em que ex- plicou o motivo: o Facebook não colaborou com investigações que envolviam conversas realizadas no WhatsApp (aplicativo que per- tence à empresa). O juíz responsável pelo caso, na cidade de Lagarto, no Sergipe, ha- via pedido a abertura de dados das conversas. Como não foi aten- dido, estipulou multa diária de R$ 50 mil pelo não cumprimento da ordem. A quantia depois foi ele- vada para R$ 1 milhão e mesmo assim, não foi atendida. O Facebook declarou que a me- dida é “desproporcional” e que opera de maneira independente do WhatsApp. Para a PF há “rei- terado descumprimento de ordens judiciais”. Até o fechamento da edição Dzodan não foi liberado. LUIS MACEDO/CÂMARA DOS DEPUTADOS Oposição tentabarrar ministro da Justiça Brasil estão maduras a ponto de não sofrerem alterações com mu- danças dos atores. A Polícia Fe- deral continuará com seu traba- lho como tem desenvolvido até hoje”, disse Wellington. A saída de Cardozo, que passa a ser advogado-geral da União, ocorreu em meio a pressões de deputados do PT, após a prisão de João Santana e as investigações sobre o ex-presidente Lula. Cardozo e Ricardo Lewandowski, do STF, recebemWellington César GIL FERREIRA/AGÊNCIA CNJ Deputados da oposição tentam impedir a posse de Wellington Cé- sar Lima e Silva como o novo mi- nistro da Justiça, no lugar de Jo- sé Eduardo Cardozo. O líder do PPS na Câmara, Ru- bens Bueno (PR), protocolou re- presentação no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), enquanto Mendonça Filho (DEM- PE) pretende protocolar ação na Justiça Federal de Brasília. Ambos afirmam que a posse de Wellington viola o artigo 128 da Constituição, que proíbe os mem- bros do Ministério Público de “exercer, ainda que em disponibi- lidade, qualquer outra função pú- blica, salvo uma de magistério”. Wellington é membro do Minis- tério Público da Bahia, Estado do qual foi duas vezes procurador-geral de Justiça, nos governos do petista Jaques Wagner, hoje mi- nistro chefe da Casa Civil e res- ponsável por sua indicação ao Mi- nistério da Justiça. Ontem, em Brasília, ele disse que não vai alterar o trabalho da Polícia Federal. “As instituições do Delatores indicam caixa2emeleição dade por meio de contratos fictí- cios. A intenção, segundo os dela- tores, era complementar paga- mentos feitos à campanha petis- ta. Esse aditivo não foi incluído nas prestações de contas da campa- nha na presidencial de 2010. Oficialmente, a construtora doou R$ 5,1 milhões para a petis- ta. A Pepper recebeu R$ 6,5 mi- lhões por serviços prestados ao PT naquele ano. Os investigadores acreditam que os serviços da Pepper ao PT podem ter custado R$ 12 milhões. Parte desse valor foi pago por meio de um esquema de “caixa 2”. A Lava Jato investiga, desde o ano passado, irregularides em re- passes na campanha de 2010. A 23ª fase, por exemplo, apura re- passes da Odebrecht ao PT sem declaração à Justiça Eleitoral. Homologação O processo de delação premiada ainda está em fase de homologa- ção. Os executivos ainda precisam apresentar documentos que com- provem esses repasses. As dela- ções apontam que os pagamentos ocorreram a pedido do então te- soureiro da campanha presiden- cial, José de Filippi. Essa não é a primeira vez que Filippi é citado por delatores na Lava Jato. Em 2015, o executivo Walmir Pinheiro, ligado à UTC, disse que entregou R$ 400 mil ao político por propinas após obten- ção de contratos com a Petrobras. O Destak não conseguiu contato com representantes da Pepper, nem de José de Filippi. Onze executivos da Andrade Gutierrez afirmaram, em de- lação premiada feita aos investi- gadores da Operação Lava Jato, que pagaram despesas de campa- nha que elegeu Dilma Rousseff presidente pelo PT em 2010. Se- gundo os executivos, os repasses ocorreram por meio de contratos de fachada entre a construtora e a agência de comunicação Pepper. Informações obtidas pelo Des- tak com membros do Ministério Público Federal apontam que a construtora repassou pelo menos R$ 5 milhões à agência de publici- WILSON LIMA redacao@destakdf.com.br ExecutivosdaAndrade GutierrezdizemaoMPF quepagaram‘por fora’ dívidasdacampanhade DilmaRousseffem2010 Investigaçãoaponta queempreiteira fez repasse deR$ 5mia agênciadepublicidade porcontrato fictício ANIVERSÁRIO Em comemoração aos 451 anos do Rio de Janeiro, o tradicional bolo gigante, com 20 metros de comprimento, foi cortado e distribuído no Centro TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL SÍTIOE TRIPLEX # INVESTIGAÇÕES Lula reitera seu pedido ao STF por suspensão Adefesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou pedido para suspender investi- gações sobre as propriedades. Seus advogados pedemqueo STFdecida antes se a compe- tência é doMinistério Público Federal ou doMPdeSãoPaulo. # DEPOIMENTO Ex-presidente não precisa ir OMPdeSãoPaulo disse que o promotorCássioConserino não fará novas intimações ao petista Lula e àmulher,Marisa Letícia, para deporem. SegundooMP, eles “não serão conduzidos coercitivamente, uma vez que eles podemnão quererexercera autodefesa”. MICROCEFALIA CASOS SOB SUSPEITA casossuspeitosdemicrocefaliasãoinvestigadosemtodoopaís,conforme boletimdivulgadoontempeloMinistériodaSaúde. Onúmerorepresenta71,5%dototalde5.909notificações.Outras1.046jáforamdescartadase641foramconfirmadas.4222 O texto corrido segue uma guia horizontal, começando e terminado em um parágrafo completo, as páginas duplas são autônomas em termos de informação, essa imagens transmitem requinte e sofis- ticação correspondente aos objetos, as legendas ocupam uma coluna com textos estrei- tos, esse tipo de grid garante maior alinhamentos dos ele- mentos visuais. 23Prof. Roni Delfino - Design Editorial Grid mOdular Um grid de coluna com muitas guias horizontais que subdividem as colunas em faixas horizontais, criando uma matriz de células chamados módulos. Usado em sua maioria para projetos mais elaborados que exigem um grau maior de controle das informações (imagem, textos, vetores). Exemplos: livros fotográficos, álbum de recorte, projetos especiais. Cada módulo define um pequeno campo de informação, o agrupamento desses módulos define o que chamamos de Zonas Espaciais, o grau de controle do grid irá depender do tamanho de cada módulo, os menores flexibilidade e os maiores precisão Neste exemplo podemos analisar o grid modular de uma forma mais simples, a marca Getty, usa uma linha de informativos de divulgação que remete a detalhes arquitetônicos, ela usa o grid modular para acomodar as informações... O grid modular geralmente deriva de uma medida correspondente a ¼ um quarto da largura de um determinado formato, isso ajuda a organizar e unificar, tanto formal quanto conceitualmente. 24 Prof. Roni Delfino - Design Editorial Grid hierÁrQuicO As vezes as exigências visuais e informativas de um projeto demandam um grid especial que não se encaixa em nenhuma categoria, esse tipo de grid se adaptam as informações, se baseiam numa disposição intuitiva dos alinhamen- tos, conforme as várias posições dos elementos visuais gráficos. Exemplo: lcartazes ou páginas de web principalmente Este formatos seguem a linha A4, divido por uma quadrado seguindo a seção áurea da arquitetura clássica, a faixa cria uma continuidade visual, dentro da faixa a informação, nome da revista, número da edição e conteúdo, essa faixa é distribuída verticalmente seguindo módulos de 4, uma linha vertical também baseada a seção área divide verticalmente. Completo equilíbrio entre a imagens, faixas, tipografia e cores que transmitem classe e suavidade. 25Prof. Roni Delfino - Design Editorial BeneFíciOs dO Grid OrGanizaçÃO Pôr ordem na casa. Para conseguimos comunicar com eficiência e clareza, a organização é imprescindível. unidade A mente humana consegue rapidamente perceber padrões. Às vezes ela até os cria. Esses padrões são bons para ela, que passa a absorver melhor as infor- mações, pois sabe onde buscar aquelas de que mais precisa. ritmO Quando se quer passar informações contínuas, podemos criar um ritmo hori- zontal. Assim podemos utilizar um grid retangular, ou dispor imagens ou símbo- los semelhantes, um ao lado do outro, na horizontal. Ou então, se quisermos informações descontínuas, podemos criar um ritmo vertical. Podemos utilizar um grid de colunas ou blocos espichados. hierarQuia O grid nos ajuda a posicionar nos melhores lugares os elementos mais im- portantes em um layout. Além disso, com o grid hierárquico, podemos também reservar espaços maiores para elementos tão importantes. ecOnOmia e Facilidade O grid permite que o designer diagrame rapidamente uma quantidade enor- me de informações, porque muitas questões de design já foram respondidas ao construir a estrutura do grid.Ele também permite vários colaboradores em um só projeto sem correr o risco de ficar cagado. no Grid as coisas fazem sentido. E para os clientes elas precisam fazer sentido. Esse aspecto pragmático e com bases na razão aju- da os clientes a entender e confiar nos recursos do Pu- blicitário/Designer. 26 Prof. Roni Delfino - Design Editorial técnicas de diaGramaçÃO • Técnica do L • Técnica do U • Técnica do T • Técnica do H • Técnica do I • Técnica do 4 As técnicas de diagramação não são regras e sim estilos para referências que abrem possibilidades para diversificar diagramação, ela esta relacionada ao for- mato imagético que é gerada através da estrutura entre texto e imagem. L H U 4 T I 27Prof. Roni Delfino - Design Editorial 28 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 7 diaGramaçÃOe princípiOs de desiGn alinhamentOs alinhadO à esQuerda Estável, bom para longos textos. Porém criam os famosos dentes do lado direito que, em contraste ao espaço negativo, acabam se tornando elementos visuais. alinhadO à direita Estável, bom para longos textos. Porém criam os famosos dentes do lado esquesdo que, em contraste ao espaçonegativo, acabam se tornando elementos visuais. alinhadO centralizadO Passa uma ideia de formalidade e serieda- de. Mas pode passar também a ideia de im- ponência. Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente, repousa lá no Céu eternamente e viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente, não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma cousa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, que tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo de meus olhos te levou. (Luís de Camões) Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente, repousa lá no Céu eternamente e viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente, não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma cousa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, que tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo de meus olhos te levou. (Luís de Camões) Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente, repousa lá no Céu eternamente e viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente, não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma cousa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, que tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo de meus olhos te levou. (Luís de Camões) 29Prof. Roni Delfino - Design Editorial alinhadO justiFicadO FOrçadO Ideal para um grid de colunas, pois a mancha tipográfica define visualmente os limites da co- luna. Deve-se observar o estilo e o tamanho da coluna para que não fiquem e apareçam os “Ca- minhos de Ratos” ou buracos entres as palavras. Em última instância, você pode tentar ajus- tar “na mão”, brincando com o kerning e com o tracking. viúvas. Elas são as palavras que sobram, sozinhas, na última linha da caixa de texto. Agem como ruído, além de correrem o risco de passarem despercebidas. alinhadO justiFicadO a esQuerda Ideal para um grid de colunas, pois a man- cha tipográfica define visualmente os limites da coluna. Com essa justificação o bloco de texto será alinhado obedecendo a quebra de para- gráfo, diminuindo ou eliminando os “Cami- nhos de Ratos” ou buracos entres as palavras e caracteres. Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente, repousa lá no Céu eternamente e viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente, não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma cousa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, que tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo de meus olhos te levou. (Luís de Camões) Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente, repousa lá no Céu eternamente e viva eu cá na terra sempre. E se vires que pode merecer-te alguma cousa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio. Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida, descontente, repousa lá no Céu eternamente e viva eu cá na terra sempre triste. Se lá no assento etéreo, onde subiste, memória desta vida se consente, não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. E se vires que pode merecer-te alguma cousa a dor que me ficou da mágoa, sem remédio, de perder-te, Roga a Deus, que teus anos encurtou, que tão cedo de cá me leve a ver-te quão cedo de meus olhos te levou. (Luís de Camões) traking Para resolver ou minimizar o problema das Viúvas podemos manipular o valor do Traking, o ideal que o ajuste seja feito em 0 até -30, cui- dado para não ultrapassar esse valor, deixando o texto ou parágrafo sem legibilidade. 30 Prof. Roni Delfino - Design Editorial cOmpOsiçÃO O processo de composição é o passo mais crucial na solução dos problemas visuais. Ele determina o objetivo e o significado da manifestação visual, influenciando diretamente o que é recebido pelo espectador. Uma boa estrutura de design é o resultado de uma combinação inteligente dos elementos que a compõe. Os principais FatOres para uma BOa cOmpOsiçÃO sÃO: • Unidade • Harmonia • Contraste • Movimento unidade Em uma composição é possível usar cada elemento (linha, letras, forma e tex- tura…) de forma independente, mas existe uma força maior quando se coordena de maneira inteligente estes elementos.w Existem vários aspectos da composição que podem ser trabalhados para se alcançar a unidade: • Ponto de atenção • Proporção • Diagrama • Proximidade • Alinhamento • Repetição pOntO de atençÃO Do estudo das formas geo- métricas surgiram outros con- ceitos que ajudam a modular o espaço da composição gráfica. Gestalt do objeto Ergonomia do objeto Editora Escritura - João Gomes Filho BiBliOGraFias 31Prof. Roni Delfino - Design Editorial prOpOrçÃO “Proporção significa a harmonia das partes componentes do todo, de que derivam as leis de simetria.” (Vitruvio) Os elementos devem ser combinados com um sentido de ordem e unidade e de forma que cada um seja parte integrante de um todo diaGrama/Grid Diagrama é a estrutura que apoia o projeto gráfico. Na grande maioria das vezes, essa estrutura não é aparente. O conceito de unidade está fortemente relacionado com a ideia de um diagrama. Isto quer dizer, uma estrutura sobre a qual os elemen- tos são ordenados. Pode-se considerar que o diagrama está por trás do design, e geralmente será invisível no final. Por causa do diagrama e porque estamos utilizando elementos se- melhantes, pode-se observar uma coerência ao se colocar estes padrões lado a lado. Relação cuidadosamente planejada entre as divisões horizontais e verticais e, como estas se relacionam no aspecto global do design. • Um diagrama pode criar unidade de várias formas: • o uso de uma moldura forte, • a largura da coluna de texto, • o mesmo espaço entre as colunas, • o tamanho das letras, • a posição da numeração, • um layout comum a cada abertura de seção. Quando funciona, o diagrama permite ao designer criar diferentes layouts contendo uma variedade de elementos, sem fugir da estrutura predeterminada. O diagrama proporcionará um sentido de seqüência, de unidade, mesmo que haja variações consideráveis no conteúdo de cada unidade. 32 Prof. Roni Delfino - Design Editorial prOximidade Uma página onde os elementos estão espalhados, ocupando espaços e pre- enchendo cantos, eliminando espaços livres, assume uma aparência desordena- da e possibilita maior inacessibilidade ao leitor. Itens relacionados entre si devem ser agrupados e aproximados uns dos ou- tros, para que sejam vistos como um conjunto coeso, itens ou conjuntos de informações que não estão relacionados entre si não deveriam estar próximos; isso oferece ao leitor uma pista visual imediata da organização e do conteúdo da página. O propósito básico da proximidade é o de organizar, tornando a leitura e a memorização mais fácil. Como resultado da organização da comunicação, tam- bém criam-se brancos (espaços negativos) mais atraentes e mais organizados. Quando vários itens estão próximos entre si, eles se tornam uma unidade visual e não várias unidades separadas. Várias coisas acontecem quando elementos similares são agrupados em uma unidade. A página fica mais organizada. É possível saber por onde começar a leitura e onde terminá-la. alinhamentO Segundo o princípio do alinhamento, nada deve ser colocado arbitrariamente em uma página. Cada item deve ter uma conexão visual com algo na página. Encontrando semprealgo a mais na página para fazer o alinhamento, mesmo que os dois objetos estejam fisicamente distantes. O alinhamento centralizado é o mais usado pelos iniciantes: é muito segu- ro e a sensação de usá-lo é de conforto. Este alinhamento cria uma aparência mais formal, mais comum e sem brilho. Vamos dar uma olhada em algumas diagramações. A maioria dos materiais com uma estética sofisticada não estão centralizada. Atenção no caso de ilustrações que ficam um pouco desalinhadas para fora da margem, de legendas que estiverem centralizadas sob as fotos, de títulos que não estiverem alinhados com o texto, ou de uma combinação de texto centrali- zado com texto alinhado à esquerda. O conceito de proximidade significa que os elementos logicamente conectados, com algum tipo de ligação, deveriam estar visualmente conectados. 33Prof. Roni Delfino - Design Editorial 34 Prof. Roni Delfino - Design Editorial repetiçÃO O princípio da repetição afirma que algum aspecto do design deve repetir-se no material inteiro. O elemento repetitivo pode ser uma fonte em negrito, um fio (linha) grosso, algum sinal de tópico, um elemento do design, algum formato específico, rela- ções espaciais etc. Pode ser qualquer item que o leitor reconheça visualmente. Nós utilizamos a repetição nos nossos trabalhos quando: • Criamos títulos com mesmo tamanho e mesmo peso; • Colocamos um fio no final de cada página; • Usamos o mesmo sinal de tópico em cada listagem referente ao mesmo trabalho. A repetição vai além da simples consistência: é um esforço consciente para unificar todos os elementos do design, ajuda a organizar as informações, guian- do e criando um senso de leitura pelas páginas e a unificando partes distintas do design. Evite repetir elementos em demasia, para que ele não se torne excessivo. Estejamos conscientes do valor do contraste; excessivo, torna-se espalhafatoso confundindo o foco. 35Prof. Roni Delfino - Design Editorial harmOnia A harmonia diz respeito à disposição formal bem organizada no todo ou entre as partes de um todo. Na harmonia, predominam os fatores de equilíbrio, de ordem e de regularidade visual inscritos no objeto ou na composição possibili- tando, geralmente, uma leitura simples e clara. • ordem: quando se produz concor- dâncias e uniformidades entre as unidades que compõem as partes do objeto ou o próprio ob- jeto como um todo. • regularidade: em favorecer a unifor- midade de elementos no desenvolvimento de uma ordem tal onde não se permitam irregula- ridades, desvios ou desalinhamentos e, na qual, o objeto ou composição alcance um estado absolutamente nivelado em termos de equilíbrio visual. eQuilíBriO Tanto o físico quanto o visual, é consegui- do, na sua forma mais simples, por meio de duas forças de igual resistência que puxam em direções opostas. Peso e direção: Imagine uma pessoa sen- tada numa gangorra com o assento em que ela está apoiada na terra e o outro no ar. Qual o tipo de peso que ela precisa para equilibrar o dela? A resposta lógica seria uma pessoa do mesmo peso. Mas não é a única, poderiam, por exemplo, ser duas pessoas com a metade do peso. Uma pessoa menor também equilibra o peso, se estiver mais perto do centro. Aliás, se ela estiver no centro não precisa da ajuda de outra pessoa. Ainda, se deslocar a barra que sustenta a gangorra, pode criar um novo centro de equilíbrio. Assim sendo, o peso sofre influência da localização. Uma “posição” forte no esquema estrutural pode sustentar mais peso do que uma localizada fora do centro ou afastada da vertical ou horizontal centrais. 36 Prof. Roni Delfino - Design Editorial cOntraste É a força que torna visível as estratégias da composição vi- sual. É de todas as técnicas, a mais importante para o controle visual de uma mensagem bi ou tridimensional. É também um processo de articulação visual e uma força vital para a criação de um todo coerente. O contraste é, também, uma contra-força à tendência do equilíbrio absoluto, ele desequilibra, sacode, estimula e atrai a atenção. Atração visual: O contraste pode ser utilizado, no nível bási- co de construção e decodificação do objeto, com todos os ele- mentos básicos: linhas, tonalidades, cores, direções, contornos, movimentos e, sobretudo, com a proporção e a escala. Conflito: Cria-se o contraste quando dois elementos são di- ferentes. Se eles diferirem um pouco mas não muito acontecerá um conflito. mOvimentO Dirigindo o olhar : O contraste é um ponto crítico na orga- nização das informações; o leitor sempre deveria ser capaz de, à primeira passada de olhos sobre um material, compreender imediatamente o que ele representa. É gerado pela canalização da vista por formas geométricas, com breves paradas nos pontos de interesse, até percorrer toda composição. Ritmo: é a ordem compassada ou harmoniosa sucessão de movimentos que se obtém combinando linhas e massas, valores e cores. Todo ritmo tem movimento, mas nem todo movimento tem ritmo. 7linGuaGemtipOGrÁFica 37Prof. Roni Delfino - Design Editorial períOdO históricO a evolução da Escrita - História Ilustrada. Editora Senac - Carlos M. Horcades Escritas - Espelho dos Homens e das sociedades. Editora Rosari - Ladislas Mandel Elementos do Estilo Tipográfica Editora Cosacnaify - Robert Bringhurst BiBliOGraFias 38 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 39Prof. Roni Delfino - Design Editorial 40 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 41Prof. Roni Delfino - Design Editorial estrutura tipOGrÁFica 42 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 43Prof. Roni Delfino - Design Editorial Profª Mary Meürer - marymeurer@univali.br | Universidade do Vale do Itajaí | Curso de Design Gráfico site da disciplina: www.aulad.com.br | Se o material for reproduzido a fonte deve ser citada. �Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica �. Partes que compõe a fonte De acordo com o desenho do caractere podem ser identificadas as seguintes partes: bojo espaço interno serifa Conteúdo retirado dos livros Projeto Tipográfico e Elementos do Estilo Tipográfico 44 Prof. Roni Delfino - Design Editorial Profª Mary Meürer - marymeurer@univali.br | Universidade do Vale do Itajaí | Curso de Design Gráfico site da disciplina: www.aulad.com.br | Se o material for reproduzido a fonte deve ser citada. �Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica �.� Terminais São as formas encontradas no final das letras a, c, f, j, r, s e y. São classificados conforme os exemplos abaixo. �.� Serifas “Traço adicionado ao início ou ao fim dos traços principais de uma letra” (BRINGHURST, 2005). Existem diversas classificações de serifas, veja as principais: �.3 Eixo “É o ângulo de inclinação característico das letras b, c, e, g, o, p e q” (ROCHA, 2001). Sua classificação só pode ser feita quando a fonte é modulada, ou seja, existe variação no traço. �. Classificação das fontes f f bola (ball) ou botão Fonte: Bodoni Bold BT Lágrima (teardrop ou lachrimal) ou gota Fonte: Caslon Old Face BT f Bico (beak) ou afiado Fonte: Egyptian 505 BT f Terminal ausente Fonte: Futura Md BT og mi Serifa bilateral, adnata (que nasce junto ao traço) e reflexiva (retrocede sobre si mesma) Fonte: Caslon Bold BT mi Serifa bilateral, abrupta (tangencia a haste bruscamente) e retangular ou egípcia (espessura próxima a da haste) Fonte: Egyptian 710 BT Serifa unilateral, adnata e transitiva (acompanha direção da escrita) Fonte: Script C og Traço modulado e eixo vertical ou racionalista Fonte: Caslon Bold BT Traço modulado e eixo humanista ou oblíquo Fonte: Bastarda Traço não-modulado, ausência de eixo ou eixo vertical presumido Fonte: Humanst 521 BT 45Prof. Roni Delfino - Design Editorial Profª Mary Meürer - marymeurer@univali.br | Universidade do Vale do Itajaí | Curso de Design Gráfico site da disciplina: www.aulad.com.br | Se o material for reproduzido a fonte deveser citada. 3Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica 3. Terminologia tipográfica 3.� Corpo da fonte Retângulo que comporta todas as letras da fonte, com largura variável e altura fixa. 3.� Entrelinha Espaço entre as linhas, que pode ser classificado em: Entrelinha Positiva Entrelinha de Corpo Entrelinha Negativa 3.3 Kerning Ocorre quando parte de uma letra avança sobre o espaço de outra, invadindo a área do corpo. Esse recurso é essencial para garantir a leitura de alguns pares de letras. Não confundir com espaçamento, que é apenas a distância entre o corpo dos caracteres. M p b Tipografia Tipografia Tipografia Tipografia Tipografia Tipografia Yo 46 Prof. Roni Delfino - Design Editorial Profª Mary Meürer - marymeurer@univali.br | Universidade do Vale do Itajaí | Curso de Design Gráfico site da disciplina: www.aulad.com.br | Se o material for reproduzido a fonte deve ser citada. �Aula � - Anatomia e terminologia tipográfica 3.� Linhas da fonte As fontes possuem linhas básicas, onde todos os caracteres estão apoiados de forma regular ou irregular. Tipografia 1. Linha da ascendente (ascender top line) ou linha de topo Ascendente é a parte da letra que vai além da linha mediana, podendo ou não coincidir com a altura da versal. 2. Linha da caixa-alta (cap line ou cap height) ou linha de versal 3. Altura-de-x (x-height ou middleline) ou linha mediana 4. Linha da Base (baseline) 5. Linha da descendente (descender line ou beardline) ou linha de fundo Descendente é a parte da letra que se extende abaixo da linha de base. Referências bibliográficas desta unidade BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico. São Paulo: Cosac Naify, 2005. ROCHA, Cláudio. Projeto Tipográfico. São Paulo: Edições Rosari, 2001. � � 3 � 5 47Prof. Roni Delfino - Design Editorial persOnalidade tipOGrÁFica 48 Prof. Roni Delfino - Design Editorial m at er ia l d id át ic o p ro f. a n a so fi a m ar iz lin ha d a ca ix a- al ta lin ha d a ca ix a- ba ix a lin ha d a as ce nd en te lin ha d e ba se lin ha d a de sc en de nt e AV ax fid gd g M in io n D is p la y 9 5 p t C o m p a ra çã o H e lv e ti ca e M in io n D is p la y 9 5 p t corpo ke rn in g altura x ve rs ai s m ai ús cu la s ca ix as -a lta s m in ús cu la s ca ix as -b ai xa s ve rs al et es lig at ur a de sc en de nt e as ce nd en te se rif a ha st e te rm in al se rif a corpoA n a to m ia d o s ti p o s | e st ru tu ra e n o m e n cl a tu ra b á si ca A A a ax xd dg g 49Prof. Roni Delfino - Design Editorial m at er ia l d id át ic o p ro f. a n a so fi a m ar iz 01 23 4 Aa 0 12 34 corpo altura x ve rs ai s m ai ús cu la s ca ix as -a lta s al ga ris m os t itu la re s (li ni ng fi gu re s) m in ús cu la s ca ix as -b ai xa s al ga ris m os d e te xt o (t ex t ou o ld s ty le fi gu re s) A n a to m ia d o t ip o | a lg a ri sm o s (n u m e ra is ) M in io n P ro C o n d e n se d D is p la y 56 78 9 Aa 56 78 9 corpo altura x a evolução da Escrita - História Ilustrada. Editora Senac - Carlos M. Horcades Escritas - Espelho dos Homens e das sociedades. Editora Rosari - Ladislas Mandel Elementos do Estilo Tipográfica Editora Cosacnaify - Robert Bringhurst BiBliOGraFias 50 Prof. Roni Delfino - Design Editorial material didático prof. ana sofia mariz Anatomia dos tipos | sistema métrico (tipometria) Pontos de Paica (sistema tipométrico anglo-americano e post-script) 1pt (ponto) = 0,351mm 12pt = 1p (paica) = 4,212mm 72pt = 6p = 1in (polegada) = 25,4mm Pontos de Cíceros (sistema tipométrico baseado em Didot/francês) 1pt (ponto) = 0,376mm 12pt = 1 cícero = 4,512mm 1 cicero = 1,07p (paicas) Primeira padronização de medidas tipográficas foi feita pelo tipógrafo francês Pierre Simon Fournier e publicada em 1737. Posteriormente Françoise Ambroise Didot (1785), também francês, adaptou o sistema de Fournier, alterando para o padrão métrico do ponto e mudando a nomenclatura das fontes para padrões numéricos (dez pontos, doze pontos, etc.). material didático prof. ana sofia mariz Organização tipográfica | fonte, família, estilo. Minion regular Minion itálico Minion bold Minion bold itálico Minion versalete Sabon regular Sabon itálico Sabon bold Sabon bold itálico Sabon versalete Myriad regular Myriad itálico Myriad bold Myriad bold itálico Myriad condesada Myriad Extendida fonte tipográfica (Minion regular) família tipográfica (Minion) estilo tipográfico (Renascentista) Uma fonte pode ser composta de letras, números, símbolos, sinais e/ou apenas glifos ou bullets. abcdefghijlmnopqrstu vxzwyk1234567890 Wingdings unidade de medida estrutura da Família tipOGrÁFica 51Prof. Roni Delfino - Design Editorial m at er ia l di dá ti co p ro f. an a so fi a m ar iz D is to rç õ es d o t ip o | im p er d o áv ei s! it ál ic o x i n cl in ad o ex te n d id a x e st ic ad o co n d en sa d o x e sp re m id o n eg ri to ( b o ld ) x c o n to rn ad o ( o u tl in e) Ti po gr afi a! Ti po gr afi a! Ti p o g ra fia ! Ti p o g ra fi a! Tip og ra fia ! Tip og rafi a! Ti po gr afi a! Ti po gr afi a! estrutura da Família tipOGrÁFica A variação no estilo tipográfico é usada de forma a criar um aspecto visual diferente sem que exista a necessidade de se usar uma outra família tipográfica, isso cria uma consistência, visual e uma unidade da informação: • Regular • Itálico • Estendida • Condensada • Bold ou Negrito 9 pOesia tipOGrÁFica pOesia visual Poesia visual pretende ser um tipo de poesia em que, abolindo-se certas dis- tinções entre os gêneros como poesia, teatro, música, dança, pintura, escultura e outros, o texto, as imagens e os símbolos estão distribuídos de forma que o elemento visual pode assumir a principal função organizacional da obra, não dependendo da existência de símbolos de escrita para sua caracterização como poesia, embora não os excluindo. pOesia tipOGrÁFica Na Poesia Tipográfica, ela vai buscar na expressão tipográfica sua represen- tação para se criar uma linguagem poética, constituída e desenvolvida com uma família tipografia, a tipografia escolhida deve conter em sua essência de lingua- gem uma familiaridade com o que se pretende construir de linguagem visual, o equilíbrio poética é marcante e visivelmente percebido nos projetos que se apropriam dessa linguagem. 52 Prof. Roni Delfino - Design Editorial 53Prof. Roni Delfino - Design Editorial 54 Prof. Roni Delfino - Design Editorial david carsOn David Carson David Carson nasceu dia 8 de Setembro de 1956 no Texas, Estados Unidos. Viveu em diferentes cidades e países na época do colégio e ao final dos anos 70 era um surfista profissional, oitavo do ranking mundial. Formou-se em Sociologia, em 1977, na Universidade do Estado em San Diego, Califórnia. De 1982 a 1987 lecionou na Torrey Pines High School sociologia, psicologia, economia e história. Em 1983, teve sua primeira aproximação com o Design Gráfico. Aos 26 anos foi cursar na Suíça, mas especificamente na escola Rapperswil, um curso voltado ao design, com duração de apenas três semanas, que agora vemos, já foi o suficiente para seu estilo pouco criativo e muito dislexo. A partir daí, influenciado pelo designer Hans-Rudolph Lutz, começou a participar na parte gráfica de uma pequena revista de surf e a partir de 1983 até 1987 passou a trabalhar na edição da revista Transworld Skateboarding, o que lhe deu experiência a atuar nesta área que já lhe despertou a sua curiosidade e na qual ele demonstrou, posteriormente, seu talento. Em 1988 foi o responsável gráfico pela revista Musician. Após isto ele foi contratado como free-lancer para fazer um catálogo anualde moda da Surfer Publications e assim conheceu o editor Neil Feineman, com quem redirecionou tal projeto, mudando sua periodicidade, agregando assuntos e conceitos e então passaram a chamar a publicação de Beach Culture, da qual de 1889 até 1991 foi o diretor de arte. Este foi seu primeiro grande laboratório de experiências, e que “teve um dos mais inovadores projeto gráfico e editorial da época”. (CONSOLO, 2002, p. 60). 55Prof. Roni Delfino - Design Editorial FeFe talavera Artista plástica e grafiteira, trabalhos elaborados usam a tipografia como suporte do imaginário. Cursou Artes Plásticas, mas não gosta de nada convencional ou académico. A sua grande paixão é a arte das ruas, onde tem experiência de sobra. Ela deixa a sua arte em vários cantinhos da cidade de São Paulo, onde mora, com adesivos e colagens cheios de cores fortes e letras criativas. Já fez exposição, deu cursos, palestras e workshops de tipografia. Como todo artista urbano, ela fica triste quando picham encima de um graffiti dela. Mas sabe que faz parte da profissão...
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