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Sistemas Complexos Lucas Brant Vilanova Alves lucasbrant@yahoo.com.br Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Mestrado em Engenharia Elétrica e Computacão Estudo do artigo “Dynamic Labeling in Wireless Mesh Networks” - D. A. Guedes, A. Ziviani e K. V. Cardoso, publicado no IEEE Latin America Transactions, Vol. 11, No. 3, Maio de 2013 Sumário • Apresentação do Artigo • Introdução a Wireless Mesh Networks (WMN) • Medidas de Centralidades baseadas em topologia • Centralidade LBC • Centralidade LLBC • Classificação Dinâmica das redes • Centralidade DyLan • Análise da Rede Dart-Mesh • Análise da Rede Wireless Leiden • Conclusão 2 Apresentação do Artigo • Dynamic Labeling in Wireless Mesh Networks – D. A. Guedes, A. Ziviani e K. V. Cardoso – IEEE Latin America Transactions, Vol. 11, No. 3, Maio de 2013 • O artigo apresenta duas formas de identificar e classificar dinamicamente os nós mais importantes das redes em malha sem fio (Wireless Mesh Network - WMN) de grande porte. Introdução a Wireless Mesh Networks (WMN) • Redes Locais sem Fio (WLAN – Wireless Local Area Networks) que seguem o padrão IEEE 802.11 estão bastante difundidas. • Existe interesse por uma comunicação por múltiplos saltos em redes sem fio. – Podem ser expandidas. – Modo ad-hoc ou auto-configuração. – Estende o alcance dos pontos de acesso sem necessidade de infra-estrutura adicional. Introdução a Wireless Mesh Networks (WMN) • Backbones sem fio com múltiplos saltos podem ser implementados utilizando roteadores sem fio. São chamados de Redes em malha sem fio (WMN – Wireless Mesh Networks). Introdução a Wireless Mesh Networks (WMN) • Desafios para as redes Mesh sem fio: – Variação na topologia (Adição, remoção e movimentação dos nós). – Variação nas condições do meio de transmissão. – Mudanças frequentes na qualidade do enlace. – Assimetria dos enlaces. • Alternância da importância de cada nó na rede. Medidas de Centralidades • Formas de se mensurar a importância dos nós de uma rede. – Qual é o nó mais central da rede. – Qual é o nó que, se eliminado, causa mais danos à rede. • Centralidade de Grau • Centralidade de Proximidade • Centralidade de Intermediação • Centralidade de Autovetor • Centralidade de Ponte • Centralidade LBC • Centralidade LLBC • Centralidade DyLan Centralidade de Ponte (Brindging Centrality - BC) • Nó ponte é aquele que interliga componentes densamente conectados em um grafo. • BC(i) = β(i)*Cin(i) – β(i): Coeficiente que classifica o nó, baseado no grau de seus vizinhos: β(i) = 𝑑(𝑖)−1 σ𝑁(𝑖) 1 𝑑(𝑖) Onde, d(i) é o grau do nó i e N(i) é o conjunto de vizinhos do nó i. Centralidade LBC (Localized Bridging Centrality) • A centralidade de ponte precisa de informações sobre todos os nós da rede, pois necessita da calcular a centralidade de intermediação. • A métrica LBC equivale funcionalmente à centralidade de ponte, porém tomando apenas os nós que sejam vizinhos a i. • BC(i) = β(i)*Cego(i) – Cego(i): Centralidade de intermediação egocêntrica (egocentric betweenness centrality), que consiste na Centralidade de intermediação, porém, considerando apenas os nós que sejam vizinhos a i. Centralidade LLBC (Localized Load-aware Bridging Centrality) • Para levar em consideração o tráfego na rede, foi proposto em outro trabalho a métrica LLBC (Localized Load-aware Bridging Centrality) • O coeficiente de ponte β(i) deixa de ser calculado com base no grau dos seus vizinho e passa a ser calculado com base na carga de tráfego dos seus vizinhos. Centralidade LLBC (Localized Load-aware Bridging Centrality) • βt(i) = 𝐿𝑜𝑎𝑑(𝑖) σ𝑁(𝑖) 𝐿𝑜𝑎𝑑(𝑖) – Load (i) = In(i) + Out (i) + 2 * Fwd (i) Onde, • Load(i): Carga no nó i • In(i): Representa os bytes destinados ao nó i • Out(i): Representa os bytes originados em i • Fwd(i): Representa os bytes que foram reencaminhados por i. Tem peso dois pelo fato dos bytes reencaminhados chegarem e saírem do nó v • LLBC(i) = β t(i)*Cego(i) Classificação Dinâmica das redes • Premissa 1: a posição topológica de um nó e o tráfego atual de pacotes nesse nó são os principais elementos para definir o nível de importância relativa do nó na rede; • Premissa 2: a função de encaminhar pacotes de outros nós deve afetar o nível de importância do nó, mas o tamanho do impacto deve ser adaptável; – Load (i) = In(i) + Out (i) + WF * Fwd (v) Onde WF representa um peso adaptável para pacotes encaminhados. • Premissa 3: o histórico do cálculo da importância relativa do nó deve ser levado em consideração. Centralidade DyLan (Dynamic Labeling of Nodes) • De forma a lidar com o comportamento dinâmico de WMNs e fornecer uma informação estável sobre as centralidades dos nós, foi proposta uma métrica utilizando uma média móvel ponderada exponencial (exponentially weighted moving average – EWMA). • Lt(i) = Lt-1(i) * WH + β t(i) * Cego(i) * (1 – WH) Onde, • L0(i) = 0 • Lt-1(i) = Cálculo anterior da centralidade DyLan • WH = Peso do cálculo anterior (0 ≤ WH ≤ 1) Rede Dart-Mesh • Dart-Mesh é uma WMN construída e implantada no Departamento de Ciência da Computação da Dartmouth College e possui 16 nós. • Utilizada como uma plataforma de experimentação para pesquisas em redes sem fio Conclusão Comparativo com centralidades baseadas em topologia Nó Cg Cp Cin Ca 50 0.6667 0.7500 0.2222 -0.2980 30 0.7778 0.8182 0.3889 0.7693 80 0.6667 0.7500 0.2222 -0.2980 1 0.5556 0.6923 0 -0.0469 2 0.5556 0.6923 0 -0.0469 20 0.5556 0.6923 0 -0.0469 160 0.2222 0.5000 0 -0.2851 90 0.2222 0.5000 0 -0.2851 Cg: Centralidade de Grau Cp: Centralidade de Proximidade Cin: Centralidade de Intermediação Ca: Centralidade de Autovetor Conclusão Comparativo com centralidades baseadas em topologia Nó Cg Cp Cin Ca 50 0.6667 0.7500 0.2222 0.4031 30 0.8889 0.9000 0.5556 0.4385 80 0.5556 0.6923 0 0.3904 1 0.5556 0.6923 0 0.3904 2 0.5556 0.6923 0 0.3904 20 0.5556 0.6923 0 0.3904 160 0.2222 0.5294 0 0.1055 90 0.2222 0.5294 0 0.1055 Cg: Centralidade de Grau Cp: Centralidade de Proximidade Cin: Centralidade de Intermediação Ca: Centralidade de Autovetor Rede Wireless Leiden • A Wireless Leiden é uma rede aberta implantada em Leiden na Holanda. • Foi uma das pioneiras na utilização de dispositivos 802.11b para construção de uma WMN. • Núcleo composto por mais de 100 nós, tornando-a uma das maiores WMNs do mundo. Rede Wireless Leiden • Foi selecionado um subconjunto de 17 nós operando como roteadores e pontos de acesso, sendo que 3 deles têm conexão externa à Internet. • A cada 10 minutos, os valores de In(i) , Out(i) e Fwd(i) são coletados e as métricas LLBC e DyLaN são atualizadas. Classificação dinâmica das centralidades Métrica LLBC Classificação dinâmica das centralidades Métrica DyLan, com WH = 0,9 Comparativo com centralidades baseadas em topologia Nó Cg Cp Cin Ca A 0.1053 0.2923 0.1053 0.0918 B 0.1053 0.2794 0.1053 0.0940 C 0.1053 0.3115 0.1053 0.1239 D 0.2105 0.3878 0.2938 0.2505 E 0.1053 0.3167 0.0423 0.1190 F 0.1053 0.3393 0.0580 0.1616 G 0.1053 0.3333 0.0508 0.1133 H 0.2105 0.3878 0.1645 0.2436 I 0.1053 0.3065 0.0238 0.1364 J 0.1053 0.3333 0.0391 0.1732 K 0.2105 0.4318 0.3057 0.3932 L 0.1579 0.3878 0.1392 0.3520 M 0.2105 0.4222 0.1823 0.4261 N 0.1053 0.3455 0.0207 0.2191 O 0.1579 0.3654 0.2169 0.2566 P 0.2105 0.4222 0.3300 0.3383 Q 0.1579 0.3958 0.1924 0.2274 Conclusão • A métrica DylaN trouxe melhores resultados quanto a classificação. • A métrica DyLan fornece uma classificação dinâminca mais estável. • A métrica LLBC não atende as premissas 2 e 3. • As centralidades baseadas em topologia não atendem as premissas 1, 2 e 3 Obrigado Lucas Brant Vilanova Alves lucasbrant@yahoo.com.br
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