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Analise de cenário e riscos (4)

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ANÁLISE DE CENÁRIOS E RISCOS
FERRAMENTAS PARA ANÁLISE DE RISCO
- -2
Olá!
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Reconhecer a importância de se analisar o risco;
2- Reconhecer as ferramentas para análises;
3- Identificar a forma mais eficiente e eficaz de evitar danos.
1 Introdução
Nesta aula, daremos continuidade ao estudo sobre risco. Trataremos de temas para subsidiar no planejamento e
na elaboração de mapas de risco.
Desta forma versaremos sobre alguns tópicos acima citados para que possamos realizar a análise preliminar de
risco.
Depois de ameaça e vulnerabilidade, a ferramenta para a análise de risco pode ser entendida como um estudo
que irá corroborar para que possa realizar o mapa de risco e assim compreender um pouco mais as suas
peculiaridades, gravidades e importância para o gerenciamento de risco.
Você sabe o que é mapa de risco?
Mapa de Risco é uma representação gráfica do conjunto de fatores presente em um ambiente de trabalho. Ele é
delineado sobre uma planta baixa, e nele deve ser ilustrado todo possível risco existente, capaz de acarretar
danos à saúde dos trabalhadores, como acidentes e doenças de trabalho.
Tais fatores de risco são inerentes ao processo de trabalho incluindo materiais, equipamentos, instalações,
suprimentos e espaços de trabalho bem como sua de organização.
O mapeamento de risco é o levantamento dos locais apontando os riscos que são sentidos e observados.
Para que serve o mapa de risco?
A análise de risco serve para a conscientização e a informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos
riscos existentes no ambiente de trabalho.
Serve, para reunir informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no
trabalho.
É importante que você saiba que durante o processo de elaboração do mapa de risco deve ocorrer interação
entre os trabalhadores e o estímulo a sua participação em atividades inerentes a segurança preventiva.
- -3
2 Mapa de risco
Os mapas de risco são confeccionados com base em uma legenda que classifica o risco e o identifica por meio de
uma cor específica e de uma simbologia de proporção apontando-o como grande, médio ou pequeno.
LEGENDA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
TABELA DE GRAVIDADE DO RISCO
EX. DE MAPA DE RISCO DE UM AMBULATÓRIO I
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EX. DE MAPA DE RISCO DE UM AMBULATÓRIO II
2.1 Análise Preliminar do Risco
“Se conheces o inimigo e te conheces a ti mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se te conheces a
ti mesmo, mas não conheces o inimigo, por cada vitória sofrerás também uma derrota. Se não te conheces a ti
mesmo nem conheces o inimigo, perderas todas as batalhas.” Sun Tzu, A arte da guerra.
2.2 Análise de Cenários de Risco
A análise de risco é importante para que se possa inibir a falhas prováveis e possíveis apresentadas e manter e
/ou melhorar os índices de segurança.
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A Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção, desenvolvimento de um
projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase
operacional.
A análise preliminar de risco é aplicada para uma abordagem inicial durante o projeto ou o desenvolvimento de
um produto ou sistema. Sua importância é demonstrada, principalmente, quando o objeto de estudo é um
produto novo e, consequentemente, pouco conhecido.
Mesmo possuindo um caráter de análise inicial é uma ferramenta muito útil para a constante revisão de sistemas
já consolidados, pois pode ajudar na elucidação de aspectos muitas vezes não notados em uma observação
anterior.
Seu desenvolvimento, a priori, foi pautado no uso militar e principalmente como uma precursora de técnicas de
análise mais detalhadas.
A APR possui como fundamento a constante revisão, de forma padronizada dos aspectos inerentes à segurança.
2.3 Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização
A descrição dos riscos é fundamental para a identificação de suas causas e, consequentemente, dos seus efeitos.
Assim, teremos em mãos os subsídios pagos para a preparação de medidas preventivas, ou mesmo corretivas,
para o rol de falhas detectadas sem negligenciar o estabelecimento das ações prioritárias
MAS, O QUE DEVE SER FEITO PRIMEIRO?
MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO
Quanto às medidas de controle e prevenção a APR proporciona os fundamentos para as revisões no processo
operativo de forma rápida e segura possibilitando a revisão de problemas conhecidos, dos meios de eliminação e
controle de risco, a determinação dos riscos principais, iniciais e contribuintes.
Certamente é uma ferramenta que facilitará o gestor ou o operador responsável pela execução das ações de
prevenção e correção. Cabe ressaltar o papel complementar da APR e a necessidade de sua complementação por
técnicas mais apuradas.
ANÁLISE DE FALHA HUMANA
A análise de confiabilidade humana busca aferir a probabilidade de um conjunto de ações a ser executado de
forma positiva em um prazo ou oportunidade estabelecido. A maior parte dos acidentes é causada por falhas
humanas, ou seja, não adianta possuir os melhores equipamentos e tecnologias se quem os opera não estão bem
treinados. O risco sempre terá o fator humano associado, pois em operações, mesmo as simples, uma falha pode
comprometer todo o processo.
- -6
Temos que buscar a resposta para as causas dos erros e compreender como eles impactam os trabalhos de
gestores e operadores de segurança.
A análise deve ser classificada e identificada com as prioridades do gerenciamento. A relevância da análise dos
riscos possui como parâmetro uma Matriz de Riscos. O resultado do mapa de riscos é o grau de criticidade, ou
seja, qual é a priorização de cada instituição, frente ao seu ao risco. A matriz é dividida em quadrantes e para
cada quadrante possui uma priorização de tratamento.
ANÁLISE “E SE...” WHAT IF / CHECKLIST (WIC) TÉCNICA DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
O que aconteceria se?
E se?
A identificação de perigos deve ser implementada por meio de exames detalhados que permitam o entendimento
de todo o processo englobando a identificação de fluxogramas de perigos, a identificação de problemas
operacionais e a busca de melhorias via ações que elevem os aspectos da segurança a níveis aceitáveis. (...)
Técnicas de análise como a What if fundamentalam-se na pesquisa de anormalidades e desvios do que seria um
processo normal de operação facilitando a fontes de voltados para medidas de prevenção e proteção.
A técnica E se for pautada no exame sistemático de um processo onde o gestor pode inserir uma série de
ocorrências segundo os perigos identificados questionando quais seriam os resultados se algo acontecesse.
“O que aconteceria se ...?” (...)
Caberá ao gestor usar sua criatividade para fazer inferências das múltiplas possibilidades de problemas de todas
as naturezas que podem afetar seu trabalho cotidiano e, consequentemente, buscar as soluções que melhor
atendam como suas necessidades.
A técnica busca estabelecer de forma equilibrada a harmonia entre os aspectos de segurança, meio ambiente e
produção.
A tabela apresenta um exemplo de planilha usada para o desenvolvimento da análise de What if.
Considere a Atividade: Disparo de arma de eletrochoque.
1. Liste a sequência de atividades, para realizar o disparo de arma de eletrochoque;
2. Utilizando a planilha WI, indique na primeira coluna da planilha, cada uma das atividades listadas no item
anterior;
3. Para cada uma das atividades faça a pergunta: “O que aconteceria se...?” e preencha todas as outras colunas da
planilha.
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS 'AMFEA' Modos de Falhas e Análise de Efeitos
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Consiste em uma análise de cunho qualitativo ou quantitativo identifica como possibilidades de falhas de um
sistema ou equipamento, verificando como probabilidades e mudanças alternativas ou alternativas para a
mitigação das falhas e aumento da confiabilidade, aqui encarada como uma possibilidade de conclusão com
sucessode um projeto ou trabalho segundo um cronograma e condições específicas.
Para desenvolver uma Análise de Modos de Falha e Efeitos é necessário que se conheça bem o sistema no qual a
ferramenta será aplicada e, certamente este é um fator contribuinte para o sucesso.
A AMFE possui sua eficiência máxima quando é aplicada em sistemas mais simples. Para os mais complexos,
recomendam-se outras técnicas como a Análise de Árvore de Falha que abordaremos mais adiante.
Diante das técnicas de descrição do risco aprendidas nessa aula podemos cumprir nas palavras de Alves-
Mazzotti e Gewandsznajder (2002, p.160):
“Não há metodologias“ boas ”ou“ más ”em si, e sim metodologias adequadas ou inadequadas para
tratar um determinado problema”.
O que vem na próxima aula
Na próxima aula, você estudará sobre os seguintes assuntos:
• Entender o que é um evento adverso e compreender a diferença entre desastre e emergência;
• Identificar as fases do evento adverso;
• Identificar as etapas do evento adverso;
• Estabelecer uma relação entre as fases do evento adverso e suas etapas.
CONCLUSÃO
Nesta aula, você:
• Conheceu as Ferramentas para a Análise de Risco;
• Aprendeu sobre a elaboração do mapa de risco, seus conceitos básicos;
• Conheceu a Análise Preliminar de Risco – APR;
• Conheceu a Análise “e se...” What-if (WI);
• Aprendeu a elaborar e a empregar um check list bem como a Análise de Modos de falha e efeitos (AMFE).
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	Olá!
	1 Introdução
	2 Mapa de risco
	2.1 Análise Preliminar do Risco
	2.2 Análise de Cenários de Risco
	2.3 Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização
	O que vem na próxima aula
	CONCLUSÃO

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