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Inspeção de Carnes-@mpaula.vet Inspeção ante mortem O QUE É? Compreende a avaliação documental, do comportamento e do aspecto do animal e dos sintomas de doenças de interesse para as áreas de saúde animal e saúde pública. A inspeção ante mortem é obrigatória para todos os animais a serem abatidos, apenas os pescados não sofrerão essa inspeção (com exceção de anfíbios e répteis). FINALIDADE: liberar animais sadios para o abate, identificar animais com alguma alteração, como raiva, tétano, intoxicações, doenças que não se visualiza no post mortem, prenhez, caquexia e levantar informações para o exame post mortem evitando a contaminação da sala de matança. QUANDO E POR QUEM É FEITO? Duas vezes ao dia, compreendendo no dia anterior ao abate e uma hora antes do abate. O RIISPOA fala que pode ser feito por um servidor do SIF, em casos suspeitos deve ser feito pelo fiscal federal agropecuário com formação em medicina veterinária. EXAMES DA DOCUMENTAÇÃO ENCAMINHADA: todo animal abatido deve ser comunicado ao SIF, nota fiscal do produtor, GTA (guia de transporte animal), mapa de abate com número de animais (separados por lotes, macho, fêmea e procedência). O SIF só libera os produtos com a nota fiscal. CURRAIS/ POCILGA DE CHEGADA: a área deve ser proporcional a capacidade máxima de matança diária do estabelecimento, presença de duas porteiras, pavimentação com desaguamento apropriado e declive de 2%, cercas de 2 metros de altura, muretas separatórias e plataformas elevadas para facilitar o exame ante- mortem. CURRAIS DE OBSERVAÇÃO: possuem réguas pintadas de vermelho, são currais de animais que não irão para matança normal, com suspeito de enfermidades, com traumatismos ou mortos, precisa ter 3 metros de distancia dos outros currais, cordão sanitário de 50 cm, a empresa só pode entrar lá se o SIF permitir, ele privativo da Instituição Federal (SIF), esses animais identificados suspeitos de zoonoses ou enfermidades infectocontagiosas devem ter o abate realizado de forma separada dos demais animais com medidas profiláticas cabíveis. Para os suínos existem as pocilgas de sequestro possuem muretas de 50 cm nos corredores, deve ser independente, porém com comunicação direta com as pocilgas de matança, possui fácil acesso ao matadouro de emergência, departamento de necropsia e pocilgas de chegada e seleção. O QUE FAZER SE IDENTIFICAR UM ANIMAL SUSPEITO? Notificar o serviço oficial de saúde, isolar os animais suspeitos, desinfetar os locais, equipamentos e utensílios que entraram em contato com o lote. Se for identificada doença não contagiosa o animal deve ser abatido por último e avaliar se a carcaça deve ser aproveitada condicionalmente ou condenada totalmente (destino para a graxaria) Fêmeas em gestação adiantada ou com sinais de parto recente deve ser feita a retirada do estabelecimento para melhor aproveitamento, o abate após a gestação a partir de 10 dias, o bezerro pode ser abatido com 30 dias, o suíno. Carcaça de animal que tenham morte acidental nas dependências do estabelecimento, desde que imediatamente sangrados, podem ser destinadas ao aproveitamento condicional após o exame post mortem. MEDIATA: abate em emergência, animais que não estão saudáveis, inclui na matança de emergência mediata os bovinos provenientes do curral de observação e acompanhados de certificados de tuberculinização ou soro aglutinação, os animais são marcados normalmente com um P no rosto para marcar que deve ser abatido imediatamente.
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