ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO2

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: DESENVOLVIMENTO E APROPRIAÇÃO
Abaixo estão as questões e as alternativas que você selecionou:
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QUESTÃO 1
O planejamento da rotina na alfabetização é necessário?
 
a )
Sim, o planejamento evita desperdício de tempo, permitindo ao professor criar um passo a passo que deve ser seguido a todo custo, pois qualquer situação fora dele é caracterizada como improviso.
b )
Sim, o planejamento evita desperdício de tempo, permitindo ao professor concentrar-se nas necessidades reais de seus alunos e evitar o improviso.
c )
Não, o planejamento é um desperdício de tempo, pois impede que o professor se concentre nas necessidades reais de seus alunos, as quais ele só vai conhecer quando estiver com a classe.
d )
Não, o planejamento é um desperdício de tempo, principalmente quando o professor já tem alguns anos de prática de ensino; portanto, basta aplicar o que já funcionou em anos anteriores.
e )
Sim, o planejamento evita desperdício de tempo, permitindo ao professor concentrar-se nas necessidades reais de seus alunos, e qualquer situação fora dele é caracterizada como improviso.
QUESTÃO 2
Qual é a diferença entre a consciência silábica e a consciência fonêmica?
a )
Ambas se referem a diferentes dimensões do letramento. Na consciência silábica, o aprendiz percebe que a palavra pode ser segmentada em sílabas. Em seguida, o aprendiz desenvolve a consciência fonêmica, que é a capacidade de refletir sobre o fonema.
b )
Ambas se referem a diferentes dimensões da psicogênese da língua escrita. Na consciência silábica, o aprendiz ainda se encontra na hipótese silábica e, na consciência fonêmica, o aprendiz já se encontra na hipótese alfabética.
c )
Ambas são sinônimos de letramento e significam que o aprendiz percebe que a palavra pode ser segmentada em "pedaços" menores, ou seja, em sílabas e fonemas.
 
d )
Ambas se referem a diferentes dimensões da consciência fonológica. Na consciência silábica, o aprendiz percebe que a palavra pode ser segmentada em sílabas. Em seguida, o aprendiz desenvolve a consciência fonêmica, que é a capacidade de refletir sobre o fonema.
e )
Ambas são sinônimos de consciência fonológica e significam que o aprendiz percebe que a palavra pode ser segmentada em "pedaços" menores, ou seja, em sílabas e fonemas.
QUESTÃO 3
De acordo com Morais (2012), quando é possível trabalhar com a letra cursiva?
a )
A letra cursiva não precisa ser ensinada na escola.
b )
Desde a educação infantil.
c )
 Uma vez que o aluno atinja a hipótese silábica.
d )
Uma vez que o aluno atinja a hipótese pré-silábica.
 
e )
Uma vez que o aluno atinja a hipótese alfabética.
QUESTÃO 4
Para se apropriar do sistema de escrita alfabética, é necessário que o aprendiz conheça as propriedades desse sistema. Dentre as alternativas a seguir, marque aquela que corresponde corretamente a uma dessas propriedades.
a )
Escreve-se com letras que podem ser inventadas, desde que sejam diferentes de números e de outros símbolos.
b )
Uma letra não pode se repetir no interior de uma palavra ou em diferentes palavras.
c )
As sílabas são invariáveis quanto às combinações entre consoantes e vogais, pois a única estrutura no português é a sílaba CV (consoante-vogal).
 
d )
Nem todas as letras podem ocupar certas posições no interior das palavras e nem todas as letras podem vir juntas de quaisquer outras.
e )
Todas as letras têm valores sonoros variáveis, ou seja, têm mais de um valor sonoro e certos sons podem ser notados com mais de uma letra.
QUESTÃO 5
Para Morais (2005), quando deve começar o ensino da ortografia?
a )
Desde o início da educação infantil. Esperar para ensinar ortografia quando as crianças já compreendem o sistema de escrita alfabética é um desperdício de tempo.
b )
A partir do 1º ano do ensino fundamental. Antes disso, as crianças devem ser informadas de que precisam aguardar o momento certo para aprender esse conteúdo.
 
c )
Quando as crianças já compreendem o sistema de escrita alfabética. Porém, a curiosidade sobre questões ortográficas deve ser estimulada e transformada em objeto de discussão desde a educação infantil.
d )
A partir do 1º ano do ensino fundamental. Porém, a curiosidade sobre questões ortográficas deve ser estimulada e transformada em objeto de discussão desde a educação infantil.
e )
Quando as crianças já compreendem o sistema de escrita alfabética. Antes disso, as crianças devem ser informadas de que precisam aguardar o momento certo para aprender esse conteúdo.
QUESTÃO 6
Faraco (2015) afirma que a língua portuguesa tem uma representação gráfica alfabética com memória etimológica. Sobre isso, leia as seguintes assertivas e assinale a alternativa correta.
I. Representação gráfica diz respeito às unidades gráficas; enquanto representação alfabética significa dizer que as letras podem ser consoantes ou vogais.
II. Representação gráfica alfabética significa dizer que as unidades gráficas (letras) representam basicamente unidades sonoras (consoantes e vogais).
III. Memória etimológica significa que o sistema gráfico toma como critério para fixar a forma gráfica de determinadas palavras não apenas as unidades sonoras que a compõem, mas também a sua origem.
a )
Apenas as assertivas I e III estão corretas.
b )
Todas as assertivas estão corretas.
c )
Apenas a assertiva II está correta.
 
d )
Apenas as assertivas II e III estão corretas.
e )
Apenas a assertiva I está correta.
QUESTÃO 7
O que são palavras estáveis?
a )
São palavras que pertencem sempre ao mesmo campo semântico e à mesma classe gramatical (principalmente a de substantivos).
b )
São palavras que não variam quanto a gênero, número e grau, mantendo-se sempre estáveis.
c )
São palavras que têm o mesmo radical em todas as ocorrências, sem grandes mudanças nas palavras derivadas.
 
d )
São palavras que os alunos aprendem globalmente, por serem expostos a elas com frequência, embora ainda não dominem o sistema alfabético.
e )
São palavras que são memorizadas pelos alunos nos primeiros dias de aula nas classes de alfabetização e que devem ser recitadas todos os dias nas atividades permanentes.
QUESTÃO 8
De acordo com a teoria da psicogênese da língua escrita, de Ferreiro e Teberosky (1999), como se caracteriza o nível 3 de aprendizagem?
a )
O aprendiz percebe que é necessário usar uma quantidade mínima de letras e certa diversidade de letras. É também conhecido como hipótese alfabética.
b )
A criança produz registros que ainda não podem ser lidos por outras pessoas, mas começa a se questionar sobre a forma correta de grafar as palavras. É também conhecido como hipótese silábico-alfabética.
 
c )
A criança começa a representar cada emissão sonora com uma letra (vogal ou consoante). É também conhecido como hipótese silábica.
d )
A criança compreende que escrever é representar as partes sonoras das palavras, ainda que continue cometendo alguns equívocos. É também conhecido como hipótese silábico-alfabética.
e )
O aprendiz produz registros que podem ser lidos por outras pessoas e, muitas vezes, começa a se questionar sobre a forma correta de grafar as palavras. É também conhecido como hipótese ortográfica.
QUESTÃO 9
No Brasil, durante décadas, esteve vigente a controvérsia sobre quais métodos seriam mais eficientes: os sintéticos ou os analíticos. Após os anos 1980, como foi a evolução desses métodos?
a )
As facetas linguísticas ganharam legitimidade, pois dizem respeito à aprendizagem do sistema alfabético-ortográfico, sem partir da análise de fragmentos linguísticos.
b )
Vias tradicionais ganharam legitimidade, como a do método fônico, por estarem fundamentadas nas ciências cognitivas, que, até então, não mais figuravam no discurso acadêmico hegemônico.
 
c )
Vias alternativas mistas ganharam legitimidade, como os chamados métodos analítico-sintéticos, que combinam aspectos de ambas as abordagens teóricas.
d )
Os métodos sintéticos, que partem da letra, do fonema ou da sílaba para chegar à palavra, ganharam maior legitimidade,pois começaram a partir de fragmentos linguísticos.
e )
Os métodos analíticos, também chamados de globais, ganharam maior legitimidade, pois partem de unidades maiores da língua, como o conto ou a frase.
QUESTÃO 10
Qual das ações a seguir pode ser considerada uma estratégia de leitura, conforme Solé (1998), a ser utilizada antes da leitura?
a )
O professor pode pedir aos alunos que leiam um resumo do texto na internet, de maneira que não precisem ler o texto caso encontrem um resumo com todas as informações.
b )
O professor pode pedir aos alunos que sorteiem algumas palavras para ler. Caso consigam, essas palavras podem ser objeto de análise, de modo que o texto não precisa mais ser lido.
 
c )
O professor pode pedir aos alunos que leiam o título e tentem imaginar qual é o assunto do texto, para que, após a leitura, possam confirmar o que imaginaram.
d )
O professor pode pedir aos alunos que façam perguntas a ele sobre o conteúdo do texto, para decidirem se lerão ou não o texto inteiro.
e )
O professor pode pedir aos alunos que leiam o último parágrafo e conheçam o final da história, para decidirem se lerão ou não o texto inteiro.
QUESTÃO 11
Leia as seguintes modalidades e, depois, assinale a alternativa que apresenta apenas aquelas que são modalidades organizativas do trabalho pedagógico, de acordo com Lerner (2002).
1. Projetos
2. Jogos e brincadeiras
3. Metodologias ativas
4. Sequências de atividades
5. Atividades habituais
a )
2, 4, 5
b )
2, 3, 5
 
c )
1, 4, 5
d )
1, 3, 4
e )
1, 2, 3
QUESTÃO 12
O que é a aprendizagem significativa, na concepção de David Ausubel?
a )
É aquela que estimula o pensamento reflexivo, possibilitando que o indivíduo reflita sobre os novos conhecimentos e os acumule junto aos antigos.
b )
É aquela que estimula o pensamento repetitivo, possibilitando que o indivíduo acumule novos conhecimentos e aprenda o significado das coisas.
 
c )
 É aquela que estimula o pensamento reflexivo, possibilitando que o indivíduo relacione os novos saberes aos seus conhecimentos prévios
d )
É aquela que estimula o pensamento sobre o significado das coisas, possibilitando que o indivíduo faça questionamentos e não aceite os novos conhecimentos sem antes compreendê-los.
e )
É aquela que estimula a interação entre os indivíduos, possibilitando que eles relacionem os saberes dos outros indivíduos aos seus próprios conhecimentos.
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