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@mayaravnutri Consiste de cerca de 10 a 12kg do peso de um adulto de tamanho médio, mas o teor proteico em cada célula varia. São formadas por subunidades de aminoácidos, ligados por ligações peptídicas. Maiores fontes de proteínas no corpo: o Plasma sanguíneo o Tecidos viscerais o Músculo - As ligações peptídicas e a natureza do aminoácido fazem com que as cadeias peptídicas adquiram formas variadas. Dipeptídeo: ligação de 2 aminoácidos Tripeptídeo: ligação de 3 aminoácidos Polipeptídeo: ligação de até 10 aminoácidos Proteína: combinação de 10 ou mais aminoácidos A sequência de aminoácidos determina a função e as propriedades bioquímicas das proteínas, sendo que todas elas são formadas a partir de 20 aminoácidos combinados de maneira diferente. A cadeia lateral (R) é o que diferencia um aminoácido do outro, e é o que vai determinar as características de cada aminoácido. Primária: sequência linear de aminoácidos unidos pelas ligações peptídicas (estrutura que determinará a função e propriedades da proteína) o A substituição de apenas 1 aminoácido resultará em outra proteína, que pode ser fatal ou levar ao surgimento de doenças (ex: anemia falciforme) Secundária: corresponde ao primeiro nível de enrolamento da proteína. Caracteriza-se por padrões regulares e repetitivos que ocorrem localmente, causada pela atração entre certos átomos de aminoácidos próximos, dependendo da característica de cada aminoácido. o Os 2 arranjos mais comuns são: a alfa-hélice e a folha beta- pregueada. Terciária: corresponde ao dobramento da cadeia polipeptídica sobre si mesma, assumindo uma forma tridimensional devido ao enovelamento da cadeia polipeptídica. Quaternária: ocorre quando a proteína é composta de duas ou mais cadeias polipeptídicas, idênticas ou não, que se agrupam e se ajustam para formar a estrutura total da proteína. o Ex: insulina e hemoglobina. @mayaravnutri Aminoácidos essenciais: o organismo não consegue sintetizar, precisando ser obtidos através da alimentação. Aminoácidos condicionalmente essenciais: o organismo consegue sintetizar, mas a síntese pode deixar de ocorrer em condições de patologias, lesão ou na em algumas fases da vida (infância/idosos). Aminoácidos não essenciais: podem ser sintetizados pelo organismo a partir de outros componentes. Proteínas completas (alto valor biológico): provêm de alimentos com todos os aminoácidos essenciais na quantidade e na taxa corretas para manter o balanço nitrogenado e permitir o crescimento/reparo tecidual. Proteínas incompletas (baixo valor biológico): não tem um ou mais aminoácidos essenciais ou possui em taxas insuficientes. Dietas contendo esse tipo de proteína podem causar desnutrição proteica. Ovos (fonte proteica mais completa) Leite e derivados Carnes Leguminosas, oleaginosas e cereais (fontes com menor valor biológico). Dieta hiperproteica não aumenta a capacidade de trabalho no exercício físico, nem é o fator que aumentará a massa muscular. O excesso de proteína ingerida pode ser usado como fonte de energia ou ser reciclado e ser convertido em gordura e armazenado no tecido adiposo. Além disso, o excesso de proteínas na alimentação pode gerar uma sobrecarga hepática e renal, para aumentar a eliminação da ureia (formada para eliminar o nitrogênio). - Em média, 0,83g de proteína por kg de massa corporal representa a ingestão diária recomendada para adultos. Para determinar a necessidade proteica diária, basta multiplicar 0,83 pelo peso do indivíduo. - Geralmente, a RDA de proteínas diminui com a idade, e em recém-nascidos e crianças em fase de crescimento existe um aumento (cerca de 2,0 a 4,0g por kg de peso), o que facilita o crescimento e o desenvolvimento. - A gestação requer um aumento na ingestão diária de proteínas de 20g, e as lactantes devem aumentar a ingestão em 10g. - Para dietas vegetarianas, pode haver uma necessidade de aumento de 10% na proteína calculada, por levar em consideração o efeito das fibras dietéticas de redução na digestibilidade de muitas fontes proteicas vegetais. - Fatores que podem aumentar as necessidades proteicas: estresse, doenças e lesões. 1. Estrutural: formação dos tecidos (pele, pelos, unhas, músculos), manutenção e reparo (construção dos tecidos novos e renovação dos mesmos) 2. Fonte de energia 3. Regulação do metabolismo: secreções glandulares: (hormônios e enzimas), desintoxicação do organismo, síntese de @mayaravnutri outras substâncias importantes para o metabolismo. 4. Mecanismo de defesa: anticorpos. 5. Balanço de fluidos: manutenção equilíbrio ácido-base. 6. Genética: formação de nucleoproteínas. 7. Transporte: hemoglobina, mioglobina e globulinas. Catabolismo: proteína degradada em aminoácidos, que sofre perda do nitrogênio no fígado (desaminação). O nitrogênio liberado forma ureia (ciclo da ureia), que é liberada na urina. O catabolismo proteico excessivo promove perda de líquidos, porque a ureia deve ser dissolvida em água para ser excretada. Nos músculos, ocorre transaminação (enzimas facilitam a remoção do nitrogênio de alguns aminoácidos, passando para outros esqueletos de carbono – cetoácidos). Após a perda do nitrogênio, por desaminação ou transaminação, as rotas bioquímicas possíveis são: 1. Gliconeogênese – 18 dos 20 aminoácidos agem como fonte de síntese de glicose. 2. Fonte de energia – os esqueletos de carbono são oxidados para a geração de energia porque eles formam intermediários do metabolismo do ciclo do ácido cítrico ou moléculas relacionadas. 3. Síntese de gordura – todos os aminoácidos fornecem uma fonte potencial de acetil-CoA, que serve como substrato para a síntese de ácidos graxos. Balanço entre a ingestão e excreção de nitrogênio. Balanço nitrogenado positivo: ingestão maior que a excreção, levando ao anabolismo. Balanço nitrogenado negativo: excreção maior que a ingestão, levando ao catabolismo. Indica que a proteína pode estar sendo utilizada para a geração de energia. O jejum prolongado produz os maiores balanços nitrogenados negativos. As dietas muito restritivas, ou dietas com redução na ingestão de carboidratos e/ou energia, depletam as reservas de glicogênio, o que pode provocar uma deficiência proteica com uma perda concomitante de massa magra. Os aminoácidos participam do metabolismo quando a demanda energética para o exercício aumenta. A alanina satisfaz as @mayaravnutri demandas energéticas de forma indireta no exercício físico, pois ocorre transaminação. Durante o exercício prolongado, o ciclo alanina-glicose gera de 10 a 15% da energia necessária, o que facilita a homeostase da glicemia no exercício prolongado.
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