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Anatomia coluna vertebral

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@sophiacruz__ 
Coluna vertebral 
 
• Lateralização 
• Rotação 
• Extensão (posterior) 
• Flexão (anterior) 
Limites: 
Superior: nuca (occiptal) 
Inferior: prega inter-glútea (cóccix) 
Laterais: gradil costal e escápulas, musculatura lombar e 
abdominal. 
- A coluna é formada por 32 a 35 (33) vértebras + corpo 
vertebral (parte maciça) que une a vertebral de baixo 
com a de cima por meio de uma estrutura cartilaginosa, 
chamada de disco intervertebral. Essa estrutura além de 
unir os corpos intervertebrais, permite uma certa 
mobilidade entre eles. 
 
 
Funções da coluna vertebral: 
a) Proteger a medula e as raízes nervosas dos nervos 
espinhais; 
b) Sustentar o tronco; 
c) Fixar músculos; 
d) Hematopoese 
Regiões 
- As vértebras são ossos individuais articulados entre si 
por articulação Cartilaginosa (disco intervertebral) e duas 
articulações sinoviais (porcessos articulares superior e 
inferior). 
 
 
- A coluna se apresenta desde a parede posterior da 
cavidade faríngea até a cavidade pélvica. 
- Possui 70 cm de comprimento e 25% são discos 
intervertebrais (que não estão presentes entre C1 e C2 
– atlas e axis) 
- Elementos de união que permitem a integridade, a 
angulação e a estabilização da coluna: discos, ligamentos, 
capsulas articulares, músculos e membranas. 
- SNC: coluna e crânio. 
Localização do 
disco intervertebral 
10 VÉRTEBRAS 
 
@sophiacruz__ 
- Do tronco encefálico saem os nervos cranianos. Do 
tronco encefálico para baixo por meio do forame magno, 
temos a projeção da medula espinhal. A partir de L3 
(lombar) a medula deixa de ser maciça, sendo apenas um 
conjunto de nervos, chamado de cauda equina. 
- Cauda equina: conjunto de nervos espinhais que 
continuam ocupando o espaço interno da coluna 
vertebral, até o último orifício sacral (S5) e cóccix. 
 
Curvaturas 
- Cifose: Curvatura pra “dentro” 
- Lordose: curvatura pra “fora” 
- RN tem coluna cifótica. 
 
A hipertrofia ou a atrofia podem acentuar ou 
deformar as curvaturas. Fisioterapia para fortalecimento 
e correção. 
- Curvaturas primárias ou cifóticas: são estáticas (imóveis) 
– sacral e torácica 
- Curvaturas secundárias ou lordóticas: são móveis – 
lombar e cervical. 
Forames 
- A coluna possui um canal medular no qual é atravessado 
pela medula espinhal (tecido nervoso) e canais radiculares 
(nervos espinhais). Ele possui ligamentos amarelos 
- O canal radicular, da passagem às raízes nervosas dos 
n. espinhais (C1 até L5). 
 
(EXCEÇÃO do Canal Radicular = emergência do 1º nervo 
cervical: 1 – Occipicio / 2 – Arco posterior de C1 / 3 – 
Articulação atlanto – occipital / 4 – Ligamento e 
processo odontóide de C2) 
Qualquer alteração em algum desses sete 
componentes pode comprimir o nervo espinhal e sua 
raiz. 
- Os forames aumentam de diâmetro 
“progressivamente” a partir de T1 e sofrem um 
estreitamento súbito em L5-S1 (saída do N. Ciático – N. 
Fibular e Tibial) 
 
Dores na região lombar são mais comuns devido 
ao estreitamento do forame radicular, transição de 
curvatura cifótica para lordótica (de primária para 
secundária – a lombar móvel enquanto sacro imóvel) e a 
maior pressão exercida pelo peso corporal esses fatores 
geram alterações de disco intervertebral, que podem 
comprimir as raízes nervosas. Essa compressão do n 
espinhal causa dor, perda de força e sensibilidade Ex.: 
raízes do nervo ciático. 
 
Forame medular 
ou vertebral 
Forame intervertebral 
oval 
 
@sophiacruz__ 
Medula espinhal 
A medula e encéfalo (SNC) estão envoltas por 
três membranas, que são conhecidas 
como meninges (dura-máter, aracnoide e pia-máter). A 
primeira sai lateralmente pelos canais radiculares, por 
onde passa a raiz nervosa e o nervo espinhal. A raiz do 
nervo espinhal possui fibras sensoriais e motoras (mista). 
A raiz nervosa motora e sensorial fundidas, 
formam a raiz do nervo espinhal. Que também está 
fundido a uma estrutura nodular, chamado de gânglio 
medular ou nervoso. 
O gânglio medular, é o conjunto de corpos de 
neurônios do sistema vegetativo (sistema autônomo que 
controla funções involuntárias, motor e sensorial de 
vísceras). Desse modo, no canal intervertebral temos a 
raiz nervosa e um gânglio sensorial dorsal, elementos 
somáticos e viscerais formadores do nervo espinhal 
 
 
Os 31 pares de nervos espinais possuem 
distribuição segmentar e emergem do canal vertebral 
entre os pedículos das vértebras adjacentes. 
 → 8 pares de nervos cervicais (C1 a C8) - 7 vertebras. 
 
→ 12 pares torácicos (T1 a T12) – 12 vértebras. 
→ 5 pares lombares (L1 a L5) – 5 vértebras. 
→ 5 pares sacrais (S1 a S5) – 5 forames. 
→ 1 par coccígeo (Co). – 5 resíduos vertebrais. 
Cada nervo está ligado à medula espinal por uma 
raiz posterior (dorsal) e uma raiz anterior (ventral). Após 
sair do canal vertebral, cada nervo espinal se ramifica em: 
• Ramo posterior dorsal (sensitivo) – coletivamente, os 
pequenos ramos posteriores inervam o dorso; 
• Ramo anterior ventral (motor) – os ramos anteriores, 
muito maiores, inervam a maior parte das outras regiões 
do organismo, exceto a cabeça, inervada 
predominantemente, mas não exclusivamente, pelos 
nervos cranianos. 
 Os ramos anteriores (motores) formam os 
principais plexos somáticos (cervical, braquial, lombar e 
sacral) do organismo. Os principais componentes viscerais 
do SNP autônomo (tronco e plexo pré‐vertebral 
simpático) do organismo também estão associados 
principalmente aos ramos anteriores dos nervos espinais. 
Disco intervertebral 
 Está presente entre todas as vertebras que 
apresentam corpo vertebral., por isso que não há disco 
entre C1 – C2. (Atlas e áxis). 
São estruturas cartilaginosas que ligam os corpos 
vertebrais entre si. O núcleo pulposo é formado por 
cartilagem hialina (parece um gel), que é circundado pelo 
anel fibroso. A lâmina terminal é uma camada mais 
externa, situada entre os discos intervertebrais. 
O corpo vertebral possui algumas 
especializações regionais que permitem o perfeito 
encaixe do disco intervertebral. Os discos também 
possuem especialidades que vão dar estabilidade a coluna 
vertebral e uma mobilidade entre as vertebras. 
Componentes da juntura (ligação/união) 
intervertebral.: corpos vertebrais e discos intervertebrais. 
A placa epifisária formada por cartilagem hialina própria 
do corpo vertebral, que reveste o periósteo do corpo 
vertebral, onde ele é achatado na circunferência interna. 
A face óssea intervertebral é porosa, mas 
revestida de placa epifisária., possuindo em sua margem 
uma especialização (=adensamento), chamado de crista 
óssea marginal. Nessa região o osso é mais denso, mais 
calcificado, mais bem organizado, mais liso e desprovido 
de placa epifisária e de cartilagem hialina 
 
@sophiacruz__ 
 
A crista óssea marginal pode se apresentar 
elevada, sendo chamada de apófise anular (formato de 
anel). A parte achatada e central é chamada de face 
óssea intervertebral.
 
 
 Elementos do disco intervertebral: 
 a) Núcleo pulposo = amortecimento, localizado no 
centro do disco. Formado de cartilagem hialina. 
b) Anel fibroso = contenção lateral apenas ao redor do 
núcleo pulposo. Organizado em camadas de fibras de 
colágeno. 
c) Lâmina terminal = em contato com a cartilagem 
articular (placa epifisária) do corpo vertebral, “tampa” do 
disco com formato de moeda. Limita o núcleo pulposo 
superior e inferiormente. 
d) Inervação e vascularização próprias 
 
O disco intervertebral degenera-se mais rápido 
que a estrutura óssea, por isso os idosos apresentam 
uma altura menor do que quando eram jovens. 
Obesidade masculina aumenta estresse na juntura lombo 
sacral sendo o 3º fator causador de siatalgia. 
O canal radicular é estreito e suscetível a 
mobilização da coluna vertebral. 
 
 
Compressão da raiz nervosa - Hérnia de disco 
Na coluna lombar: a cauda equina ocupa pouco 
espaço, a compressão radicular do Nervo Espinhal(misto) 
gera perda sensorial cutânea, dor referida e déficit motor. 
O envelhecimento do disco vertebral pode gerar 
enfraquecimento do anel fibroso com prolapso no núcleo 
pulpar nele e dele nos canais: medular e radicular. 
 
 
Especificidades das vértebras 
Cervical: 
As únicas que apresentam forame transverso. 
Forame no processo transverso serve para a passagem 
da artéria vertebral. Além disso, os processos espinhosos 
dessas vertebras são curtos, bífidos e horizontalizados. 
- C6: tubérculo carotídeo, uma eminência óssea anterior 
no processo transverso, orientado verticalmente, 
protegendo a chegada enovelada e a penetração da 
artéria vertebral. O tubérculo carotídeo tem proximidade 
com a artéria carótida comum. 
- C7: processo espinhoso longo e não bífido, visto a olho 
nu. 
OBS.: a artéria não penetra C7, ela está apoiada no 
processo transverso. 
 
 
 
 
@sophiacruz__ 
Atlas (C1): 
Duas partes (massas) laterais unidas por arcos anterior e 
posterior. 
As massas laterais são formadas pelos processos 
transversos e processo articular atlanto – occipital. 
Não possui corpo, o espaço é ocupado pelo processo 
odontóide de C2. 
 
Axis C2: 
Processo odontóide projetado superiormente., que se 
articula com a fóvea articular do dente de C1. 
Corpo vestigial, ou seja, atrofiado. 
 
Torácica: 
Fóveas articulares: facetas articulares dos processos 
transversos das vertebras torácicas com as costelas. 
1ᵃ) Junção pedículo – laminar (processo articular). 
2ᵃ) Processo transverso 
O arco costal possui dois pontos de articulação: 
Articulação costovertebral (cabeça) – ligamento radiado 
- se articula com o pedículo da vertebra superior e 
inferior e fóvea costal superior. Do colo da costela emite-
se um (tubérculo) – articulação costotransversária - que 
se articula na fóvea do processo transverso (ausente nas 
flutuantes). 
OBS.: O arco costal em T1 só se articula no meio do 
pedículo., não se articulando na lâmina 
OBS.: Na vertebra T12, pode não ter fóvea articular no 
processo transverso. 
 
 
Lombar: 
Corpos vertebrais muito volumosos. (e processos ósseos 
e processos espinhosos). 
Forames intervertebrais que aumentam 
progressivamente de tamanho, em L5 – S1 diminui 
subitamente. (o menor dos forames). 
Os processos ósseos são bastantes tuberosos 
(volumosos), com o processo espinhoso alto. 
 
Peculiaridade do Segmento Lombossacral 
No canal medular há medula espinhal de C1 até L2.(L3). 
Em L2, os nervos espinhais seguem pela cauda equina 
(aglomerados). O cone medular é o último acidente 
anatômico da medula espinhal. 
Os espaços entre L3 – L5 são locais de aplicação de 
anestesia. Peridural ou Raquimedular, além de punção do 
líquor. 
 
@sophiacruz__ 
Sacro e cóccix 
SACRO: Osso único, formado pela fusão de 5 vertebras. 
CÓCCIX: fusão de até 5 vestígios vertebrais. 
Estruturas e elementos anatômicos: 
- Promontório 
- Asa 
- Ápice 
- Forame sacral anterior e posterior 
- Crista sacral mediana, medial e lateral (direita e 
esquerda). 
A lateral corresponde a face articular sacroilíaca e aos 
elementos ósseos laterais até a parte mais inferior que 
se articula com o cóccix. 
- Faces articulares: lombossacral e sacroiliaca. 
 
 
 
 
Peculiaridade do Segmento Sacral 
Término da meninge. No canal sacral não há medula 
espinhal, no entanto, há a cauda equina, que é um 
conjunto de filetes nervosos encapsulados pela dura-
máter, formando um dedo de luva com o fundo situado 
na altura de S2. Nesta altura, passa a ter apenas a 
emergência de filetes nervosos. 
A crista sacral mediana termina denunciando uma 
abertura que é sempre é obliterada por um ligamento – 
o hiato sacral. Um orifício entre a terminação da crista 
sacral mediana e o cóccix. 
• Dura – Máter: é a mais externa e densa. Entre ela e 
os ligamentos vertebrais há uma gordura contendo 
plexos vasculares e nervosos que nutrem a medula 
espinhal 
 
Trabalho das articulações intervertebrais 
Elementos articulares: 
a) Cápsulas dos Processos Articulares direito e esquerdo 
b) Disco intervertebral 
Vertebras e discos intervertebrais durante o movimento: 
• Flexão: compressão anterior do disco intervertebral e 
os processos articulares superior e inferior são separados 
• Extensão: compressão posterior do disco intervertebral 
e os processos articulares superior e inferior são 
aproximados 
• Lateralização: o disco intervertebral é comprimido e os 
processos articulares luxam levemente entre si, 
especificamente o contralateral é levantado e o ipsilateral 
é comprimido. 
• Rotação: se dá às custas do cisalhamento do disco 
intervertebral e da luxação lateral de ambos os processos 
articulares vertebrais 
 
@sophiacruz__ 
Ligamentos 
Áreas com especificidades: 
→ Nuca: articulação atlanto – occipital e C1 – C2: 
ligamentos especiais para estabilização 
→ Articulação Sacro – ilíaca 
Ligamentos fundamentais intervertebrais 
 
 
Responsáveis por estabilizar a coluna. “Esquema geral”: 
1 – Lig longitudinal anterior: face anterior do corpo 
vertebral 
2 – Lig longitudinal posterior: face posterior do corpo 
vertebral 
3 – Lig amarelo ou flavo: reuni as lâminas do arco, 
vedando o canal medular. Vai do áxis até S1. 
4 – Lig inter – espinhal: une o corpo dos processos 
espinhosos 
5 – Lig supra – espinhal: une os ápices dos processos 
espinhosos 
6 – Lig inter – transversário: une os ápices dos 
processos transversário 
Ligamentos atravessados na Punção Lombar 
- Linha mediana entre L2 – L3, L3 – L4 ou L4 – L5. 
 ⃰ Peridural alta: T1 – T2 (bloqueador nervoso). 
Camadas: Pele (1ᵃ resistência) → Tecido celular 
subcutâneo → Ligamento Supraespinhoso (2ᵃ 
resistência) → Ligamento Interespinhoso → Ligamento 
Amarelo (3ᵃ e maior resistência) → Gordura peridural → 
Dura – máter e aracnóide → Espaço subaracnóide 
 
Ligamentos específicos da coluna 
• Ligamento Nucal: é formado pela aponeurose dos 
ligamentos supra – espinhal e inter – espinhal na região 
entre C1 e C6, região em que os processos espinhosos 
diminuem muito de tamanho. 
1 - Cápsulas articulares occipital – C1 – C2 
2 - Membrana atlanto – occipital 
3 - Ligamento alar (alares): começam de cada lado do 
ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial do 
côndilo occipital., dando um fortalecimento interno a art 
atlanto – occipital e limitando a rotação do crânio. 
4 - Ligamento cruciforme (transverso C1 – C2): é 
transverso, longitudinal e volumoso em forma de cruz. 
Em seu centro há uma proeminência correspondente a 
projeção do processo odontóide no atlas. Com função 
de estabilizar o proc odontóide na fóvea dental do arco 
anterior de C1. 
 
 
@sophiacruz__ 
Membrana Tectórica – é um prolongamento do 
ligamento longitudinal posterior. Sua origem é na região 
basilar do occipital e inserção no corpo do áxis. 
Ligamento Apical do Dente – estende-se do ápice do 
dente do áxis até a margem posterior do forame magno, 
entre os ligamentos alares. 
 
Aspectos da transição cérvico-torácica 
Durante a flexão da cervical (queixo no peito) 
são palpados os processos espinhosos de C7 e T1, com 
difícil distinção, por sempre bem próximos e parecidos. 
Para ajudar a distinguir passa-se o dedo na linha 
mediana da nuca, sobre o ligamento nucal no sentido de 
cima para baixo, tentando sentir os processos espinhosos. 
Outra forma é fazendo uma rotação na posição 
anatômica palpando a eminência óssea, percebe-se 
então que uma proeminência é móvel (C7) e a outra 
permanece estática (T1). 
 
Ligamentos específicos do sacro 
As articulações lombossacrais são articulações 
compostas que são estabilizadas pelos ligamentos 
iliolombares e constituídas por duas articulações 
zigoapofisárias posteriores e uma articulação 
intervertebral através do disco intervertebral entre L4 e 
S1. 
A articulação sacrococcígea é uma articulação 
cartilaginosa secundária que conecta o sacro ao cóccix.Ela é reforçada através dos ligamentos sacrococcígeos 
anterior e posteriores. 
A articulação sacroilíaca é uma articulação 
sinovial atípica que contém fibrocartilagem e possui uma 
amplitude de movimento muito limitada. Suas superfícies 
articulares são entre o sacro e o íleo. Ela é estabilizada 
pelos ligamentos interósseos e pelos ligamentos 
sacroilíacos anterior e posterior. 
1 – Ligamento Sacroespinhal: se estende entre a borda 
lateral do sacro e a espinha isquiática. 
2 – Ligamento Sacroilíaco posterior 
Ligamento Sacroilíaco anterior 
3 – Ligamento Sacrotuberoso ou Sacroisquiático: se 
estende do dorso da borda lateral do sacro e da 
superfície posterior do ílio até a tuberosidade isquiática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@sophiacruz__ 
Questões: 
1 – O revestimento das laterais do disco 
intervertebral (DIV) são diferentes da superfície das 
faces superior e inferior (lâmina terminal): 
a) Porque apresentam função de contenção 
b) Seu nome próprio é Anel fibroso 
 
2 – Lâmina terminal é o nome do revestimento 
(camada externa) do disco intervertebral em contato 
com a cartilagem articular do corpo vertebral. 
a) O corpo das vertebras (cervicais desde a idade jovem) 
e de outros segmentos (após degeneração senil) 
apresenta por vezes elevação de suas bordas 
(lateralmente), o nome desse acidente ósseo é apófise 
anular 
b) Não há disco intervertebral entre os segmentos do 
Sacro nem do Cóccix (obviamente). Também não há 
DIV entre C1 – C2 = atlas e áxis 
 
3 – Assinale V ou F 
(F) Os processos espinhosos das vertebras cervicais 
possuem comprimento e formato muito semelhantes 
entre si. 
(V) Os processos espinhosos das verteras torácicas 
possuem comprimento e formato muito semelhantes 
entre si. 
(F) Todas as 12 costelas possuem pontos articulares nas 
vertebras torácicas sem exceção. 
(V) Todos os processos transversos das vertebras 
cervicais são fenestrados (possuem forame) sem 
exceção. 
(F) A artéria vertebral atravessa o forame transversário 
das 7 vertebras cervicais. 
(V) Uma costela articula-se na vertebra torácica por 
uma faceta articular situada no corpo vertebral (em sua 
lateral) 
4 – Abaixo de qual nível NÃO haverá risco de secção 
medular? 
O cone medular situa-se na altura de L2/L3. Daí seguem 
apenas as raízes nervosas que emergirão da coluna 
vertebral, formando os nervos espinhais. Sobre a cauda 
equina, o risco de lesão nervosa é virtualmente nulo. 
 
5 – O saco dural alonga-se até que nível vertebral? 
O saco dural (o final) está em S2. Daí seguem apenas as 
raízes nervosas que emergirão da coluna vertebral 
formando os nervos espinhais. Todo o tecido nervoso 
“central” é banhado por líquor, desde que contido pela 
dura–mater. 
6 – Ligamentos de uma punção cervical? 
pele e tecido celular subcutâneo; ligamento cervical 
posterior; plano muscular; membrana atlanto-occipital 
posterior ou ligamento atlanto-axial posterior; espaço 
peridural contendo o plexo venoso vertebral interno e 
tecido adiposo; dura-máter.

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