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– 2020/2 ESTUDO DIRIGIDO –
SANGUE e RESPIRAÇÃO
Mioglobina molécula de armazenamento
vasoconstrição aproxima as células do endotélio evitando uma maior perda
de sangue
colágeno com afiidade com vonw lebran
deficiencia de pai1 facilidade da trombose a pessoa tem q tomar
anticoagulante
1- Quais as principais funções do sangue e das proteínas plasmáticas? O
que é o hematócrito e qual a principal diferença entre plasma e soro?
R: O sangue tem como principais funções o transporte de gases respiratórios,
transporte de nutrientes proveniente dos alimentos ingeridos, transporte
hormonal e transporte de resíduos gerados pelo metabolismo para serem
excretados além disso o sangue também participa de processos de regulação
como no controle ácido-básico para manter o pH equilibrado, participa na
regulação do equilíbrio hídrico, do metabolismo e da temperatura corporal,
também está envolvido nos processos de defesa e hemostasia corporal; Já
as proteínas plasmáticas atuam na coagulação sanguínea, funcionam como
proteínas de transporte, como hormônios, possuem ação enzimática,
oncofetal e de antiproteases. Um hematócrito é uma representação
percentual da ocupação das hemácias no volume total de sangue. O plasma
e o soro apresentam a mesma composição, no entanto o plasma apresenta
componentes anticoagulantes enquanto o soro é obtido após a coagulação
sanguínea portanto apresentam como principal diferença a ausência de
fibrinogênio no no soro.
2- Qual a composição do plasma? Como a eletroforese de proteínas do
soro pode auxiliar em um diagnóstico? Que substâncias presentes no
plasma ou soro podem ser importantes no diagnóstico de doenças. Dê
exemplos.
R: O plasma é composto majoritariamente por água, praticamente 91%,
também estão presente algumas proteínas plasmáticas, hormônios, enzimas
e anticorpos e em menor quantidade estão presente substâncias
nitrogenadas não-protéicas como ureia, aminoácidos, amônia, lipídios,
glicídios e componentes inorgânicos.
A eletroforese é um processo de fracionamento de proteínas plasmáticas, de
acordo com seu tamanho, o emprego desta técnica pode ser aplicada para o
diagnóstico de determinadas doenças, pois o aumento ou a diminuição de
algumas destas substâncias no sangue estão relacionadas a processos
patológicos, devido a alterações nas frações protéicas de referência.
Algumas proteínas plasmáticas são substâncias facilmente rastreáveis em
alguns quadros patológicos, como por exemplo na síndrome nefrótica onde a
albumina se encontra em um valor diminuído do padrão de referência e as
proteínas alfa 2-macroglobulina e a beta-lipoproteína se encontram
aumentadas sendo cruciais para o diagnóstico da doença. Existem também
aumento de substâncias como no caso do extravasamento de enzimas
intracelulares para o plasma que servem para auxiliar no diagnóstico de
doenças como: hepatite, causada pelo extravasamento da enzima
transaminase, a creatina quinase e a troponina envolvidas no infarto do
miocárdio.
3- Explique as fases da hemostasia detalhando a participação das plaquetas
e glicoproteínas no processo. Descreva as vias intrínseca e extrínseca da
coagulação.
R: A primeira etapa da hemostasia é realizada pela vasoconstrição do vaso
que sofreu injúria, esta etapa recebe interferências de fatores funcionais
secretados pelas plaquetas como a ação da serotonina um importante
vasoconstrictor, logo após acontece a hemostasia primária que atua através
de diversos fatores para formar o coágulo frouxo que tem ação temporária, as
plaquetas fazem parte deste processo assim como as glicoproteínas integrais
de membrana que atuam nesta primeira fase da hemostasia, em um primeiro
momento as plaquetas se aderem ao local que sofreu o dano, isto ocorre com
auxílio das glicoproteínas de membrana que se ligam ao colágeno presente
no subendotélio vascular por meio do fator de von Willebrand permitindo assim a
adesão, após esta ligação as plaquetas passam por um processo de
metamorfose para se tornarem ativas alteraram o seu formato para que possam
liberar o conteúdo dos grânulos de armazenamento no plasma, como
adenosina-difosfato (ADP), serotonina e tromboxano A2 (TXA2), a fim de recrutar
mais plaquetas para o local da lesão, elas se tornam realmente ativas após a
ligação da trombina com os receptores PAR1, PAR4 (Rc ativado por protease) e
GPIb-IX-V. A partir do momento que estas plaquetas estão ativas elas expõem
as glicoproteínas para haver a ligação plaqueta - plaqueta , este processo é
conhecido como agregação plaquetária e serve para formar o tampão
hemostático plaquetário. Já na segunda fase da hemostasia ocorre a
formação do tampão hemostático, assim como a ativação das vias intrínsecas
e extrínsecas e o reparo do vaso. Para promover a realização do tampão
hemostático as plaquetas também estão envolvidas já que promovem a
secreção de fatores de coagulação sanguínea fazendo com que haja a
conversão da protrombina,plasmática, em trombina e assim ela possa
converter o fibrinogênio, presente no plasma, em uma proteína insolúvel, a
fibrina, que realiza ligações cruzadas entre seus monômeros para formar um
coágulo estável e assim estancar o sangue.
Via intrínseca - é uma das vias metabólicas de formação da rede de fibrina,
a via possui todos os componentes necessários no sangue, todo o processo
ocorre na superfície celular e se inicia quando o fator XII, um zimogênio,
interage com uma superfície aniônica, que influencia a superfície de contato
entre dois líquidos, podendo essa superfície ser o vidro ou a membrana de células
da matriz endotelial, essa interação ocorre com auxílio da pré-calicreína que atua
como um cofator, após esta ligação toda uma cascata de sinalização ocorre com
ativação de formas antes inativas até a reação final onde é ativado o fator X que é
um importante fator de coagulação.
Via extrínseca - é outra via metabólica para a formação da rede de fibrina, que por
sua vez necessita de fatores externos ao sangue para iniciar a cascata de
coagulação, o fator externo neste caso é uma proteína transmembranar, fator
tecidual, presente nas células teciduais que fica exposta ao sangue durante uma
lesão, as reações da via assim como na via intrínseca ocorrem na superfície da
célula e apresentam como reação final a ativação do fator X.
4- Explique o processo de fibrinólise e seu mecanismo de controle.
R: O processo de fibrinólise acontece quando não há mais necessidade do
coágulo para estancar um sangramento e para recanalizar o vaso na fase
final da hemostasia evitando o aparecimento de casos patológicos como na
trombose, portanto é necessário dissolver o coágulo de forma gradual e para
que isso ocorra é preciso haver a degradação da fibrina, a plasmina é a
enzima responsável pela degradação proteolítica da fibrina esta enzima é
secretada na forma de plasminogênio, ou seja, na sua forma inativa e precisa
da ação da proteína ativadora do plasminogênio tecidual (t-PA) secretada pelas
células endoteliais para converter o plasminogênio em plasmina. Os mecanismos
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADquido
regulatórios da fibrinólise são regulados pelo nível das enzimas responsivas por
mecanismos fibrinolíticos como a uroquinase e a estreptoquinase que participam da
ativação do plasminogênio tecidual e fisiológico respectivamente assim como a tPA
e também pelo nível de fatores inibidores que atuam impedindo a ativação do
plasminogênio logo impedindo a ação degradativa da plasmina como no caso da
proteína PAI-1. outro mecanismo de controlo inibitório é dado pela ação da alfa 2 -
antiplasmina que secretada pelas plaquetas aumentando a resistência do trombo à
ação da plasmina ao inativá-la.
5- Qual(is) o(s) mecanismo(s) de ação dos anticoagulantes utilizados in vitro
e como os anticoagulantes fisiológicos atuam sobre a coagulação?
R: A grande maioria dos anticoagulantes utilizados in vitro atuam como
quelantes de cálcio, tendo em vista que o íon é um importante componente
para o processo de coagulação os anticoagulantes como EDTA, oxalato de
K+, Na+, NH4 +, Li+, citrato de sódio eácido cítrico-dextrose (ACD) se ligam
fortemente aos íons de cálcio plasmático, bloqueando assim a agregação
plaquetária e a cascata de coagulação, já o oxalato de sódio e o fluoreto de sódio
possuem além da ação quelante um mecanismo no qual bloqueiam o processo de
glicólise que ocorre nas hemácias, mantendo os níveis in vitro deste metabólito por
mais tempo. A heparina e o heparinato de lítio atuam inibindo indiretamente a
trombina através da atuação da antitrombina aumentando o efeito anticoagulante
sob a trombina impedindo a ação plaquetária. Os anticoagulantes fisiológicos mais
importantes são primeiramente a antitrombina III que é um inibidor da serino
protease presente no plasma sanguíneo, O alvo fisiológico da antitrombina é a via
intrínseca da cascata de coagulação o anticoagulante atua estimulando a
fragmentação do fibrinogênio para formar os monômeros de fibrina deste modo o
coágulo não se forma, além de também inibir os efeitos dos produtos de ativação
dos fatores IX, X, XI e XII na via intrínseca da coagulação, este anticoagulante tem
seu funcionamento acelerado na ação conjunta com a heparina aumentando assim
a velocidade no ligamento com a trombina e uma vez ligada com a antitrombina III a
trombina perde sua função na formação do coágulo. Outro anticoagulante fisiológico
é formado pelo grupo dos fármacos cumarínicos como a varfarina e o dicumarol que
atuam através da inibição dos fatores de coagulação vitamina K-dependentes como
os fatores II, VII, IX e X também inibem as proteínas C e S, que possuem
propriedades anticoagulantes estes anticoagulantes competem com esta vitamina
pela ligação à Vitamina K epóxido redutase e consequentemente impedem que
fatores de coagulação se liguem a superfície celular e sejam ativados.
6- Descreva as características estruturais da Hb. O que são as formas T e
R, quais as modificações estruturais que ocorrem em cada uma delas e sua
https://pt.wikipedia.org/wiki/Co%C3%A1gulo
importância fisiológica? Quais as principais formas das Hb e suas
denominações.
R: As hemoglobinas são proteínas de estrutura quaternária, globulares,
tetraméricas formadas por dois pares de cadeias polipeptídicas diferentes (
alfa 1-2 e beta 1-2) formando assim 4 subunidades cada uma ligada ao
grupamento prostético heme. A ligação de oxigênio na hemoglobina resulta
em mudanças conformacionais no tetrâmero da proteína e existem duas
conformações principais, a forma T (tensa) que possui a presença de rede de
pares iônicos que quando há ligação de O2 altera esta estrutura nesta
conformação o Fe++ de todas as subunidades do grupo heme
apresentam-se levemente para fora do plano da porfirina, esta conformação
ocorre quando há menor afinidade da proteína com oxigênio, sendo chama
de estado deoxigenado, transformando em uma forma mais instável e
provocando um afastamento entre as as cadeias beta das subunidades, já na
forma R (relaxada) a hemoglobina possui alta afinidade com a molécula que
está sendo ligada podendo ser moléculas de O2,CO ou CN, sendo chamado
de estado oxigenado e promovendo a aproximação das cadeias beta além de
um alinhamento do ferro com a cadeia de porfirina do heme. Fisiologicamente
as mudanças conformacionais ajuda em uma maior afinidade da molécula de
oxigênio por sítios heme desocupados permitindo assim que a hemoglobina
se ligue a quantidade máxima de O2 no pulmão e libere a quantidade máxima
de O2 nos tecidos periféricos. As principais hemoglobinas são:
Hb - desoxihemoglobina, ferrohemoglobina ou Hb reduzida;
HbO2 - oxihemoglobina, Hb-Fe2+ totalmente oxidada;
HbCO2 - carbohemoglobina, Hb-Fe2+ combinada com CO2;
HbCO - carboxihemoglobina;
HbNO
MetHb – metahemoglobina, Hb-Fe3;
7- Que características dos gases permitem as trocas gasosas nos tecidos e
pulmões?
Maior concentração para menor concentração acilitado pelas paredes
umidas, finas area de troca …
ocigênio se dissolve pouco
R: A troca gasosa nos pulmões e tecidos periféricos se dá inicialmente pela
diferença de pressão parcial dos gases respiratórios (oxigênio e gás
carbônico) em relação ao ambiente, alvéolos e o sangue, outra característica
dos gases é a capacidade de solubilidade em meio líquido que se deve ter
para haver as trocas, de acordo com as leis da física a quantidade dos gases
dissolvidos é proporcional a pressão parcial e a solubilidade e a última
característica é a de concentração dos gases dependendo da localização
deles, nos pulmões a concentração de gás oxigênio é bem maior do que a
concentração de gás carbônico já nos tecidos periférico acontece o contrário
devido a maior participação do metabolismo celular há maior concentração de
gás carbônico que precisa seguir para ser exalado.
8- Discuta sobre os fatores que afetam a curva de dissociação da Hb com o
O2.
R: Dos fatores que interferem na dissociação da oxihemoglobina a
temperatura, pH e a tensão dos gases CO2, CO e DPG (2,3 difosfoglicerato)
são alguns deles, o aumento da temperatura e diminuição do pH diminuem a
afinidade da hemoglobina com o oxigênio deslocando a curva para a direita
assim como a ligação do monóxido de carbono com a hemoglobina é de
maior afinidade do que comparada ao gás oxigênio o monóxido se liga
reversivelmente ao ferro da fração heme da hemoglobina formando a
carboxihemoglobina e diminuindo a afinidade com o oxigênio, já o efeito
provocado pelo 2,3-difosfoglicerato que é um fosfato orgânico mais
abundante nos eritrócitos ele diminui a afinidade da Hb pelo O2 por ligar se à
desoxiemoglobina, mas não à oxiemoglobina, sendo expelido do seu sítio de
ligação quando a Hb é oxigenada. Como diminui a afinidade da Hb pelo O2,
desloca a curva de dissociação do O2 para a direita
9- Quais as formas de transporte do O2 e CO2 no organismo?
R: O transporte de oxigênio é feito por dissolução ou através da
oxihemoglobina, em 1 L de plasma é possível dissolver 2,3 mL de O2 em
uma temperatura de 38 C entretanto a hemoglobina possui maior capacidade
de carregar este gás do que o plasma por que 1 g de Hb se combina com
1,34 mL de O2 já o gás carbônico pode ser transportado por três vias:
dissolvido no plasma que é oque ocorre com 6-10% do gás ou ele pode ser
ligado à hemoglobina formando o composto carbamino, 10-15% e, em maior
quantidade, sob a forma do íon hidrogenocarbonato (HCO-3) onde o
processo é acelerado pela atuação de uma enzima, existente nos glóbulos
vermelhos, a anidrase carbónica. O mecanismo de reação é dado pelo
dióxido de carbono difundido se das células para o sangue, reagindo com a
água no interior das hemácias, sob a catálise da anidrase carbónica.
10- Explique os efeitos Bohr, Haldane e desvio dos cloretos
R: O efeito de Bohr acontece quando há a liberação do O2 pela hemoglobina,
é aumentada quando o pH diminui resultando na redução da afinidade da Hb
pelo O2 e, com isso, em um deslocamento da curva de dissociação do O2
para a direita o pH baixo ocorrem nos capilares dos tecidos que consomem
O2. O efeito de Haldane acontece nos pulmões quando a hemoglobina se liga
ao O2, sua afinidade pelo CO2 diminui e quando se desoxigena,sua afinidade
pelo CO2 aumenta. O desvio dos cloretos ocorre quando o ácido carbônico
formado pelas hemácias se dissocia liberando H+ (hidrogênio) e
HCO3-(bicarbonato) este hidrogênio gerado é tamponado pelas
hemoglobinas, com isso ocorre uma saída do bicarbonato presente na
membrana plasmática das hemácias e se difunde para fora da célula então para
manter a neutralidade elétrica do plasma e a negatividade intracelular das
hemácias, íons cloreto (Cl-) difundem-se para o interior das hemácias, nos pulmões
o processo ocorre de forma invertida onde há a saída do cloreto e a entrada de
bicarbonato por isso o sangue venoso é mais ácido do que o arterial, pela presença
de CO2 vindo dos tecidos.
https://www.infopedia.pt/$anidrase-carbonica?intlink=true
https://www.infopedia.pt/$dioxido-de-carbono?intlink=true
https://www.infopedia.pt/$anidrase-carbonica?intlink=true

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