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Curso destinado à preparação para Concursos Públicos e 
Aprimoramento Profissional via INTERNET 
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IETAV System - CGC: 03.755.533/0001-71 - Fone/Fax: (24) 3360-0011 
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Suporte online: ICQ - 64550529 
– 1 – 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
AULA 2 
 
 
 
1.5.1.2. Estrutura 
 
1.5.1.2.1. Órgãos Superiores 
 
Detêm poder de direção, controle, decisão e comando dos assuntos de sua 
competência específica, sujeitos à subordinação e ao controle hierárquico. 
 
A sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas, 
dentro da sua área de competência. 
Exemplos: 
 
Primeiras repartições dos órgãos independentes e dos autônomos 
 Gabinetes, 
 Secretarias Gerais 
 Inspetorias Gerais 
 Procuradorias Administrativas e Judiciais 
 Coordenadorias 
 Departamentos e Divisões. 
 
 
1.5.1.2.2. Órgãos Subalternos 
 
Hierarquizados a órgãos mais elevados. 
Reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução. 
Serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, cumprimento 
de decisões superiores e primeiras soluções em casos individuais. 
 
 
1.5.1.3. Estrutura 
 
1.5.1.3.1. Órgãos simples ou unitários 
 
Um só centro de competência. 
 
O órgão é a unidade de ação; 
O cargo é o lugar reservado ao agente, 
Agente é a pessoa física que exercita as funções do órgão. 
 
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– 2 – 
 
Inexistência de outro órgão incrustado em sua estrutura, para realizar 
desconcentradamente sua função principal ou para auxiliar seu desempenho. 
 
1.5.1.3.2. Órgãos compostos 
 
Reúnem na sua estrutura outros órgãos menores, com função principal idêntica 
– atividade fim realizada de maneira desconcentrada – ou com funções auxiliares 
diversificadas. 
 
No órgão composto, o maior e de mais alta hierarquia envolve os menores e 
inferiores, formando com eles um sistema orgânico, onde as funções são 
desconcentradas. 
 
As funções são distribuídas a vários centros de competência, que passam a 
realiza-las com mais presteza e especialização. 
 
1.5.1.4. Atuação funcional 
 
1.5.1.4.1. Órgãos Singulares ou Unipessoais 
 
Atuam e decidem através de um único agente, que é seu chefe e representante. 
Podem ter muitos outros agentes auxiliares, mas o que caracteriza sua 
singularidade é o desempenho de sua função precípua por um só agente 
investido como seu titular. 
 
A formação e manifestação de vontade desses órgãos não exigem formalidades 
nem procedimento especiais, bastando a autenticação do Chefe para que se 
tornem eficazes nos limites de sua competência legal. 
 
1.5.1.4.2. Órgãos Colegiados ou Pluripessoais 
 
Atuam e decidem pela manifestação conjunta e majoritária da vontade de seus 
membros. O que vale é a decisão da maioria, expressa na forma legal, 
regimental ou estatutária. 
 
A atuação desses órgãos tem procedimento próprio: 
 Convocação 
 Sessão 
 Verificação do quorum e impedimentos 
 Discussão 
 Votação 
 Proclamação do resultado. 
 
 
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– 3 – 
1.5.2. Agentes Públicos 
 
Pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente, do exercício de 
alguma função estatal. 
 
Desempenham funções do órgão, distribuídas entre os cargos de que são 
titulares, mas excepcionalmente podem exercer funções sem cargo. 
 
CARGOS – lugares criados no órgão para serem providos por agentes que 
exercerão suas funções na forma legal. 
Integra o órgão 
 
 
 
 
 
FUNÇÕES – encargos atribuídos aos órgãos, cargos e agentes. 
Toda função é atribuída e delimitada por norma legal. 
 
 
 
 
 
 
Agentes Políticos 
Agentes Administrativos 
Agentes Honoríficos 
Agentes Delegados 
Agentes Credenciados 
AGENTES 
PÚBLICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5.2.1. Agentes Políticos 
 
Componentes do Governo nos seus primeiros escalões investidos em cargos, 
funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou 
delegação para o exercício de atribuições constitucionais. 
 
 
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– 4 – 
Estes agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando suas 
atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na 
Constituição e em leis especiais. 
 
Exemplos: 
 
 Chefes do Executivo 
 Auxiliares imediatos dos Chefes do Executivo 
 Membro das Corporações Legislativas 
 Membros do Poder Judiciário 
 Membros do Ministério Público 
 Membros dos Tribunais de Contas 
 Representantes Diplomáticos. 
 
 
1.5.2.2. Agentes Administrativos 
 
Vinculam-se ao Estado ou ás suas entidades autárquicas e fundacionais por 
relações profissionais, sujeitos à hierarquia fundacional e ao regime jurídico 
determinado pela retribuição pecuniária, em regra por nomeação, e 
excepcionalmente por contrato de trabalho ou credenciamento. 
 
Não são membros de Poder de Estado, nem o representam, nem exercem 
atribuições políticas ou governamentais. 
 
São servidores públicos, com maior ou menor hierarquia, encargos e 
responsabilidades profissionais dentro do órgão ou da entidade a que servem, 
conforme o cargo, emprego ou função em que estejam investidos. 
 
Não têm poder político. Suas atribuições de chefia, planejamento, 
assessoramento ou execução, permanecem no âmbito das habilitações 
profissionais postas remuneradamente a serviço da Administração. 
 
Esses agentes administrativos ficam em tudo e por tudo sujeitos ao regime da 
entidade a que servem e às normas específicas do órgão em que trabalham, e, 
para efeitos criminais, são considerados funcionários públicos. 
 
Agentes Administrativos – modalidades de admissão: 
 
 Servidores públicos concursados 
 Servidores públicos exercentes de cargos ou empregos em comissão 
titulares de cargos ou emprego público 
 Servidores temporários. 
 
 
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1.5.2.3. Agentes Honoríficos 
 
Cidadãos convocados, designados ou nomeados para presetar, 
transitoriamente,determinados serviços ao Estado, mas sem qualquer vínculo 
empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração. 
 
Exemplos: 
 
 Jurado 
 Mesário eleitoral 
 Comissário de menores 
 
Não são servidores públicos, exercem uma função pública e, enquanto a 
desempenham, sujeitam-se à hierarquia e disciplina do órgão a que estão 
servindo, podendo perceber um pro labore e contar o período de trabalho como 
de serviços público. 
 
1.5.2.4. Agentes Delegados 
 
Recebem a incumbência da execução de determinada atividade, obra ou serviço 
público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as 
normas do Estado e sob permanente fiscalização do delegante. 
 
Exemplos:Concessionários e permissionários de obras de serviços públicos 
 Serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados 
 Leiloeiros 
 Tradutores e intérpretes públicos. 
 
1.5.2.5. Agentes Credenciados 
 
Recebem a incumbência da Administração para representa-la em determinado 
ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder 
Público credenciante. 
 
 
1.5.3. Investidura dos Agentes Públicos 
 
Todo agente público vincula-se ao Estado por meio de ato ou procedimento legal 
a que se denomina investidura, variável na forma e nos efeitos, segundo a 
natureza do cargo, do emprego, da função ou do mandato que se atribui ao 
investido. 
 
 
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Administrativa 
Política 
Originária e Derivada 
Vitalícia, Efetiva e em 
comissão 
 INVESTIDURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5.3.1. Investidura Administrativa 
 
Vincula o agente a cargo, função ou mandato administrativo, atendidos os 
requisitos de capacidade, idoneidade que a lei estabelecer. 
 
A forma usual dessa investidura é a nomeação, por decreto ou portaria, mas 
admite, também a admissão, a designação, a contratação e a eleição 
administrativa, nos termos regulamentares, regimentais ou estatutários. 
 
1.5.3.2. Investidura Política 
 
Realiza-se, em regra, por eleição direta ou indireta, mediante sufrágio universal, 
ou restrito a determinados eleitores na forma da Constituição, para mandatos 
nas Corporações Legislativas,ou nas Chefias do Executivo. 
 
O fundamento dessa investidura é a condição cívica do cidadão, razão pela qual 
não se exigem do candidato requisitos profissionais, mas apenas a plenitude de 
seus direitos políticos, nos termos da legislação eleitoral. 
 
 
1.5.3.3. Investidura Originária e Derivada 
 
1.5.3.3.1. Investidura Originária – vincula inicialmente o agente ao Estado, 
tal como a primeira nomeação para cargo público a que se refere a 
Constituição. 
1.5.3.3.2. Investidura Derivada – Baseia em anterior vinculação do agente 
com a Administração, como a promoção, a transferência, a remoção, a 
reintegração etc. 
 
1.5.3.4. Investidura Vitalícia, Efetiva e em Comissão 
 
 
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1.5.3.4.1. Investidura Vitalícia – caráter perpétuo, como a dos Magistrados, 
e cuja destituição exige processo judicial. 
1.5.3.4.2. Investidura Efetiva – Presunção de definitividade, para tornar o 
agente estável no serviço após o estágio probatório, pelo que a sua 
destituição depende de processo administrativo ou de sentença judicial. 
É própria dos cargos do quadro permanente da Administração, 
ocupados pela grande massa do funcionalismo. 
1.5.3.4.3. Investidura em Comissão – Natureza transitória, para cargos ou 
funções de confiança, sendo o agente exonerável a qualquer tempo, 
independentemente de justificativa. Adequada a agentes públicos de 
alta categoria ou confiança, chamados a prestar serviços ao Estado, 
sem caráter profissional. 
 
2. Atividades da Administração Pública 
 
2.1. Conceito 
 
O conceito de administração pública não oferece contornos bem definidos. 
 
Em sentido lato, administrar é gerir interesses, segunda a lei, a moral e a 
finalidade dos bens entregues à guarda e conservação alheias. 
 
Se os bens e interesses geridos são individuais, realiza-se a administração 
particular; se forem da coletividade, realiza-se a administração pública. 
 
Administração pública, portanto, é a gestão de bens e interesses qualificados da 
comunidade no âmbito federal, estadual ou municipal, segundo preceitos do 
Direito e da Moral, visando ao bem comum. 
 
No direito Público - Administração Pública tanto designa pessoas e órgãos 
governamentais como a atividade administrativa em sis mesma. 
 
Administração Pública é o conjunto de órgãos e serviços do Estado e 
objetivamente é a expressão do Estado agindo in concreto para satisfação de 
seus fins de conservação, de bem-estar individual dos cidadãos e de progresso 
social. 
 
 
 
 
 
 
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PROPRIEDADE 
PROPRIETÁRIO 
ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRADOR 
 
 
 
 
 Zelo 
 Conservação 
de bens e 
interesses 
 Disponibilidade 
Alienação
 
 
 
 
 
 
 
 
Por aí se vê que os poderes normais do administrador são de conservação e 
utilização dos bens confiados à sua gestão, necessitando de consentimento 
especial do titular de tais bens e interesses para os atos de alienação, 
oneração, destruição e renúncia. Esse consentimento na Administração 
Pública deve vir expresso em lei. 
 
A Administração Pública tem ainda os seguintes atos. 
 
 Atos de Império 
 Atos de Gestão 
 Atos de expediente 
 
 
Contém uma ordem ou decisão coativa da 
Administração para o administrado. 
Ordena a conduta interna da Administração e 
de seus servidores, ou cria direitos e obrigações 
entre ela e os administrados. 
Ato de preparo e movimentação de processos, 
recebimento e expedição de papéis e de 
despachos rotineiros, sem decisão do mérito 
administrativo.
Atos de 
Império 
 
 
 
 
 
Atos de 
Gestão 
 
 
 
Atos de 
Expediente 
 
 
 
 
 
 
 
Para a prática destes atos, o agente deve ter investidura e competência legais. 
 
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2.2 Natureza e Fins da Administração 
 
2.2.1. Natureza 
 
Impõe-se ao administrador público a obrigação de cumprir fielmente os preceitos 
do Direito e da Moral administrativa que regem a sua atuação. 
 
Ao ser investido em função ou cargo público, todo agente do poder assume para 
com a coletividade o compromisso de bem servi-la, porque outro não é o desejo 
do povo, como legítimo destinatário dos bens, serviços e interesses 
administrados pelo Estado. 
 
Na administração particular o administrador recebe do proprietário as ordens e 
instruções de como administrar as coisas que lhe se são confiadas. 
 
Na administração pública essas ordens e instruções estão concretizadas nas leis, 
regulamentos e atos especiais, dentro da moral da instituição. 
 
2.2.2. Fins 
 
Os fins da administração pública resumem-se num único objetivo: o bem comum 
da coletividade administrada. 
 
No desempenho dos encargos administrativos o agente do Poder Público não tem 
a liberdade de procurar outro objetivo, ou de dar fim diverso do prescrito em lei 
para a atividade. Não pode deixar de cumprir os deveres que a lei lhe impõe, 
nem renunciar a qualquer parcela dos poderes e prerrogativas que lhe são 
conferidos. 
 
Os fins da administração Pública consubstanciam-se na defesa do interesse 
público. O ato ou contrato administrativo realizado sem interesse público 
configura desvio de finalidade. 
 
2.3. Princípios Básicos da AdministraçãoLegalidade 
 Moralidade 
 Impessoalidade ou finalidade 
 Publicidade 
 Eficiência 
 Razoabilidade 
 Proporcionalidade 
 Ampla Defesa 
 
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– 10 – 
 Contraditório 
 Segurança Jurídica 
 Motivação 
 Supremacia do Interesse Público 
 
Por esses padrões é que deverão se pautar todos os atos e atividades 
administrativas de todo aquele que exerce o poder público. 
 
São os fundamentos da ação administrativa. 
 
 
Lei 9.784/99 
 
Art 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da 
legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, 
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. 
Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, 
os critérios de: 
I - atuação conforme a lei e o Direito; 
II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de 
poderes ou competências, salvo autorização em lei; 
III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção 
pessoal de agentes ou autoridades; 
IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; 
V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo 
previstas na Constituição; 
VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições 
e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento 
do interesse público; 
VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a 
decisão; 
VIII - observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos 
administrados; 
IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de 
certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; 
X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à 
produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam 
resultar sanções e nas situações de litígio; 
XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em 
lei; 
XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação 
dos interessados; 
 
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XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o 
atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova 
interpretação. 
 
2.3.1. Legalidade 
 
O administrador público está, em toda a sua atividade funcional, sujeito aos 
mandamentos da lei e às exigências do bem comum, e deles não se pode afastar 
ou desviar, sob pena de praticar ato inválido e expor-se a responsabilidade 
disciplinar, civil e criminal, conforme o caso. 
 
Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na 
administração particular pe lícito fazer tudo que a lei não proíbe, na 
Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza. 
 
A natureza da função pública e a finalidade do Estado impedem que seus 
agentes deixem de exercitar os poderes e cumprir os deveres que a lê lhes 
impõe. 
 
 
2.3.2. Moralidade 
 
A moralidade administrativa constitui pressuposto de validade de todo ato da 
Administração Pública. 
 
O agente administrativo ao atuar não poderá desprezar o elemento ético de sua 
conduta. Deverá decidir entre o honesto e o desonesto. 
 
O ato administrativo não aterá que obedecer somente à lei jurídica, mas também 
à lei ética da própria instituição, porque nem tudo que é legal é honesto. 
 
A moral administrativa é imposta ao agente público para sua conduta interna, 
segundo as exigências da instituição a que serve e a finalidade de sua ação: o 
bem comum. 
 
 
2.3.3. Impessoalidade ou Finalidade 
 
O princípio da Impessoalidade referido dna Constituição de 1988, nada mais é do 
que o clássico princípio da finalidade, o qual impõe ao administrador público que 
só pratique o ato para ro seu fim legal. 
 
E o fim legal é unicamente aquele que a norma de Direito indica expressa ou 
virtualmente como objetivo do ato, de forma impessoal. 
 
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– 12 – 
 
Visa também excluir a promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos 
sobre suas realizações administrativas. 
 
A finalidade terá sempre um objetivo certo e inafastável de qualquer ato 
administrativo; o interesse público. 
 
O princípio da finalidade exige que o ato seja praticado sempre com finalidade 
pública, o administrador fica impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo 
no interesse próprio ou de terceiros. Pode, o interesse público coincidir com 
interesses particulares, casos em que é lícito conjugar a pretensão do particular 
como o interesse coletivo. 
 
O princípio da finalidade veda é a prática de ato administrativo sem interesse 
público ou conveniência para a Administração, visando unicamente a satisfazer 
interesses privados, por favoritismo ou perseguição dos agentes 
governamentais, sob a forma de desvio de finalidade. Esse desvio de conduta 
dos agentes públicos constitui uma das mais insidiosas modalidades de abuso 
de poder. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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