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ISEC 8 DOENÇAS CRÔNICAS ESTUDO DIRIGIDO 1. RESIDÊNCIA MÉDICA – USP SP 2019 Hoje temos no Brasil um perfil de morbimortalidade conhecido como “tripla carga de doenças”, que define uma agenda ainda não concluída em: (1) doenças infectocontagiosas e saúde materna; (2) grande prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (seus diversos fatores de risco associados a hábitos e estilos de vida); e (3) causas externas (principalmente violência e acidentes de trânsito). Diante deste cenário, para lograr melhores objetivos, o sistema de saúde deve avançar em que modelo organizativo? A. O modelo principal deve ser focado integralmente em práticas preventivas e de promoção à saúde, ampliando as ações das Unidades Básicas de Saúde em atividades de educação, deixando o diagnóstico e práticas clínicas para unidades com maior densidade tecnológica. B. A reorganização do modelo passa, invariavelmente, pela formação mais ampla de Geriatras e Clínicos Gerais, ainda escassos no país. Com o aumento dessas especialidades e com uma boa distribuição destes atores, tanto em Unidades Básicas de Saúde quanto em serviços de urgência e emergência, teríamos a cobertura para a maior parte dos problemas de saúde. C. Trata-se de um modelo que cumpra os critérios de integralidade, tendo a Unidade Básica de Saúde como porta de entrada exclusiva com médico generalista e psiquiatra vinculados as equipes, visando maior resolutividade dos casos mais complexos, e foco nas redes de urgência e emergência visando diminuir a alta incidência de mortes por causas externas, tal como prevê o conceito de Redes de Atenção à Saúde. D. O modelo que deve acompanhar esta transição é baseado em Redes de Atenção à Saúde, com múltiplos pontos de atenção organizados regionalmente, com atenção primária como porta de entrada preferencial do sistema e coordenadora do cuidado, atuando com equipes multiprofissionais com sistema logístico e de gestão integrados. 2. RESIDÊNCIA MÉDICA – UFF 2020 Em relação à asma brônquica, assinale a alternativa INCORRETA: A. Candidíase oral e disfonia por irritação das vias aéreas superiores podem ser observadas com o uso de corticoide inalatório. Há redução do risco de ocorrência destes efeitos adversos, se a recomendação de realizar higiene oral após o uso for seguida. B. Os sintomas podem começar em qualquer faixa etária. C. A espirometria apresenta frequentemente resposta significativa ao broncodilatador. D. A espirometria normal descarta o diagnóstico de asma. 3. RESIDÊNCIA MÉDICA – USP SP 2020 Mulher de 27 anos com diagnóstico de asma desde a infância vem em consulta de rotina, está em tratamento regular desde crise mais intensa ocorrida há três anos. Na última consulta, estava estável e a medicação foi reduzida de budesonida + formoterol 200/6 microgramas à noite. Desde então, ela permaneceu assintomática. Faz pilates duas vezes por semana. Usou salbutamol spray uma única vez desde a última consulta. Os medicamentos a serem prescritos agora são: A. Salbutamol de alívio. B. Budesonida/formoterol 200/6 microgramas uma vez ao dia e salbutamol de alívio. C. Formoterol 6 microgramas uma vez ao dia e salbutamol de alívio. D. Budesonida 200 microgramas uma vez ao dia e e salbutamol de alívio. 4. RESIDÊNCIA MÉDICA – UNIFESP 2020 Menino, 8 anos de idade, vai à consulta pediátrica numa UBS. Ele é asmático e recebe beclometasona inalatória 100 mcg/dia como medicação de controle há 3 meses. A mãe refere que nas últimas 4 semanas seu filho tem tossido à noite 1 vez por semana e tem necessitado de broncodilatador de resgate 2 a 3 vezes por semana por apresentar tosse e chiado no peito. Qual a conduta a se tomar para esta criança, de acordo com as orientações do GINA 2018? A. Dobrar a dose do corticoide inalatório para 200 mcg/dia, associar broncodilatador de resgate diário e corticoide sistêmico por 5 a 7 dias. B. Ajustar a dose do corticoide inalatório para 400 mcg/dia associado ao broncodilatador de longa duração, iniciar antileucotrieno e xantinas. C. Checar o uso correto dos dispositivos inalatórios, dobrar a dose do corticoide inalatório, associar o broncodilatador de longa duração e corticoide sistêmico diário. D. Checar adesão ao tratamento, uso correto dos dispositivos inalatórios e presença de comorbidades antes de dobrar a dose do corticoide inalatório. E. Aumentar a dose do corticoide inalatório para 400 mcg/dia associando corticoide sistêmico diário, checar o uso correto dos dispositivos inalatórios e higiene ambiental. 5. RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL – UNIFESP 2015 A Portaria no 483, de 1o de abril de 2014, redefine a Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado. Sobre essa Rede, é correto afirmar que: A. a atenção integral à saúde das pessoas com doenças crônicas dar-se-á apenas em serviços específicos, constituídos para este fim, e a atenção será desenvolvida por meio da realização de ações de promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção da saúde. B. se consideram doenças crônicas as doenças que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura. C. a mudança no modelo de atenção à saúde, por meio da qualificação da atenção às pessoas com doenças crônicas e da ampliação das estratégias para promoção da saúde da população e para prevenção do desenvolvimento das doenças crônicas e suas complicações, deve ser promovida apenas na Atenção Básica. D. as doenças crônicas deixaram de representar um problema de saúde pública, saindo do principal mapa de agravos à saúde e diminuindo as estatísticas de morbimortalidade, graças às políticas em saúde e, especialmente, à ampliação da cobertura pela Atenção Básica. 6. RESIDÊNCIA MÉDICA – 2012 HOSPITAL MÃE DE DEUS – RS A principal contraindicação ao uso de diuréticos tiazídicos é: a) Asma. b) Depressão. c) Insuficiência cardíaca sistólica. d) Gota. e) Gravidez. 7. RESIDÊNCIA MÉDICA – 2012 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – PE Qual a droga de escolha para o manejo da hipertensão arterial sistêmica durante a gravidez? a) Captopril. d) Losartana. b) Hidroclorotiazida. e) Metildopa. c) Aliskireno. 8. RESIDÊNCIA MÉDICA – 2011 INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA – IFF Homem de 56 anos, diabético do tipo 2, com elevação persistente na pressão arterial, apresenta ao exame valores de 180x100 mmHg, apesar de ainda não ter iniciado anti-hipertensivos. Os exames laboratoriais mostram: glicemia 158 mg/dl, colesterol total 256 mg/dl, HDL- colesterol 35 mg/dl, triglicérides 250 mg/ dl, LDL - colesterol 171 mg/dl, creatinina 1,0 mg/dl (normal 0,3 a 1,3 mg/dl), potássio 4,1 mEq/l (normal:3,5 a 5,5 mEg/l) e ácido úrico 8 mg/dl (normal: 5-7 mg/dl). Dentre as alternativas abaixo, qual seria a melhor opção para iniciar o tratamento desse paciente? a) Tiazídico em dose baixa. b) IECA. c) Inibidor da ECA + antagonista do cálcio. d) Inibidor da ECA + tiazídico em dose baixa. 9. RESIDÊNCIA MÉDICA – 2011 ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA DE PORTO ALEGRE – ESPPA Considere as afirmativas abaixo relativas ao Diabetes Mellitus: I. O envelhecimento da população, o processo de urbanização crescente e a adoção de hábitos de vida não saudáveis, como o sedentarismo, são responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência de Diabete Mellitus. II. O principal papel da atenção básica é a prevenção primária do Diabete Mellitus, ou seja, a identificação de casos não diagnosticados de diabete para tratamento. III. Glicemia capilar > 126 mg/dl e glicemia > 200 mg/dl na segunda hora após ingesta de 75 gramas de glicose são critérios laboratoriais para diagnósticode Diabetes Mellitus. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas I e II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 10. RESIDÊNCIA MÉDICA – 2011 ASSOCIAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL – RS Paciente masculino, 52 anos, branco, consulta em Unidade Básica de Saúde com perda de peso de 10 kg nos últimos 3 meses. Refere sede excessiva e poliúria. Mãe diabética. - Aos 46 anos apresentou glicemia de jejum = 108 mg/dl. Solicitado teste oral de tolerância à glicose, que revelou glicemia de jejum = 102 mg/dl e, 2h após, carga de 150 mg/dl. - Aos 48 anos, fez glicemia de jejum que resultou 129 mg/dl. O exame foi repetido e resultou 134 mg/ dl. - Os exames atuais são glicemia de jejum = 221 mg/dl. Repetido exame em jejum que resultou 196 mg/dl. Os diagnósticos aos 46, aos 48 e aos 52 anos foram, respectivamente: a) Intolerância à glicose, diabetes e diabetes. b) Intolerância à glicose, intolerância à glicose e diabetes. c) Intolerância à glicose nas 3 idades. d) Diabetes nas 3 idades. e) Normoglicemia, normoglicemia e diabetes.
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