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Semana Integradora I - Segundo Termo

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SEMANA INTEGRADORA I 
 
ANATOMIA II 
 
1) Esquematizar os principais Ramos da Aorta e localizar sua bifurcação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Descrever a vascularização dos membros superiores e inferiores 
 
VASCULARIZAÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
 
* A vascularização dos MMSS acontece por uma única artéria que durante seu 
trajeto até o cotovelo recebe diferentes nome que são eles: 
 
 Artéria Subclávia Direita 
- surge do tronco braquiocefálico passando superiormente e lateral a margem 
medial do músculo escaleno anterior. 
 
 Artérias Subclávia Esquerda 
- surge do arco da aorta e segue em direção a borda medial ao músculo escaleno 
anterior. 
 
 Artéria Axilar 
- À partir da borda externa da primeira costela a artéria subclávia passa a se 
chamar Artéria Axilar. 
- Deste ponto em diante inicia-se a irrigação dos MMSS. As Artérias Axilares irrigam 
a região anterior do tórax, as escápulas, o músculo deltoide e o grande dorsal. 
 
 Artéria Braquial 
- Tem início na margem inferior do tendão do músculo redondo menor, seguindo 
por todo o braço até a articulação do cotovelo. 
- Em sua origem ela se situa medialmente ao úmero e conforme segue seu trajeto 
ao cotovelo passa para face anterior chegando até o meio dos dois epicôndilos 
(medial e lateral) na fossa cubital. 
- irriga toda a musculatura superficial e profunda da região radial do antebraço e 
mão. 
 
 Artéria Radial 
- Após a bifurcação na fossa cubital, a Artéria Radial segue até o punho passando 
lateralmente pelo carpo (região radial) finalizando seu trajeto no arco palmar. 
 
 Artéria Ulnar 
- Inicia-se logo abaixo da articulação do cotovelo seguindo para o lado ulnar do 
antebraço até a região do punho chegando no arco palmar. 
- Ela irriga toda a musculatura superficial e profunda da região ulnar do antebraço e 
mão. 
 
* As artérias Radial e Ulnar se comunicam (anastomosam) formando o ARCO 
PALMAR PROFUNDO que dará origem às Artérias Digitais Palmares Comuns e 
Artérias Metacarpianas Palmares. 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
 
* A artéria que fornece a maior parte da extremidade inferior é a continuação 
direta da artéria ilíaca externa. 
* funciona como um único tronco do ligamento inguinal até o limite inferior da fossa 
poplítea, onde se divide em dois ramos, a artéria tibial anterior e posterior. 
* A parte superior do tronco principal é chamada de artéria femoral, a parte inferior 
de artéria poplítea. 
 
 Artéria Femoral 
- começa imediatamente no ligamento inguinal, a meio caminho entre a espinha 
ilíaca anterior superior e a sínfise púbica 
- Ela termina na junção no início do terço inferior da coxa, onde passa por uma 
abertura no músculo adutor maior para se tornar a artéria poplítea 
- O vaso, na parte superior da coxa, fica na frente da articulação do quadril. Na 
parte inferior do seu curso, fica ao lado medial do corpo do fêmur. Os primeiros 4 
cm do vaso estão intimamente relacionados com a veia femoral, em uma bainha 
fibrosa – a bainha femoral. 
- No terço superior da coxa, a artéria femoral está contida no triângulo femoral 
(triângulo de Scarpa) e no terço médio da coxa, no canal adutor (canal de Hunter). 
- Artéria Femoral Profunda: é um vaso grande que se origina da parte lateral e 
posterior da artéria femoral, cerca de 2 a 5 cm abaixo do ligamento inguinal. Num 
primeiro momento, fica lateral à artéria femoral, depois corre posteriormente à ela. 
A parte terminal da a. femoral profunda às vezes é chamada de quarta artéria 
perfurante. 
 
 Artéria Poplítea 
- continuação da artéria femoral durante seu curso na fossa poplítea. 
- Estende-se desde a abertura do m. adutor magno até a borda inferior da fossa 
poplítea, onde se divide em artéria tibial anterior e posterior. 
- Ela termina em dois ramos, a artéria tibial posterior que parece ser sua 
continuação, pois continua seguindo o mesmo trajeto; artéria fibular. 
 
 Artéria Tibial Anterior 
- começa na bifurcação da a. poplítea, na borda inferior da fossa poplítea, passa 
para a frenta através da abertura acima da borda superior da membrana interóssea. 
- Desce então na superfície anterior da membrana interóssea, aproximando-se 
gradualmente da tíbia; na parte inferior da perna, repousa sobre este osso, e 
depois na frente da articulação do tornozelo, onde é mais superficial e torna-se 
artéria dorsal do pé. 
 
 
 Artéria Tibial Posterior 
- começa na borda inferior da fossa poplítea, oposto ao intervalo entre a tíbia e a 
fíbula. 
- Ele se estende obliquamente para baixo e, à medida que ele desce, ela se 
aproxima do lado tibial da perna, estando situada posteriormente à tíbia. 
 
 Artéria Fibular 
- está profundamente situada na parte posterior do lado fibular da perna. 
- Origina-se na parte posterior da tíbia, cerca de 2,5 cm abaixo do limite inferior da 
fossa poplítea, passa obliquamente em direção à fíbula, e depois desce ao longo do 
lado medial desse osso. 
 
 Artéria Dorsal do Pé (Artéria Pediosa) 
- continuação da a. tibial anterior. 
- assa pela a frente da articulação do tornozelo ao longo do lado tibial do dorso do 
pé e estende-se até a parte proximal do primeiro espaço intermetatasiano, onde se 
divide em dois ramos, artéria arqueada e artéria plantar profunda. 
 
 
Referência: 
Moore, K. L.; Dalley, A. F.; Agur, A. M. R. Anatomia orientada para clínica. 7º ed. Rio 
de janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
 
Tortora, J. Gerard, Derrickson, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14º ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 
 
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana: 6. Ed. Philadelphia: Elsevier, 2014. 
 
NETTER, Frank H. Anatomia para Colorir: Philadelphia: Hansen, John. Elsevier, 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HISTOLOGIA I 
 
1 ) Descrever histológicamente as células sanguíneas 
 
 
 
* Um ser humano adulto possui cerca de 5 litros de sangue. Este é constituído por 
plasma e células sanguíneas. 
* As células sanguíneas são produzidas na medula óssea a partir de células 
estaminais adultas que se diferenciam progressivamente sob controlo de diversos 
fatores hematopoiéticos. 
* O sangue é um tecido conjuntivo fluido que circula através das artérias para 
alcançar os tecidos do corpo e retornar ao coração por dentro das veias. As 
funções do sangue incluem: 
 - Transporte de gases dissolvidos, nutrientes, produtos do metabolismo e 
hormônios 
 - Prevenção da perda de fluido via mecanismos de coagulação 
 - Atividades de defesa imune 
 - Regulação do pH e balanço eletrolítico 
 - Termorregulação via constrição e dilatação do vaso sanguíneo 
* O plasma é o componente líquido do sangue, e contém (além de água) proteínas, 
nutrientes, hormonas, sais e resíduos do metabolismo. Tem cor amarela, devido à 
presença de bilirrubina (proveniente da degradação dos hemos). As proteínas 
plasmáticas são sintetizadas pelo fígado, e desempenham uma grande variedade de 
papéis: transporte de moléculas importantes, manutenção da pressão osmótica e 
coagulação. As células sanguíneas circulam suspensas no plasma e podem ser: 
 
 Eritrócitos (glóbulos vermelhos) 
* São as mais abundantes (>99%) células sanguíneas e contêm hemoglobina. 
* Desprovidos de núcleo e organelos 
* Produzidos na medula óssea e degradados (após cerca de 120 dias) no baço e 
fígado 
* Para sua formação é necessário ferro, ácido fólico e vitamina B12 
* A sua síntese é estimulada pela hormona eritropoietina, secretada pelos rins em 
resposta à diminuição do fornecimento de O2. 
Leucócitos (glóbulos brancos) 
* Responsáveis pela resposta imunitária. 
* a função de proteger o organismo contra infecções. São produzidos na medula 
óssea (assim como os eritrócitos) ou em tecidos linfoides e permanecem 
temporariamente no sangue 
* Dividem-se em: 
- granulócitos: têm núcleo de forma irregular e mostran1 no citoplasma grânulos 
específicos que, ao microscópio eletrônico. Aparecem envoltos por membrana. De 
acordo com a afinidade tintorial dos grânulos específicos, sediferenciam em três 
tipos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos. 
 
 
 
- agranulócitos: têm forma mais regular e o citoplasma não tem granulações 
específicas. Há dois tipos de agranulócitos, os linfócitos e os monócitos. 
 
 Neutrófilos (leucócitos polimorfonucleares) 
* Os neutrófilos constituem a primeira linha de defesa do organismo, fagocltando, 
matando e digerindo bactérias e fungos. 
* O aumento do número de neutrófilos é denominado neutrofilia e frequentemente 
indica uma infecção bacteriana 
* Os mais numerosos das células brancas do sangue granulares (e de todas as 
células brancas do sangue, granulares e agranulares), possuem um núcleo 
multilobulado, agem como fagócitos nos sítios de inflamação, vivem de 8 a 12 horas 
no sangue, e, aproximadamente, 1 a 2 dias no compartimento extravascular 
 
 Eosinófilos 
* muito menos numerosos do que os neutrófilos 
* Os eosinófilos fagocitam e digerem complexos de antígenos com anticorpos que 
aparecem em casos de alergia, como a asma brônquica, por exemplo 
* São células brancas do sangue granulares que respondem a reações alérgicas, 
participam de respostas imunes, fagocitam complexos antígeno-anticorpo, vivem 
aproximadamente 8 a 12 horas no sangue, e por um período indeterminado nos 
tecidos conjuntivos 
 
 Basófilos 
* Embora os basófilos sejam os leucócitos menos abundantes na circulação, seu 
número se expande rapidamente na medula óssea em resposta a sinais 
inflamatórios, sendo mobilizados para o sangue, baço, pulmão e fígado. 
* O aumento persistente do número de basófilos no sangue, no entanto, é raro e 
denomina-se basofllia, que pode ocorrer devido a uma doença hematológica, como, 
por exemplo, a leucemia mieloide crônica 
* Célula branca do sangue menos numerosa, são granulares, agem nas reações 
imunes, alérgicas e infl amatórias liberando substâncias vasoativas que podem levar 
à hipersensibilidade ou a reações alérgicas; vivem no sangue por aproximadamente 
8 horas, e por um período de tempo desconhecido nos tecidos conjuntivos 
 
 Linfócitos 
* responsáveis pela resposta imunológica do organismo. 
* Essas células reconhecem moléculas estranhas existentes em diferentes agentes 
infecciosos. combatendo-as por meio de resposta humoral (produção de 
imunoglobulinas) e resposta citotóxica mediada por células 
* O aumento do número de linfócitos no sangue denomina-se linfocitose e 
frequentemente está associado a infecções virais; nesses casos, há um aumento de 
linfócitos com diâmetro maior e cromatina menos condensada 
* O tipo mais comum de célula branca do sangue, sendo um dos três tipos (células 
B – que são derivadas da medula óssea e produzem anticorpos circulantes; células 
T – que são derivadas da medula óssea, mas completam sua diferenciação no timo 
–, são citotóxicas, auxiliares, ou células imunes mediadas por células supressoras; e 
células matadoras naturais (MN), que matam células infectadas por vírus) 
 
 Monócitos 
* O aumento do número de monócitos circulantes denomina-se monocitose e 
pode sinalizar uma doença hematológica {como, por exemplo, a leucemia 
mielomonocítica crônica), infecção causada por alguns tipos de bactérias e parasitos 
ou doença autoimune 
* A diminuição do número de monócitos circulantes, denominada monocitopenia, é 
raramente observada, podendo ser ocasionada pelo tratamento com 
corticosteroides. 
* As maiores CBS, são granulares, viajam da medula óssea para o tecido conjuntivo, 
aonde irá se diferenciar em macrófagos; vivem como monócitos no sangue 
aproximadamente 16 horas, e por um período de tempo desconhecido nos tecidos 
conjuntivos desconhecidos 
 
 Plaquetas (trombócitos) 
* Fragmentos celulares de megacariócitos (grandes células poliplóides presentes na 
medula óssea em contato com os vasos sanguíneos). 
* Essenciais para a coagulação sanguínea 
* promovem a coagulação do sangue e auxiliam a reparação da parede dos vasos 
sanguíneos, evitando perda de sangue. 
* têm um sistema de canais, o sistema canalicular aberto, que se comunica com 
invaginações da membrana plasmática da plaqueta. Assim, o interior da plaqueta se 
comunica livremente com sua superfície, disposição que tem importância funcional 
por facilitar a liberação de moléculas ativas que são armazenadas nas plaquetas 
* trombocitose: numero elevado de plaquetas no sangue. Geralmente sinaliza 
inflamação ou trauma, mas tem pouco significado clinico. 
* trombocitemia essencial: doença rara, caracterizada pela produção descontrolada 
de plaquetas. É um distúrbio hematológico grave e potencialmente fatal. 
* trombocitopenia: baixo número de plaquetas. É uma consequência comum do 
tratamento farmacológico prolongado e também doenças infecciosas como dengue 
hemorrágica. 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
* Quando a parede de um vaso sanguíneo é lesionada, inicia-se um processo 
denominado hemostasia, que visa impedir a perda do sangue (hemorragia). 
* A hemostasia é um fenômeno complexo que envolve a musculatura lisa do vaso 
lesionado, as plaquetas e diversos fatores do plasma sanguíneo, que promovem a 
coagulação do sangue. A contração do músculo liso é estimulada pela serotonina 
liberada pelas plaquetas. 
* A participação das plaquetas na coagulação do sangue pode ser resumida da 
seguinte maneira: 
 - agregação primária: descontinuidades do endotélio produzidas por lesão 
vascular são seguidas pela absorção de proteínas do plasma sobre o colágeno 
adjacente. As plaquetas também aderem ao colágeno, formando um tampão 
plaquetário. 
 - agregação secundária: as plaquetas do tampão liberam ADP, que é um potente 
indutor da agregação plaquetária, fazendo aumentar o número de plaquetas do 
tampão 
 - coagulação do sangue: durante a agregação das plaquetas, fatores do plasma 
sanguíneo, dos vasos lesionados e das plaquetas promovem a interação sequencial 
(em cascata) de cerca de 16 proteínas plasmáticas, dando origem a um polímero, a 
fibrina, e formando uma rede fibrosa tridimensional, que aprisiona eritrôcitos, 
leucócitos e plaquetas. 
 - retração do coágulo: inicialmente o coágulo provoca grande saliência para o 
interior do vaso, mas logo se contrai, graças à ação da actina, miosina e ATP das 
plaquetas 
 - remoção do coágulo: : protegida pelo coágulo, a parede do vaso se restaura 
pela formação de tecido novo. Então o coágulo é removido principalmente pela 
enzima plasmina 
 
 
 
Referencia: 
Junqueira & Carneiro, Histologia Básica, 13ª edição- 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Conceituar Policetemia 
 
A policitemia, também chamada eritrocitose, consiste no aumento do número de 
hemácias circulantes por volume de sangue, que é refletido pela elevação do 
hematócrito ou dos níveis de hemoglobina. As 3 categorias principais de policitemia 
são: (1) policitemia relativa, (2) policitemia secundária e (3) policitemia primária ou 
policitemia vera. 
 
 Policetemia Relativa 
* A massa eritrocitária permanece normal, contudo o volume de plasma está 
diminuído 
* Os pacientes com policitemia relativa (síndrome de Gaisböck) costumam ser 
homens obesos e hipertensos, que também podem ser fumantes veementes.3 É 
comum estes indivíduos terem 45 a 55 anos de idade 
* geralmente é leve (hematócrito < 55%). Em casos de pacientes com hematócrito 
abaixo de 60%, este diagnóstico deve ser considerado, e tanto a massa eritrocitária 
como o volume plasmático devem ser medidos a fim de evitar o início de um 
workup extensivo e no fim das contas frustrante para pesquisar outras causas de 
policitemia. 
* são classificados em 2 grupos principais: (1) indivíduos com massa eritrocitária 
normal e volume plasmático nitidamente reduzido; e (2) indivíduos com valores de 
massa eritrocitária e volume plasmático situados nos limites superior e inferior da 
faixa considerada normal. Para estes pacientes, recomenda-se a modificação do 
comportamento (p. ex., a adoção de um regime de exercício e o abandono do 
tabagismo). O hematócrito volta ao normal com o passar do tempo, em cerca de 
1/3 dos pacientes.Policetemia Secundária 
* Causada por níveis altos de eritropoietina (EPO). 
* a produção de EPO aumenta em consequência de hipóxia tecidual crônica. 
* As causas desta hipóxia tecidual incluem viver em locais situados a altitudes 
elevadas; presença de hemoglobina de alta afinidade; doença cardiopulmonar; 
apneia obstrutiva do sono; síndrome da hipoventilação da obesidade; e níveis 
séricos elevados de carboxi-hemoglobina. 
* também ocorre em alguns distúrbios renais e hepáticos, em distúrbios genéticos 
raros e como resultado do tratamento com androgênios ou EPO. 
* é a policetemia vista no caso clínico apresentado. 
* A policitemia causada por defeitos cardiopulmonares resulta da falha em carregar 
corretamente a hemoglobina com oxigênio ao nível dos pulmões.5,6 O hematócrito 
pode variar de 60 a 75% e produzir sintomas profundos de hiperviscosidade, 
incluindo cefaleia, tontura, perturbações visuais, fadiga, parestesias, irritabilidade e 
diminuição da acuidade mental. Há produção excessiva de micropartículas 
plaquetárias na cardiopatia congênita cianótica, especialmente quando o hematócrito 
ultrapassa 60%. A superabundância destas micropartículas contribui para o 
desenvolvimento das anormalidades hemostáticas observadas nestes pacientes. 
* A DPOC severa pode estar associada à policitemia, embora os aspectos clínicos 
da DPOC geralmente predominem. Em pacientes que continuam a fumar, tanto a 
hipoxemia como os níveis altos de carboxi-hemoglobina podem contribuir para o 
desenvolvimento da policitemia. A diminuição do hematócrito dos pacientes com 
policitemia significativa causada pela DPOC resulta no aumento do fluxo sanguíneo 
cerebral. Nestes pacientes, os sintomas de tontura e cefaleia associados à 
hiperviscosidade são aliviados, e o alerta mental melhora drasticamente. Em um 
estudo envolvendo 7 pacientes com DPOC severa e hipertensão pulmonar, a 
flebotomia seriada diminuiu a pressão arterial pulmonar e melhorou a capacidade de 
exercício. 
 
 Policetemia Vera 
* Constitui um distúrbio neoplásico de células-tronco caracterizado por uma 
produção excessiva e autônoma de hemácias e, muitas vezes, também de 
leucócitos sanguíneos e plaquetas 
* é uma neoplasia mieloproliferativa das células produtoras de sangue da medula 
óssea que resulta na superprodução de todos os tipos de células sanguíneas. 
* resulta de mutações no gene Janus quinase 2 (JAK2). Este produz uma proteína 
(enzima) que estimula a produção excessiva de células sanguíneas. 
* As pessoas podem se sentir cansadas e fracas, tontas ou com falta de ar ou 
desenvolver sintomas causados por coágulos sanguíneos. 
* A flebotomia é realizada para remover o excesso de glóbulos vermelhos, e 
algumas pessoas tomam aspirina e, às vezes, outros medicamentos. 
* A policitemia vera envolve o aumento da produção de todos os tipos de células 
sanguíneas: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. O aumento da 
produção de glóbulos vermelho denomina-se eritrocitose. Ocasionalmente as 
pessoas com policitemia vera apresentam somente aumento da produção de 
glóbulos vermelhos, mas, geralmente, o aumento da produção de glóbulos 
vermelhos por si só é devido a outra causa. 
* Na policitemia vera, o excesso de glóbulos vermelhos aumenta o volume de 
sangue e o torna mais espesso, o que faz com que ele flua com menor facilidade 
através dos vasos sanguíneos de menor calibre. 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: 
Revisão do Artigo por Broudy VC. Polycythemia. ACP Medicine. 2008;1-5. [The 
original English language work has been published by DECKER INTELLECTUAL 
PROPERTIES INC. Hamilton, Ontario, Canada. Copyright © 2011 Decker Intellectual 
Properties Inc. All Rights Reserved.] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE PRÁTICA MÉDICA (PPM) II 
 
1) Conceituar e classificar dispneia. Apontar o exame que o identifique 
 
O termo Dispneia é utilizado para descrever a experiência subjetiva de desconforto 
respiratório. Essa sensação pode se manifestar de diferentes formas, como 
“sufocamento”, “sensação de aperto torácico”, “falta de ar”, entre outras. A relação 
entre a severidade da Dispneia e a gravidade da doença de base variam de forma 
ampla entre os indivíduos. 
 
A Dispneia pode ser secundária a manifestações que alteram a eficiência mecânica 
da respiração (como, por exemplo, doença pulmonar obstrutiva crônica [DPOC], 
doença pulmonar restritiva e fraqueza dos músculos respiratórios), a condições que 
produzem taquipneia compensatória (hipoxemia, acidose), alterações na pressão 
diastólica final de ventrículo esquerdo, alterações psíquicas, entre outras condições. 
 
Classificação de Borg – severidade da doença 
 
 
Classificação do Medical Research Council – correlaciona com atividade física 
 
 
 
 
 
 
 Inspeção 
A inspeção pode ser dividida em duas partes: estática e dinâmica. 
 
* Estática: 
Basicamente devemos olhar a aparência do tórax (Figura 10). Se o paciente possui 
desvios da coluna (escoliose – uma espécie de S; cifose – uma espécie de 
corcunda; e lordose – uma entrada aprofundada na coluna lombar). Além disso, no 
exame estático, deve-se observar a estrutura do esterno, das costelas e das 
vértebras, pois isso pode ser indicativo de certas alterações estruturais como: o 
pectus excavatum (tórax escavado ou “tórax de sapateiro”), no qual há a inversão 
da concavidade do esterno, ou o tórax em barril, que apresenta uma retificação das 
colunas vertebrais e elevação do esterno (tórax comum em enfisematosos). 
 
Tipos de tórax 
 
 
 Dinâmica: 
A inspeção dinâmica visa a definir o padrão respiratório do paciente, podendo 
apresentar os seguintes padrões: 
 
1. Eupneico: respiração normal sem dificuldades e com frequência normal. 
2. Taquipnéia: respiração com frequência aumentada. 
3. Bradipnéia: respiração com frequência diminuída. 
 
 
 PALPAÇÃO 
Ectoscopia: Observar a coloração das mucosas, baqueteamento, forma do tórax 
Padrão respiratório: Observar o tipo, ritmo e amplitude da respiração 
Sinais de esforço e utilização de musculatura acessória: batimento de aletas nasais, 
musculatura cervical, tiragem intercostal, musculatura abdominal. 
Posições: Em decúbitos dorsal, laterais, sentado e ortostatismo 
Observar: 
Abaulamentos; 
Impulsões de borda esternal; 
Retrações; 
Malformações torácicas; 
Batimentos ou Movimentos; 
Frêmitos; 
Pontos dolorosos; 
Enfisema subcutâneo 
 
 Avaliação da Expansibilidade Torácica 
* A parede torácica inclui a pele, o tecido subcutâneo, os músculos, as cartilagens e 
os ossos. 
 
 Avaliação do Frêmito Torácico-Vocal 
* é o exame das vibrações percebidas pela mão do examinador, encostada na 
parede torácica, quando o paciente emite algum som. 
 
 Percussão Torácica 
* hipersonoridade, submacicez e macicez. 
 
 Ausculta Pulmonar 
* A ausculta constitui o método semiótico por excelência da exploração clínica do 
tórax para o exame dos pulmões. Percorrer todo o tórax anterior e posterior, 
sempre comparando regiões homólogas 
* Erro: auscultar o tórax POR CIMA de roupas. 
* Avaliar: a presença e a caracterísica dos: 
 - SONS NORMAIS: som traqueal, respiração brônquica, respiração bronco-
vesicular, murmúrio vesicular. Podem estar: fisiológicos; aumentados; diminuídos; 
abolidos. 
 - SONS ANORMAIS: estertores finos (antiga crepitação) e estertores grossos - 
ronco, sibilo, estridor - atrito pleural 
 
Referência: 
PORTO, Celmo Celeno. Exame clínico: bases para a prática médica. 5. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Sequenciar o procedimento de coleta de gasometria arterial 
 
* A gasometria arterial é um exame indicado para avaliação do distúrbio do 
equilíbrio ácido-base, da oxigenação pulmonar do sangue arterial e da ventilação 
alveolar. 
* Tem por objetivo mensurar os valores do pH sanguíneo, da pressão parcial de 
gás carbônico (PaCO2) e oxigênio (PaO2), do íon bicarbonato (HCO3) e da 
saturação da oxi-hemoglobina, dentre outros. 
* Trata-se de um procedimento invasivo, realizado por meiode uma punção 
arterial. 
 
 
 
 
 Materiais Necessários 
* Seringa de 1 a 5 mL e agulha 13x4,5, 25x7, 25x8 ou scalpe nº 21, 23, 25 
conforme a artéria a ser puncionada. (existem seringas com agulhas acopladas 
exclusivas para coletas de sangue arterial preparadas com anticoagulante) 
* Heparina sódica 5.000 UI/mL 
* Clorexidine alcóolico 
* Gaze 
* Micropore 
* Bandeja 
* Saco plástico 
 
 Etapas do Procedimento 
* Higienizar as mãos. 
* Realizar desinfecção do frasco de heparina sódica com Clorexidine alcóolico. 
* Adaptar a agulha a seringa e aspirar 0,2ml de heparina sódica, lubrificando a 
seringa em toda sua extensão. 
* Identificar a seringa com ome do paciente, leito, unidade e data. 
* Em seguida, empurrar o êmbolo de volta até o fim, desprezando a heparina e 
trocar a agulha. Caso utilizar a seringa específica para gasometria (pré-lubrificada 
com anticoagulante), este procedimento é desnecessário. 
* Preparar ambiente. 
* Explicar para o paciente os riscos/benefícios e objetivos do procedimento. 
* Posicionar confortavelmente o paciente em decúbito dorsal ou sentado. 
* Calçar luvas de procedimento e óculos de proteção. 
* Realizar o Teste de Allen: comprimir simultaneamente as duas artérias (radial e 
ulnar) pedindo ao paciente que feche e abra várias vezes a mão; esta ficará 
esquemiada e pálida. Em seguida com a mão do paciente aberta, retira-se os dedos 
da artéria ulnar. A coloração rósea deve voltar, indicando boa circulação colateral. 
* Palpar o pulso radial. Em caso de debilidade pensar nos demais locais de punção, 
em ordem de prioridade: braquial, pedioso e femoral. 
* Realizar antissepsia do local da punção com algodão o gaze embebido em 
Clorexidine alcóolico. 
* Posicionar a agulha inclinada a 45° e o bisel disposto lateralmente. Observar o 
enchimento espontâneo de sangue na seringa ou realizar aspiração até o volume 
predeterminado. Para os demais locais a angulação da agulha deve respeitar: 45-60º 
para braquial, 30-45º para pedioso e 60-90º para femoral. 
* Retirar a agulha e pressionar o local até hemostasia completa. 
* Remover imediatamente as bolhas de ar da seringa. 
* Realizar rotação da seringa entre as mãos. 
* Colocar a seringa dentro do saco plástico. 
* Retirar as luvas e higienizar as mãos. 
* Encaminhar imediatamente a seringa ao laboratório, de preferência em gelo. 
* Organizar os materiais e encaminhá-los ao destino adequado 
 
Referências: 
ARAÚJO, G. M. et al. Procedimento de gasometria arterial em unidade de terapia 
intensiva: relato de experiência. Revista de Enfermagem, v. 11(11), p.72-79, 2015 
 
CHAVES, S et al. Procedimento Operacional Padrão de Enfermagem: Coleta De 
Sangue Arterial. Rio de Janeiro: Universidade do Estado do Rio de Janeiro. mar. 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) Definir Cor pulmonale 
 
* Cor pulmonale é o aumento e espessamento do ventrículo do lado direito do 
coração que resulta de um distúrbio pulmonar subjacente que causa hipertensão 
pulmonar (pressões elevadas nos pulmões). O aumento e o espessamento do 
ventrículo direito resultam em insuficiência cardíaca. 
* Quando os níveis de oxigênio ficam baixos por um longo período de tempo, as 
artérias pulmonares sofrem constrição e suas paredes se tornam espessas. Esta 
constrição e espessamento aumentam a pressão nas artérias pulmonares. 
Distúrbios pulmonares que danificam ou diminuem a quantidade de tecido pulmonar 
(por exemplo, enfisema) também diminuem o número de vasos sanguíneos nos 
pulmões. O número diminuído de vasos sanguíneos aumenta a pressão nos vasos 
remanescentes 
* O cor pulmonale pode ser agudo ou crônico. A causa mais comum de cor 
pulmonale agudo é o tromboembolismo pulmonar maciço e a DPOC é a principal 
responsável pelo cor pulmonale crônico 
 
Referência: 
Cenário prático com a Prof. Margarete 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FISIOLOGIA I 
 
1) Explicar a fisiologia e a mecânica da respiração. Relacionar com DPOC. 
 
VISÃO GERAL 
* O metabolismo aeróbio das células, chamado de respiração celular, depende do 
suprimento de 02 e da remoção do CO2 produzido. 
* É necessário que ocorra a troca dos gases citados acima entre o sangue e 
atmosfera, no sentido de capturar 02 e liberar CO2. Tal função é a principal do 
sistema respiratório. 
 
 Funções 
* Trocas gasosas: e a função principal do sistema respiratório; supre o organismo 
com 02 e dele remove o produto gasoso do metabolismo celular, o gás carbônico 
(CO2). Essa troca entre o gás da atmosfera e o sangue é denominada respiração 
pulmonar, permitido pela barreira hematogasosa. Esse processo sustenta a 
respiração tecidual que é a troca de gases entre sangue e tecidos, características 
dos seres multicelulares. Nos unicelulares as trocas ocorrem diretamente entre a 
célula e o meio circulante. Há no organismo humano uma superfície pulmonar em 
torno de 70 a 100 m2 distribuída por 300 milhões de alvéolos. 
* Equilíbrio Térmico: com o aumento da ventilação pulmonar, há maior perda de 
calor e água. 
- Tamponamento sanguíneo: auxiliam na manutenção do pH plasmático dentro da 
faixa fisiológica, regulando a manutenção de ácido carbônico (sob a forma de CO2). 
- Proteção contra êmbolos: filtram eventuais êmbolos trazidos pela circulação 
venosa, evitando assim, que provoquem obstrução da rede vascular arterial. 
- Conversão de substâncias: o endotélio da circulação pulmonar contem enzimas 
que produzem, metabolizam ou modificam substancias vasoativas. 
- Defesa inespecífica: o sistema respiratório através de seu epitélio ciliado (epitélio 
pseudo-estratificado colunar ciliado) bem como o sistema mucociliar são barreiras 
de proteção contra patógenos, poeira e corpos estranhos. 
- Fonação: o ar move-se através das pregas vocais criando vibrações o que da 
característica a voz e permite falar, cantar, etc. 
- Deglutição: o sistema respiratório e o sistema digestório devem estar 
sincronizados na hora da deglutição, o que é feito pela epiglote e palato que 
bloqueiam as vias respiratórias e impedem a aspiração de alimentos para o sistema 
respiratório. 
 
 
 
ORGANIZAÇÃO MORFOFUNCIONAL 
 
 
 
 Divisão Anatômica: 
* Trato respiratório superior: nariz, seio nasal, cavidade nasal, cavidade oral, faringe e 
laringe; 
* Trato respiratório inferior (porção torácica): traqueia, brônquios e suas 
ramificações (bronquíolos e alvéolos) e pulmões. 
* Parede torácica: caixa torácica (costelas, esterno, vértebras), músculos da 
inspiração e expiração. 
 
 Divisão Funcional: 
* Zona condutora: nariz, seio nasal, cavidade nasal, cavidade oral, faringe e laringe, 
traqueia, brônquios (lobar, segmentar, sub-segmentar), bronquíolo e bronquíolo 
terminal. 
* Zona respiratória: bronquíolos respiratórios, alvéolos e capilares 
 
 Maquinário respiratório: 
* caixa torácica (costelas, esterno, vértebras), músculos da inspiração e expiração. 
 
 Nariz (externo / cavidade nasal) 
* O nariz externo é formado pelo processo frontal da maxila, dos ossos nasais, 
cartilagens e tecido conjuntivo gorduroso. Existem 2 aberturas dilatadas 
denominadas asas. As asas contém um espaço de cada lado chamado vestíbulo o 
qual possui pelos. Posteriormente aos vestíbulos, encontram-se as aberturas para o 
nariz interno ou fossas nasais direita e esquerda. O teto é formado pelos ossos 
nasal, frontal, esfenoide e etmoide. O septo separando as duas cavidades (direita e 
esquerda) é formado por cartilagem e pelo ossos etmoide e vômer. As paredes 
laterais são criadas pelo ossos da maxila, lacrimais e palatinos. O assoalho da 
cavidade ou palato é principalmente formado pela maxila. Três ossos parecidos 
entre si salientam-se dentro da cavidade a partir da paredes laterais. Esses ossos 
ressaltados são denominados conchas nasal superior, média e inferior ricamente 
vascularizados. 
 
 Seios Paranasais 
* São cavidades nos ossos frontal, maxilar, etmoide e esfenoide. 
 
 Faringe 
* a faringe serve de passagem tanto para o alimento quanto para o ar,ela termina 
em um tubo curto, a laringe. 
* pode-se dizer que é uma cavidade comum do sistema digestório e respiratório. 
 
 
 
 Laringe 
* epiglote: estrutura que faz o bloqueio da entrada de alimentos no sistema 
respiratório. 
* pregas vocais: produção de sons durante a passagem de ar. 
 
 
 
 
 
 Traqueia 
* formada por anéis cartilaginosos 
* presença de epitélio ciliado com glândulas que produzem muco 
* as impurezas se aderem ao muco e os cílios removem o muco com impurezas 
em direção a faringe. 
* da laringe o ar passa para a traqueia, que se bifurca nos brônquios. 
 
 
 
 
 Brônquios e Bronquíolos 
* brônquios: são duas ramificações da porção final da traqueia que penetram nos 
pulmões. 
* bronquíolos: são ramificações dos brônquios que terminam nos alvéolos 
pulmonares. 
* Ambos apresentam a mesma constituição da traqueia, são cartilaginosos. 
 
 Alvéolos 
* bolsas de ar ricamente vascularizadas 
* nos alvéolos ocorre a troca de gás carbônico do sangue pelo oxigênio capturado 
do ambiente. Essa troca é chamada de hematose. 
* o oxigênio que entra no sangue combina-se com a hemoglobina, uma proteína 
presente nas hemácias ou glóbulos vermelhos. 
* nos tecidos, a oxihemoglobina perde oxigênio, que sai do sangue e entra nas 
células. 
* o gás carbônico sai da célula e passa para o sangue. 
 
 
 Diafragma e Músculos Intercostais 
* a entrada e saída de ar nos pulmões depende da diferença entre a pressão 
atmosférica e a pressão itrapulmonar (= dentro dos pulmões), a qual é criada por 
ação dos músculos respiratórios (intercostais e diafragma) 
* o ar se movimenta do local de maior pressão para o local de menor pressão. 
* o ar entra nos pulmões e sai deles em razão da contração e do relaxamento do 
diafragma, o músculo que separa o tórax do abdome e de alguns músculos 
intercostais 
* entrada de ar nos pulmões: inspiração 
* saída de ar dos pulmões: expiração 
 
 Pulmões 
* são dois órgãos de forma piramidal, de consistência esponjosa que se localizam 
dentro da caixa torácica, revestida externamente por uma membrana chamada 
pleura. 
* a pleura consiste em uma membrana transparente e fina. A pleura interna 
(= visceral) está ligada a superfície pulmonar, e a pleura externa (= parietal) está 
ligada a parede da caixa torácica (estrutura óssea que protege os pulmões e o 
coração). * os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O 
pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. 
* o pulmão direito é o mais espesso, mais largo e pouco mais curto pois o 
diafragma é mais alto no lado direito para acomodar o fígado. 
* o pulmão esquerdo tem uma concavidade que é a incisura cardíaca. 
* a base de cada pulmão apoia-se no diafragma, estrutura que separa o tórax do 
abdome, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos 
respiratórios. 
* o nervo frênico controla os movimentos do diafragma e está localizado acima do 
estômago. 
* no espaço intermediário das pleuras há um pequeno espaço, ocupado por um 
liquido lubrificante secretado pela pleura e este liquido é o que mantem juntas as 
duas pleuras, fazendo com que elas deslizem (reduzindo o atrito) durante os 
movimentos respiratórios. 
 
 
- Zona Respiratória: 
* Bronquíolos respiratórios (é uma zona de transição, ocorre condução de ar e 
trocas gasosas em baixos níveis), ductos alveolares e sacos alveolares. 
* Locais onde ocorrem as trocas em o ar atmosférico e o sangue que passa nos 
capilares alveolares. 
 
 
MECÂNICA DA RESPIRAÇÃO 
É o conjunto de propriedades mecânicas do pulmão e da caixa torácica que 
permitem a movimentação de ar para dentro e para fora dos pulmões, necessária 
para que as trocas gasosas aconteçam. Há a mecânica estática e dinâmica. 
 
 Mecânica Pulmonar Estática 
 
 
 VENTILAÇÃO PULMONAR 
* funções principais da respiração são prover oxigênio aos tecidos e remover o 
dióxido de carbono 
* A inspiração normal e tranquila é resultante da contração muscular do diafragma 
e dos músculos intercostais. O diafragma abaixa e as costelas elevam-se, 
promovendo o aumento da caixa torácica, com consequente redução da pressão 
interna (em relação a externa), forçando o ar a entrar nos pulmões. 
* A expiração normal é resultante do relaxamento muscular do diafragma e dos 
músculos intercostais.. O diafragma eleva-se e as costelas abaixam, o que diminui o 
volume da caixa torácica, como consequente aumento da pressão interna, 
forçando o ar a sair dos pulmões. 
* As ações citadas acima pode ser forçadas por contrações dos músculos 
acessórios. 
* A quantidade de ar inspirado e expirado deve ser medida com vários métodos de 
avaliação da função pulmonar. 
* O tórax deve ser suficientemente rígido para proteger os órgãos vitais e prover 
fixações a um número de músculos pequenos e potentes. 
* A respiração (ou ventilação pulmonar) também exige um tórax flexível que possa 
atuar como um fole (instrumento para produzir corrente de ar) durante o ciclo 
ventilatório. 
* A estrutura da caixa torácica e as cartilagens associadas provêem uma tensão 
elástica contínua, ou seja, quando distendida pela contração muscular durante a 
inspiração, a caixa torácica pode retornar passivamente ás suas dimensões de 
repouso quando os músculos relaxam. Essa retração elástica é auxiliada pela 
elasticidades dos pulmões. 
* A ventilação pulmonar consiste em duas fases: a inspiração (inalação) e a 
expiração (exalação) e são obtidas pelo aumento e diminuição dos volumes do 
tórax e dos pulmões. 
 
 Músculos Utilizados na Inspiração 
* diafragma: principalmente músculo da inspiração, se move para cima e para baixo 
para causa os efeitos da caixa torácica. 
* esternocleidomasteoideos: eleva o esterno 
* intercostais externos: eleva as costelas superiormente 
* escalenos: eleva as costelas I e II 
* peitoral maior e menor: eleva as costelas superiores e eleva o esterno 
* trapézio: estabiliza a cabeça 
 
 Músculos utilizados na Expiração 
* intercostais internos: traciona as costelas para baixo 
* retos abdominais: traciona a parede abdominal para dentro 
* oblíquos internos e externos: tracionam a parede abdominal para dentro 
* transverso do tórax: traciona a parede abdominal para dentro 
* latíssimo do dorso: comprime o tórax quanto o braço está estabilizado 
 
 Pressões que Causam o Movimento do Ar para Dentro e para Fora dos Pulmões 
* Os pulmões são estruturas elásticas que colapsam, como um balão, e expelem 
todo o ar pela traqueia, toda vez que não existe força para mantê-lo inflado. 
* Não existem conexões entre os pulmões e as paredes da caixa torácica, exceto 
onde ele está suspenso no hilo a partir do mediastino, região situada no meio da 
caixa torácica 
* O pulmão “flutua” na cavidade torácica, cercado por fina camada de líquido pleural 
que lubrifica o movimento dos pulmões dentro da cavidade. 
* Os pulmões são presos à parede torácica, como se estivessem colados; no 
entanto, eles estão bem lubrificados e podem deslizar livremente quando o tórax 
se expande e contrai. 
 
 Pressão Pleural 
* é a pressão do líquido no estreito espaço entre a pleura visceral e a pleura 
parietal. 
* essa pressão é normalmente uma sucção ligeira, o que significa discreta pressão 
negativa. 
* A pressão pleural normal no início da inspiração é cerca de −5 centímetros de 
água, que é a quantidade de sucção necessária para manter os pulmões abertos 
no seu nível de repouso. 
* Durante a inspiração normal, a expansão da caixa torácica traciona os pulmões 
para diante com força maior e cria mais pressão negativa, que chega a cerca de 
−7,5 centímetros de água 
 
 
 
 Pressão Alveolar 
* Quando a glote está aberta e não existe fluxo de ar para dentro ou para fora dos 
pulmões, as pressões em todas as partes da árvore respiratória, até os alvéolos, 
são iguais à pressão atmosférica, que é considerada a pressão de referência zero 
nas vias aéreas — isto é, 0 cm de pressão de água. 
 
 Pressão Transpulmonar 
* é a diferença de pressãoentre os alvéolos e as superfícies externas dos pulmões 
(pressão pleural), sendo medida das forças elásticas nos pulmões que tendem a 
colapsá-los a cada instante da respiração, a chamada pressão de retração. 
 
 
 
 Complacência Pulmonar 
* O grau de extensão dos pulmões por cada unidade de aumento da pressão 
transpulmonar (se tempo suficiente for permitido para atingir o equilíbrio) é 
chamado complacência pulmonar. 
* A complacência total de ambos os pulmões no adulto normal é, em média, de 
200 mililitros de ar por centímetro de pressão de água transpulmonar. 
* A complacência de todo o sistema pulmonar (dos pulmões e da caixa torácica 
juntos) é medida durante a expansão dos pulmões de pessoa totalmente relaxada 
ou paralisada. Para medir a complacência, o ar é forçado para o interior dos 
pulmões durante curto intervalo de tempo, enquanto se registram as pressões e 
volumes pulmonares. Para insuflar esse sistema pulmonar total, é requerida quase 
duas vezes a mesma quantidade de pressão necessária para insuflar os mesmos 
pulmões após sua remoção da caixa torácica. 
 
 
 
 
 
 
 
 Tensão Superficial 
* Quando a água forma uma superfície de contato com o ar, as moléculas da água 
na superfície têm atração especialmente forte umas pelas outras. Como resultado, 
a superfície da água está sempre tentando se contrair 
* efeito global é o de causar força contrátil elástica de todo o pulmão que é 
referida como força elástica da tensão superficial. 
 
 Surfactante e seus Efeitos na Tensão Superficial 
* O surfactante é um agente ativo da superfície da água, significando que ele reduz 
bastante a tensão superficial da água. 
* O surfactante é mistura complexa de vários fosfolipídeos, proteínas e íons. 
* Em termos quantitativos, a tensão superficial dos diferentes líquidos aquosos é 
aproximadamente a seguinte: água pura, 72 dinas/cm; líquidos normais que 
revestem os alvéolos, mas sem surfactante, 50 dinas/cm; líquidos normais que 
revestem os alvéolos e com quantidades normais desurfactante incluídas, entre 5 e 
30 dinas/cm. 
 
 Espirometria – Registro das Mudanças no Volume Pulmonar 
* Consiste em cilindro invertido sobre uma câmara de água, com o cilindro 
contrabalançado por peso. O interior do cilindro está cheio com gás respiratório, 
geralmente, ar ou oxigênio; tubo conecta a boca com a câmara de gás. 
* Quando se respira para dentro e para fora da câmara, o cilindro sobe e desce, e 
o registro apropriado é feito em forma de papel que se move. 
 
 
 
 
 
 
 
 Volumes Pulmonares 
* Volume Corrente: volume de ar inspirado ou expirado, em cada respiração 
normal; é de cerca de 500 mililitros no homem adulto médio. 
* Volume de Reserva Inspiratório: volume extra de ar que pode ser inspirado, além 
do volume corrente normal, quando a pessoa inspira com força total; geralmente, é 
de cerca de 3.000 mililitros. 
 
* Volume de Reserva Expiratório: máximo volume extra de ar que pode ser 
expirado na expiração forçada, após o final de expiração corrente normal; 
normalmente, esse volume é de cerca de 1.100 mililitros. 
* Volume Residual: é o volume de ar que fica nos pulmões, após a expiração mais 
forçada; esse volume é de cerca de 1.200 mililitros. 
 
 Capacidades Pulmonares 
* Capacidade Inspiratória: igual ao volume corrente mais o volume de reserva 
inspiratório. Essa capacidade é a quantidade de ar (3500 mililitros) que a pessoa 
pode respirar, começando a partir do nível expiratório normal e distendendo os 
pulmões até seu máximo. 
* Capacidade Residual Funcional: igual ao volume de reserva expiratório mais o 
volume residual. Essa capacidade é a quantidade de ar que permanece nos 
pulmões, ao final de expiração normal (2300 mililitros) 
* Capacidade Vital: é igual ao volume de reserva inspiratório mais o volume 
corrente mais o volume de reserva expiratório. Essa capacidade é a quantidade 
máxima de ar que a pessoa pode expelir dos pulmões, após primeiro enchê-los à 
sua extensão máxima e, então, expirar, também à sua extensão máxima (4600 
mililitros). 
* Capacidade Pulmonar Vital: é o volume máximo a que os pulmões podem ser 
expandidos com o maior esforço (5.800 mililitros); é igual à capacidade vital mais o 
volume residual. 
 
 
 
 
 Relacionar com a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) 
 
* Caracteriza-se por limitação crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente 
reversível, sendo frequentemente progressiva e associada a uma resposta 
inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases nocivos. 
* Geralmente é uma doença progressiva, observando-se piora da função pulmonar 
ao longo do tempo, mesmo que o indivíduo não se exponha mais aos fatores de 
risco e que utilize o melhor tratamento disponível, podendo determinar limitações 
na realização de atividades diárias e impacto psicossocial negativo. 
* É atualmente a 4ª maior causa de morte no mundo, sendo a 6ª no Brasil. Além 
disso, dados nacionais a identificam como a 5ª maior causa de internamento no 
sistema público de saúde, com uma prevalência estimada de 6% nos indivíduos 
acima de 40 anos de idade. 
* Tabagismo é o principal fator de risco ambiental e geral, podendo ocorrer com 
qualquer tipo de fumo, e o risco é maior com o aumento progressivo do consumo. 
Entretanto, entre diferentes tabagistas com a mesma carga de consumo, apenas 
alguns desenvolvem a doença, sugerindo que não só a carga, mas também fatores 
genéticos relacionados, modificam o risco. 
* Na DPOC, ocorre inflamação crônica das vias aéreas centrais e periféricas, 
parênquima e vasos pulmonares em resposta à inalação de partículas e gases 
nocivos, com acúmulo principalmente de macrófagos, neutrófilos e linfócitos T. 
Essas células inflamatórias, quando ativadas, liberam vários mediadores (leucotrieno 
B4, interleucina 8, fator de necrose tumoral alfa, entre outros), que são capazes de 
lesar estruturas pulmonares e manter a inflamação neutrofílica. 
* Nas vias aéreas centrais, ocorre infiltração de células inflamatórias no epitélio, 
hipertrofia e hiperplasia de glândulas mucosas com hipersecreção de muco e 
redução do número de cílios. Nas vias aéreas periféricas (menores que 2 mm de 
diâmetro), ocorrem ciclos repetidos de lesão e reparo de suas paredes, 
promovendo remodelamento estrutural por meio da deposição de colágeno e 
formação de tecido cicatricial, o que reduz o lúmen e leva à obstrução fixa. 
* O principal mecanismo para a destruição do parênquima pulmonar, em geral 
envolvendo inicialmente as regiões superiores e, com o avançar da doença, todo o 
pulmão, inclusive com destruição do leito capilar pulmonar, é o desequilíbrio entre 
proteinases e antiproteinases (desencadeado por fatores genéticos ou por ação de 
células e mediadores inflamatórios). Estresse oxidativo também é um fator 
contributivo. 
* Na vasculatura pulmonar, ocorre espessamento da íntima, seguido por hipertrofia 
da musculatura lisa e infiltração de células inflamatórias e colágeno na parede dos 
vasos, o que ocorre precocemente na história natural da doença. 
* As alterações descritas determinam hipersecreção de muco e disfunção ciliar, 
que determinam tosse e expectoração crônica. Limitação ao fluxo aéreo, mais bem 
avaliada pela espirometria, é um ponto fundamental no diagnóstico da doença, 
ocorrendo por obstrução fixa, com aumento da resistência nas vias aéreas. 
* Hipertensão pulmonar, que é a principal complicação cardiovascular da doença, e 
cor pulmonale em geral se desenvolvem tardiamente e pioram o prognóstico. 
 
 
Referência: 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 13ª ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier Ed., 2017 
 
II Consenso Brasileiro de DPOC. Jornal Brasileiro de Pneumologia (Publicação oficial 
Adaptado, com autorização, do livro Clínica Médica: dos Sinais e Sintomas ao 
Diagnóstico e Tratamento. Barueri: Manole, 2007. 
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) 2004; 30(supl 5):S1-S42. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAÚDE COLETIVA I 
 
1) Classificar os Níveis deOrganização do SUS 
 
 Atenção Primária 
* A Atenção Primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS), pelos 
Agentes Comunitários de Saúde (ACS), pela Equipe de Saúde da Família (ESF) e 
pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) enquanto o nível intermediário de 
atenção fica a encargo do SAMU 192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), 
das Unidades de Pronto Atendimento (UPA), e o atendimento de média e alta 
complexidade feito nos hospitais. 
* Porta de entrada para o SUS, o nível primário é constituído principalmente pelas 
Unidades Básicas de Saúde (UBSs). As ações de que dá conta são voltadas à 
redução do risco de doenças e à proteção da saúde. Isso quer dizer que apresenta 
também um caráter preventivo. 
* Nas UBSs, deve ser possível que os pacientes realizem exames e consultas 
rotineiros, contando com profissionais de medicina geral e familiar. Estes têm que 
garantir uma atenção integral à saúde e considerar o paciente inserido em sua 
família e comunidade. Precisam valorizar, portanto, a pessoa atendida como um ser 
único e diferente de qualquer outro. 
* Neste nível, os profissionais se articulam para atuar não apenas nas unidades de 
saúde, como também em espaços públicos da comunidade. Realizam ainda visitas 
domiciliares às famílias. 
* A ideia é, mais do que prover assistência médica, estar perto das pessoas e 
promover a saúde e a qualidade de vida localmente. Tal tipo de trabalho, de 
prevenção e conscientização, é importante até mesmo para otimizar a alocação de 
recursos utilizados em internações e tratamentos de doenças que poderiam ter 
sido evitadas. 
 
 Atenção Secundária 
* A Atenção Secundária é formada pelos serviços especializados em nível 
ambulatorial e hospitalar, com densidade tecnológica intermediária entre a atenção 
primária e a terciária, historicamente interpretada como procedimentos de média 
complexidade. Esse nível compreende serviços médicos especializados, de apoio 
diagnóstico e terapêutico e atendimento de urgência e emergência. 
* Écomposta pelos serviços especializados encontrados em hospitais e ambulatórios. 
Este nível envolve atendimento direcionado para áreas como pediatria, cardiologia, 
neurologia, ortopedia, psiquiatria, ginecologia e outras especialidades médicas. As 
Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) se encaixam aqui. É geralmente o 
acolhimento na atenção primária que encaminha os pacientes para o nível 
secundário, quando necessário 
* São encontrados nos hospitais e centros de atendimento desta categoria 
equipamentos para exames mais avançados, como ecocardiogramas e endoscopias. 
Além disso, os profissionais de saúde que atuam na atenção secundária são 
preparados para realizar tratamentos de complexidade média, como é o caso dos 
que envolvem doenças crônicas ou agudas. 
 
 Atenção Terciária 
* A Atenção Terciária ou alta complexidade designa o conjunto de terapias e 
procedimentos de elevada especialização. Organiza também procedimentos que 
envolvem alta tecnologia e/ou alto custo, como oncologia, cardiologia, oftalmologia, 
transplantes, parto de alto risco, traumato-ortopedia, neurocirurgia, diálise (para 
pacientes com doença renal crônica), otologia (para o tratamento de doenças no 
aparelho auditivo). 
* Fornece atendimento de alta complexidade, sendo formado por hospitais de 
grande porte. Também envolve procedimentos que demandam tecnologia de 
ponta e custos maiores, como os oncológicos, transplantes e partos de alto risco. 
* Os especialistas da categoria estão aptos para tratarem casos que não puderam 
ser atendidos na atenção secundária por serem mais singulares ou complexos. Há 
ainda assistência a cirurgias reparadoras, processos de reprodução assistida, 
distúrbios genéticos e hereditários, entre outros tipos de cuidados para processos 
menos corriqueiros. 
 
 Integração entre os níveis 
* A atenção básica é primordial em um sistema de saúde organizado e deveria 
atuar a partir de atributos essenciais e derivados. Os primeiros incluiriam a 
possibilidade de atendimento contínuo; fácil acesso; proximidade das pessoas; e 
integralidade, ou seja, o olhar para o paciente levando-se em conta toda a sua 
complexidade. Quanto aos atributos derivados, haveria a necessidade de 
contextualizar o histórico do paciente a partir de seu contexto familiar e 
comunitário, bem como de se levar em consideração os seus valores, crenças e 
expectativas. 
* É papel da atenção primária, segundo ela, a coordenação do cuidado, que 
dependeria substancialmente de uma boa relação com as atenções secundária e 
terciária. Contudo, a médica chama a atenção para o fato de a carência de 
profissionais especializados em número suficiente no nível secundário ser um 
gargalo encontrado no SUS, gerando sobrecarga ao primário. 
 
 
Referência: 
Secretaria do estado de são Paulo – SUS 
 
Caderno da Atenção Básica à Saúde – Ministério da Saúde. 
PSICOLOGIA MÉDICA 
 
1) Diferenciar tristeza e depressão 
 
Tristeza é considerado um sentimento de afeto. A tristeza diante de uma perda 
significativa que tanto pode ser de alguém amado quanto de natureza ideal pode 
sinalizar que estamos em trabalho de luto. O luto é saudável, normal e permite que 
possamos, ao final do mesmo, realizar novos investimentos e projetos de vida. Em 
nossa época há pouca tolerância à dor do próximo, bem como poucas balizas para 
o trabalho de luto. Há cada vez menos ritos fúnebres, por exemplo, o que dificulta 
que o sujeito enlutado possa avançar na necessária elaboração a que é convocado 
quando submetido a uma perda significativa. A ausência deste importante trabalho 
de elaboração pode confinar alguém em um estado depressivo que deve ser 
diferenciado da Depressão, que requer tratamento específico. 
O transtorno de depressão é um sentimento de tristeza suficientemente intenso 
para afetar o desempenho das funções e reduzir o interesse ou o prazer em 
atividades. Ele pode surgir depois de uma perda ou outro acontecimento triste, mas 
é desproporcional em relação ao acontecimento e se prolonga por mais tempo do 
que seria normal. 
 
Referência 
Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 15- 22. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Definir resiliência e relacionar com o impacto do diagnóstico 
 
* Resiliência é a capacidade do indivíduo de passar por experiências de adversidade 
e sair fortalecido delas, superando o sofrimento humano em distintos contextos: 
como pobreza, violência e catástrofes ambientais. É enfrentar os fatores de risco 
de forma positiva a passar por tais situações. A resiliência pode ser ensinada e 
aprendida, possuindo três eixos: 
* Autoconceito positivo que leva a possuir uma boa autoestima- comportamento 
autoconfiante. 
* Relação flexível com a circunstância dolorosa, o que pode levar a possuir uma 
orientação vital de forma- sentido de autopreservação e crescimento. 
* Dimensão temporal na qual a pessoa resiliente é capaz de aproveitar-se do 
passado e do futuro em favor do presente 
* A resiliência caracteriza-se pela capacidade de um determinado sujeito ou grupo 
passar por uma situação adversa, conseguir superá-la e sair dela fortalecido. 
* Pessoas resilientes apresentam características como autoestima positiva, 
habilidades de dar e receber em relações humanas, disciplina, responsabilidade, 
receptividade e tolerância ao sofrimento 
* Ao passar por uma situação traumática, muitas pessoas tendem a procurar ajuda 
profissional para orientá-las nesse contexto adverso, sendo o psicólogo um desses 
profissionais que possuem formação adequada para fornecer a ajuda necessária. 
* No contexto de enfermidade, a resiliência seria a capacidade de um indivíduo lidar 
com a doença aceitando as limitações que lhe são impostas diante de sua nova 
condição, colaborando com aderência ao tratamento e readaptando-se de forma 
positiva. Baseando-se nessa perspectiva, é preciso entender o paciente como único, 
pois sua história de vida irá determinar como irá defrontar-se com a doença.Dessa forma, nenhuma doença é a mesma para diferentes pessoas, sendo capaz 
de provocar reações diversas e singulares a cada um 
 
Referência: 
Angst, Rosana. Psychology and resilience: A literatyre review 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GENÉTICA 
 
1) Apontar as possíveis mutações decorrentes do tabagismo e relacionar com 
o câncer de pulmão. 
 
 
 
* O câncer pulmonar é uma doença que envolve multiplicação e crescimento 
descontrolados das pilhas no tecido de pulmão que causou por mudanças em 
determinados genes no corpo. 
* Em alguns casos, estas mutações genéticas podem ser herdadas de um membro 
da família com a doença, embora a maioria de pacientes com câncer pulmonar 
desenvolvam uma mutação genética devido à exposição ambiental aos 
carcinogéneos. 
* O cigarro possui mais de 2000 substâncias tóxicas e muitas são carcinogênicas, 
principalmente as que apresentam componentes deletérios para células, que são os 
hidrocarbonetos aromáticos. 
* Os agentes carcinogênicos que está fumaça do cigarro, são agente que vão 
promover alterações no material genéticos. Estas alterações podem ser, mutações 
pontuais, podem ser adultos por agentes intercalantes, que provem as quebras de 
cadeia e com isso gera instabilidade genômica e proporcionar a mutação e está 
mutação vai induzir o início processo carcinogênico. 
* Estas mutações para que induzam o processo carcinogênico ela tem que 
acontecer em dois grandes grupos de genes nos proto-ongeneses (única 
mutação) ou nos supressores de tumor (duas mutações) ou ainda nos dois, após a 
alteração nestes dois grandes grupos ocorre a formação do tumor. 
* O tumor enquanto ele ainda está sofrendo apenas a expansão clonal, é 
classificado com benigno e partir do momento que se tem muita instabilidade 
genômica, alterações em outros genes, modificação de glicocálice da célula, 
permitindo que ela invada tecidos adjacentes, tendo um processo maligno, 
induzindo metástase. 
 
 Alterações na Estrutura do DNA 
A guanina (base nitrogenada) chamada de eletrofílica, tem a capacidade de puxar 
elétrons e desta forma ela é uma das bases que mais atrai componentes deletérios. 
 Na faze de duplicação do material genético entre G1 e S tem-se um check 
point (averiguação do DNA). Quando há alguma mutação no material genético pode 
ser que o check point não aconteça, e se não acontecer a célular vai ser induzida 
a dividir contendo mutações, podendo ocorrer o aparecimento de um tumor. 
 
 Alterações no Material Genético 
* Genotoxicidade: danos que são feitos ao DNA ou cromossomos, mas que tenha a 
potencialidade de serem reparados. 
* Mutagenicidade: é um dano do DNA que não pode ser revertido e que 
normalmente é passado para célula filhas depois da divisão celular. (célula 
carcinogênica) 
* Xenobióticos: é toda substância que não é da composição do nosso organismo. 
(ex: componentes do cigarro), podem ser inofensivos ou causar lesões no material 
genéticos, que apresentam características genotoxicas, ou seja, lesões que podem 
ser reparadas, ou, mutagênicas, lesões que não se reparam. 
* Uma lesão genotóxica pode ser mutagênica. 
 
 Mutações Pontuais: Agentes Mutagênicos 
* Metabólitos Reativo (deletérios para célula: capacidade de lesar membrana 
plasmática, membrana nuclear e material genético 
* Análogos de Base: são compostos químicos que tem uma estrutura semelhantes 
as bases nitrogenadas e estas estruturas semelhantes faz com que aconteça 
durante a duplicação do material genético a inserção dos análogos de bases 
nitrogenadas do material genético a inserção dos análogos de base ao invés da 
base nitrogenada 
* Agentes Intercalantes: promovem distorções do DNA, adição ou eliminação de 
bases (modificam a sequência de leitura). (presente na fumaça do cigarro o 
benzopireno e a acridine orange) 
 
 
 
 Benzopireno 
Ao entrar no organismos ele não é deletério, o problema é que ele é catado pelo 
órgãos que fazem excreção (desintoxicação), principalmente os pulmões, rins e 
fígado, dentro os reticulo endoplasmático liso destes órgãos tem-se um conjunto 
de enzimas chamado CYP 450, e vai fazer a modificação química do benzopireno 
para que possa ser excretado, fazendo duas modificações com adição de hidroxilas 
para transforma-lo em um agente polar, se tornando hidrofílico, e está ai o 
problema com a sua transformação ele será atraído pelo material genético e 
intercalar as cadeias do DNA. 
 
 P53 
Quando ocorre lesões no material genético, as células podem percorrer alguns 
caminhos, P53 guardião no genoma, ou ela vai induzir o reparo, ou um dano 
irreparável levando a morte da célula, ou quando ao aparecer as lesões e ocorrem 
reparos mais ou menos gerando a mutação (câncer) 
 
 
Referência: 
Cenário Prático de Genética com a Prof. Leandra 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS I 
 
 
Atualmente há grande quantidade de informação científica, muitas vezes 
contraditória, e há também grande facilidade de acesso a estudos desenvolvidos em 
todo o mundo. Ter acesso ao conhecimento produzido sobre determinado assunto 
é fundamental para o desenvolvimento de boas pesquisas e adequada atuação 
clínica. A internet e os portais de periódico de acesso livre permitem acessibilidade 
ao conhecimento, mas isso não basta, pois é preciso saber o que selecionar dessa 
imensidão de informações e como fazê-lo. A estratégia PICO auxilia nessas 
definições pois, orienta a construção da pergunta de pesquisa e da busca 
bibliográfica e permite que o profissional, da área clínica e de pesquisa, ao ter uma 
dúvida ou questionamento, localize, de modo acurado e rápido, a melhor 
informação científica disponível 
 
P - Paciente Tabagista 
I - TARTARATO 
C - Terapia cognitivo-comportamental 
O – Aumentar o sucesso do abandono do tabaco 
 
QUAL A EFICIÊNCIA DO TARTARATO QUANDO COMPARADA À TERAPIA 
COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NO SUCESSO DE ABANDONO DO TABACO 
EM PACIENTE TABAGISTA? 
 
Tartarato de vareniclina 
A vareniclina foi desenvolvida para produzir efeitos semelhantes à nicotina sobre os 
receptores colinérgicos nicotínicos. O desenvolvimento da vareniclina foi baseado no 
alcalóide citisina, que ocorre naturalmente e havia mostrado efeito agonista parcial 
para os receptores colinérgicos α4β2. A citisina vem sendo utilizada para o 
tratamento do tabagismo há várias décadas, especialmente na Bulgária e em alguns 
países da Europa central e do leste.(62) 
A vareniclina tem sido considerada uma droga eficaz, segura e bem tolerada nas 
doses recomendadas para os pacientes em processo de cessação do tabagismo. 
Seu uso regular tem sido associado, em ensaios clínicos controlados, a taxas de 
abstinência significativamente maiores do que o placebo, a bupropiona e a TRN. 
As propriedades da vareniclina como agonista parcial causando ativação moderada 
dos receptores nicotínicos α4β2 explicam o alívio dos sintomas da abstinência e da 
fissura.(61) Por outro lado, ao bloquear a ligação da nicotina ao receptor, reduzem a 
satisfação ao fumar e o reforço positivo naqueles que continuam fumando quando 
em uso da droga, configurando suas propriedades antagonistas. 
 
Referência: 
REICHERT, Jonatas et al . Diretrizes para cessação do tabagismo - 2008. J. bras. 
pneumol., São Paulo , v. 34, n. 10, p. 845-880, 2008 . Disponível em: 
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-
37132008001000014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 04/03/2021 
 
Stone PW. Popping the (PICO) question in research and evidence-based practice. 
Appl Nurs Res 2002 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROGRAMA DE PR. PROGRESSIVA À PRÁTICA 
(PAPP) 
 
 
1) Discutir o Programa Nacional de Controle do Tabagismo 
 
No Brasil, segundo dados do Inquérito Domiciliar Sobre Comportamentos de Risco e 
Morbidade Referida de Doenças e Agravos não Transmissíveis, realizado em 15 
capitais brasileiras e no Distrito Federal nos anos de 2002-2003, um terço da 
população adulta fuma, sendo 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões dehomens3 . 
A maioria dos fumantes tem entre 20 e 49 anos. Na cidade de Manaus, 
19% dos entrevistados são fumantes regulares de cigarros, sendo: 24% homens e 
12% mulheres; 13% estão entre 15 e 24 anos; 20% estão acima de 25 anos; 23% 
possuem apenas o ensino fundamental incompleto e 13% o ensino fundamental 
completo ou outro. O referido estudo identificou maior percentual de fumantes 
regulares no sexo masculino e em indivíduos com menor escolaridade, o que é 
compatível com achados de outros estudos 
 
As atuais diretrizes do Programa Nacional de Controle ao Tabagismo são: reduzir a 
iniciação do consumo do tabaco, proteger a população contra os riscos do 
tabagismo passivo, reduzir a aceitação social do tabagismo, aumentar o acesso ao 
tratamento do fumante, controlar e monitorar as tendências de 
consumo/estratégias da indústria (3 pilares: prevenção de iniciação, promoção da 
cessação e proteção ao tabagismo passivo/ambientes livres-abertos) 
Para que se alcance esses objetivos é previsto que sejam promovidas ações de 
educação e informação, tratamento para a cessação do tabagismo em unidades do 
SUS, estabelecimento de redes de cooperação e parcerias, visando à 
descentralização do atendimento, o estabelecimento de leis e regulação de 
produtos do tabaco, vigilância (monitoramento) e mobilização/controle social 
Como o tabagismo relaciona-se sobremaneira ao comportamento social, é 
importante que o usurário do PNCT tenha acesso a um serviço que proponha 
caminhos de comunicação em rede adequado a esse comportamento social. Isso 
facilitaria a adesão ao programa e, consequentemente, poderia auxiliar no controle 
de casos. A identificação dessas redes no PNCT e seus componentes possibilitaria 
sugerir alterações ou indicar falhas visando uma maior eficiência do programa e à 
diminuição de novos adeptos, uma vez que o estabelecimento insuficiente da rede 
de atendimento do PNCT pode ser também corresponsável pelo atual cenário. 
 
A Atenção Primária à Saúde (APS) configura-se como cenário oportuno para a 
execução das ações de controle do tabagismo, uma vez que se caracteriza por: 
"um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a 
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o 
tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o 
objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e 
autonomia das pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das 
coletividades" 
 
Todo fumante que demonstra interesse em parar de fumar é cadastrado para esta 
demanda em 34 unidades (77,3%). Considerando o fato de não ofertarem o 
tratamento para tabagistas, quatro UAPS não cadastram os fumantes para essas 
ações e outras quatro não realizam este cadastramento, mas encaminham os 
fumantes para outras unidades que oferecem o serviço. Dois entrevistados de 
UAPS distintas relataram nunca ter ocorrido o fato de fumantes procurarem a 
UAPS para tratamento do tabagismo, o que pode sugerir que talvez não esteja 
havendo suficiente difusão da informação sobre a disponibilidade da oferta deste 
serviço entre a população assistida. 
 
É importante ressaltar um desvio das diretrizes nacionais do PNCT acerca do 
cadastramento dos usuários para o tratamento do tabagismo. Apesar de 
preconizado que todo fumante que demonstre interesse em parar de fumar deve 
ser cadastrado na unidade de saúde. 
 
O papel do médico perante ao tabagismo 
Esses profissionais são importantes fontes de conscientização, atuando como 
multiplicadores das ações de prevenção nos seus postos de trabalho, com a 
responsabilidade e o dever de falar e aconselhar, rotineiramente, seus pacientes a 
respeito dos malefícios decorrentes do uso de derivados do tabaco10. Além disso, 
adquirem em sua formação profissional, conhecimentos e habilidades técnicas e 
científicas para desempenhar ações educativas que promovam e apoiem a 
cessação de fumar, sendo também capazes de promover medidas legislativas e 
econômicas para obter controle do tabaco 
 
 
Referência: 
Cenário Prático

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