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Módulo: Software livre Linux Internet Versão 2010 / 2011 Fortaleza, Setembro de 2010. Introdução ao software livre Caro Aluno(a), Seja bem vindo(a)! Eu sou o Eprofessor e irei os auxiliar a partir de agora nesta jornada, auxiliandoos e dando dicas a todos quando necessário. Nesta primeira apostila temos como objetivo, começar a falar sobre o computador, o que para muitos é uma revisão, mas para outros será uma grande jornada de conhecimento. O nosso objetivo principal com este material é capacitar o aluno, ou seja, você, no assunto de Sistemas Operativos GNU/Linux. O Sistema Operacional Linux é o responsável por “dar vida” ao computador, faz as placas se comunicarem, faz com que seja possível escutar suas músicas e ver filmes preferidos e faz com que seja possível o usuário acessar a internet e ver seus emails. O Software Livre é utilizado em todo o mundo, e também desenvolvido por programadores ao redor do mundo, todos colaborando por algo maior. Softwares Livres são mais seguros justamente por ter milhares de pessoas observando o programa em busca de falhas. Iremos primeiramente estudar sobre um sistema operacional que para muitos ainda é desconhecido, ou seja o Linux! Trabalharemos com o Linux Educacional 3.0, primeiramente vendo as suas funções principais. Em seguida, estudaremos sobre o Suíte para escritório BrOffice, e suas funcionalidades. Aprenderemos um pouco sobre o Navegador Mozilla Firefox, e em breve, se ainda não o conhece, aprenderá mais sobre ele. Por fim, para alguns a parte mais complicada, mas não difícil, mexer avançadamente com o nosso sistema operacional Linux, aprendendo seus comando. Portanto, Boa sorte a todos e bons estudos! Obrigado professor! Eu sou o Etux e os ajudarei, fazendo as vezes algumas perguntas ao Eprofessor, para auxiliar meus colegas de sala, os alunos! Alias professor, por onde começaremos a estudar? Nos dê uma dica! É claro! Começaremos a estudar sobre os sistemas operacionais e falaremos em seguida sobre o linux educacional. Pediremos ajuda ao nosso amigo Daniel Nink, que desenvolveu um belo de um material para nos auxiliar, mas por hora, saberemos mais sobre o Linux Desejo a todos um ótimo Curso! Projeto Ejovem Módulo II Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 2 Capítulo 1. O Linux: Um sistema Operacional Livre Este capitulo tem como objetivo falar sobre o sistema operacional Linux, em particular sobre a distribuição Linux Educacional 3.0, proporcionando ao aluno o melhor entendimento sobre o assunto. 1.1. Introdução ao sistema operacional Linux Um Sistema Operacional se faz basicamente de um núcleo (kernel) que gerencia os recursos do computador. Porém apenas um núcleo iria tornar difícil e tediosa o trabalho a ser feito no computador. Então além do núcleo, temos também aplicativos que facilitam o uso da máquina. Um desenvolvedor chamado Richard Stallman1, que havia iniciado um projeto audacioso que era implementar uma ideia simples, mas que fez toda a diferença para o mundo da computação hoje. Essa ideia é a de que os aplicativos (softwares) não deveriam em si, ser tratados como produtos. Pois na realidade, ali continha conhecimento, e conhecimento deve ser compartilhado. Com isso, ele criou o projeto GNU2 e também a licença GPL3 do inglês General Public License, esta licença basicamente informa que o código é livre, isso é, de código aberto. O projeto GNU estava bastante adiantado com muitas aplicações (aquelas que facilitariam o uso da máquina), mas faltava exatamente o núcleo. Um outro desenvolvedor chamado Linus Torvalds4 estava desenvolvendo um núcleo – que tinha como base o sistema Unix e como ele queria disponibilizar o código para outros utilizarem, a melhor licença encontrada foi a GPL. O nome dado pelo programador para o núcleo foi a junção do nome dele com o sistema o qual ele foi baseado (Linus + Unix), formando o Linux. O correto ao se portar o Linux é na realidade falar GNU/Linux. Pois ambos fazem o Sistema Operacional, mas por comidade hoje falamos apenas Linux. 1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Matthew_Stallman 2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_GNU 3 http://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_General_Public_License 4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Linus_Torvalds Projeto Ejovem Módulo II Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 3 1.2. As Famílias Linux Por ter seu código livre, diversas modificações básicas apareceram ao longo do seu curso. Basicamente existem três famílias de Linux hoje. As derivadas do Red Hat, como a distribuição Fedora, as derivadas do Debian como o Ubuntu e o Kubuntu e também as derivadas do Slackware, como o Slax. Mas o que as diferem? Se tratando em distribuições da mesma família a grande mudança é apenas estética, elas são muito similares nas organizações dos arquivos, no gerenciamento de pacotes e também na localização dos arquivos de configuração. Porém se falando de famílias diferentes, além da estética, temos também as diferenças no gerenciamento de pacotes, localização dos arquivos de configuração, etc. Portanto é bem mais fácil para um usuário, migrar de distribuições da mesma família do que entre famílias diferentes. Neste curso veremos uma distribuição da família Debian. Mas tudo pode ser utilizado nas outras famílias, exceto no gerenciamento de pacotes e em outras ocasiões especiais. Agora, vamos falar sobre o Linux Educacional 3.0 Mãos a Obra! Projeto Ejovem Módulo II Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 31 1.3. Instalação de Programas – Gerenciador Adept Agora que já vimos bem sobre o linux educacional 3.0, precisamos saber outros detalhes, como por exemplo como instalar programas a mais no nosso sistema. Por padrão, já vem instalado no linux alguns programas, mas de acordo com as necessidades caso o usuário deseje instalar outros aplicativos poderá fazer principalmente de duas formas. Poderá usar o terminal e instalar os programas via linha de comando ou usar o ambiente gráfico. No Linux Educacional usase o Gerenciador de pacotes Adept. Pacote é um conjunto de arquivos armazenados em um único arquivo. Nele além de existirem os arquivos necessários para o programa rodar( ou seja, abrir, executar), há ainda arquivos especiais chamados scripts de instalação, que copiarão os arquivos dos pacotes para seus locais corretos e também executarão outras tarefas. Esses pacotes estão à disposição na internet. Elas se encontram em repositórios que são servidores que contém conjuntos de pacotes. Para começarmos a usar o Adept, vamos seguir alguns passos: Primeiramente clicaremos no botão Iniciar e em seguida localizar o “Adicionar e Remover Programas(Adept)” Aparecerá uma janela para digitarmos a senha do administrador. Para entender melhor como funciona o Adept vamos estudar algumas de suas partes. Clicando em Trazer Atualizações poderemos atualizar toda a lista de pacotes instalados em seu computador. Para facilitar a instalação ou remoção de pacotes clique na caixa de texto chamada busca(Imagem abaixo) e digite o nome do pacote. Abaixo aparecerá uma lista com os pacotes correspondentes e mostrará se está instalado ou não. Projeto Ejovem Módulo II Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 32 Se o pacote não estiver instalado clique na seta ao lado do nome do pacote( mostrará informações respeito) e habilitará o botão de Solicitação de instalação( como mostra a figura abaixo): Após solicitar a instalações dos pacotes desejados clique em Aplicar Mudanças, na parte superior da tela, e agora é só esperar a instalação ser concluída e usar os programas... Da mesma forma poderá instalar outros aplicativos que deseje. Futuramente mostraremos como instalarseus aplicativos por linha de comando, Observe abaixo parte da janela do Adept: 1.4. Referências http://downloads.linuxeducacional.com/artigos/utilizandooadept/ http://wiki.ubuntubr.org/InstalandoSoftware Projeto Ejovem Módulo II http://wiki.ubuntu-br.org/InstalandoSoftware http://downloads.linuxeducacional.com/artigos/utilizando-o-adept/ BrOffice.org 33 Capítulo 2. BrOffice.org Writer O Objetivo do desenvolvimento deste capítulo é proporcionar ao aluno uma revisão básica de alguns recursos do Writer através de métodos e exemplos práticos que possam usar em seu cotidiano, em trabalhos simples de digitação ou até mesmo em uso profissional com elaboração e edição de texto. A prova real disto é que usamos o Writer para elaboração desta apostila. 2.1. Editor de Texto: Broffice.org Writer Como Verificamos anteriormente, o computador pode realizar diferentes atividades de acordo com programa que estiver funcionando, ou seja, sendo executado. Podemos perceber que um programa é semelhante a uma receita culinária, ou seja, é um conjunto de instruções (ordens) que são lidas e executadas passo a passo pelo computador. Os editores de texto são programas que transformam os computadores em “super máquinas de escrever”, pois permitem criar textos, avisos e, rapidamente modificá-los. Dentre os editores de textos mais conhecidos temos o BrOffice Writer, um software para preparação de textos profissionais totalmente livre, podendo ser baixado, instalado, copiado e redistribuído gratuitamente, é utilizado em grandes empresas como DATAPREV Petrobrás, Detran-Ce, Governo do estado do Paraná etc. Ele é um processador de textos similar ao Microsoft Word 2.2. A Interface do BrOffice.org Writer. Agora que já sabemos o que é um editor de texto, vamos saber mais sobre ele. Abaixo temos um resumo dos principais elementos da interface do BrOffice Writer. Projeto Ejovem Módulo II WRITER significa escritor BrOffice.org 34 Para o mercado de trabalho é muito importante para quem está procurando uma vaga de estágio ou até mesmo de emprego que se tenha um bom currículo. É claro que o principal elemento é ter cursos que o qualifique, porém, a organização do currículo também é importante. Observe abaixo o modelo de currículo que o nosso aluno desenvolveu: Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 35 O que achou? Interessante não? Iremos desenvolver alguns procedimentos e recursos para desenvolver um currículo pessoal partindo deste modelo acima que nosso aluno desenvolveu. 2.3. Tipo de Fonte. O primeiro ponto que temos que iremos saber é sobre os tipos de fontes e em seguida sobre o tamanho delas. Fontes, são estilo de letras que o computador possui, por exemplo, a forma como você escreve é diferente do seu colega, logo, com as fontes, temos a possibilidade de “escrever no computador” de diferentes formas. Um bom currículo usa fontes legíveis, de preferência “Arial” ou “Times New Roman” que são as fontes mais usadas para criação de conteúdos. Para modificar uma determinada fonte vamos até a Barra de Formatação. Observe a imagem abaixo. Antes de modificar o tipo de fonte, normalmente precisamos selecionar o texto. 2.4. Tamanho da Fonte. O tamanho da fonte por padrão é 12, porém podemos alterar de acordo com nossa necessidade. Em caso de dúvidas consulte seu instrutor de como selecionar e modificar o tipo de fonte Recomendamos que mantenha a mesma fonte para o documento. Procure não usar fonte muito grande ou muito pequena, mantendo a boa visualização do documento. 2.5. Formatos e Alinhamento de caracteres. Estamos começando a poder dar uma “forma” melhor ao nossos currículo, mas precisamos aprender outros elementos. Podemos por exemplo deixar nosso texto mais “destacado”(Negrito), ou mudar o alinhamento do nosso texto, por exemplo, deixa-lo central(Centralizado). Observe a imagem abaixo e usando algumas palavras digitadas, modifique seu texto. Projeto Ejovem Módulo II Negrito Itálico Sublinhado Alinhar à Esquerda Centralizado Alinhar a direita Justificado BrOffice.org 36 Agora, “Mãos à Obra”!!! Com o conteúdo revisado, já temos condições de desenvolver o cabeçalho e dados iniciais do nosso currículo, então agora pratique esta parte do currículo usando os seus dados. Por Enquanto, o currículo ficará assim, somente com os dados iniciais. Em seguida, será desenvolvido as linhas horizontais para dividir nossas características no currículo. Vamos continuar a ver os recursos do BrOffice Writer, como por exemplo a barra de desenhos. 2.6. Barra de Ferramentas Desenho Às vezes é necessário colocar desenhos em nosso documento e a forma mais prática de fazer desenhos simples é utilizando a barra de desenhos. Para ativá-la, clique na barra de ferramentas padrão no ícone apropriado. Veja na imagem abaixo onde a localizamos.: Agora vamos conhecer os principais elementos da barra de desenho. Não usaremos todos eles, mas é interessante que tenha a curiosidade de descobrir para que servem. Futuramente, pode ser que você precise! Para criar a linha que vimos para nosso currículo, basta selecionar a ferramenta “linha” e gerar uma linha da esquerda para direita da folha. Para manter uma linha reta horizontal, segure o botão “SHIFT” enquanto tiver gerando a linha Projeto Ejovem Módulo II seleção elipse texto Formas simples setas fluxogramas estrelas pontos galeria fontwork Inserir figuras linha retângulo Linha a mão livre Caixa de texto simbolos textos explicativos A clicar neste ícone a barra de ferramentas desenho aparecerá na base da janela BrOffice.org 37 2.7. Listas Podemos ainda trabalhar com listas de Numeração e com marcadores. Podemos observar na imagem abaixo os recursos que poderemos utilizar: Observe abaixo um exemplo do que podemos fazer com estes recursos, elaborando listas mais avançadas. Curso de BROffice: 1. Writer • Criando Modelo para Curriculo • Criando Modelo para Carta 2. Calc • Criando Tabela de Jogos Novamente, Mãos à Obra! Com o Conceito de Lista vistos , desenvolva o seu currículo por completo. Procure ser objetivo no conteúdo do seu currículo e procure reunir o máximo de informações profissionais possíveis para se apresentar ao Mercado de Trabalho. 2.8. Autocorreção Agora que temos nosso currículo escrito, o mais importante é fazer as correções do seu conteúdo caso tenha algum erro. Para isso, usaremos a ferramenta de autocorreção. Para que o writer corrija automaticamente termos digitados por você, abra o menu Ferramentas → Opções de autocorreção. No menu Editar Localizar e Substituir → , podemos ainda fazer a substituição de palavras, caso desejarmos. Na guia substituir insira em “Substituir” a palavra que será substituída e na caixa “Por” insira palavra que será usada na substituição. Você pode usar uma sigla como: govce → Governo do Estado do Ceará Projeto Ejovem Módulo II Marcadores Pontilhados Marcadores Numerados Diminuir Recuo Aumentar Recuo Usando Apenas marcadores de Numeração Marcadores Pontilhados + Aumento de Recuo BrOffice.org 38 2.9. Salvando seu Documento. Agora um ponto muito importante! Precisamos guardar os nossos documentos. Assim, precisamos salvá-lo no nosso computador. Então vamos lá! Os documentos de texto, assim como qualquer outro arquivo, são baseados em extensões. Como você já deve ter visto ou percebido anteriormente, extensões existem para informar ao sistema operacional qual foi o programa que o gerou e qual programa deverá ser executado para que o arquivo possa ser aberto. Ensinaremos como salvar nosso trabalho na extensão padrão do Writer: “.odt” e exportaremos nossos projetos para 2 extensões a mais: “.doc” e “.pdf”. 2.9.1. Salvando Documento Como Writer (.odt) Este é o primeiro passo. Vamos primeiramente salvar no tipo de arquivo padrão doWriter, para isso observe a imagem abaixo e veja o que acontece. Como padrão, salvamos o documento para ser aberto no Writer para futuras atualizações, o procedimento é simples: Muito cuidado em salvar seu documento, procure salvar periodicamente seu documento e dependendo da importância dele, salve em mais de um lugar por segurança. 2.9.2. Salvando Documento Como Word (.doc) Aprendemos como salvar um arquivo com extensão no writer, porém pode ser que você passe futuramente por uma certa situação. Digamos que vai abrir o arquivo em uma LAN HOUSE, ou na casa de um amigo ou parente e percebe que não pode abrir seu arquivo. Provavelmente este computador não tem o BrOffice, e sim o Microsoft Office. Para evitar, problemas e que seu documento possa ser aberto sem erro neste computador, exportaremos para “.doc”. Observe a imagem abaixo. Projeto Ejovem Módulo II Área para navegação das pastas existentes no seu Computador. Campo com nome do Documento Verifique se este campo encontra-se com o valor : Documento de texto ODF (.odt) BrOffice.org 39 Simples não? Agora sim! Você pode abrir tanto em um quanto em outro computador. 2.9.3. Salvando Documento Como PDF (.pdf) Podemos ainda salvar nosso documento como PDF, aliás, quando falamos em PDF, melhor falar exportar, e não salvar, visto que estamos não mais tratando com um arquivo de texto, mas sim uma extensão para qualquer outro programa para que possamos proteger nossos dados. Mas afinal quais são as vantagens de um arquivo PDF? As principais vantagens de exportar seu Trabalho em PDF são: 1. Compatível com várias plataformas; 2. Protegido, evita que as pessoas modifiquem seu trabalho; 3. Seguro, quase nenhuma chance de ser infectado com vírus; 4. Software para ler arquivos PDF é totalmente gratuito; 5. Arquivos PDF satisfazer as exigências de documentos legais; 6. Arquivos gerados em .pdf são mais leves que os originais. Agora, vamos ver como se faz o processo. Para que possamos exportar em .pdf usamos o seguinte procedimento (Observe as imagens a seguir): Projeto Ejovem Módulo II Verifique se este campo encontra-se com o valor : Microsoft Word 97/2000/XP (.doc) BrOffice.org 40 Agora sim, E-professor! Fizemos um bom documento, formatado e agora aprendemos a salvar. Mas, o Writer se resume a isso? Não, caro E-tux! O próximo tópico aprenderemos sobre tabelas, portanto bastante atenção, pois isso futuramente será necessário para nós alguns conceitos. Então, Vamos às tabelas! Veja! Projeto Ejovem Módulo II Verifique se este campo encontra-se com o valor : PDF – Portable Document Format (.pdf) BrOffice.org 41 2.10. Tabelas: Conhecendo e Inserindo Tabelas. Antes de aprendermos como inserir tabelas, precisamos conhecer sua estrutura. Para isso temos que conhecer o conceito de Linhas e colunas. Que são os elementos principais de uma tabela, veja! Colunas, representam o eixo vertical da minha tabela, enquanto Linhas, representam o eixo horizontal da tabela. Para ficar mais fácil de entender, tome como base que as colunas, são as colunas de sustentação de um prédio, e com relação a linha, tome como referência a linha do horizonte quando vai ver o pôr do sol. Para facilitar mais, veja abaixo. Linhas: Colunas: Linha 1 Linha 1 Linha 1 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Linha 2 Linha 2 Linha 2 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Linha 3 Linha 3 Linha 3 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3 Juntando essas informações, temos: Linha 1 / Coluna 1 Linha 1 / Coluna 2 Linha 1 / Coluna 3 Linha 2 / Coluna 1 Linha 2 / Coluna 2 Linha 2 / Coluna 3 Linha 3 / Coluna 1 Linha 3 / Coluna 2 Linha 3 / Coluna 3 Fácil, não? Agora, para que mesmo serve tabelas? Bom, vamos a um exemplo prático bem pequeno. Pessoa Gasto Pessoa 1 R$ 200,00 Pessoa 2 R$ 150,00 “Clareou” mais? Então, com isso podemos fazer com tabelas, por exemplo, uma tabela de preços, entre outros. Mas vamos deixar de conversa e vamos a prática. No Writer, existem três formas de inserir tabelas: usando o menu inserir > Tabela, através do ícone de inserção de tabelas na barra de ferramentas padrão ou através da tecla de atalho (CTRL + F12). Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 42 O primeiro modo de inserir é usando, como o próprio nome já diz, o menu inserir. Observe a imagem abaixo: Ou praticamente idêntico, você pode optar pela opção Tabela → Inserir → Tabela. Ou ainda pode-se usando a Barra de ferramentas Padrão como mostra a imagem abaixo. Com sua tabela criada, ao clicar nela aparecerá barra de propriedades de Tabelas como mostra a imagem abaixo.. 2.11. Inserindo Imagens (Figuras) Além dos recursos vistos até agora, podemos trabalhar com imagens. Para isso, precisamos inseri-la. Devemos ir no Menu Inserir e em seguida clicar em Figura → De um Arquivo. Esta opção faz com que possamos pegar uma figura gravada em nosso computador e colocar dentro do documento que queremos. Projeto Ejovem Módulo II Número de colunas Número de linhas Estilo de linha Cor da linha Bordas Cor do plano de fundo Mesclar células (se selecionadas mais que uma) Dividir células Alinhar no topo da célula, por base. Adicionar linhas Adicionar colunas Excluir linhas selecionadas Excluir colunas selecionadas BrOffice.org 43 2.12. Conhecimentos Complementares. Até agora, aprendemos muitos recursos, porém apresentaremos outros para melhorar ainda mais o seu texto. Oferecemos algumas dicas de uso, para ajudar na elaboração do seu Documento de texto, ferramentas essas que irão facilitar o seu trabalho. A seguir, alguns procedimentos usados para fazer documentos que tenham mais conteúdo, como elaboração de apostila, carta de apresentação, etc.. 2.12.1. Inserindo Cabeçalho e Rodapé. Um Cabeçalho nada mais é do que uma “documentação”, digamos que é usado na maioria das vezes em todas as páginas de um livro, ou apostila. Contém normalmente ou o capitulo do livro ou o nome e algumas vezes o número da página. Olhe para nosso cabeçalho, é na parte superior desta página. Encontra-se BrOffice – Writer. Perceba que nos módulos seguintes, como de Calc, ou Impress encontra-se como: BrOffice – Calc e BrOffice – Impress. Isso nos ajuda a orientar melhor o leitor sobre qual módulo da apostila o aluno está estudando. Já o rodapé pode simbolizar a numeração das páginas ou algum detalhe a mais Para Inserir um Cabeçalho ou um Rodapé basta clicar com o botão direito sobre a folha, clicar em página e nas Abas Superiores, ativar o recurso desejado. Ativando Cabeçalho e Rodapé Observe na figura acima que temos a ativação de cabeçalho. Para ativar o rodapé, é só clicar guia ao lado de Cabeçalho (Rodapé) e efetuar as mudanças. Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 44 2.12.2. AutoTexto Um autotexto permite a inserção de parágrafos inteiros partindo de uma palavra que funciona como gatilho para inserção do mesmo. Digamos que você trabalha em um cartório e tem que inserir com frequência um artigo da constituição, como fazer para automatizar a inserção de tal artigo? Acesse o menu Editar Autotexto→ . 2.12.3. Quebra de página Uma quebra de página é o modo correto de iniciar uma nova página, uma vez que ao utilizá-la evitamos que ao pressionar várias vezes <Enter> nas páginas anteriores as páginas subsequentes sejam literalmente empurradas para frente. Existem dois modos de inserir uma quebra de página: 1. Usando a combinação de teclas Ctrl-Enter 2. Menu Inserir → Quebra manual... → Quebra de página 2.12.4. Navegando no Documento O Broffice Writer tem um recurso chamado navegador que permite navegar em documentos longos de forma simples. Para acessá-lo existem duas formas: Uma delas é pressionando a tecla <F5>. Em seguida irá aparecer todos os títulos, tabelas, figuras que colocou no seu projeto por nome, para navegar em seu documento, bastafazer um clique duplo onde desejar. Projeto Ejovem Módulo II Clique em novo Escolha um título Uma abreviação única Marque todas as caixas de verificação disponíveis Escolha um título Clique em novo Uma abreviação única Marque todas as caixas de verificação disponíveis BrOffice.org 45 2.13. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01 – BrOffice.org Writer Esta é a hora de praticar seus conhecimentos. Mãos a obra! EP01Exercicio01: Depois de criar o seu currículo, procure reunir informações de algum amigo ou parente para realizar um outro curriculo para ele, usando modelos da apostila ou um novo modelo novo da sua criação. EP01Exercicio02: Uma carta de apresentação normalmente vem junto com o currículo, ele é uma espécie de apresentação ou anúncio para o seu currículo, vamos disponibilizar modelo exemplo abaixo para ilustrar. Faça uma carta de apresentação pessoal para seu currículo. Prezados Senhores. Estou a procura de novos desafios profissionais na área da informática, mais especificamente como designer. Já venho trabalhando em projetos voluntários da prefeitura e me destaquei muito no ramo, estou a cada dia me especializando mais e me sinto capaz de realizar esse trabalho em sua empresa. Envio anexo o meu currículo para fazer parte da equipe de desenvolvimento de logomarcas para empresas e coloco-me à disposição para uma entrevista pessoal, quando poderei fornecer mais informações sobre minha experiência profissional. Cordialmente, E-tux Ceará do E-jovem EP01Exercicio03: Usando o conceito de tabelas, imagine que um parente tem uma loja(roupas, sapatos, etc.) e pediu para que você elaborasse um cartaz com os produtos e os preços dos mesmos. Elabore uma tabela de preço, colocando figuras, colocando cabeçalho e rodapé, entre outros recursos que aprendeu até agora. Use sua criatividade, e não se esqueça, imagine que realmente irá fazer este documento para ser impresso e visualizado. Assim terminamos o capitulo de BrOffice.org Writer. Começaremos a estudar sobre o BrOffice.org Calc e as planilhas eletrônicas! Veja a seguir! Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 46 Capítulo 3. BrOffice.org Calc O Objetivo do desenvolvimento deste capítulo é proporcionar ao aluno uma revisão básica de alguns recursos do Calc através de métodos e exemplos práticos que possa usar em seu cotidiano, trabalhos simples de geração de contas pessoas, até para administrar as finanças de uma empresa em uso Profissional. 3.1. Planilhas Eletrônicas: BrOffice.org Calc Vimos anteriormente o editor de texto, e dentre os recursos trabalhamos com tabelas. Lembra que falamos que iríamos precisar dos conceitos em breve? Então, chegou a hora! As Planilhas eletrônicas é um programa de computador que utiliza tabelas para realização de cálculos automáticos. Muitas das vezes falamos somente “planilhas” quando nos referimos a planilhas eletrônicas. Suporta muito mais casas decimais que uma calculadora comum, portanto se torna até mais precisa que a calculadora convencional. Uma planilha trabalha com referências e fórmulas, de modo que você pode ter uma planilha pronta com fórmulas e referências para a contabilidade de uma empresa ou boletim escolar de um colégio. Sua principal função é automatizar os cálculos, sendo capaz de calcular valores dinamicamente. Dentre os programas de planilhas eletrônicas mais conhecidos temos o BrOffice Calc, que assim como o Writer, é um software livre. Ele é um programa similar ao Microsoft Excel Agora que já sabemos um pouco sobre o Calc, vamos conhecer mais sobre ele. 3.2. Interface do BrOffice.org Calc Primeiramente vamos conhecer sobre a interface do calc, portanto observe abaixo a imagem com os principais elementos Projeto Ejovem Módulo II CALC Vem do termo Calcular Barra de ferramentas formatação Barra de endereço Célula ativa Coluna ativa Planilha ativa Barra de status Barra de rolagem horizontal Controle de zoom Barra de títulos Barra de menus Barra de ferramentas padrão Barra de fórmulas BrOffice.org 47 Nisso, O Calc pode nos ajudar, por exemplo no planejamento famílias, portanto, iremos construir um modelo com o passar das aulas que irá nos ajudar a realizar esse planejamento. Iremos assim, ter conhecimento quanto gastamos por mês e como devemos investir de acordo com nosso rendimento. Vamos ver uma prévia do modelo? Observe baixo: O BrOffice Calc, é capaz de fazer essa operação usando fórmulas, por exemplo: A Soma do Rendimento da familiar, a soma das contas a pagar, a diferença de quanto sobrou no final do mês. Com ela, não precisaremos mais calcular novamente todos as despesas para o próximo mês, por exemplo. Ótimo! Vamos começar a estudar melhor o Calc, porém, antes de começar, além do conhecimento básico de Linha e Coluna que vimos no Módulo de Writer, é importante chamar atenção quanto as células e sua função. Célula representa o endereço do número ou texto ou função que irá representar. Falei difícil? Bom, então vamos simplificar! As células correspondem ao encontro de uma Projeto Ejovem Módulo II Dinheiro que sobrou depois das despesas pagas Soma de Todas as Contas a pagar Soma da Renda Familiar Mensagem que aparece de acordo com Seu Rendimento do Mês, se positivo, Um Parabéns, Caso contrário, Prejuízo BrOffice.org 48 linha e de uma coluna. Para facilitar mais ainda, note na imagem abaixo, as colunas estão simbolizadas, ou seja, ligada a uma letra e as linhas ligadas a um número Observe ainda na figura acima para entender melhor. Observe que a palavra “casa” encontra-se na segunda Linha, segunda Coluna. No caso as células também ganham um “nome” que correspondem a letra da sua coluna e ao número da sua linha. O Calc entende esta coordenada então como “B2” que representa então o endereço da célula. Em caso de números, as formulas serão baseadas nos endereços da célula, isso irá facilitar bastante nossas futuras funções para gerar nosso modelo de contas. Observe ainda acima que temos o que chamamos de caixa de endereço, onde realmente visualizamos em que célula estamos. Veremos mais a frente como funciona. 3.3. Cálculo simples. O fundamento das planilhas eletrônicas como foi dito anteriormente é efetuar cálculos. Logo, vamos inicialmente fazer os cálculos de forma simples e mais na frente aprenderemos formas mais complexas. Note que, não usamos “5+3” Na célula C1, pois não queremos mostrar necessariamente o resultado dessa soma, queremos mostrar: (O que tiver na célula A1) + (O que tivermos na célula B1). Dessa forma podemos usar qualquer número nessas células que ele fará a nossa Soma e mostrará na Célula C1. Podemos usar a operação de Diferença, Multiplicação e Divisão usando o mesmo conceito para efetuar outras Operações Matemáticas. Projeto Ejovem Módulo II Célula C1 Realizando Uma simples Soma com Calc digitando “ =A1+B1 “ Célula B1 Célula A1 Caixa de endereço BrOffice.org 49 3.4. A barra de ferramentas formatação. Já que sabemos fazer cálculos simples, o nosso próximo passo é aprender a formatar as fontes principalmente, da nossa planilha. Não é novidade para nós o que é uma barra de formação e para que ela serve, porém, para conhecer seus recursos segue a figura da barra de formatação Definindo Cores de texto, fundo e borda nas células. Já que formatamos as fontes, vamos agora das mais uma “ajeitadinha”, sendo agora na própria tabela da planilha. Na barra de formatação podemos definir, a cor do plano de fundo, tipo de bordas e cor da letra: Praticando! Podemos agora trabalhar no Saldo Familiar do nosso Modelo, se não souber qual é renda familiar, procure um valor aproximado dos membros que geram renda para sua família. Projeto Ejovem Módulo II Bordas Plano de fundo Cor da fonte Negrito, itálico esublinhado alinhamento Formato moeda Casas decimais recuo bordas Plano de fundo Cor da fonte percentagem BrOffice.org 50 3.5. Efetuando Cálculos Usando Funções. Para quem trabalha muito com planilhas e quer simplificar seu trabalho e entendimento do que está se fazendo, não é amigável trabalhar da forma que estamos. Usamos as funções, caso tivermos vários valores para gerar uma determinada operação. Imagine como vai ficar cansativo e impraticável gerar uma planilha, se tivermos 30 tipos de despesas, por exemplo, temos mesmo que colocar cada célula na soma? Ex: A1+A2+A3+........+A30 Este Método não seria viável Claro que não! Temos formas mais práticas de fazer isso, através das fórmulas. Existem várias funções, dentre elas: Fórmula Sintax O que faz Soma =SOMA() Calcula a soma do intervalo Média =MÉDIA() Retorna a média do intervalo Valor Mínimo =MÍNIMO() Retorna o maior valor do Intervalo. Valor Máximo =MÁXIMO() Retorna o menor valor do Intervalo. As funções não trabalham sozinhas, precisamos dentro delas, gerar intervalos de células. Os intervalos são criados através dos sinais “ : ” e “ ; ”, então para realizar uma soma extensa temos: soma(A1: A30) Faça a operação da Soma de A1 até A30. (Irá envolver todos entre A1 e A30 na soma) Ou podemos também usar 2 células isoladas para efetuar a operação: soma(A1;A30) Faça a operação da soma em A1e A30. (Irá envolver apenas A1 e A30) Para testar, antes de passar para frente, tente praticar isso. Em caso de dúvidas consulte ajuda Praticando! Agora podemos gerar uma soma com grandes intervalos de números, use as contas que tem a pagar normalmente em sua casa, e procure usar valores aproximados para cada caso não tenha valores precisos, porém o mais importante é saber depois os números exatos para ter conhecimento da renda e das despesas da sua casa. Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 51 3.6. Trabalhando com Condição “SE”. Muito bem, estamos avançando! Já temos nossa tabela de rendimento na nossa planilha e já sabemos fazer cálculos e formatações. Mas, não é importante no meio de tantos números saber como está a situação final do nosso dinheiro A fórmula condicional “SE” nos permite concluir o nosso Modelo de Gastos, fazendo com que o Calc teste se o a renda atingiu um valor positivo. A fórmula SE é composta pelos seguintes elementos: = se(F5>= 0;”Teve rendimento esse mês, parabéns”;”Precisa economizar nos gastos”) Procure ler a fórmula da seguinte forma: Se o valor do Lucro da célula (F5 como exemplo) for maior que zero, mostre: “Teve rendimento esse mês, parabéns”, caso contrário, mostre “Precisa economizar nos gastos”. Praticando novamente! Desta forma, podemos finalizar nosso Modelo de Contas com as células restantes. 3.7. Conhecimentos complementares. Como vimos no Writer, usamos alguns recursos bases e depois colocamos recursos extras. Da mesma forma neste módulo, iremos colocar alguns conhecimentos que são importantes saber, ferramentas estas que irão facilitar nosso trabalho ao modelar projetos em Calc em atividades diversas. Vamos lá! 3.7.1. Trabalhando com casas decimais. Para definir o número de casas decimais visíveis acesse a barra de ferramentas formatação. Projeto Ejovem Módulo II Se o Lucro dele for positivo Caso Contrário, se for Negativo Célula exemplo que representa o quanto de Lucrou por Més pagando todas as despesas. (Use o endereço que representa esse valor) Igualdade BrOffice.org 52 3.7.2. Autosoma. A barra de fórmulas tem um botão chamado auto soma que por padrão efetua somas de listas de valores contidos à esquerda ou acima da célula atual. Observar na figura abaixo, a célula C25 está selecionada bastando clicar no símbolo de auto soma para efetuar automaticamente a soma de todos os valores acima da célula atual. 3.7.3. Incremento de Valores e fórmulas automáticas. Podemos também incrementar algum valor, data ou função lógica automaticamente, veja o exemplo abaixo: Usamos a célula D3 e E3 com valores igual a 1 para realizar uma simples soma, em seguida usamos a célula F3 para realizar a soma das 2 células. Selecionando cada célula, percebemos que tem um “ponto” no lado inferior à direita pela imagem. Ao clicar neste “ponto” e arrastar para baixo, veja o que acontece em cada célula. Perceba que nas células que D3 e E3, o Calc gerou um incremento do valor inicial, e na célula F3 onde encontrase nossa função, ele gerou o cálculo das novas referências. Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 53 3.7.4. Contando ocorrências de um termo numa planilha. Imagine um boletim escolar tem 500 alunos, como faríamos para contar o número de aprovados? Ainda bem que existe uma fórmula chamada CONT.SE que conta ocorrências caso as mesmas obedeçam a uma condição. Considere o intervalo que contém os resultados “aprovado” ou “reprovado” sendo de H6 até H12, a fórmula ficaria assim: =CONT.SE(H6:H12;"aprovado") A explicação para a fórmula é a seguinte: Conte quantos valores aprovados tem de H6 até H12. Assim como na matemática, quando trabalhamos com planilhas temos apenas que saber fazer as perguntas certas e usar as fórmulas apropriadas. 3.7.5. Formatação Condicional Usamos essa ferramenta quando queremos alterar o estilo de uma célula dependendo de um determinado resultado. Podemos mudar a cor da letra, tipo fonte, plano de fundo, por exemplo, dependendo do valor da nossa célula. Veja como usar essa ferramenta: Com as células selecionadas, vamos até o Menu: Formatar > Formatação Condicional. E veremos a seguinte janela na próxima página. Agora, precisamos gerar nossa condição, e em seguida temos que usar um estilo para nossa condição. Podemos usar algum estilo pronto, ou criar um novo estilo. Iremos criar um novo a seguir. Projeto Ejovem Módulo II Temos uma sequência crescente de números ao qual será avaliado caso a caso, de acordo com as nossas necessidades. Selecionamos Todas as células, pois queremos que todas escolhidas sejam alteradas BrOffice.org 54 O Estilo da célula, encontra-se como “Padrão” na figura acima. Agora, criaremos um novo estilo para nossa condição. Clicando no botão: “Novo estilo...” na imagem abaixo: Em seguida podemos mudar alterar o Formato para esta célula se satisfazer a condição que falamos acima: “SE CÉLULA FOR MENOR QUE 3”. Quero alterar a cor do plano de fundo para VERMELHO, caso o número da célula for menor que 3: Neste caso, vou até a aba : “Plano de fundo” dessa janela e altero para a cor desejada, como ilustra na figura abaixo Projeto Ejovem Módulo II Finalize com “OK” caso esteja satisfeito com o formato para essa condição. Area reservada para dar nome ao novo estilo que será criado, no meu caso, dei o nome de : “Numero Baixo” Neste momento, estou configurando minha célula para: SE CÉLULA FOR MENOR QUE 3, Usar um Determinado Estilo BrOffice.org 55 Completamos nossa primeira formatação com condição desejada. Porém temos mais 2 condições que podemos alterar. Faça o mesmo para as condições seguintes A minha segunda condição desejada será(Observar figura acima): Se Valor da célula for entre 3 e 7. Usar estilo chamado “Número Médio”. Mesmo procedimento, criando apenas o novo estilo e configurando a cor de plano de fundo do estilo criado para Amarelo. E para finalizar, a terceira condição foi configurada para: Se valor da célula for maior que 8 usar estilo chamado: “Número Alto”. Criando o novo estilo e alterando o plano de fundo para Verde. Completando a operação com um “OK”, temos as células configuradas dessa forma: É isso, caros alunos! Agora que já vimos os principais recursos do BrOffice.org Calc, é a sua vez de praticar, seja nas horas vagas, em casa ou principalmente no laboratório de aula. Veja abaixo os exercícios e pratique! Projeto Ejovem Módulo II Célula com Números menores que 3 Com Plano de fundo Vermelho Célula com Números entre 3 e 6 Com Plano de fundo Amarelo Célula com Números maior ou Igual a 7 com Planod fundo Verde BrOffice.org 56 3.8. Exercícios Propostos 02: BrOffice.org Calc EP02Exercicio01: Suponhamos que está ajudando um professor que necessita de alguém com bons conhecimentos sobre o BrOffice Calc, para criar uma tabela de notas sobre seus alunos. Use os seus conhecimentos para criar o modelo abaixo que o professor deseja. Aluno Nota1 Nota2 Nota3 Nota4 Média Resultado José Maria Felipe Joana Eduardo Marcelo Henrique É claro que você precisa testar, e mostrar para o professor que a planilha funcionou, antes de entregá-lo. Para isso siga os passos abaixo. 1.Preencha as notas com a fórmula =ALEATÓRIOENTRE(4;9) 2.Calcule a média com a fórmula MÉDIA 3.Use a fórmula SE para determina quais os alunos aprovados Salve em um arquivo chamado: tabela_de_notas.ods EP02Exercicio02: Implementando os recursos da tabela de notas. O mesmo professor gostou tanto do seu primeiro trabalho que resolveu pedir mais umas implementações, é claro, elas vão facilitar na hora de analisar os dados dos alunos. Implemente os seguintes passos. 1.Mostre em uma célula a maior média entre os alunos. 2.Mostre em uma outra célula a menor média do aluno. 3.Mostre em uma célula quantos alunos foram aprovados e quantos foram reprovados. 4. Use a Formatação condicional para as células de Média, alterando a cor do Plano de Fundo dependendo da sua nota. Exemplo: Se média for menor que 3 , Plano de Fundo na Cor Vermelha. Se média for entre 3 e 6, Plano de Fundo na Cor Azul Se média for maior que 6, Plano de Fundo na Cor Verde. Você deverá salvar o arquivo como: tabela_de_notas_imp.ods Mais um passo concluído! Agora, vamos começar a ver a parte de apresentação eletrônica! Bons estudos! Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 57 Capítulo 4. BrOffice Impress O Objetivo do desenvolvimento deste capítulo é proporcionar ao aluno uma revisão básica de alguns recursos do impress, através de métodos práticos que possa usar em seu cotidiano; com essa recurso, podemos trabalhar com apresentações de projeto sociais, trabalhos escolares e muito usado também para apresentações de conteúdos em aulas ou palestras. 4.1. Apresentações Eletrônicas: BrOffice.org Impress Hoje em dia é bastante importante saber apresentar bem uma proposta, um projeto, uma ideia. Principalmente valoriza-se a clareza e a objetividade nos textos escritos, além das imagens que os ilustram. O programa de apresentação eletrônica é uma ferramenta muito útil nesta tarefa. Comumente é chamada só de apresentação. Até chegar nelas, passamos por um histórico de formas, como por exemplo, cartolinas com figuras e textos, ou o uso de retroprojetores. Hoje em dia, com a popularização dos computadores, estes mecanismos ficaram quase que não utilizáveis. Um destes programas, da suite livre BrOffice é o Impress, similar ao software proprietário Microsoft® Power Point®. Ele é responsável por oferecer uma melhor visualização para o conteúdo que deseja apresentar. Ele é responsável por dividir e organizar o conteúdo. Facilitando o assunto que será apresentado. Portanto, vamos estudá-lo! Começando, obvio por sua interface. 4.2. A interface de BrOffice.org Impress Ao abrir o Impress, será exibida a janela seguinte, que serve para criarmos nosso documento. Note que diferentemente dos outros programas, a tela inicial não abre logo. Clique em “Apresentação vazia” e em seguida clique em “Criar”. Projeto Ejovem Módulo II Impress significa Impressao BrOffice.org 58 Muito bem! Criamos nossa apresentação em branco agora sim, vamos estudar sobre a interface. Inserir Novo Slide A “unidade básica” de uma apresentação é o slide. A apresentação eletrônica será dividida em Slides, que são como cenas de um filme ou quadros, portanto você deve criar uma sequência de Slides. Observe na Figura ao lado como inserir um novo Slide: Inserir > Slides. Identidade Visual Na construção dos slides, deve-se evitar o excesso de textos, figuras, cores, e efeitos de animações. O que caracteriza uma identidade visual é uma padrão de informações simples e objetivo. Projeto Ejovem Módulo II Barra de menusBarra de ferramentas Principais Painel Esquerdo Slide Atual Barra de Ferramentas desenho Painel Esquerdo Slide Atual Painel Central Painel Direito BrOffice.org 59 4.3. Definindo Layout – Disposição No Painel direito podemos definir o Layout, ou seja, a maneira que os elementos ficarão dispostos em nossa apresentação. Dicas: em destacar um layout bastante utilizado onde há um título e um subtítulo. Você pode parar o mouse sobre cada layout para obter uma descrição. Praticando! O Modelo de apresentação deste módulo será livre use um assunto que desejar, aconselhamos criar durante a leitura deste módulo, uma apresentação de revisão entre algum módulo visto no curso do E-jovem para apresentação em sala de aula. Crie sua apresentação não se preocupando com o estudado até aqui. Claro que já vimos muito sobre formatação de fonte, não sendo necessário maiores explicações neste módulo, porém, deverá usar a formatação. e preocupe-se com a identidade visual. 4.3.1. Plano de Fundo Agora vamos implementar mais a nossa apresentação. Clicando com o botão direito na janela central do Impress escolha a opção Slide → Configuração de Página. Pode-se fazer o mesmo no menu Formatar > Página. Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 60 O sistema exibirá esta janela. Ao definir uma cor para o plano de fundo dos slides o sistema perguntará se você quer aplicar a alteração para todos os slides, de uma só vez. Diga sim, caso queira um padrão para aplicar todos os slides, pois dessa forma você estará mantendo a identidade visual, ao mesmo tempo em que poupa trabalho para os próximos slides. Observe que na mesma janela, existe outra guia chamada Página. É através desta guia que definimos o tipo de papel. Ao imprimir documentos o tipo de papel mais usado é A4. 4.4. Modo de estrutura de Tópicos. Vamos agora estudar alguns tópicos importantes. Acesse o modo de estrutura de Tópicos a partir das guias que ficam acima do Painel Central. Lembrese que uma apresentação deve conter somente tópicos e subtópicos . O desenvolvimento do restante da apresentação deve ficar a cargo do apresentador Na Estrutura de Tópicos, para cada ENTER O Impress insere Slides que aparecem no Painel Esquerdo. Neste modo, não nos preocupamos com cores e plano de fundo, apenas visualizamos a sequência em que os slides deverão aparecer. Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 61 Dica: Podemos clicar no quadrado de algum slide e movêlo sem dificuldade e dessa forma reordenálos. Os modos de exibição mais comuns são : • Normal – Ideal para definir o Layout e a aparência como um modo. • Estrutura de Tópicos – Ideal para definir a sequência da apresentação. • Classificação de Slides – Ideal para reordenar e ter uma visão geral, podendo-se alternar os slides, através do mouse. 4.5. Barra de Desenho Fica localizada acima da Barra de Status. Caso ela não esteja ativa, acesse o menu Exibir Barra de ferramentas Desenho.→ → Todos os elementos da Barra de Desenho que tem uma “seta” ao lado, tem mais opções de Ferramentas de Desenho 4.6. Inserindo Figuras Para inserir uma figura basta acessar o menu Inserir Figura Do Aquivo.→ → Podese ainda inserir figuras através da Barra de Desenho que fica acima da Barra de status. Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 62 4.7. Redimensionando os Painéis. Você pode posicionar o mouse sobre a linha que divide dois painéis e redimensioná los. O Painelda direita poderá ficar muito pequeno para exibir os itens, portanto lembrese de usar este recurso quando necessário. 4.8. Transição de Slides. É o efeito de animação que aparece no momento da mudança de uma slide para outro. Você pode mudar o tipo de transição através do painel direito. Para testar a transição de slides você deve inserir vários slides e aplicar algum efeito da lista (caixa branca). Lembrese de aplicar a todos os slides. 4.8.1. Efeitos em elementos de Slides. Este tipo aplica-se a elementos como caixas de texto e figuras suspensas. • Selecione um texto ou figura inseridos no slide. • Clique no painel direito sobre a guia “Administração Personalizada” em seguida, use a opção adicionar. • Escolha um efeito da lista e confirme com OK. 4.8.2. Exibindo apresentação. Para iniciar a exibição da apresentação, basta pressionar a tecla F5 . Pode-se ainda iniciar a apresentação pelo menu Apresentação de Slides → Apresentação de Slides. Projeto Ejovem Módulo II BrOffice.org 63 4.9. Exportando em Pdf e Swf. Como foi explicado, no módulo de Writer, podemos exportar qualquer documento dentro no BrOffice.org Impress. Vimos no writer que podemos exportar arquivos no tipo PDF, mas podemos dentro do Impressa gerar arquivos SWF. Para fazer a exportação: • Acesse o meno Arquivo → exportar • Aparecerá um diálogo no qual você deverá escolher o formato a ser exportado. 4.10. Exercício Proposto 03 – BrOffice.org Impress EP03Exercicio01: Visto os assuntos até agora faça uma apresentação eletrônica sobre um assunto, abordando os tópicos que mais lhe parece interessante. EP03Exercicio02: Crie uma apresentação eletrônica sobre o software livre. EP03Exercicio03: Crie uma apresentação sobre oportunidades de emprego na área de TI ( Tecnologia da informação ) ou sobre futuro da informática. Muito bem! Mais um passo concluído. Vamos agora ver um pouco sobre Internet e o Firefox!! 4.11. Exercícios Complementares – BrOffice.org Ecomplementar01: Elabore um cartaz no Wirter, onde nele contenha figura, trabalhe- a, aumentando e diminuindo de forma que melhor se adapte no seu cartaz. Trabalhe a formatação de parágrafos e fontes da melhor maneira. Trabalhe colocando no documento figuras de Print Screen. Ecomplementar02: Elabore um documento no Wirter utilizando tabelas, e nela trabalhe os diversos recursos. Ecomplementar03: Utilizando os conhecimentos adquiridos em Calc, elabore um documento onde se utilize as funções aprendidas e demais conhecimentos. Elabore mais de uma planilha no mesmo documento. Projeto Ejovem Módulo II Mozilla Firefox 64 Capítulo 5. Internet Firefox O objetivo deste capítulo é falar sobre o Firefox, sabendo suas funcionalidades, fazendo com que o usuário tenha mais segurança em sua navegação por páginas. O Firefox é um Software fantástico, já atingiu mais de 28.340.2815 downloads, isto se deu graças a quantidade de recursos inovadores. Para entender o que digo visite: http://br.mozdev.org/firefox/vocesabia (Para baixar o navegador troque “vocesabia” por “download”). 5.1. Descrição de alguns elementos da janela inicial 5.2. Navegação em abas O Firefox introduziu o conceito de navegação em abas, ao invés de abrir várias janelas você abre novas abas usando o atalho Control+T ou pressionando Control e clicando em um link. Lista de teclas de atalho para a versão 3.0.10: http://support.mozilla.com/ptBR/kb/Atalhos+de+Teclado 5 Fonte: http://www.spreadfirefox.com/enUS/worldrecord Projeto Ejovem Módulo II Mozilla Firefox 65 5.3. Como saber qual a versão do Firefox está instalada É importante manter a versão do navegdor atualizada pois cada atualização além de trazer novos recursos corrige falhas de segurança recém descobertas. 5.4. Iniciando a personalização Se estiver usando o MS Windows deverá abrir o menu Ferramentas ao invés de Editar! É de suma importância a configuração do navegador para evitar por exemplo que fique armazenada sua senha, ou que cada download seja salvo na Área de Trabalho, poluindoa. 5.4.1. Preferências Gerais O painel Principal contém opções/preferências relacionadas às configurações mais utilizadas, como o que você vê ao iniciar o Firefox e como o Firefox lida com downloads. Na imagem abaixo temos uma sugestão de configuração do painel Principal: Projeto Ejovem Módulo II Mozilla Firefox 66 5.4.2. Opções de privacidade O painel Privacidade contém opções/preferências relacionadas à sua privacidade. À medida em que você navega na internet, informações sobre onde você esteve, quais páginas visitou, etc. são armazenadas aqui. Configuração: Desmarque “Memorizar dados fornecidos a formulários...” e “Memorizar downloads” Marque “Limpar dados pessoais ao sair do Firefox”. Clicando no botão “Configurar” acima aparecerá esta janela. Projeto Ejovem Módulo II Mozilla Firefox 67 5.4.3. Opções de segurança O painel Principal contém opções/preferências relacionadas à sua segurança ao navegar na internet. Configuração: Desmarque “Memorizar senhas de sites” e “Usar senha mestra”, assim o navegador não armazenará nenhuma senha. 5.4.4. Configurações avançadas O painel Avançado contém opções/preferências que não são utilizadas com frequência, como a verificação se o Firefox é o navegador padrão, limpeza do cachê, configurações de rede e de atualizações e várias outras configurações avançadas, recomendado para usuários mais experientes. 5.5. Favoritos – Como salvar endereço de sites importantes? Os sites mais visitados podem ser salvos através do menu “Favoritos” Projeto Ejovem Módulo II Mozilla Firefox 68 5.5.1. Como organizar os favoritos e exportar para um arquivo? 5.5.2. A barra de favoritos Os sites de maior importância podem ser salvos na barra de favoritos, tornando cada endereço um botão clicável, basta selecionar na barra de endereços e arrastar para dentro da barra de favoritos. 5.6. Como denunciar sites falsos ou incompatíveis? A Internet tem muitos problemas de segurança, quando nos depararmos com sites falsos ou que não abrem adequadamente no Firefox. Abaixo um exemplo de uma técnica hacker chamada “phishing scan”. Definição segundo a wikipédia: “Em computação, phishing é uma forma de fraude eletrônica, caracterizada por tentativas de adquirir informações sensíveis, tais como senhas e números de cartão de crédito, ao se fazer passar como uma pessoa confiável ou uma empresa enviando uma comunicação eletrônica Projeto Ejovem Módulo II Mozilla Firefox 69 oficial, como um correio ou uma mensagem instantânea. Na prática do Phishing surgem artimanhas cada vez mais sofisticadas para "pescar" (do inglês fish) as informações sensíveis dos usuários.” Para ler aprender mais sobre segurança leia: “http://cartilha.cert.br”. 5.7. Aplicando novos temas Para instalar novos temas basta acessar: https://addons.mozilla.org/ptBR/firefox/browse/type:2/cat:all?sort=name Agora sabemos além de produzir um bom texto usando um editor de texto, fazer uma planilha de despesas familiares ou um boletim com as planilhas eletrônicas, além da melhor maneira de fazer uma apresentação, vamos agora, a parte que para alguns possa ser complicado, mas com o seu conhecimento adquirido sobre o Linux educacional, não terá tantas dificuldades. Vamos ao que chamaremos de Linux Avançado! Então, que venha o próximo capítulo. Bons estudos! Projeto Ejovem Módulo II http://cartilha.cert.br/ Linux Avançado 70 Capítulo 6. Linux Avançado Este capítulo tem como objetivo apresentar o Linux de forma mais aprofundada, principalmente estudando como funciona o seu gerenciamento por linhas de comandos. 6.1. Gerenciamento Local O Administrador GNU/Linux, deverá compreender os comandos do Shellpara poder tratar os usuários e até mesmo a rede em que o sistema se encontra. Tendo conhecimentos você poderá adicionar usuários, deletar usuários, instalar serviços como um servidor de arquivos modificar permissões de arquivos, etc. 6.2. O que é shell e qual seu poder? Shell tem como tradução para o português a palavra concha ou casca. Sua tradução se aplica a informática no sentido de que ele é o intermédio entre o usuário e o Sistema Operacional. A partir dele você pode controlar o sistema, enviando comandos que fazem com que o sistema tome uma atitude ou uma outra. E é exatamente por esse motivo que ele é tão poderoso. Você a partir dele, tem a capacidade de controlar o sistema de maneira simples e efetiva. Existem diversas implementações de Shell, as mais utilizadas são o sh, bash, csh, ksh entre muitos outros. As diferenças entre eles são sutis. Apenas diferem algumas implementações de comandos. O Shell utilizado entre os sistemas GNU/Linux é o bash, ele também pode ser instalado em outros sistemas que não o utilizam. Como outros que não estão presentes no Debian, por exemplo, possam ser instalados. 6.3. Camadas do Sistema 1. O Gerenciador de Boot: O gerenciador de inicialização é a primeira peça de software que é executado quando o computador é iniciado. Aqui é onde perguntamos em qual sistema você entrará se o computador tiver mais de um Sistema Operacional na máquina. 2. O Kernel: O kernel cuida das operações básicas do computador. Ele cuida, dentre outras coisas, a maioria dos hardware. Todas as entradas e saídas passam pelo kernel. O kernel Linux é superior a muitos outros kernels de muitas maneiras. 3. INIT: A primeira coisa que o kernel faz quando o carregamento é finalizado é “olhar” para os scripts de inicialização (que é dito pelo gerenciador de boot). Esses scripts são o arranque do seu computador. 4. O Shell: A Shell também é conhecida como a interface de linha de comando. É o MS DOS como interface que permite que você digite os comandos para dizer ao computador o que fazer. Apesar de comparálo ao MSDOS é como comparar um caminhão monstro para um triciclo. O Shell é massivamente poderoso para aqueles que sabem como usálo. 5. X: Se o seu computador estiver definido para iniciar o X na inicialização, o INIT lançarálo. Você será solicitado para fazer login através da Interface Gráfica. Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 71 6.4. Como interpretar o prompt do Shell Nós podemos entrar no prompt do Shell de várias maneiras, a mais simples quando se está em um ambiente gráfico do GNU/Linux é apertar simultaneamente as teclas ALT + F2 e digitar gnome-terminal, se você estiver no ambiente GNOME ou digitar konsole, caso esteja no ambiente gráfico KDE. Executando o aplicativo gnometerminal Das duas maneiras você obterá a tela abaixo. Linha explicativa do prompt do Shell Os itens destacados na imagem correspondem, respectivamente: 1. Nome do usuário “logado” atualmente; 2. Nome da máquina, utilizado quando queremos acessar alguma máquina na rede; 3. Informa o diretório atual; e 4. Tipo de usuário: $ Usuário Comum e # Usuário Administrador→ → 6.5. Pasta Pessoal home Na imagem acima, vemos que onde tem o til (número 3), está informando o diretório atual. Este símbolo é utilizado para indicar a Pasta Pessoal do usuário. Por exemplo: Na imagem acima, temos conectado atualmente o usuário coordenador. O diretório atual está sendo indicado pelo til, portanto, o usuário coordenador está na sua pasta pessoal. 6.6. Case Sensitive O Shell e o Linux em geral, é Case Sensitive. Isso significa que as palavras digitadas são diferenciadas letra a letra, inclusive se ela está ou não em caixa alta. A palavra Linux é diferente da palavra LINUX como linux é diferente das duas anteriores. Sendo assim, cuidado ao escrever comandos no Shell, trocar caixa baixa para caixa alta pode resultar num comando errado. 6.7. Organização dos Diretórios Cada Sistema Operacional, organiza suas pastas de maneira que acha melhor. A Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 72 organização do GNU/Linux é bastante funcional. Cada diretório cuida de guardar certa parte do sistema, assim, o sistema fica bastante organizado e de fácil acesso independente de onde você está. A seguir mostramos uma imagem que ilustra essa organização. Estrutura de diretórios em um sistema GNU/Linux Como você pode ver, a raíz do sistema (indicado por /) está acima de todas as outras pastas. Um exemplo é a pasta home (indicado por home), $ cd /home/usuario Após esta linha de comando digitada teríamos a seguinte situação no Shell. usuario@computador:~$ O comando acima (em vermelho) entra na pasta pessoal (comentado no item 5.1). É de extrema importância que o usuário do GNU/Linux saiba se movimentar entre as diversas pastas. Você com o tempo irá se familiarizar com os locais e acabará por se movimentar entre as pastas bem mais rápido do que com a interface gráfica, isso é, utilizando o mouse. 6.8. Comandos Básicos Tendo em mente esses conhecimentos básicos. Podemos ver alguns comandos básicos para nos movimentar, criar diretórios e listar os arquivos dentro destes diretórios. A seguir, temos uma tabela com o comando e sua aplicação. cd diretorio * Change Directory – utilizado para mudar de diretório ls List – utilizado para listar os arquivos dos diretórios mkdir nome-da-pasta Make Directory – utilizado para criar diretórios echo 'Oi!' Utilizado para imprimir uma frase/palavra na tela clear Utilizado para limpar a tela do Shell touch nome-do-arquivo Utilizado para criar um arquivo em branco cat Visualiza o conteúdo de um arquivo pwd Print Work Directory – Imprime o diretório de trabalho (atual) Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 73 whoami Who am I – Quem sou eu? Mostra o usuário atualmente conectado cp /localização/arq1 /nova/localização Copy – Copia um arquivo de um lugar para outro mv /localização/arquivo1 /nova/localização Move – Move um arquivo de um lugar para outro** DICA: Utilize a tecla TAB do seu teclado para completar o que está sendo digitado. Como exemplo, tente entrar no diretório /etc/resolvconf/update-libc.d/ utilizando o comando cd. Mas ao invés de escrever todo o caminho, digite TAB como a seguir: $ cd /etc/resolvc<TAB>/<TAB> Onde tiver <TAB> pressione a tecla TAB do seu teclado. Se for pressionado duas vezes a tecla TAB, será listado para você as possíveis opções. Com estes comandos, já é possível o usuário se locomover entre os diretórios, criar arquivos e diretórios e visualizar diretórios. Isto é o que fazemos bastante quando estamos em um terminal do Linux. * Utilizando o comando cd .. você irá retornar ao diretório “pai” do diretório atual. Como no exemplo: Considerando a seguinte estrutura de diretórios: Exemplo de diretórios pais e filhos Considerese dentro da pasta músicas, então a linha atual do shell, será parecida com isto: usuario@computador:~/músicas$ Iremos agora entrar na pasta mpb, para isso utilizaremos o comando cd (change directory). 1 | usuario@computador:~/músicas$ cd mpb 2 | usuario@computador:~/músicas/mpb$ Note a diferença da linha 1 para a linha 2, agora você se encontra dentro da pasta mpb. Se quisermos voltar, para a pasta músicas, utilizamos apenas o comando cd .., veja o exemplo: 1 | usuario@computador:~/músicas/mpb$ cd .. 2 | usuario@computador:~/músicas$ ** Perceba que no GNU/Linux, não temos um comando que indique a renomeação de um arquivo. Para isso, utilizamos o comando mv, modificando o nome do arquivo final. Como por exemplo: $ mv teste1.txt teste2.txt Este comando irá pegar o arquivo teste1.txt e modificar seu nome para teste2.txt (isto tudo dentro do mesmo diretório). 6.9. Atalhos do Shell Uma boa forma de melhorar seu desempenho quando se está trabalhandono Shell é aprender alguns de seus atalhos, a seguir, temos atalhos que poderão ser úteis. Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 74 Ctrl+d Fazer logoff Ctrl+u Limpa para esquerda Ctrl+k Limpa para a direita Ctrl+y Cola o que foi deletado Ctrl+l Limpa a tela Ctrl-x-v Exibe a versão do bash Ctrl-e Vai para o final da linha Ctrl-a Vai para o começo da linha Ctrl-x-x Alterna entre o começo da linha e aposição atual 6.10. Manuais do Shell É claro que os comandos Linux não são apenas comentados na seção 6 – Comandos Básicos e também eles não tem apenas aquelas aplicações. Por exemplo, ao utilizar o comando ls, temos como resultado os arquivos e diretórios listados na tela. Mas se utilizarmos o mesmo comando com uma opção, como abaixo, teremos uma saída diferente. Primeiro execute um comando, depois o outro e veja quais as diferenças no resultado final dos comandos: $ ls ~ $ ls -a ~ Para sabermos todas as opções utilizamos as páginas de Manual do comando. Para ver a documentação utilizamos a seguinte instrução. $ man ls Será mostrado a você uma explicação do comando ls, utilize para qualquer comando que você tenha dúvida. Para sair, aperte q. Projeto Ejovem Módulo II ANOTAÇÕES Linux Avançado 75 6.11. EXERCÍCIOS PROPOSTOS 04 – Linux Avançado (Parte 01) EP04Exercicio01. Qual o comando utilizado para se movimentar entre os diretórios? Qual sua sintaxe? EP04Exercicio02. Qual o comando utilizado para criar novas pastas? Qual sua sintaxe? EP04Exercicio03. Qual o comando para listar os diretórios e arquivos de uma pasta? Qual sua sintaxe? EP04Exercicio04. Crie a seguinte estrutura de pastas dentro do diretório Desktop ou Área de Trabalho. Utilize o comando mkdir e o comando cd para se movimentar entre elas. Caso queira saber mais, vá a seção Dicas. EP04Exercicio05. Crie arquivos dentro (pelo menos 1 em cada) dos diretórios criados na questão anterior (utilize o comando touch). EP04Exercicio06. Visualize os arquivos criados na questão anterior. EP04Exercicio07. Copie os arquivos /etc/apt/sources.list e /etc/fstab para o diretório Carros. EP04Exercicio08. Mova os arquivos da pasta uno para a pasta palio. EP04Exercicio09. Visualize os arquivos /etc/apt/sources.list e /etc/fstab (utilize o comando cat). Projeto Ejovem Módulo II ANOTAÇÕES Linux Avançado 76 6.12. Mais Comandos No GNU/Linux, nós temos comandos para fazer praticamente tudo que fazemos com a interface gráfica, e às vezes até mais! À medida que iremos concluindo as aulas, iremos obtendo mais conteúdo e consequentemente mais comandos para gerenciar o Sistema Operacional. Uma dica é o aluno mesmo ir fazendo uma lista dos comandos e uma pequena descrição do que o comando faz, isso acaba ajudando durante todo o tempo de aprendizado. 6.12.1. Comando history Utilizamos o comando history para mostrar um histórico de comandos utilizados no Shell pelo usuário. É útil quando não nos lembramos de algum comando utilizado anteriormente. $ history 1 cd Área\ de\ Trabalho/ 2 ls 3 python exemplo.py ... Uma lista será mostrada para você da maneira como mostrado acima. Aqui foram omitidas várias linhas. 6.12.2. Comando less Muitas vezes, quando utilizamos comandos como o history, a saída é bastante extensa. Em conjunto com este comando, utilizamos o comando less – ele mostra uma saída que você poderá, pouco a pouco exibir. É bastante simples, seu uso segue abaixo. $ history | less A barra vertical entre os comandos history e less é chamada de pipe. O conceito desta barra tem um significado muito importante para o mundo GNU/Linux. Ela permite que você coloque a saída de um comando na entrada de outro comando. Para sair do comando acima, pressione a tecla Q. Vejamos o exemplo acima. A saída do comando history é uma lista com os vários comandos executados correto? Então, a entrada do comando less ficará sendo a saída do comando history, no caso uma lista contendo os vários comandos. Sabendo que o comando less permite que você exiba algo por partes. O que o comando total faz é exatamente exibir a lista de comandos pouco a pouco. Graficamente temos: Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 77 Ilustração para o uso do pipe com comandos GNU/Linux O item 1 indica que o comando history deu resultado, e está com uma lista de comandos, esta lista de comandos passa pelo pipe e vai para o item 2 para o comando less, utilizar o resultado e apresentar de forma amigável. 6.12.3. Comando tail O comando tail é bastante utilizando também. Ele permite a exibição do arquivo no terminal, com a diferença que ele imprime apenas as 10 últimas linhas do arquivo. $ tail /etc/apt/sources.list NOTA: Caso tenha interesse, olhe as páginas do manual do comando tail com o comando man tail, e você verá que de alguma forma, é possível aumentar o número de linhas a serem exibidas. 6.13. Usuário root Quando instalamos um GNU/Linux em nosso computador, é necessário definir um usuário root* e uma senha para o mesmo. O usuário root é aquele que pode tomar conta de tudo que acontece no Sistema Operacional. Fazendo uma comparação com o mundo do Windows, ele seria o Administrador, mas como tudo no GNU/Linux é mais poderoso, o poder do usuário root também será bem maior. Por ser tão poderoso, é muito perigoso abrir algum aplicativo, como, por exemplo, o Writer, estando logado como root, por isso, algumas distribuições até impedem que o usuário suba a interface gráfica** como root. Em distribuições baseadas do Ubuntu, nós inicialmente não temos um usuário root, para suprir esta ausência, foi implementado um outro comando, que será visto a seguir. 6.14. Comando sudo O comando sudo, utilizado nas distribuições baseadas no Ubuntu permite ao usuário comum, obter privilégios de um usuário root. Isto é necessário quando, por exemplo, queremos instalar um aplicativo, ou fazer alguma atividade que seja de gerenciamento do Sistema. Com isso, a administração de apenas um sistema ficou facilitado, pois não é necessário que o usuário se “logue” como root, faça o que tenha de fazer e saia. Um exemplo do comando sudo sento utilizado é quando queremos mover um arquivo do seu diretório home, para um diretório que você não tem permissão de escrita***, como o * Salvo em algumas distribuições como por exemplo a distribuição Ubuntu. * * Subir a Interface Gráfica significa entrar na parte gráfica. Como a parte gráfica no GNU/Linux é também um aplicativo, nós podemos ou não executála. * ** No Item 6.17 será visto o sistema de Permissões do GNU/Linux Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 78 /etc. $ cd ~ → entrando no seu diretório home $ sudo mv arquivo2.txt /etc/ → movendo um arquivo, porém para um local onde não temos permissão de escrita → neste momento você digita a senha O sudo nos permitiu escrever momentaneamente no diretório /etc. 6.15. Comando su O comando su, diferente do sudo, é utilizado quando o usuário quer permanentemente trocar para o usuário root. Em algumas distribuições é apenas dessa maneira que podemos gerenciar o Sistema. Seu uso é simples $ su → neste momento você digita a senha # mv arquivo1.txt /etc/ Perceba que após o comando su, nós não temos mais em nosso início de linha o caractere cifrão ($) e sim o caractere sustenido ou jogo da velha (#), este caractere (como mostrado na Aula 01) indica que o usuário atualmente logado é o root. Portanto, cuidado ao executar comandos a partir deste momento. Para sair, execute o comando exit. # exit $ pwd → este comando imprime a pasta atual Por fim, tente mover o arquivo3.txt para o diretório /etc/ e observe o que acontece. NOTA: Novamente olhe nas páginas de manual do comando su (man su), e veja que de alguma forma, podemos não apenas trocar para o usuário root, mas tambémpara qualquer outro usuário existente na máquina. 6.16. Administração de Usuários No GNU/Linux é possível termos vários usuários na mesma máquina, por isso, temos de ter um usuário com mais poderes para administrar estes outros. Este usuário, como comentado acima, é o usuário root. Mas como ele executa estas tarefas? Existem comandos próprios para isto, existem comandos para adicionar ou deletar um usuário, mudálos de grupos ou até mesmo modificar a senha de cada um deles. Como o curso está sendo baseado na distribuição Ubuntu, iremos utilizar o comando sudo no início de todas as linhas que são necessárias para Gerenciamento do Sistema, isto é necessário para obtermos temporariamente o poder de superusuário. 6.16.1. Comando adduser Do inglês add (adicionar) e user (usuário), este comando adiciona um usuário ao sistema. Para utilizálo é necessário está logado como root, ou então utilizar o comando sudo no início da linha. Esta segunda forma será a utilizada por nós. Veja os passos a seguir para adicionar um usuário em um sistema GNU/Linux. No nosso Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 79 exemplo você irá adicionar um usuário com seu nome. 1 | $ sudo adduser vitor 2 | → nesta linha você irá digitar a senha 3 | Adicionando o usuário `vitor' ... 4 | Adicionando novo grupo `vitor' (1001) ... 5 | Adicionando novo usuário `vitor' (1001) ao grupo `vitor' ... 6 | Criando diretório pessoal `/home/vitor' ... 7 | Copiando arquivos de `/etc/skel' ... 8 | Digite a nova senha UNIX: → aqui você digita a senha do usuário novo 9 | Redigite a nova senha UNIX: → novamente digite a senha do usuário 10 | passwd: senha atualizada com sucesso. 11 | Changing the user information for vitor 12 | Enter the new value, or press ENTER for the default 13 | 14 | Full Name []: 15 | Room Number []: 16 | Work Phone []: 17 | Home Phone []: 18 | Other []: 19 | Esta informação está correta?[S/n] S 20 | $ Agora vamos as explicações das linhas. • Linhas 1 e 2: Comando para adicionar novo usuário de nome vitor e Pedido de senha. • Linha 3 a Linha 7: Informações mostrada ao administrador que está adicionando o novo usuário. Perceba que na Linha 4 é adicionado um novo grupo chamado 'vitor', neste caso o mesmo nome do usuário, observe então que cada usuário tem um nome (Linha 3) e está em um (ou mais) grupos (Linha 5). Estas informações serão necessárias no item 4. • Linhas 8 e 9: Nova senha para o novo usuário. • Linha 10: Comentário de que a senha foi aceita. • Linhas 11 e 12: A partir deste momento, as informações pedidas pelo Shell são facultativas, isso é, você coloca se achar necessário. As linhas 14 a 18 solicitam informações como, nome completo (full name) do usuário, número do setor (room number) do usuário, telefones do trabalho (work phone) e também de casa (home phone) e ainda outras informações (other) que o administrador ache interessante colocar. • Linha 19: Pergunta se as informações recématualizadas estão corretas. Mesmo que você não tenha feito nenhuma modificação é necessário colocar S de SIM. • Linha 20: Espera um novo comando do administrador. Após todas estas informações, nós temos agora no sistema um usuário chamado vitor, que tem uma pasta pessoal em /home. Se quisermos entrar nesta pasta, usaríamos o comando Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 80 cd. Crie alguns arquivos lá dentro com o comando touch e saia com o comando exit. $ cd /home/vitor $ pwd → este comando imprime o local onde você está. /home/vitor $ cd ~ Prática: No item 6.15 é falado sobre o comando su e a capacidade dele de entrar como outro usuário. Utilize esta dica e mude para o usuário recémcriado. 6.16.2. Comando userdel Imagine que você trabalha como administrador de sistemas em uma empresa e um funcionário acaba de se aposentar e irá se desligar da empresa. Não é mais necessário ter um login de usuário para este funcionário, correto? Para fazermos isto de maneira rápida e eficaz, utilizamos o comando userdel, do inglês user (usuário) e del abreviatura de delete. Por se tratar de um comando de Gerenciamento de Sistemas, novamente iremos iniciar a linha com o comando sudo. $ sudo userdel vitor → Se nenhum erro tiver aparecido, é porque ocorreu tudo bem. Mas vocês se lembram da nossa história do aposentado que estava saindo da empresa? Este funcionário deveria ter alguns arquivos na sua pasta pessoal, no nosso caso, /home/vitor. Se você entrar lá, verá que os arquivos ainda estão lá. $ cd /home/vitor $ ls → você deverá ver neste momento, os arquivos criado por você na prática do item 6.11. Sendo assim, a gente observa que é necessário remover os arquivos mesmo depois de deletar o usuário, e é sempre bom assim, pois se algum dia, um funcionário for demitido, ele pode ainda conter dados importantes da empresa em sua pasta pessoal. Você pode ver ainda, olhando nas páginas do manual do comando (man userdel) como deletar o usuário juntamente com toda a sua pasta pessoal. Porém, isto não é aconselhável a não ser que você tenha certeza de que o usuário não está em posse de arquivos importantes. 6.17. Como funciona o Sistema de Permissões do Linux Quando adicionamos um novo usuário no item 6.16.1, fizemos uma ação de administração de sistemas. Apenas o administrador (root) tem permissão para fazer isso. Cada usuário adicionado tem um nome e está dentro de um grupo (inicialmente). Com o passar do tempo este mesmo usuário, poderá está em diversos grupos. O Sistema Operacional GNU/Linux trabalha com sistema de permissões. O que isso significa? Significa que para fazer qualquer ação no sistema é necessário que se tenha algum tipo de permissão. Como nós, precisamos de permissão de administrador para adicionar um novo usuário. Um outro exemplo seria se, por algum motivo precisássemos visualizar um arquivo criado por nós, no nosso diretório pessoal (/home/usuario/). Isso será possível, pois o diretório é do usuário, e o arquivo também é do usuário. Porém, se tentarmos visualizar um arquivo que não é nosso, e inclusive não termos Projeto Ejovem Módulo II Linux Avançado 81 permissão para ler, a visualização não será possível. Este é um dos motivos porque o GNU/Linux é tão seguro. Para fazermos qualquer ação no sistema é necessário permissão, se nós não temos tal permissão, a ação não é executada. Por exemplo, sempre que queremos instalar algum programa/pacote, no sistema, é necessário informar uma senha. Com outras palavras, só irei instalar um aplicativo, se eu tiver permissão para isso, neste caso, tiver a senha comigo. Mas como o sistema de permissões realmente funciona? O GNU/Linux se baseia em um simples princípio. Ou você tem permissão, ou você não tem. Este princípio é aplicado a três outras ações. Que são elas: • Ler do inglês → read, simbolizado pela letra (r) • Escrever do inglês → write, simbolizado pela letra (w) • Executar do inglês → execute, simbolizado pela letra (x) Um usuário pode ter permissão para Ler um arquivo, porém pode não ter permissão para Escrever neste arquivo, ou Executar este arquivo. Um usuário pode ter permissão de Ler e Escrever, porém, pode não ter permissão para Executar o arquivo, e assim por diante. NOTA: Lembre que cada usuário tem um nome, e está em um ou mais grupos – comentado no item 6.16. 6.18. Listando Conteúdo de Pastas Se ainda não ficou claro, vamos ao seguinte exemplo. Entraremos no diretório /etc. Este diretório, como dito na aula 1, contem os arquivos de configuração do GNU/Linux. $ cd /etc/ Iremos agora listar o conteúdo deste diretório. Sabemos fazer isso com o comando ls. Porém, podemos adicionar ainda parâmetros adicionais para obtermos mais informações. Como a seguir: $ ls -l Este comando lhe retornar mais
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