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Apostila Linux BrOffice e Internet

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Módulo: Software livre
Linux
 
Internet
Versão 2010 / 2011
Fortaleza, Setembro de 2010.
Introdução ao software livre
Caro Aluno(a), Seja bem vindo(a)! 
Eu   sou   o   E­professor   e   irei   os   auxiliar   a   partir   de   agora   nesta 
jornada, auxiliando­os e dando dicas a todos quando necessário. 
Nesta primeira apostila temos como objetivo, começar a falar sobre 
o computador, o que para muitos é uma revisão, mas para outros será 
uma grande jornada de conhecimento.
O nosso objetivo principal com este material é capacitar o aluno, ou 
seja, você, no assunto de Sistemas Operativos GNU/Linux. O Sistema Operacional Linux é o 
responsável por “dar vida” ao computador, faz as placas se comunicarem, faz com que seja 
possível escutar suas músicas e ver filmes preferidos e faz com que seja possível o usuário 
acessar a internet e ver seus e­mails.
O   Software   Livre   é   utilizado   em   todo   o   mundo,   e   também   desenvolvido   por 
programadores ao redor do mundo, todos colaborando por algo maior. Softwares Livres são 
mais seguros justamente por ter milhares de pessoas observando o programa em busca de 
falhas.
Iremos primeiramente estudar sobre um sistema operacional que para muitos ainda é 
desconhecido, ou seja o Linux!
Trabalharemos   com   o   Linux   Educacional   3.0,   primeiramente   vendo   as   suas   funções 
principais.
Em seguida, estudaremos sobre o Suíte para escritório BrOffice, e suas funcionalidades.
Aprenderemos um pouco sobre o Navegador Mozilla Firefox, e em breve, se ainda não o 
conhece, aprenderá mais sobre ele.
Por fim, para alguns a parte mais complicada, mas não difícil, mexer avançadamente com 
o nosso sistema operacional Linux, aprendendo seus comando.
Portanto, Boa sorte a todos e bons estudos!
Obrigado professor! Eu sou o E­tux e os ajudarei,  fazendo as vezes 
algumas perguntas ao E­professor, para auxiliar meus colegas de sala, os 
alunos!
Alias professor, por onde começaremos a estudar?
Nos dê uma dica!
É claro! Começaremos a estudar sobre os sistemas operacionais e 
falaremos em seguida sobre o linux educacional.
Pediremos ajuda ao nosso amigo Daniel Nink, que desenvolveu um 
belo de um material para nos auxiliar, mas por hora, saberemos mais 
sobre o Linux
Desejo a todos um ótimo Curso!
Projeto E­jovem ­ Módulo II 
Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 2
Capítulo 1. O Linux: Um sistema Operacional Livre
Este capitulo tem como objetivo falar sobre o sistema operacional Linux, em particular 
sobre   a   distribuição   Linux   Educacional   3.0,   proporcionando   ao   aluno   o   melhor 
entendimento sobre o assunto.
1.1.  Introdução ao sistema operacional Linux
Um Sistema Operacional   se   faz  basicamente  de  um núcleo   (kernel)  que  gerencia  os 
recursos do computador. Porém apenas um núcleo iria tornar difícil e tediosa o trabalho a 
ser feito no computador. Então além do núcleo, temos também aplicativos que facilitam o 
uso da máquina.
Um desenvolvedor chamado Richard Stallman1, que havia iniciado um projeto audacioso 
que era implementar uma ideia simples, mas que fez toda a diferença para o mundo da 
computação hoje. Essa ideia é a de que os aplicativos (softwares) não deveriam em si, ser 
tratados como produtos.  Pois  na  realidade,  ali   continha conhecimento,  e  conhecimento 
deve ser compartilhado. Com isso, ele criou o projeto GNU2  e também a licença GPL3 do 
inglês General Public License, esta licença basicamente informa que o código é livre, isso é, 
de código aberto.
O   projeto   GNU   estava   bastante   adiantado   com   muitas   aplicações   (aquelas   que 
facilitariam o uso da máquina), mas faltava exatamente o núcleo. 
Um outro desenvolvedor chamado Linus Torvalds4  estava desenvolvendo um núcleo – 
que tinha como base o sistema Unix ­ e como ele queria disponibilizar o código para outros 
utilizarem, a melhor licença encontrada foi a GPL. O nome dado pelo programador para o 
núcleo foi a junção do nome dele com o sistema o qual ele foi baseado (Linus + Unix), 
formando o Linux.
O correto ao se portar o Linux é  na realidade falar GNU/Linux. Pois ambos fazem o 
Sistema Operacional, mas por comidade hoje falamos apenas Linux.
1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Matthew_Stallman
2 http://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto_GNU
3 http://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_General_Public_License
4 http://pt.wikipedia.org/wiki/Linus_Torvalds
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Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 3
1.2.  As Famílias Linux
Por ter seu código livre, diversas modificações básicas apareceram ao longo do seu curso. 
Basicamente   existem   três   famílias   de   Linux   hoje.   As   derivadas   do   Red   Hat,   como   a 
distribuição Fedora, as derivadas do Debian como o Ubuntu e o Kubuntu e também as 
derivadas do Slackware, como o Slax.
Mas o que as diferem? Se tratando em distribuições da mesma família a grande mudança 
é apenas estética, elas são muito similares nas organizações dos arquivos, no gerenciamento 
de pacotes e também na localização dos arquivos de configuração.
Porém se falando de famílias diferentes, além da estética, temos também as diferenças no 
gerenciamento de pacotes, localização dos arquivos de configuração, etc. Portanto é bem 
mais fácil para um usuário, migrar de distribuições da mesma família do que entre famílias 
diferentes. Neste curso veremos uma distribuição da família Debian. Mas tudo pode ser 
utilizado nas outras famílias, exceto no gerenciamento de pacotes e em outras ocasiões 
especiais. 
 
Agora, vamos falar sobre o Linux Educacional 3.0
Mãos a Obra!
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Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 31
1.3.  Instalação de Programas – Gerenciador Adept
Agora que já vimos bem sobre o  linux educacional 3.0, precisamos saber outros detalhes, 
como por exemplo como instalar programas a mais no nosso sistema. 
Por   padrão,     já   vem   instalado   no   linux   alguns   programas,   mas   de   acordo   com   as 
necessidades caso o usuário deseje instalar outros aplicativos poderá fazer principalmente 
de duas formas. Poderá usar o terminal e instalar os programas via linha de comando ou 
usar o ambiente gráfico. 
No Linux Educacional usa­se o Gerenciador de pacotes Adept.
Pacote é um conjunto de arquivos armazenados em um único arquivo. 
Nele   além   de  existirem   os   arquivos   necessários   para   o   programa 
rodar( ou seja, abrir, executar), há ainda arquivos especiais chamados 
scripts de instalação, que copiarão os arquivos dos pacotes para seus 
locais corretos e também executarão outras tarefas. 
Esses pacotes estão à disposição na internet. Elas se encontram em repositórios que são 
servidores que contém conjuntos de pacotes. 
Para começarmos a usar o Adept,  vamos seguir 
alguns passos: 
Primeiramente clicaremos no botão Iniciar e em 
seguida   localizar   o   “Adicionar   e   Remover 
Programas(Adept)”
Aparecerá   uma   janela   para 
digitarmos a senha do administrador.
Para entender melhor como funciona 
o Adept vamos estudar algumas de suas 
partes.
Clicando   em   Trazer   Atualizações   poderemos   atualizar 
toda a lista de pacotes instalados em seu computador. 
Para facilitar a instalação ou remoção de  pacotes clique 
na caixa de texto chamada busca(Imagem abaixo) e digite 
o nome do pacote. Abaixo aparecerá uma lista com os pacotes correspondentes e mostrará 
se está instalado ou não.
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Linux Educacional 3.0: Ambiente Gráfico KDE 32
Se o pacote não estiver instalado clique na seta ao lado do 
nome do pacote( mostrará informações respeito)  e 
habilitará o botão de Solicitação de instalação( como 
mostra a figura abaixo):
Após   solicitar   a   instalações   dos 
pacotes   desejados   clique   em   Aplicar 
Mudanças, na parte superior da tela, e 
agora     é   só   esperar   a   instalação   ser 
concluída e usar os programas...
Da   mesma   forma   poderá   instalar 
outros aplicativos que deseje.
Futuramente   mostraremos   como 
instalarseus aplicativos por linha de comando,
Observe abaixo parte da janela do Adept:
1.4.  Referências
http://downloads.linuxeducacional.com/artigos/utilizando­o­adept/ 
http://wiki.ubuntu­br.org/InstalandoSoftware 
Projeto E­jovem ­ Módulo II
http://wiki.ubuntu-br.org/InstalandoSoftware
http://downloads.linuxeducacional.com/artigos/utilizando-o-adept/
BrOffice.org 33
Capítulo 2.  BrOffice.org Writer
O Objetivo do desenvolvimento deste capítulo é proporcionar ao aluno uma revisão 
básica de alguns recursos do Writer através de métodos e exemplos práticos que possam 
usar em seu cotidiano, em trabalhos simples de digitação ou até mesmo em uso 
profissional com elaboração e edição de texto. A prova real disto é que usamos o Writer 
para elaboração desta apostila. 
2.1.  Editor de Texto: Broffice.org Writer
Como Verificamos anteriormente, o computador pode realizar diferentes atividades 
de acordo com programa que estiver funcionando, ou seja, sendo executado. Podemos 
perceber que um programa é semelhante a uma receita culinária, ou seja, é um conjunto 
de instruções (ordens) que são lidas e executadas passo a passo pelo computador.
Os editores de texto são programas que transformam os computadores em “super 
máquinas de escrever”, pois permitem criar textos, avisos e, rapidamente modificá-los.
Dentre os editores de textos mais conhecidos temos o BrOffice Writer, um software 
para preparação de textos profissionais totalmente livre, podendo ser baixado, instalado, 
copiado e redistribuído gratuitamente, é utilizado em grandes empresas como DATAPREV 
Petrobrás, Detran-Ce, Governo do estado do Paraná etc. Ele é um processador de textos 
similar ao Microsoft Word 
2.2.  A Interface do BrOffice.org  Writer.
Agora que já sabemos o que é um editor de texto, vamos saber mais sobre ele. 
Abaixo temos um resumo dos principais elementos da interface do BrOffice Writer.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
WRITER 
  significa 
       escritor
BrOffice.org 34
Para o mercado de trabalho é muito importante para quem está procurando uma vaga 
de estágio ou até mesmo de emprego que se tenha um bom currículo. É claro que o 
principal elemento é ter cursos que o qualifique, porém, a organização do currículo 
também é importante. 
Observe abaixo o modelo de currículo que o nosso aluno desenvolveu: 
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 35
O que achou? Interessante não? 
Iremos desenvolver alguns procedimentos e recursos para desenvolver um currículo 
pessoal partindo deste modelo acima que nosso aluno desenvolveu.
2.3.  Tipo de Fonte.
O primeiro ponto que temos que iremos saber é sobre os tipos de fontes e em 
seguida sobre o tamanho delas. Fontes, são estilo de letras que o computador possui, por 
exemplo, a forma como você escreve é diferente do seu colega, logo, com as fontes, 
temos a possibilidade de “escrever no computador” de diferentes formas. 
Um bom currículo usa fontes legíveis, de preferência “Arial” ou “Times New Roman” 
que são as fontes mais usadas para criação de conteúdos. 
Para modificar uma determinada fonte vamos até a Barra de Formatação. Observe 
a imagem abaixo. Antes de modificar o tipo de fonte, normalmente precisamos selecionar 
o texto.
2.4.  Tamanho da Fonte.
O tamanho da fonte por padrão é 12, porém podemos alterar de acordo com nossa 
necessidade.
Em caso de dúvidas consulte seu instrutor de como selecionar e 
modificar o tipo de fonte
Recomendamos que mantenha a mesma fonte para o documento.
Procure não usar fonte muito grande ou muito pequena, mantendo a 
boa visualização do documento.
2.5.  Formatos e Alinhamento de caracteres.
Estamos começando a poder dar uma “forma” melhor ao nossos currículo, mas 
precisamos aprender outros elementos. Podemos por exemplo deixar nosso texto mais 
“destacado”(Negrito), ou mudar o alinhamento do nosso texto, por exemplo, deixa-lo 
central(Centralizado). Observe a imagem abaixo e usando algumas palavras digitadas, 
modifique seu texto.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Negrito
Itálico Sublinhado
Alinhar à Esquerda
Centralizado
Alinhar a direita
Justificado
BrOffice.org 36
Agora, “Mãos à Obra”!!!
Com o conteúdo revisado, já temos condições de desenvolver o cabeçalho e 
dados iniciais do nosso currículo, então agora pratique esta parte do currículo usando os 
seus dados.
Por Enquanto, o currículo ficará assim, somente com os dados iniciais. Em 
seguida, será desenvolvido as linhas horizontais para dividir nossas características no 
currículo. Vamos continuar a ver os recursos do BrOffice Writer, como por exemplo a barra 
de desenhos.
2.6.  Barra de Ferramentas Desenho
Às vezes é necessário colocar desenhos em nosso documento e a forma mais 
prática de fazer desenhos simples é utilizando a barra de desenhos. Para ativá-la, clique 
na barra de ferramentas padrão no ícone apropriado. Veja na imagem abaixo onde a 
localizamos.:
Agora vamos conhecer os principais elementos da barra de desenho. Não usaremos 
todos eles, mas é interessante que tenha a curiosidade de descobrir para que servem. 
Futuramente, pode ser que você precise!
Para criar a linha que vimos para nosso currículo, basta selecionar a ferramenta “linha” 
e gerar uma linha da esquerda para direita da folha.
Para   manter   uma   linha   reta   horizontal,   segure   o   botão   “SHIFT” 
enquanto tiver gerando a linha
Projeto E­jovem ­ Módulo II
seleção
elipse
texto
Formas 
simples
setas
fluxogramas
estrelas
pontos
galeria fontwork
Inserir figuras
linha
retângulo
Linha a 
mão livre
Caixa de texto
simbolos
textos explicativos
A clicar neste ícone a barra 
de ferramentas desenho 
aparecerá na base da janela
BrOffice.org 37
2.7. Listas
Podemos ainda trabalhar com listas de Numeração e com marcadores. Podemos 
observar na imagem abaixo os recursos que poderemos utilizar:
Observe abaixo um exemplo do que podemos fazer com estes recursos, elaborando 
listas mais avançadas.
Curso de BROffice:
1. Writer
• Criando Modelo para Curriculo
• Criando Modelo para Carta
2. Calc
• Criando Tabela de Jogos
Novamente, Mãos à Obra!
Com o Conceito de Lista vistos , desenvolva o seu currículo por completo. Procure 
ser objetivo no conteúdo do seu currículo e procure reunir o máximo de informações 
profissionais possíveis para se apresentar ao Mercado de Trabalho.
2.8. Autocorreção
Agora que temos nosso currículo escrito, o 
mais importante é fazer as correções do seu 
conteúdo caso tenha algum erro. Para isso, 
usaremos a ferramenta de autocorreção.
Para que o writer corrija automaticamente 
termos digitados por você, abra o menu 
Ferramentas → Opções de autocorreção.
No menu  Editar   Localizar   e   Substituir  → , 
podemos ainda fazer a substituição de palavras, 
caso desejarmos. 
Na guia substituir insira em “Substituir” a palavra 
que será substituída e na caixa “Por” insira palavra 
que será usada na substituição. 
Você pode usar uma sigla como: govce → 
Governo do Estado do Ceará
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Marcadores 
Pontilhados
Marcadores 
Numerados
Diminuir 
Recuo
Aumentar 
Recuo
Usando Apenas marcadores de Numeração
Marcadores Pontilhados + Aumento de Recuo
BrOffice.org 38
2.9. Salvando seu Documento.
Agora um ponto muito importante! Precisamos guardar os nossos documentos. 
Assim, precisamos salvá-lo no nosso computador. Então vamos lá! Os documentos de 
texto, assim como qualquer outro arquivo, são baseados em extensões. Como você já 
deve ter visto ou percebido anteriormente, extensões existem para informar ao sistema 
operacional qual foi o programa que o gerou e qual programa deverá ser executado para 
que o arquivo possa ser aberto. Ensinaremos como salvar nosso trabalho na extensão 
padrão do Writer: “.odt” e exportaremos nossos projetos para 2 extensões a mais: “.doc” 
e “.pdf”.
2.9.1.  Salvando Documento Como Writer (.odt)
Este é o primeiro passo. Vamos primeiramente salvar no tipo de arquivo padrão doWriter, para isso observe a imagem abaixo e veja o que acontece.
Como padrão, salvamos o documento para ser aberto no Writer para futuras 
atualizações, o procedimento é simples:
Muito   cuidado   em   salvar   seu   documento,   procure   salvar 
periodicamente   seu  documento   e   dependendo  da   importância  dele, 
salve em mais de um lugar por segurança. 
2.9.2.  Salvando Documento  Como Word (.doc)
Aprendemos como salvar um arquivo com extensão no writer, porém pode ser que 
você passe futuramente por uma certa situação. Digamos que vai abrir o arquivo em uma 
LAN HOUSE, ou na casa de um amigo ou parente e percebe que não pode abrir seu 
arquivo. Provavelmente este computador não tem o BrOffice, e sim o Microsoft Office. 
Para evitar, problemas e que seu documento possa ser aberto sem erro neste 
computador, exportaremos para “.doc”. Observe a imagem abaixo.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Área para navegação das pastas 
existentes no seu Computador.
Campo com nome do Documento
Verifique se este campo encontra-se com o valor : 
Documento de texto ODF (.odt)
BrOffice.org 39
Simples não? Agora sim! Você pode abrir tanto em um 
quanto em outro computador.
2.9.3.  Salvando Documento  Como PDF (.pdf)
Podemos ainda salvar nosso documento como PDF, aliás, quando falamos em PDF, 
melhor falar exportar, e não salvar, visto que estamos não mais tratando com um arquivo 
de texto, mas sim uma extensão para qualquer outro programa para que possamos 
proteger nossos dados.
Mas afinal quais são as vantagens de um arquivo PDF?
As principais vantagens de exportar seu Trabalho em PDF são:
1. Compatível com várias plataformas;
2. Protegido, evita que as pessoas modifiquem seu trabalho;
3. Seguro, quase nenhuma chance de ser infectado com vírus;
4. Software para ler arquivos PDF é totalmente gratuito;
5. Arquivos PDF satisfazer as exigências de documentos legais;
6. Arquivos gerados em .pdf são mais leves que os originais.
Agora, vamos ver como se faz o processo.
Para que possamos exportar em .pdf usamos o seguinte procedimento (Observe as 
imagens a seguir):
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Verifique se este campo encontra-se com o valor : 
Microsoft Word 97/2000/XP (.doc)
BrOffice.org 40
Agora sim, E-professor! Fizemos um bom documento, formatado e 
agora aprendemos a salvar. Mas, o Writer se resume a isso? 
Não, caro E-tux! O próximo tópico aprenderemos sobre tabelas, 
portanto bastante atenção, pois isso futuramente será necessário 
para nós alguns conceitos. Então, Vamos às tabelas! Veja!
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Verifique se este campo encontra-se com o valor : 
PDF – Portable Document Format (.pdf)
BrOffice.org 41
2.10.  Tabelas: Conhecendo e Inserindo Tabelas.
Antes de aprendermos como inserir tabelas, precisamos conhecer sua estrutura. Para 
isso temos que conhecer o conceito de Linhas e colunas. Que são os elementos principais de 
uma tabela, veja!
Colunas, representam o eixo vertical da minha tabela, enquanto Linhas, 
representam o eixo horizontal da tabela.
Para ficar mais fácil de entender, tome como base que as colunas, são as colunas de 
sustentação de um prédio, e com relação a linha, tome como referência a linha do 
horizonte quando vai ver o pôr do sol. Para facilitar mais, veja abaixo.
Linhas: Colunas:
Linha 1 Linha 1  Linha 1 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3
Linha 2  Linha 2 Linha 2 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3
Linha 3 Linha 3 Linha 3 Coluna 1 Coluna 2 Coluna 3
Juntando essas informações, temos:
Linha 1 / 
Coluna 1
Linha 1 / 
Coluna 2
Linha 1 / 
Coluna 3
Linha 2 / 
Coluna 1
Linha 2 / 
Coluna 2
Linha 2 / 
Coluna 3
Linha 3 / 
Coluna 1
Linha 3 / 
Coluna 2
Linha 3 / 
Coluna 3
Fácil, não? Agora, para que mesmo serve tabelas? Bom, vamos a um exemplo prático 
bem pequeno. 
Pessoa Gasto
Pessoa 1 R$ 200,00
Pessoa 2 R$ 150,00
“Clareou” mais? 
Então, com isso podemos fazer com tabelas, por exemplo, uma tabela de preços, entre 
outros. Mas vamos deixar de conversa e vamos a prática. 
No Writer, existem três formas de inserir tabelas: usando o menu inserir > Tabela, 
através do ícone de inserção de tabelas na barra de ferramentas padrão ou através da 
tecla de atalho (CTRL + F12).
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 42
O primeiro modo de inserir é usando, como o próprio nome já diz, o menu inserir.
Observe a imagem abaixo:
Ou praticamente idêntico, você pode optar pela opção Tabela → Inserir → Tabela.
 Ou ainda pode-se usando a Barra de ferramentas Padrão como mostra a imagem 
abaixo.
Com sua tabela criada, ao clicar nela aparecerá barra de propriedades de Tabelas como 
mostra a imagem abaixo..
2.11.  Inserindo Imagens (Figuras)
Além dos recursos vistos até agora, podemos trabalhar com imagens. Para isso, 
precisamos inseri-la. Devemos ir no Menu Inserir e em seguida clicar em Figura → De 
um Arquivo.
Esta opção faz com que possamos pegar uma figura gravada em nosso computador e 
colocar dentro do documento que queremos.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Número de colunas
Número de linhas
Estilo de linha
Cor da linha
Bordas
Cor do plano 
de fundo
Mesclar células 
(se selecionadas 
mais que uma)
Dividir células
Alinhar no topo 
da célula, por 
base.
Adicionar linhas
Adicionar 
colunas
Excluir linhas 
selecionadas
Excluir colunas 
selecionadas
BrOffice.org 43
2.12.  Conhecimentos Complementares.
Até agora, aprendemos muitos recursos, porém apresentaremos outros para 
melhorar ainda mais o seu texto. Oferecemos algumas dicas de uso, para ajudar na 
elaboração do seu Documento de texto, ferramentas essas que irão facilitar o seu 
trabalho. A seguir, alguns procedimentos usados para fazer documentos que tenham mais 
conteúdo, como elaboração de apostila, carta de apresentação, etc..
2.12.1.  Inserindo Cabeçalho e Rodapé.
Um Cabeçalho nada mais é do que uma “documentação”, digamos que é usado na 
maioria das vezes em todas as páginas de um livro, ou apostila. Contém normalmente ou 
o capitulo do livro ou o nome e algumas vezes o número da página. Olhe para nosso 
cabeçalho, é na parte superior desta página. Encontra-se BrOffice – Writer. Perceba que 
nos módulos seguintes, como de Calc, ou Impress encontra-se como: BrOffice – Calc e 
BrOffice – Impress. Isso nos ajuda a orientar melhor o leitor sobre qual módulo da 
apostila o aluno está estudando.
Já o rodapé pode simbolizar a numeração das páginas ou algum detalhe a mais
Para Inserir um Cabeçalho ou um Rodapé basta clicar com o botão 
direito sobre a folha, clicar em página e nas Abas Superiores, ativar o 
recurso desejado.
Ativando Cabeçalho e Rodapé
Observe na figura acima que temos a ativação de cabeçalho. Para ativar o rodapé, é só 
clicar guia ao lado de Cabeçalho (Rodapé) e efetuar as mudanças.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 44
2.12.2.  Auto­Texto
Um auto­texto permite a inserção de parágrafos inteiros partindo de uma palavra 
que funciona como gatilho para inserção do mesmo. Digamos que você trabalha em um 
cartório  e   tem que  inserir  com  frequência  um artigo  da  constituição,   como fazer  para 
automatizar a inserção de tal artigo?
Acesse o menu Editar   Auto­texto→ .
2.12.3.  Quebra de página
Uma quebra de página é o modo correto de iniciar uma nova página, uma vez que 
ao utilizá-la evitamos que ao pressionar várias vezes <Enter> nas páginas anteriores as 
páginas subsequentes sejam literalmente empurradas para frente. 
Existem dois modos de inserir uma quebra de página:
1. Usando a combinação de teclas Ctrl-Enter
2. Menu Inserir → Quebra manual... → Quebra de página
2.12.4.  Navegando no Documento
O Broffice Writer tem um recurso chamado navegador que permite navegar em 
documentos longos de forma simples. Para acessá-lo existem duas formas:
Uma delas é pressionando a tecla <F5>. Em seguida irá aparecer todos os títulos, 
tabelas, figuras que colocou no seu projeto por nome, para navegar em seu documento, 
bastafazer um clique duplo onde desejar.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Clique em novo
Escolha um título
Uma abreviação única
Marque todas as caixas de 
verificação disponíveis
Escolha um título
Clique em novo
Uma abreviação única
Marque todas as caixas de 
verificação disponíveis
BrOffice.org 45
2.13.  EXERCÍCIOS PROPOSTOS 01 – BrOffice.org Writer
Esta é a hora de praticar seus conhecimentos. Mãos a obra!
EP01Exercicio01: Depois de criar o seu currículo, procure reunir informações de 
algum amigo ou parente para realizar um outro curriculo para ele, usando modelos da 
apostila ou um novo modelo novo da sua criação.
EP01Exercicio02: Uma carta de apresentação normalmente vem junto com o currículo, 
ele é uma espécie de apresentação ou anúncio para o seu currículo, vamos disponibilizar 
modelo exemplo abaixo para ilustrar.
Faça uma carta de apresentação pessoal para seu currículo.
Prezados Senhores.
Estou a procura de novos desafios profissionais na área da 
informática, mais especificamente como designer.
Já venho trabalhando em projetos voluntários da prefeitura e me 
destaquei muito no ramo, estou a cada dia me especializando mais e 
me sinto capaz de realizar esse trabalho em sua empresa.
Envio anexo o meu currículo para fazer parte da equipe de 
desenvolvimento de logomarcas para empresas e coloco-me à 
disposição para uma entrevista pessoal, quando poderei fornecer mais 
informações sobre minha experiência profissional. 
Cordialmente, 
E-tux Ceará do E-jovem 
EP01Exercicio03: Usando o conceito de tabelas, imagine que um parente tem uma 
loja(roupas, sapatos, etc.) e pediu para que você elaborasse um cartaz com os produtos e 
os preços dos mesmos.
Elabore uma tabela de preço, colocando figuras, colocando cabeçalho e rodapé, entre 
outros recursos que aprendeu até agora. Use sua criatividade, e não se esqueça, imagine 
que realmente irá fazer este documento para ser impresso e visualizado.
Assim terminamos o capitulo de BrOffice.org Writer. 
Começaremos a estudar sobre o BrOffice.org Calc e as planilhas 
eletrônicas! 
Veja a seguir!
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 46
Capítulo 3. BrOffice.org Calc
O Objetivo do desenvolvimento deste capítulo é proporcionar ao aluno uma revisão 
básica de alguns recursos do Calc através de métodos e exemplos práticos que possa 
usar em seu cotidiano, trabalhos simples de geração de contas pessoas, até para 
administrar as finanças de uma empresa em uso Profissional.
3.1.  Planilhas Eletrônicas: BrOffice.org  Calc 
Vimos anteriormente o editor de texto, e dentre os recursos trabalhamos com 
tabelas. Lembra que falamos que iríamos precisar dos conceitos em breve? Então, 
chegou a hora! As Planilhas eletrônicas é um programa de computador que utiliza tabelas 
para realização de cálculos automáticos. Muitas das vezes falamos somente “planilhas” 
quando nos referimos a planilhas eletrônicas. 
Suporta muito mais casas decimais que uma calculadora comum, portanto se torna até 
mais precisa que a calculadora convencional. Uma planilha trabalha com referências e 
fórmulas, de modo que você pode ter uma planilha pronta com fórmulas e referências 
para a contabilidade de uma empresa ou boletim escolar de um colégio. Sua principal 
função é automatizar os cálculos, sendo capaz de calcular valores dinamicamente.
Dentre os programas de planilhas eletrônicas mais conhecidos temos o BrOffice Calc, que 
assim como o Writer, é um software livre. Ele é um programa similar ao Microsoft 
Excel
Agora que já sabemos um pouco sobre o Calc, vamos conhecer mais sobre ele.
3.2.  Interface do BrOffice.org Calc
Primeiramente vamos conhecer sobre a interface do calc, portanto observe abaixo a 
imagem com os principais elementos
Projeto E­jovem ­ Módulo II
CALC 
  Vem do termo 
       Calcular
Barra de ferramentas 
formatação
Barra de endereço
Célula ativa
Coluna 
ativa
Planilha ativa Barra de status
Barra de rolagem horizontal
Controle de zoom
Barra de títulos
Barra de menus
Barra de ferramentas padrão
Barra de 
fórmulas
BrOffice.org 47
Nisso, O Calc pode nos ajudar, por exemplo no planejamento famílias, portanto, iremos 
construir um modelo com o passar das aulas que irá nos ajudar a realizar esse 
planejamento. Iremos assim, ter conhecimento quanto gastamos por mês e como 
devemos investir de acordo com nosso rendimento. Vamos ver uma prévia do modelo? 
Observe baixo:
 
O BrOffice Calc, é capaz de fazer essa operação usando fórmulas, por exemplo: 
A Soma do Rendimento da familiar, a soma das contas a pagar, a diferença de 
quanto sobrou no final do mês. Com ela, não precisaremos mais calcular 
novamente todos as despesas para o próximo mês, por exemplo.
Ótimo! Vamos começar a estudar melhor o Calc, porém, antes de começar, além do 
conhecimento básico de Linha e Coluna que vimos no Módulo de Writer, é importante 
chamar atenção quanto as células e sua função. Célula representa o endereço do número 
ou texto ou função que irá representar.
Falei difícil? Bom, então vamos simplificar! As células correspondem ao encontro de uma 
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Dinheiro que sobrou 
depois das despesas 
pagas
Soma de Todas as Contas a pagar
Soma da Renda Familiar
Mensagem que aparece 
de acordo com Seu 
Rendimento do Mês, se 
positivo, Um Parabéns, 
Caso contrário, Prejuízo
BrOffice.org 48
linha e de uma coluna. Para facilitar mais ainda, note na imagem abaixo, as colunas estão 
simbolizadas, ou seja, ligada a uma letra e as linhas ligadas a um número 
 
Observe ainda na figura 
acima para entender melhor. 
Observe que a palavra “casa” 
encontra-se na segunda Linha, 
segunda Coluna. 
No caso as células também ganham um “nome” que correspondem a letra da sua coluna 
e ao número da sua linha. O Calc entende esta coordenada então como “B2” que 
representa então o endereço da célula. Em caso de números, as formulas serão 
baseadas nos endereços da célula, isso irá facilitar bastante nossas futuras funções para 
gerar nosso modelo de contas. 
Observe ainda acima que temos o que chamamos de caixa de endereço, onde realmente 
visualizamos em que célula estamos. Veremos mais a frente como funciona. 
3.3.  Cálculo simples.
O fundamento das planilhas eletrônicas como foi dito anteriormente é efetuar cálculos. 
Logo, vamos inicialmente fazer os cálculos de forma simples e mais na frente 
aprenderemos formas mais complexas.
Note que, não usamos “5+3” Na célula C1, pois não queremos mostrar 
necessariamente o resultado dessa soma, queremos mostrar: (O que tiver na célula A1) 
+ (O que tivermos na célula B1). Dessa forma podemos usar qualquer número nessas 
células que ele fará a nossa Soma e mostrará na Célula C1.
Podemos usar a operação de Diferença, Multiplicação e Divisão 
usando o mesmo conceito para efetuar outras Operações 
Matemáticas.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Célula C1
Realizando Uma simples Soma 
com Calc digitando “ =A1+B1 “
Célula B1
Célula A1
Caixa de endereço
BrOffice.org 49
3.4. A barra de ferramentas formatação.
Já que sabemos fazer cálculos simples, o nosso próximo passo é aprender a formatar 
as fontes principalmente, da nossa planilha. 
Não é novidade para nós o que é uma barra de formação e para que ela serve, porém, 
para conhecer seus recursos segue a figura da barra de formatação
Definindo Cores  de texto, fundo e borda nas células.
Já que formatamos as fontes, vamos agora das mais uma “ajeitadinha”, sendo agora 
na própria tabela da planilha. Na barra de formatação podemos definir, a cor do plano de 
fundo, tipo de bordas e cor da letra:
Praticando!
Podemos agora trabalhar no Saldo Familiar do nosso Modelo, se não souber qual é 
renda familiar, procure um valor aproximado dos membros que geram renda para sua 
família.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Bordas
Plano de fundo Cor da fonte
Negrito, itálico esublinhado
alinhamento Formato moeda
Casas decimais
recuo
bordas Plano de fundo
Cor da fonte
percentagem
BrOffice.org 50
3.5.  Efetuando Cálculos Usando Funções.
Para quem trabalha muito com planilhas e quer simplificar seu trabalho e 
entendimento do que está se fazendo, não é amigável trabalhar da forma que estamos. 
Usamos as funções, caso tivermos vários valores para gerar uma determinada operação. 
Imagine como vai ficar cansativo e impraticável gerar uma planilha, se tivermos 30 tipos 
de despesas, por exemplo, temos mesmo que colocar cada célula na soma? 
Ex: A1+A2+A3+........+A30 Este Método não seria viável
Claro que não! Temos formas mais práticas de fazer isso, através das fórmulas. 
Existem várias funções, dentre elas:
Fórmula Sintax O que faz
Soma =SOMA() Calcula a soma do intervalo
Média =MÉDIA() Retorna a média do intervalo
Valor Mínimo =MÍNIMO() Retorna o maior valor do Intervalo.
Valor Máximo =MÁXIMO() Retorna o menor valor do Intervalo.
As funções não trabalham sozinhas, precisamos dentro delas, gerar intervalos de 
células. Os intervalos são criados através dos sinais “ : ” e “ ; ”, então para realizar uma 
soma extensa temos:
soma(A1: A30) ­ Faça a operação da Soma de A1 até A30.
(Irá envolver todos entre A1 e A30 na soma)
Ou podemos também usar 2 células isoladas para efetuar a operação:
soma(A1;A30) ­ Faça a operação da soma em A1e A30. 
(Irá envolver apenas A1 e A30)
Para testar, antes de passar para frente, tente praticar isso. Em caso de dúvidas 
consulte ajuda
Praticando!
Agora podemos gerar uma soma com grandes intervalos de números, use as 
contas que tem a pagar normalmente em sua casa, e procure usar valores aproximados 
para cada caso não tenha valores precisos, porém o mais importante é saber depois os 
números exatos para ter conhecimento da renda e das despesas da sua casa.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 51
3.6.  Trabalhando com Condição “SE”.
Muito bem, estamos avançando! Já temos nossa tabela de rendimento na nossa 
planilha e já sabemos fazer cálculos e formatações. Mas, não é importante no meio de 
tantos números saber como está a situação final do nosso dinheiro 
A fórmula condicional “SE” nos permite concluir o nosso Modelo de Gastos, fazendo 
com que o Calc teste se o a renda atingiu um valor positivo. A fórmula SE é composta 
pelos seguintes elementos:
= se(F5>= 0;”Teve rendimento esse mês, parabéns”;”Precisa economizar nos gastos”) 
Procure ler a fórmula da seguinte forma: Se o valor do Lucro da célula (F5 como 
exemplo) for maior que zero, mostre: “Teve rendimento esse mês, parabéns”, caso 
contrário, mostre “Precisa economizar nos gastos”.
Praticando novamente!
Desta forma, podemos finalizar nosso Modelo de Contas com as células restantes. 
3.7.  Conhecimentos complementares.
Como vimos no Writer, usamos alguns recursos bases e depois colocamos 
recursos extras. Da mesma forma neste módulo, iremos colocar alguns conhecimentos 
que são importantes saber, ferramentas estas que irão facilitar nosso trabalho ao modelar 
projetos em Calc em atividades diversas. Vamos lá!
3.7.1.  Trabalhando com casas decimais.
Para definir o número de casas decimais visíveis acesse a barra de ferramentas 
formatação.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Se o Lucro dele for positivo
Caso Contrário, se for Negativo
Célula exemplo que representa o quanto de 
Lucrou por Més pagando todas as despesas. 
(Use o endereço que representa esse valor)
Igualdade
BrOffice.org 52
3.7.2.  Auto­soma.
A barra de fórmulas tem um botão chamado auto soma que por padrão efetua 
somas de listas de valores contidos à esquerda ou acima da célula atual. Observar na 
figura abaixo, a célula C25 está selecionada bastando clicar no símbolo de auto soma 
para efetuar automaticamente a soma de todos os valores acima da célula atual.
3.7.3.  Incremento de Valores e fórmulas automáticas.
Podemos também incrementar algum valor, data ou função lógica 
automaticamente, veja o exemplo abaixo:
Usamos a célula D3 e E3 com valores igual a 1 para realizar 
uma   simples   soma,   em   seguida   usamos   a   célula   F3   para 
realizar a soma das 2 células.
Selecionando cada célula, percebemos que tem um “ponto” no lado inferior à direita 
pela imagem. Ao clicar neste “ponto” e arrastar para baixo, veja  o que acontece em cada 
célula.
Perceba que nas células que D3 e E3, 
o  Calc  gerou  um  incremento  do  valor 
inicial, e na célula F3 onde encontra­se 
nossa   função,   ele   gerou  o   cálculo  das 
novas referências.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
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3.7.4.  Contando ocorrências de um termo numa planilha.
Imagine um boletim escolar tem 500 alunos, como faríamos para contar o número 
de aprovados? Ainda bem que existe uma fórmula chamada CONT.SE que conta 
ocorrências caso as mesmas obedeçam a uma condição.
Considere o intervalo que contém os resultados “aprovado” ou “reprovado” sendo 
de H6 até H12, a fórmula ficaria assim:
=CONT.SE(H6:H12;"aprovado")
A explicação para a fórmula é a seguinte: Conte quantos valores aprovados tem de H6 
até H12. 
Assim como na matemática, quando trabalhamos com planilhas temos apenas que saber 
fazer as perguntas certas e usar as fórmulas apropriadas.
3.7.5.  Formatação Condicional
Usamos   essa   ferramenta   quando   queremos   alterar   o   estilo   de   uma   célula 
dependendo de um determinado resultado. Podemos mudar a cor da letra, tipo fonte, plano 
de   fundo,   por   exemplo,  dependendo   do   valor   da   nossa   célula.   Veja   como   usar   essa 
ferramenta: 
Com as células selecionadas, vamos até o Menu: Formatar > Formatação Condicional. E 
veremos a seguinte janela na próxima página.
Agora, precisamos gerar nossa condição, e em seguida temos que 
usar   um  estilo   para  nossa   condição.   Podemos   usar   algum  estilo 
pronto, ou criar um novo estilo. Iremos criar um novo a seguir. 
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Temos uma sequência crescente de 
números ao qual será avaliado caso a 
caso, de acordo com as nossas 
necessidades.
Selecionamos Todas as células, pois 
queremos que todas escolhidas 
sejam alteradas
BrOffice.org 54
O Estilo da célula, encontra-se como “Padrão” na figura acima. Agora, 
criaremos um novo estilo para nossa condição. Clicando no botão: “Novo estilo...” na 
imagem abaixo:
Em seguida podemos mudar alterar o Formato para esta célula se satisfazer a condição 
que falamos acima: “SE CÉLULA FOR MENOR QUE 3”. 
Quero alterar a cor do plano de fundo para VERMELHO, caso o número da 
célula for menor que 3: Neste caso, vou até a aba : “Plano de fundo” dessa 
janela e altero para a cor desejada, como ilustra na figura abaixo
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Finalize com “OK” caso esteja 
satisfeito com o formato para 
essa condição.
Area reservada para dar 
nome ao novo estilo que será 
criado, no meu caso, dei o 
nome de : “Numero Baixo”
Neste momento, 
estou configurando 
minha célula para:
SE CÉLULA FOR 
MENOR QUE 3, 
Usar um 
Determinado Estilo
BrOffice.org 55
Completamos nossa primeira formatação com condição desejada. Porém temos mais 2 
condições que podemos alterar. Faça o mesmo para as condições seguintes
A minha segunda condição desejada será(Observar figura acima): Se Valor da 
célula for entre 3 e 7. Usar estilo chamado “Número Médio”. Mesmo procedimento, 
criando apenas o novo estilo e configurando a cor de plano de fundo do estilo criado para 
Amarelo. 
E para finalizar, a terceira condição foi configurada para: Se valor da célula for 
maior que 8 usar estilo chamado: “Número Alto”. Criando o novo estilo e alterando o plano 
de fundo para Verde.
Completando a operação com um “OK”, temos as células configuradas dessa forma:
É isso, caros alunos! Agora que já vimos os principais recursos  
do BrOffice.org Calc, é a sua vez de praticar, seja nas horas vagas,  
em casa ou principalmente no laboratório de aula. Veja abaixo os  
exercícios e pratique!
Projeto E­jovem ­Módulo II
Célula com Números menores que 3 Com Plano de fundo Vermelho
Célula com Números entre 3 e 6 Com Plano de fundo Amarelo
Célula com Números maior ou Igual a 7 com Planod fundo Verde
BrOffice.org 56
3.8.  Exercícios Propostos 02: BrOffice.org Calc
EP02Exercicio01: Suponhamos que está ajudando um professor que necessita de 
alguém com bons conhecimentos sobre o BrOffice Calc, para criar uma tabela de notas 
sobre seus alunos. 
Use os seus conhecimentos para criar o modelo abaixo que o professor deseja. 
Aluno Nota1 Nota2 Nota3 Nota4 Média Resultado
José
Maria
Felipe
Joana
Eduardo
Marcelo
Henrique
É claro que você precisa testar, e mostrar para o professor que a planilha funcionou, 
antes de entregá-lo. Para isso siga os passos abaixo. 
1.Preencha as notas com a fórmula =ALEATÓRIOENTRE(4;9)
2.Calcule a média com a fórmula MÉDIA
3.Use a fórmula SE para determina quais os alunos aprovados
Salve em um arquivo chamado: tabela_de_notas.ods
EP02Exercicio02: Implementando os recursos da tabela de notas.
O mesmo professor gostou tanto do seu primeiro trabalho que resolveu pedir mais 
umas implementações, é claro, elas vão facilitar na hora de analisar os dados dos alunos.
Implemente os seguintes passos. 
1.Mostre em uma célula a maior média entre os alunos.
2.Mostre em uma outra célula a menor média do aluno.
3.Mostre em uma célula quantos alunos foram aprovados e quantos foram 
reprovados. 
4. Use a Formatação condicional para as células de Média, alterando a cor do 
Plano de Fundo dependendo da sua nota.
Exemplo:
Se média for menor que 3 , Plano de Fundo na Cor Vermelha.
Se média for entre 3 e 6, Plano de Fundo na Cor Azul
Se média for maior que 6, Plano de Fundo na Cor Verde.
Você deverá salvar o arquivo como: tabela_de_notas_imp.ods
Mais um passo concluído! Agora, vamos começar a ver a 
parte de apresentação eletrônica! 
Bons estudos! 
Projeto E­jovem ­ Módulo II
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Capítulo 4.  BrOffice Impress
  O Objetivo do desenvolvimento deste capítulo é proporcionar ao aluno uma 
revisão básica de alguns recursos do impress, através de métodos práticos que possa 
usar em seu cotidiano; com essa recurso, podemos trabalhar com apresentações de 
projeto sociais, trabalhos escolares e muito usado também para apresentações de 
conteúdos em aulas ou palestras.
4.1.  Apresentações Eletrônicas: BrOffice.org Impress
Hoje em dia é bastante importante saber apresentar bem uma proposta, um 
projeto, uma ideia. 
Principalmente valoriza-se a clareza e a objetividade nos textos escritos, além das 
imagens que os ilustram. O programa de apresentação eletrônica é uma ferramenta 
muito útil nesta tarefa. Comumente é chamada só de apresentação.
Até chegar nelas, passamos por um histórico de formas, como por exemplo, cartolinas 
com figuras e textos, ou o uso de retroprojetores. 
Hoje em dia, com a popularização dos computadores, estes mecanismos ficaram quase 
que não utilizáveis.
Um destes programas, da suite livre BrOffice é o Impress, similar ao software 
proprietário Microsoft® Power Point®. 
Ele é responsável por oferecer uma melhor visualização para o conteúdo que deseja 
apresentar. Ele é responsável por dividir e organizar o conteúdo. Facilitando o assunto 
que será apresentado. Portanto, vamos estudá-lo! Começando, obvio por sua interface.
4.2.  A interface de BrOffice.org Impress
Ao abrir o Impress, será exibida a janela seguinte, que serve para criarmos nosso 
documento. Note que diferentemente dos outros programas, a tela inicial não abre logo.
Clique em “Apresentação vazia” e em seguida clique em “Criar”.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Impress
  significa 
       Impressao
BrOffice.org 58
Muito bem! Criamos nossa apresentação em branco agora sim, vamos estudar sobre a 
interface.
Inserir Novo Slide
A “unidade básica” de uma apresentação é o 
slide. A apresentação eletrônica será dividida em 
Slides, que 
são como cenas de um filme ou quadros, portanto 
você deve criar uma sequência de Slides.
Observe na Figura ao lado como inserir um novo 
Slide:
Inserir > Slides.
Identidade Visual
Na construção dos slides, deve-se evitar o excesso de textos, figuras, cores, e 
efeitos de animações. O que caracteriza uma identidade visual é uma padrão de 
informações simples e objetivo.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Barra de menusBarra de 
ferramentas 
Principais
Painel Esquerdo 
Slide Atual
Barra de 
Ferramentas 
desenho
Painel Esquerdo 
Slide Atual
Painel 
Central
Painel Direito
BrOffice.org 59
4.3.  Definindo Layout – Disposição
No Painel direito podemos definir o  Layout,  ou seja, a maneira que os elementos 
ficarão dispostos em nossa apresentação.
Dicas: em destacar um layout bastante utilizado onde há um título e um 
subtítulo. Você pode parar o mouse sobre cada layout para obter uma 
descrição.
Praticando!
O Modelo de apresentação deste módulo será livre use um assunto que desejar, 
aconselhamos criar durante a leitura deste módulo, uma apresentação de revisão entre 
algum módulo visto no curso do E-jovem para apresentação em sala de aula. Crie sua 
apresentação não se preocupando com o estudado até aqui. Claro que já vimos muito 
sobre formatação de fonte, não sendo necessário maiores explicações neste módulo, 
porém, deverá usar a formatação. e preocupe-se com a identidade visual.
4.3.1.  Plano de Fundo 
Agora vamos implementar mais a nossa apresentação. 
Clicando com o botão direito na janela central do Impress escolha a opção 
Slide → Configuração de Página. Pode-se fazer o mesmo no menu Formatar > 
Página.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 60
O sistema exibirá esta janela.
Ao definir uma cor 
para o plano de fundo 
dos slides o sistema 
perguntará se você 
quer aplicar a alteração 
para todos os slides, 
de uma só vez. Diga 
sim, caso queira um 
padrão para aplicar 
todos os slides, pois 
dessa forma você 
estará mantendo a 
identidade visual, ao 
mesmo tempo em que 
poupa trabalho para os 
próximos slides.
Observe que na mesma janela, existe outra guia chamada Página. É através desta guia 
que definimos o tipo de papel. Ao imprimir documentos o tipo de papel mais usado é A4.
4.4.  Modo de estrutura de Tópicos.
Vamos agora estudar alguns tópicos importantes. 
Acesse o modo de estrutura de Tópicos a partir das guias que ficam acima do  Painel 
Central.
Lembre­se que uma apresentação deve conter somente tópicos e subtópicos .  O 
desenvolvimento do restante da apresentação deve ficar a cargo do apresentador
Na Estrutura de Tópicos, para cada ENTER O Impress insere Slides que aparecem 
no Painel Esquerdo. Neste modo, não nos preocupamos com cores e plano de fundo, apenas 
visualizamos a sequência em que os slides deverão aparecer.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 61
Dica: Podemos clicar no quadrado de algum slide e movê­lo sem dificuldade e 
dessa forma reordená­los.
Os modos de exibição mais comuns são :
• Normal – Ideal para definir o Layout e a aparência como um modo.
• Estrutura de Tópicos – Ideal para definir a sequência da apresentação.
• Classificação de Slides – Ideal para reordenar e ter uma visão geral, 
podendo-se alternar os slides, através do mouse.
4.5.  Barra de Desenho
Fica  localizada acima da Barra de Status. Caso ela não esteja ativa, acesse o menu 
Exibir    Barra de ferramentas   Desenho.→ →
Todos os elementos da Barra de Desenho  que tem uma “seta” 
ao lado, tem mais opções de  Ferramentas de Desenho 
4.6.  Inserindo Figuras
Para inserir uma figura basta acessar o menu Inserir   Figura   Do Aquivo.→ →
Pode­se ainda inserir figuras através da Barra de 
Desenho que fica acima da  Barra de status.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 62
4.7.  Redimensionando os Painéis.
Você pode posicionar  o mouse sobre a linha que divide dois painéis e redimensioná­
los. O Painelda direita poderá ficar muito  pequeno para exibir os itens, portanto lembre­se 
de usar este recurso quando necessário.
4.8.  Transição de Slides.
É o efeito de animação que aparece no momento da mudança 
de uma slide para outro. Você pode mudar o tipo de transição através 
do painel direito.
Para  testar  a  transição de slides    você  deve  inserir  vários 
slides e aplicar algum efeito da lista (caixa branca). Lembre­se de 
aplicar a todos os slides.
4.8.1.  Efeitos em elementos de Slides.
Este tipo aplica-se a elementos como caixas de texto e figuras suspensas.
• Selecione um texto ou figura inseridos no slide.
• Clique no painel direito sobre a guia “Administração Personalizada” em 
seguida, use a opção adicionar.
• Escolha um efeito da lista e confirme com OK.
4.8.2.  Exibindo apresentação.
Para iniciar a exibição da apresentação, 
basta pressionar a tecla F5 . Pode-se ainda 
iniciar a apresentação pelo menu Apresentação 
de Slides → Apresentação de Slides.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
BrOffice.org 63
4.9.  Exportando em Pdf e Swf.
Como foi explicado, no módulo de Writer, podemos exportar qualquer documento 
dentro no BrOffice.org Impress.
Vimos no writer que podemos exportar arquivos no tipo PDF, mas podemos dentro do 
Impressa gerar arquivos SWF.
Para fazer a exportação: 
• Acesse o meno Arquivo → exportar
• Aparecerá um diálogo no qual você deverá escolher o formato a ser exportado.
4.10.  Exercício Proposto 03 – BrOffice.org Impress
EP03Exercicio01: Visto os assuntos até agora faça uma apresentação eletrônica sobre 
um assunto, abordando os tópicos que mais lhe parece interessante. 
EP03Exercicio02: Crie uma apresentação eletrônica sobre o software livre. 
EP03Exercicio03: Crie uma apresentação sobre oportunidades de emprego na área de 
TI ( Tecnologia da informação ) ou sobre futuro da informática.
Muito bem! Mais um passo concluído. Vamos agora ver um 
pouco sobre Internet e o Firefox!!
4.11.  Exercícios Complementares – BrOffice.org
Ecomplementar01: Elabore um cartaz no Wirter, onde nele contenha figura, trabalhe-
a, aumentando e diminuindo de forma que melhor se adapte no seu cartaz. Trabalhe a 
formatação de parágrafos e fontes da melhor maneira. Trabalhe colocando no documento 
figuras de Print Screen. 
Ecomplementar02: Elabore um documento no Wirter utilizando tabelas, e nela 
trabalhe os diversos recursos.
Ecomplementar03: Utilizando os conhecimentos adquiridos em Calc, elabore um 
documento onde se utilize as funções aprendidas e demais conhecimentos. Elabore mais 
de uma planilha no mesmo documento.
Projeto E­jovem ­ Módulo II
Mozilla Firefox 64
Capítulo 5.  Internet ­ Firefox
O objetivo deste capítulo é falar sobre o Firefox, sabendo suas funcionalidades, fazendo 
com que o usuário tenha mais segurança em sua navegação por páginas.
O Firefox é um Software fantástico, já atingiu mais de 28.340.2815  downloads, isto se 
deu graças a quantidade de recursos inovadores. Para entender o que digo visite:
http://br.mozdev.org/firefox/vocesabia  (Para baixar o navegador troque “vocesabia” 
por “download”).
5.1.  Descrição de alguns elementos da janela inicial
5.2.  Navegação em abas
O Firefox introduziu o conceito de navegação em abas, ao invés de abrir várias janelas 
você abre novas abas usando o atalho Control+T ou pressionando Control e clicando em 
um link.
Lista de teclas de atalho para a versão 3.0.10:
http://support.mozilla.com/pt­BR/kb/Atalhos+de+Teclado
5 Fonte: http://www.spreadfirefox.com/en­US/worldrecord
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5.3.  Como saber qual a versão do Firefox está instalada
É   importante manter  a  versão do navegdor atualizada pois  cada atualização além de 
trazer novos recursos corrige falhas de segurança recém descobertas.
5.4.  Iniciando a personalização
Se estiver usando o MS Windows deverá abrir o menu Ferramentas ao invés de Editar!
É de suma importância a configuração do navegador para evitar por exemplo que fique 
armazenada   sua   senha,   ou   que   cada   download   seja   salvo   na   Área   de   Trabalho, 
poluindo­a.
5.4.1.  Preferências Gerais
O   painel   Principal   contém   opções/preferências   relacionadas   às   configurações   mais 
utilizadas, como o que você vê ao iniciar o Firefox e como o Firefox lida com downloads. 
Na imagem abaixo temos uma sugestão de configuração do painel Principal:
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5.4.2.  Opções de privacidade
O painel  Privacidade  contém opções/preferências   relacionadas   à   sua  privacidade.   À 
medida em que você navega na internet, informações sobre onde você esteve, quais páginas 
visitou, etc. são armazenadas aqui.
Configuração:
 Desmarque   “Memorizar   dados 
fornecidos   a   formulários...”   e 
“Memorizar downloads”
 Marque   “Limpar   dados 
pessoais ao sair do Firefox”. 
Clicando   no   botão 
“Configurar”   acima 
aparecerá esta janela.
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5.4.3.  Opções de segurança
O painel Principal contém opções/preferências relacionadas à sua segurança ao navegar 
na internet. 
Configuração:
 Desmarque   “Memorizar   senhas   de   sites”   e   “Usar   senha   mestra”,   assim   o 
navegador não armazenará nenhuma senha.
5.4.4.  Configurações avançadas
O painel Avançado contém opções/preferências que não são utilizadas com frequência, 
como a verificação se o Firefox é o navegador padrão, limpeza do cachê, configurações de 
rede e de atualizações e várias outras configurações avançadas, recomendado para usuários 
mais experientes. 
5.5.  Favoritos – Como salvar endereço de sites importantes?
Os sites mais visitados podem ser salvos através do menu “Favoritos”
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5.5.1.  Como organizar os favoritos e exportar para um arquivo?
5.5.2.  A barra de favoritos
Os sites de maior importância podem ser salvos na barra de favoritos, tornando cada 
endereço um botão clicável, basta selecionar na barra de endereços e arrastar para dentro 
da barra de favoritos.
5.6.  Como denunciar sites falsos ou incompatíveis?
A Internet tem muitos problemas de segurança, quando 
nos   depararmos   com   sites   falsos   ou   que   não   abrem 
adequadamente no Firefox.
Abaixo   um   exemplo   de   uma   técnica   hacker   chamada 
“phishing scan”. Definição segundo a wikipédia: 
“Em  computação,  phishing  é   uma   forma   de   fraude   eletrônica, 
caracterizada por tentativas de adquirir informações sensíveis, tais como 
senhas e números de cartão de crédito, ao se fazer passar como uma 
pessoa confiável ou uma empresa enviando uma comunicação eletrônica 
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Mozilla Firefox 69
oficial, como um correio ou uma mensagem instantânea. Na prática do Phishing surgem artimanhas cada vez 
mais sofisticadas para "pescar" (do inglês fish) as informações sensíveis dos usuários.”
Para ler aprender mais sobre segurança leia: “http://cartilha.cert.br”.
5.7.  Aplicando novos temas 
Para instalar novos temas basta acessar:
 https://addons.mozilla.org/pt­BR/firefox/browse/type:2/cat:all?sort=name
Agora sabemos além de produzir um bom texto usando um 
editor de texto, fazer uma planilha de despesas familiares ou 
um boletim com as planilhas eletrônicas, além da melhor 
maneira de fazer uma apresentação, vamos agora, a parte que 
para alguns possa ser complicado, mas com o seu 
conhecimento adquirido sobre o Linux educacional, não terá 
tantas dificuldades. 
Vamos ao que chamaremos de Linux Avançado! Então, que venha o próximo 
capítulo. 
Bons estudos! 
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http://cartilha.cert.br/
Linux Avançado 70
Capítulo 6.  Linux Avançado
Este   capítulo   tem   como   objetivo   apresentar   o   Linux   de   forma   mais   aprofundada, 
principalmente estudando como funciona o seu gerenciamento por linhas de comandos. 
6.1.  Gerenciamento Local
O Administrador GNU/Linux, deverá compreender os comandos do Shellpara poder tratar 
os usuários e até mesmo a rede em que o sistema se encontra. 
Tendo conhecimentos você poderá adicionar usuários, deletar usuários, instalar serviços ­ 
como um servidor de arquivos ­ modificar permissões de arquivos, etc.
6.2.  O que é shell e qual seu poder?
Shell  tem como tradução para o português a palavra concha ou casca. Sua tradução se 
aplica a informática no sentido de que ele é  o intermédio entre o usuário e o Sistema 
Operacional. A partir dele você pode controlar o sistema, enviando comandos que fazem 
com que o sistema tome uma atitude ou uma outra. E é exatamente por esse motivo que 
ele é tão poderoso. Você a partir dele, tem a capacidade de controlar o sistema de maneira 
simples e efetiva.
Existem diversas implementações de Shell, as mais utilizadas são o sh, bash, csh, ksh entre 
muitos outros. As diferenças entre eles são sutis. Apenas diferem algumas implementações 
de comandos. 
O Shell utilizado entre os sistemas GNU/Linux é o bash, ele também pode ser instalado em 
outros sistemas que não o utilizam. Como outros que não estão presentes no Debian, por 
exemplo, possam ser instalados.
6.3.  Camadas do Sistema
1. O   Gerenciador   de   Boot:   O   gerenciador   de   inicialização   é   a   primeira   peça   de 
software   que   é   executado   quando   o   computador   é   iniciado.   Aqui   é   onde 
perguntamos   em  qual   sistema   você   entrará   se   o   computador   tiver   mais   de   um 
Sistema Operacional na máquina.
2. O Kernel: O kernel cuida das operações básicas do computador.  Ele  cuida, dentre 
outras   coisas,   a  maioria  dos  hardware.  Todas  as   entradas   e   saídas  passam pelo 
kernel. O kernel Linux é superior a muitos outros kernels de muitas maneiras.
3. INIT: A primeira coisa que o kernel faz quando o carregamento é finalizado é “olhar” 
para os scripts de inicialização (que é dito pelo gerenciador de boot). Esses scripts 
são o arranque do seu computador.
4. O Shell: A Shell também é conhecida como a interface de linha de comando. É o MS­
DOS   como   interface   que   permite   que   você   digite   os   comandos   para   dizer   ao 
computador o que fazer. Apesar de compará­lo ao MS­DOS é  como comparar um 
caminhão monstro para um triciclo. O Shell é massivamente poderoso para aqueles 
que sabem como usá­lo.
5. X: Se o seu computador estiver definido para iniciar o X na inicialização, o INIT 
lançará­lo. Você será solicitado para fazer login através da Interface Gráfica.
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Linux Avançado 71
6.4.  Como interpretar o prompt do Shell
Nós podemos entrar no  prompt do Shell  de várias maneiras, a mais simples quando se 
está em um ambiente gráfico do GNU/Linux é apertar simultaneamente as teclas ALT + F2 
e digitar  gnome-terminal,  se você  estiver no ambiente GNOME ou digitar  konsole, 
caso esteja no ambiente gráfico KDE.
Executando o aplicativo gnome­terminal
Das duas maneiras você obterá a tela abaixo.
Linha explicativa do prompt do Shell
Os itens destacados na imagem correspondem, respectivamente:
1. Nome do usuário “logado” atualmente;
2. Nome da máquina, utilizado quando queremos acessar alguma máquina na rede;
3. Informa o diretório atual; e
4. Tipo de usuário: $   Usuário Comum e #   Usuário Administrador→ →
6.5.  Pasta Pessoal home
Na imagem acima, vemos que onde tem o til (número 3), está informando o diretório atual. 
Este símbolo é utilizado para indicar a Pasta Pessoal do usuário. Por exemplo: Na imagem 
acima, temos conectado atualmente o usuário coordenador. O diretório atual está sendo 
indicado pelo til, portanto, o usuário coordenador está na sua pasta pessoal.
6.6.  Case Sensitive
O  Shell  e o Linux em geral, é  Case Sensitive. Isso significa que as palavras digitadas são 
diferenciadas letra a letra, inclusive se ela está ou não em caixa alta. A palavra Linux é 
diferente  da  palavra LINUX como  linux é  diferente  das duas anteriores.  Sendo assim, 
cuidado ao escrever comandos no  Shell, trocar caixa baixa para caixa alta pode resultar 
num comando errado.
6.7.  Organização dos Diretórios
Cada  Sistema   Operacional,   organiza   suas  pastas   de   maneira   que   acha   melhor.   A 
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Linux Avançado 72
organização do GNU/Linux é bastante funcional. Cada diretório cuida de guardar certa 
parte do sistema, assim, o sistema fica bastante organizado e de fácil acesso independente 
de onde você está. A seguir mostramos uma imagem que ilustra essa organização.
Estrutura de diretórios em um sistema GNU/Linux
Como você  pode ver,  a raíz do sistema (indicado por /) está  acima de todas as outras 
pastas. Um exemplo é a pasta home (indicado por home),
$ cd /home/usuario 
Após esta linha de comando digitada teríamos a seguinte situação no Shell.
usuario@computador:~$ 
O comando acima (em vermelho) entra na pasta pessoal (comentado no item 5.1). É de 
extrema importância que o usuário do GNU/Linux saiba se movimentar entre as diversas 
pastas. Você com o tempo irá se familiarizar com os locais e acabará por se movimentar 
entre as pastas bem mais rápido do que com a interface gráfica, isso é, utilizando o mouse.
6.8.  Comandos Básicos
Tendo em mente esses conhecimentos básicos. Podemos ver alguns comandos básicos para 
nos movimentar,  criar diretórios e  listar os arquivos dentro destes diretórios.  A seguir, 
temos uma tabela com o comando e sua aplicação.
cd diretorio * Change Directory – utilizado para mudar de diretório
ls List – utilizado para listar os arquivos dos diretórios
mkdir nome-da-pasta Make Directory – utilizado para criar diretórios 
echo 'Oi!' Utilizado para imprimir uma frase/palavra na tela
clear Utilizado para limpar a tela do Shell
touch nome-do-arquivo Utilizado para criar um arquivo em branco
cat Visualiza o conteúdo de um arquivo
pwd Print Work Directory – Imprime o diretório de trabalho (atual)
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Linux Avançado 73
whoami Who am I – Quem sou eu? Mostra o usuário atualmente conectado
cp /localização/arq1 /nova/localização Copy – Copia um arquivo de um lugar para outro
mv /localização/arquivo1 /nova/localização Move – Move um arquivo de um lugar para outro**
DICA: Utilize a tecla TAB do seu teclado para completar o que está sendo digitado. Como 
exemplo,   tente  entrar  no  diretório  /etc/resolvconf/update-libc.d/  utilizando o 
comando cd. Mas ao invés de escrever todo o caminho, digite TAB como a seguir:
$ cd /etc/resolvc<TAB>/<TAB>
Onde tiver <TAB> pressione a tecla TAB do seu teclado. Se for pressionado duas vezes a 
tecla TAB, será listado para você as possíveis opções.
Com estes comandos, já é possível o usuário se locomover entre os diretórios, criar arquivos 
e diretórios e visualizar diretórios. Isto é o que fazemos bastante quando estamos em um 
terminal do Linux. 
* Utilizando o comando cd .. você irá retornar ao diretório “pai” do diretório atual. Como 
no exemplo: Considerando a seguinte estrutura de diretórios:
Exemplo de diretórios pais e filhos
Considere­se dentro da pasta músicas, então a linha atual do shell, será parecida com isto:
usuario@computador:~/músicas$
Iremos agora entrar na pasta mpb, para isso utilizaremos o comando cd (change directory).
1 | usuario@computador:~/músicas$ cd mpb
2 | usuario@computador:~/músicas/mpb$ 
Note a diferença da  linha 1  para a  linha 2, agora você se encontra dentro da pasta 
mpb. Se quisermos voltar, para a pasta músicas, utilizamos apenas o comando cd .., veja 
o exemplo:
1 | usuario@computador:~/músicas/mpb$ cd ..
2 | usuario@computador:~/músicas$
** Perceba que no GNU/Linux, não temos um comando que indique a renomeação de um 
arquivo. Para isso, utilizamos o comando mv, modificando o nome do arquivo final. Como 
por exemplo:
$ mv teste1.txt teste2.txt 
Este comando irá pegar o arquivo teste1.txt e modificar seu nome para teste2.txt (isto 
tudo dentro do mesmo diretório).
6.9.  Atalhos do Shell
Uma boa   forma  de  melhorar   seu  desempenho  quando   se   está   trabalhandono  Shell  é 
aprender alguns de seus atalhos, a seguir, temos atalhos que poderão ser úteis.
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Linux Avançado 74
Ctrl+d  Fazer logoff 
Ctrl+u Limpa para esquerda 
Ctrl+k  Limpa para a direita 
Ctrl+y Cola o que foi deletado 
Ctrl+l  Limpa a tela 
Ctrl-x-v  Exibe a versão do bash 
Ctrl-e  Vai para o final da linha 
Ctrl-a  Vai para o começo da linha 
Ctrl-x-x Alterna entre o começo da linha e aposição atual
6.10.  Manuais do Shell
É claro que os comandos Linux não são apenas comentados na seção 6 – Comandos Básicos 
e também eles não tem apenas aquelas aplicações. Por exemplo, ao utilizar o comando ls, 
temos  como   resultado  os  arquivos   e  diretórios   listados  na   tela.  Mas   se  utilizarmos  o 
mesmo comando com uma opção, como abaixo, teremos uma saída diferente. Primeiro 
execute um comando, depois o outro e veja quais as diferenças no resultado final dos 
comandos:
$ ls ~
$ ls -a ~
Para sabermos todas as opções utilizamos as páginas de Manual do comando. Para ver a 
documentação utilizamos a seguinte instrução.
$ man ls
Será mostrado a você uma explicação do comando ls, utilize para qualquer comando que 
você tenha dúvida. Para sair, aperte q.
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ANOTAÇÕES
Linux Avançado 75
6.11.  EXERCÍCIOS PROPOSTOS 04 – Linux Avançado (Parte 01) 
EP04Exercicio01. Qual o comando utilizado para se movimentar entre os diretórios? Qual 
sua sintaxe?
EP04Exercicio02. Qual o comando utilizado para criar novas pastas? Qual sua sintaxe?
EP04Exercicio03. Qual o comando para listar os diretórios e arquivos de uma pasta? Qual 
sua sintaxe?
EP04Exercicio04. Crie a seguinte estrutura de pastas dentro do diretório Desktop ou Área 
de Trabalho.
Utilize o comando  mkdir  e o comando  cd  para se movimentar entre elas. Caso queira 
saber mais, vá a seção Dicas.
EP04Exercicio05. Crie arquivos dentro (pelo menos 1 em cada) dos diretórios criados na 
questão anterior (utilize o comando touch).
EP04Exercicio06. Visualize os arquivos criados na questão anterior.
EP04Exercicio07. Copie os arquivos /etc/apt/sources.list e /etc/fstab para o 
diretório Carros.
EP04Exercicio08. Mova os arquivos da pasta uno para a pasta palio.
EP04Exercicio09. Visualize   os   arquivos  /etc/apt/sources.list  e  /etc/fstab 
(utilize o comando cat).
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ANOTAÇÕES
Linux Avançado 76
6.12.  Mais Comandos
No GNU/Linux, nós  temos comandos para fazer praticamente tudo que fazemos com a 
interface gráfica,  e às vezes até mais! À medida que iremos concluindo as aulas, iremos 
obtendo mais  conteúdo e consequentemente  mais  comandos para gerenciar  o  Sistema 
Operacional.
Uma dica é o aluno mesmo ir fazendo uma lista dos comandos e uma pequena descrição do 
que o comando faz, isso acaba ajudando durante todo o tempo de aprendizado.
6.12.1.  Comando history
Utilizamos o comando history para mostrar um histórico de comandos utilizados no Shell 
pelo   usuário.   É   útil   quando   não   nos   lembramos   de   algum   comando   utilizado 
anteriormente.
         $ history 
 1 cd Área\ de\ Trabalho/ 
 2 ls 
 3 python exemplo.py 
...
Uma lista será mostrada para você da maneira como mostrado acima. Aqui foram omitidas 
várias linhas.
6.12.2.  Comando less
Muitas vezes, quando utilizamos comandos como o history, a saída é bastante extensa. 
Em conjunto com este comando, utilizamos o comando less – ele mostra uma saída que 
você poderá, pouco a pouco exibir.
É bastante simples, seu uso segue abaixo.
$ history | less
A  barra vertical  entre os comandos  history  e  less  é  chamada de  pipe.  O conceito 
desta barra tem um significado muito importante para o mundo GNU/Linux. Ela permite 
que você coloque a saída de um comando na entrada de outro comando.
Para sair do comando acima, pressione a tecla Q.
Vejamos  o   exemplo  acima.  A  saída  do   comando  history  é   uma   lista   com os   vários 
comandos executados correto? Então, a  entrada do comando less  ficará sendo a saída 
do comando history, no caso uma lista contendo os vários comandos. Sabendo que o 
comando  less  permite que você  exiba algo por partes.  O que o comando total  faz  é 
exatamente exibir a lista de comandos pouco a pouco. Graficamente temos:
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Ilustração para o uso do pipe com comandos GNU/Linux
O item 1 indica que o comando history deu resultado, e está com uma lista de comandos, 
esta lista de comandos passa pelo pipe e vai para o item 2 para o comando less, utilizar 
o resultado e apresentar de forma amigável.
6.12.3.  Comando tail
O comando  tail  é  bastante utilizando também. Ele  permite a exibição do arquivo no 
terminal, com a diferença que ele imprime apenas as 10 últimas linhas do arquivo.
$ tail /etc/apt/sources.list
NOTA: Caso tenha interesse, olhe as páginas do manual do comando tail com o comando 
man tail, e você verá que de alguma forma, é possível aumentar o número de linhas a 
serem exibidas.
6.13.  Usuário root
Quando instalamos um GNU/Linux em nosso computador, é necessário definir um usuário 
root*  e uma senha para o mesmo. O usuário  root é aquele que pode tomar conta de 
tudo que acontece no Sistema Operacional. Fazendo uma comparação com o mundo do 
Windows, ele seria o Administrador, mas como tudo no GNU/Linux é mais poderoso, o 
poder do usuário root também será bem maior.
Por ser tão poderoso, é muito perigoso abrir algum aplicativo, como, por exemplo, o Writer, 
estando logado como  root, por isso, algumas distribuições até impedem que o usuário 
suba a interface gráfica** como root.
Em distribuições baseadas do Ubuntu, nós inicialmente não temos um usuário root, para 
suprir esta ausência, foi implementado um outro comando, que será visto a seguir.
6.14.  Comando sudo
O comando  sudo,   utilizado  nas  distribuições  baseadas  no  Ubuntu  permite   ao  usuário 
comum, obter privilégios de um usuário  root.  Isto é  necessário quando, por exemplo, 
queremos instalar um aplicativo, ou fazer alguma atividade que seja de gerenciamento do 
Sistema. Com isso, a  administração de apenas um sistema ficou facilitado, pois não é 
necessário que o usuário se “logue” como root, faça o que tenha de fazer e saia.
Um exemplo do comando sudo sento utilizado é quando queremos mover um arquivo do 
seu diretório  home, para um diretório que você não tem permissão de escrita***, como o 
* Salvo em algumas distribuições como por exemplo a distribuição Ubuntu.
* * Subir a Interface Gráfica significa entrar na parte gráfica. Como a parte gráfica no GNU/Linux é 
também um aplicativo, nós podemos ou não executá­la.
* ** No Item 6.17 será visto o sistema de Permissões do GNU/Linux
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Linux Avançado 78
/etc.
$ cd ~ → entrando no seu diretório home
$ sudo mv arquivo2.txt /etc/ → movendo um arquivo, porém para 
um local onde não temos permissão de escrita
→ neste momento você digita a senha
O sudo nos permitiu escrever momentaneamente no diretório /etc.
6.15.  Comando su
O comando su, diferente do sudo, é utilizado quando o usuário quer permanentemente 
trocar   para   o   usuário  root.   Em   algumas   distribuições   é   apenas   dessa   maneira   que 
podemos gerenciar o Sistema. Seu uso é simples
$ su
→ neste momento você digita a senha
# mv arquivo1.txt /etc/
Perceba que após o comando su, nós não temos mais em nosso início de linha o caractere 
cifrão ($) e sim o caractere sustenido ou jogo da velha (#), este caractere (como mostrado 
na  Aula  01)   indica  que  o  usuário  atualmente   logado   é   o  root.  Portanto,   cuidado  ao 
executar comandos a partir deste momento. Para sair, execute o comando exit.
# exit
$ pwd → este comando imprime a pasta atual
Por fim, tente mover o arquivo3.txt para o diretório /etc/ e observe o que acontece. 
NOTA: Novamente olhe nas páginas de manual do comando su (man su), e veja que de 
alguma   forma,   podemos   não   apenas   trocar   para   o   usuário  root,   mas   tambémpara 
qualquer outro usuário existente na máquina.
6.16.  Administração de Usuários
No GNU/Linux é possível termos vários usuários na mesma máquina, por isso, temos de ter 
um   usuário   com   mais   poderes   para   administrar   estes   outros.   Este   usuário,   como 
comentado acima, é o usuário root. Mas como ele executa estas tarefas?
Existem comandos  próprios  para   isto,  existem comandos  para  adicionar  ou deletar  um 
usuário, mudá­los de grupos ou até mesmo modificar a senha de cada um deles.
Como o curso está sendo baseado na distribuição Ubuntu, iremos utilizar o comando sudo 
no início de todas as linhas que são necessárias para Gerenciamento do Sistema, isto é 
necessário para obtermos temporariamente o poder de superusuário.
6.16.1.  Comando adduser
Do inglês add (adicionar) e user (usuário), este comando adiciona um usuário ao sistema. 
Para utilizá­lo é necessário está logado como root, ou então utilizar o comando sudo no 
início da linha. Esta segunda forma será a utilizada por nós.
Veja os passos a seguir para adicionar um usuário em um sistema GNU/Linux. No nosso 
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Linux Avançado 79
exemplo você irá adicionar um usuário com seu nome.
1 | $ sudo adduser vitor
2 | → nesta linha você irá digitar a senha
3 | Adicionando o usuário `vitor' ... 
4 | Adicionando novo grupo `vitor' (1001) ... 
5 | Adicionando novo usuário `vitor' (1001) ao grupo `vitor' 
... 
6 | Criando diretório pessoal `/home/vitor' ... 
7 | Copiando arquivos de `/etc/skel' ... 
8 | Digite a nova senha UNIX: → aqui você digita a senha do 
usuário novo
9 | Redigite a nova senha UNIX: → novamente digite a senha 
do usuário
10 | passwd: senha atualizada com sucesso. 
11 | Changing the user information for vitor 
12 | Enter the new value, or press ENTER for the default
13 |
14 | Full Name []: 
15 | Room Number []:
16 | Work Phone []: 
17 | Home Phone []: 
18 | Other []: 
19 | Esta informação está correta?[S/n] S
20 | $
Agora vamos as explicações das linhas.
• Linhas 1 e 2:  Comando para adicionar novo usuário de nome vitor e Pedido de 
senha.
• Linha 3 a Linha 7: Informações mostrada ao administrador que está adicionando o 
novo usuário.
Perceba que na  Linha 4  é  adicionado um novo grupo chamado  'vitor',  neste   caso  o 
mesmo nome do usuário, observe então que cada usuário tem um nome (Linha 3) e está 
em um (ou mais) grupos (Linha 5).  Estas informações serão necessárias no item 4.
• Linhas 8 e 9: Nova senha para o novo usuário.
• Linha 10: Comentário de que a senha foi aceita.
• Linhas 11 e 12:  A partir deste momento, as  informações pedidas  pelo Shell são 
facultativas,  isso é,  você  coloca se achar necessário. As  linhas 14 a 18  solicitam 
informações como, nome completo (full name) do usuário, número do setor (room 
number) do usuário, telefones do trabalho (work phone) e também de casa (home 
phone) e ainda outras informações (other) que o administrador ache interessante 
colocar.
• Linha 19: Pergunta se as informações recém­atualizadas estão corretas. Mesmo que 
você não tenha feito nenhuma modificação é necessário colocar S de SIM.
• Linha 20: Espera um novo comando do administrador.
Após todas estas informações, nós temos agora no sistema um usuário chamado vitor, que 
tem uma pasta pessoal em /home. Se quisermos entrar nesta pasta, usaríamos o comando 
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cd. Crie alguns arquivos lá dentro com o comando touch e saia com o comando exit.
$ cd /home/vitor
$ pwd → este comando imprime o local onde você está.
/home/vitor
$ cd ~
Prática: No item 6.15 é falado sobre o comando su e a capacidade dele de entrar como 
outro usuário. Utilize esta dica e mude para o usuário recém­criado.
6.16.2.  Comando userdel
Imagine   que   você   trabalha   como   administrador   de   sistemas   em   uma   empresa   e   um 
funcionário acaba de se aposentar e irá se desligar da empresa. Não é mais necessário ter 
um login de usuário para este funcionário, correto? Para fazermos isto de maneira rápida e 
eficaz, utilizamos o comando userdel, do inglês user (usuário) e del abreviatura de delete. 
Por se tratar de um comando de Gerenciamento de Sistemas, novamente iremos iniciar a 
linha com o comando sudo.
$ sudo userdel vitor
→ Se nenhum erro tiver aparecido, é porque ocorreu tudo bem.
Mas vocês se lembram da nossa história do aposentado que estava saindo da empresa? Este 
funcionário deveria ter alguns arquivos na sua pasta pessoal, no nosso caso, 
/home/vitor. Se você entrar lá, verá que os arquivos ainda estão lá.
$ cd /home/vitor
$ ls
→ você deverá ver neste momento, os arquivos criado por você 
na prática do item 6.11.
Sendo assim,  a  gente  observa  que é  necessário   remover  os  arquivos  mesmo depois  de 
deletar o usuário, e é sempre bom assim, pois se algum dia, um funcionário for demitido, 
ele pode ainda conter dados importantes da empresa em sua pasta pessoal.
Você pode ver ainda, olhando nas páginas do manual do comando (man userdel) como 
deletar o usuário juntamente com toda a sua pasta pessoal. Porém, isto não é aconselhável 
a   não   ser   que   você   tenha   certeza   de   que  o  usuário   não   está   em  posse  de   arquivos 
importantes.                                              
6.17.  Como funciona o Sistema de Permissões do Linux
Quando adicionamos um novo usuário no item 6.16.1, fizemos uma ação de administração 
de sistemas. Apenas o administrador (root) tem permissão para fazer isso. Cada usuário 
adicionado tem um  nome  e está dentro de um  grupo  (inicialmente). Com o passar do 
tempo este mesmo usuário, poderá está em diversos grupos. 
O   Sistema   Operacional   GNU/Linux   trabalha   com   sistema   de   permissões.   O   que   isso 
significa? Significa que para fazer qualquer ação no sistema é  necessário que se tenha 
algum tipo  de  permissão.  Como nós,  precisamos de  permissão  de  administrador  para 
adicionar um novo usuário. Um outro exemplo seria se, por algum motivo precisássemos 
visualizar um arquivo criado por nós, no nosso diretório pessoal (/home/usuario/). Isso 
será possível, pois o diretório é do usuário, e o arquivo também é do usuário. 
Porém,   se   tentarmos   visualizar   um   arquivo   que   não   é   nosso,   e   inclusive   não   termos 
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permissão para ler, a visualização não será possível.
Este é um dos motivos porque o GNU/Linux é tão seguro. Para fazermos qualquer ação no 
sistema é necessário permissão, se nós não temos tal permissão, a ação não é executada. 
Por   exemplo,   sempre   que   queremos   instalar   algum   programa/pacote,   no   sistema,   é 
necessário informar uma senha. Com outras palavras, só irei instalar um aplicativo, se eu 
tiver permissão para isso, neste caso, tiver a senha comigo.
Mas como o sistema de permissões realmente funciona? O GNU/Linux se baseia em um 
simples princípio. Ou você tem permissão, ou você não tem. Este princípio é aplicado a 
três outras ações. Que são elas:
• Ler   do inglês → read, simbolizado pela letra (r)
• Escrever   do inglês → write, simbolizado pela letra (w)
• Executar   do inglês → execute, simbolizado pela letra (x)
Um usuário pode ter permissão para Ler um arquivo, porém pode não ter permissão para 
Escrever neste arquivo, ou Executar este arquivo. Um usuário pode ter permissão de Ler e 
Escrever, porém, pode não ter permissão para Executar o arquivo, e assim por diante.
NOTA: Lembre que cada usuário tem um nome, e está em um ou mais grupos – 
comentado no item 6.16.
6.18.  Listando Conteúdo de Pastas
Se ainda não ficou claro, vamos ao seguinte exemplo. Entraremos no diretório /etc. Este 
diretório, como dito na aula 1, contem os arquivos de configuração do GNU/Linux.
$ cd /etc/
Iremos agora listar o conteúdo deste diretório. Sabemos fazer isso com o comando ls. 
Porém, podemos adicionar ainda parâmetros adicionais para obtermos mais informações. 
Como a seguir:
$ ls -l
Este comando lhe retornar mais

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