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1- A- Segundo Erik Erikson esse parágrafo diz respeito ao primeiro estágio do desenvolvimento, confiança básica x desconfiança básica. Refere-se ao desenvolvimento psicossocial da criança, no período entre o nascimento e os primeiros 17 meses. O seu foco está especialmente na mãe, que satisfaz suas necessidades e desejos, fazendo com que o bebê não se sinta abandonado. Quando o bebê compreende esse sentimento de forma agradável, recebendo carinho e atenção, ele desenvolve essa confiança básica, mas quando esse sentimento não é correspondido de maneira satisfatória, gera o sentimento de desconfiança básica. 
B- John Bowlby diz em sua teoria do apego, que esse apego é motivado a buscar conforto e segurança e que ele é desenvolvido através da relação do bebê com a figura de afeto, o que futuramente criará expectativas do sujeito sobre o mundo e sobre si mesmo. Concluiu que é necessário que o bebê vivencie suas próprias experiências, para conseguir se sentir seguro quando for conhecer o que é diferente e novo. 
Dentro dessa teoria temos outras como, Apego seguro, onde a criança é capaz de conhecer o ambiente, enquanto a mãe está presente, mas quando a mãe está ausente explora pouco e quando a mãe retorna ele se alegra ou chora, e quando isso acontece procura a mãe para acalma-lo, e assim quando se sente seguro novamente volta a explorar o ambiente. Isso acontece por saber que pode contar com a mãe em momentos de estresse. Essa vinculação ocorre quando a mãe consegue perceber as diferenças no comportamento e no estado emocional da criança. 
Outro é o Apego evitativo, que é quando a criança não explora muito o ambiente e não mostra muita preocupação com a ausência da mãe e quando ela volta, ela a ignora ou evita. Algumas acabam sendo mais afetuosas com estranhos do que com a própria mãe. Já a mãe se manifesta emocionalmente de maneira mais rígida e não disponíveis à procura da criança. 
Já no Apego ambivalente, a criança explora bem pouco o ambiente e com a ausência da mãe demonstra muita ansiedade e medo a pessoas estranhas, mas quando a mãe retorna fica confuso, desejando reatar seu contato com a mãe, porém mostra-se ressentido e até com raiva da mãe por sua ausência. As mães não apresentam respostas plausíveis diante das necessidades emocionais da criança. 
E por fim temos o Apego desorganizado, onde a criança pode mostrar vários padrões opostos de comportamento, por exemplo: “Expressão de forte apego com uma busca por contato associada com demonstração de raiva; movimentos estereotipados ou sem sentido ou incompletos; expressão de apreensão diante da figura paternal; paralização e desorientação.” (exemplo tirado do artigo: Teoria do apego: Conceito básico). 
2- A- Influências normativas: biológica, prevista por outras pessoas da mesma idade, compartilhadas por um grupo de pessoas, exemplo: com 1 ano a criança começa a falar, com 6/7 frequenta a escola. São eventos que acontecem em um mesmo grupo. 
Influências não-normativas: são particulares, individuais, acontecimentos que integram somente a vida do sujeito, exemplo: perder os pais na infância, sofrer um acidente, são coisas que acontecem na vida particular e não em grupo 
B- A crise pode ser vista como um momento de conflito. A teoria psicossocial entende que a identidade do indivíduo se desenvolve a vida toda, ocorrendo mudanças mesmo depois da adolescência. Esse desenvolvimento acontece em estágios e cada um deles abrange o que Erick Erikson chama de crise da personalidade. Outra crise definida por ele é a crise de identidade social, a identidade teria um lado psíquica, social e psico-histórico, sendo a identidade psíquica, o que por parte é consciente e por outro é inconsciente. Essa identidade está sujeita a conflitos, fazendo com que no pico da crise poderia levar a estados mentais contraditórios. Essa crise é social porque deve ser encontrada dentro da comunidade onde o indivíduo pertence e depende durante toda a vida dos seus modelos sociais.

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