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Síntese Sociabilidade e Costumes Domésticos - Costumes domésticos

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Goiás, 09 de fevereiro de 2021 
Curso: Licenciatura plena em História 
Disciplina: História Do Brasil I 
Docente: Dr. Marcos Antônio Cunha Torres 
Discentes/Grupo: Carlos Vinícius Soares Costa, Larissa Filgueira, Luzia Souza da 
Silva, Natalia Antunes Muniz. 
 
Texto: Sociabilidade e Costumes Domésticos - Costumes domésticos 
 
De acordo com o texto grande parte dos costumes domésticos, tiveram grande 
influência dos povos indígenas, pois assim que os colonos portugueses chegaram ao 
Brasil eles se depararam com outros costumes, outras culturas, assim como os 
indígenas tiveram que adaptar-se ao modo português, o colonos também tiveram de 
adaptar-se a algumas coisas como por exemplo a manter seus alimentos protegidos 
e também em como preserva-los, como sobreviver ao que tinham, pois naquele 
período a metrópole era muito distante , então as viagens eram muito demoradas e 
por isso quando chegavam a comida era pouco e uma parcela perdia-se durante a 
viagem, com isso, eles aprenderam como guardar e preservar o alimentos com esses 
povos. 
Outro fator importante, foi que naquele momento as mulheres brancas ainda 
não estavam em grande parcela, por isso, as mulheres indígenas tiveram que assumir 
os afazeres domésticos, com isso, elas ensinaram como descascar mandioca e 
cozinha-la, socar o milho, tecer redes e dentre outras coisas. 
O trabalho manual era indicado às mulheres por pessoas moralistas ou aquelas 
que se preocupavam com a educação feminina na época moderna, pois, era com o 
trabalho que se combatia a ociosidade e, dessa forma, os pensamentos ruins e ações. 
Eram ocupadas com o bastidor (um caixilho de madeira utilizado para bordar) e com 
a agulha, com isso elas ficariam atarefadas e não teriam tempo para ferirem a honra 
da família. Fabricavam utensílios como almofadas, colchões de palha, capim seco, 
travesseiros cheios de penas, lãs, entre outros. As casas ricas de Minas Gerais, os 
colchões feitos de algodão e os lençóis de linho fino indicavam que foram feitos por 
essas mulheres. 
Acerca das refeições coloniais eles possuíam as refeições que se tinham na 
parte dos lares coloniais, e o que mais chamava a atenção acerca da sua alimentação 
eram a escassez de facas, colheres, pratos e copos. Os talheres como faca, garfo e 
colher eram raros e tornaram-se mais comuns entre a elite colonial no século XIX. 
Somente as famílias mais abastadas utilizavam eles, já que utensílios de porcelana e 
talheres de prata eram artigos de luxo, importados da Europa ou das Índias, os mais 
humildes pegavam a comida com as próprias mãos em pratos feitos de cerâmica, 
sentados em bancos de madeira bastante rústicos. 
Com relação a alimentação dos colonos eles tiveram por muitos séculos uma 
alimentação baseada em farinha de mandioca, preparada de inúmeras formas, e 
também comiam bolos, beijus, sopas, angus, e carnes quando se tinha. Trocada em 
certas regiões pela farinha de milho servia de substituto o pão de trigo que e era o 
mais raro e mais caro. Já o arroz se firmou na dieta deles no século XVIII. 
Seguindo os hábitos portugueses eles costumavam a fazer três refeições, 
sendo a ceia uma refeição mais frugal, na ocasião eram comuns os escravos 
domésticos e as crianças da casa se servirem e comerem num canto do aposento. 
Sobre os cuidados com os doentes, eles tinham uma alimentação especial a base de 
canja de galinha que era recomendada em várias situações. 
Outro ponto importante a ser ressaltado são os hábitos de higiene, acerca disso 
era de costumes dessas pessoas a lavagem das mãos antes e depois das refeições 
e, também, quando um escravo passava jarras, bacias ou toalhas as pessoas que 
estavam à mesa. Outro hábito era lavar os pés antes de irem dormir, prática atribuída 
aos paulistas desde tempos atrás a fim de evitarem infecções como o bicho de pé, 
infecção proveniente do fato de andarem descalços. A respeito dos banhos quentes, 
eram recomendados para a cura de resfriados e as dores no corpo. Diante disso, era 
comum oferecerem banhos quentes aos viajantes para abrandar as fadigas do dia em 
decorrência da viagem. Quando não era possível oferecer um banho a quente, era 
oferecido água e juntamente uma toalha limpa. Esses hábitos higiênicos estavam 
ligados a práticas portuguesas e às normas impostas ao corpo relacionadas ao 
convívio social e familiar do período moderno e, dessa forma, foram sendo 
introduzidas na vida domésticas dos colonos. 
Uma série de objetos indicavam os hábitos dos colonos naquela época alguns 
deles são: espelhos, tinteiros, bengalas e peças de devoção em especial aos rosários. 
Isso devido ao costume de se fazer orações, sempre presentes nos inventários de 
homens e mulheres devotos. Isso devido ao costume de se fazer orações, havia 
sempre espaços dedicados a essa atividade. Estes objetos também estavam sempre 
presentes nos inventários desses homens e mulheres religiosos. 
Naquela época, utilizavam- se da noção de escravos como móvel, isso 
podemos relacionar com o “criado mudo" que faz referência, aos escravos que 
ficavam em pé durante a noite ao lada da cama de seus senhores os colonos tinham 
a ideia de que os escravos serviriam a eles como suas mãos e pés. 
O registro dos objetos se castigo pelos colonos desde o século XVI, como 
grilhões, correntes, palmatórias, rodas, máscaras de flandres entre outros objetos. 
Representava apenas um doa lados da moeda na relação escravos e senhores. 
Mas também havia, senhores que reconheciam os laços que tinham com seus 
escravos e lhes concediam a alforria. Todas essas características mostram que a 
relação de senhor e escravo ia além da produção existindo assim, um contexto 
histórico e também social. 
Quanto a presença de escravos dentro dos ambientes domésticos, há diversas 
evidências da presença de crianças escravas no ambiente doméstico brincando com 
os filhos de seus senhores de escravos que serviam de pajem, de mucamas que 
dormiam no quarto de seus senhores. Muitos eram os cargos que os escravos 
ocupavam dentro do ambiente doméstico para servir aos seus senhores.

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