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ASCARIS LUMBRICOIDES Ascaridíase Ascaris lumbricoides parasita o intestino delgado de humanos e causa a doença chamada ascaridíase. É uma antroponose, ou seja, transmitida de humano para humanos. Encontrado em quase todos os países, o A. lumbricoides tem frequência variada de acordo com as condições climáticas, ambientais e principalmente o grau de desenvolvimento socioeconômico da população. MORFOLOGIA Vermes machos: medem cerca de 20 a 30 cm, quando adultos. Cor leitose. Boca localizada na extremidade anterior e é contornado por três fortes lábios com serrilha de dentículos. Extremidade posterior é encurvada (caráter sexual externo) isso o diferencia da fêmea. Fêmeas- 30 A 40 cm. São mais robustas que os machos. Extremidade posterior é retilínea., boca e aparelho digestivo são semelhantes ao dos machos. Ovos: são brancos e ficam castanhos quando do contato com as fezes. Grandes, medem cerca de 50 micrômetros, são ovais e possui cápsula espessa. São trilaminares: a camada externa é formada por mucopolissacarídeos. A média: de quitina e a mais interna: é constituída por 75% de lipídios e 25% de água e confere ao ovo grande resistências as condições do ambiente. CICLO BIOLÓGICO Tipo: monoxênico. L3- larva filarioide infectante. Primeira larva (L1) forma dentro do ovo, após uma semana, ainda dentro do ovo, essa larva vai sofrer mudança e se transforma em L2, depois novamente muda e passa a ser L3- infectante com esôfago filarioide (retilíneo). Após ingestão os ovos contendo L3, irão atravessar o trato digestivo e as larvas vão eclodir no intestino delgado. Depois de liberadas as larvas atravessam a parede intestinal, caem nos vasos linfáticos e nas veias e chegam no fígado. Isso ocorre cerca de 18 a 24 horas após a infecção. Dias depois chegam ao coração e depois nos pulmões. ASCARIS LUMBRICOIDES Com 8 dias de infecção as larvam passam para L4., rompem os capilares e caem nos alvéolos- mudando para L5 Larvas são deglutidas e chegam ao intestino delgado, transformando-se em vermes adultos., ocorrendo oviposição 2 a 3 meses após a infecção. TRANSMISSÃO Por ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos contendo L3. PATOGENIA A intensidade das alterações provocadas está relacionada diretamente com o número de formas presentes no parasito. LARVAS: quando de baixa intensidade- normalmente não se observa alterações. Em infecções moderadas e intensas, encontram-se lesões hepáticas e pulmonares. Pode também apresentar: tosse, febre, dispneia e eosinofilia, conjuntos de sinais e sintomas chamados de síndrome de loeffler- (alergias, pneumonia, bronquite, febre). VERMES ADULTOS: em infecções de baixa intensidade (3 a 4) vermes-o hospedeiro não apresenta manifestação clínica. Em infecções médias ou maciças (30 a 40; 100 ou mais) pode-se encontrar as seguintes alterações: ação espoliadora; tóxica, mecânica Localização ectópica: pacientes com altas cargas parasitárias ou o verme sofre alguma ação irritativa e desloca-se de seu habitat normal e atinge áreas não habituais. Algumas situações ectópicas: apêndice cecal causando apendicite aguda, canal colédoco, causando obstrução do mesmo, eliminação do verme pela boca e narinas, etc. DIAGNÓSTICO Clinico- é pouco sintomática e por isso difícil de ser diagnosticada em exame clínico. Laboratorial:- pesquisa de ovos nas fezes- sedimentação espontânea, Kato-Katz. TRATAMENTO A Organização Mundial da Saúde recomenda quatro dro gas - albendazol, mebendazol, levamisol e pamoato de pirantel - para o tratamento e controle de helmintos transmitidos pelo solo.
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