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RESUMO DE RESTAURAÇÕES INDIRETAS PARCIAIS

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Prévia do material em texto

Karine Santos Almeida 
 
LEMBRETE: 
RESTAURAÇÕES INDIRETAS PARCIAIS 
COROAS PARCIAIS: 
1. RMF (Pouco usadas atualmente) 
2. Inlay/ Onlay Cerâmica 
3. Facetas Cerâmicas 
: 
INLAYS: São restaurações parciais que estão contidas em paredes dentárias, elas geralmente são 
restaurações do tipo MOD ou MO ou OD. São restaurações, onde o dente ainda tem as paredes vestibular 
e lingual. 
ONLAYS: São restaurações que cobrem 1, 2, várias ou todas as cúspides do dente. Existe uma terminação 
chamada de “Overlay” quando cobre todas as cúspides, mas normalmente não usamos. 
 
 
 
 
 
Por consequência, 
INLAYS – Preparos Intracoronários Onlays – Preparos Extracoronários 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Karine Santos Almeida 
 
 
 
1. RMF (Restaurações Metálicas Fundidas) 
Inlays e Onlays metálicas – São denominadas de Restaurações Metálicas Fundidas (RMF) 
 
(Onlay metálica (RMF), que cobre todas as cúspides do dente, 
entretanto, ela não é uma coroa total, porque ela para no meio 
da face vestibular e lingual, ela não vai até a cervical, então uma 
parte daquela face está íntegra/preservada. 
 
 
DESVANTAGENS: 
 Mostram o metal que aparece na boca, principalmente quando são onlays (Estão caindo em 
desuso) 
 O preparo para onlays é considerado um preparo difícil, que exige muito treinamento, precisa ter 
caneletas, caixas muito bem delimitadas. 
 
2. INLAYS/ ONLAYS CERÂMICAS: 
 Essas restaurações também podem ser estratificadas e são bastante translucidas, de forma que 
elas copiam um pouco a cor do substrato que está logo abaixo da restauração, seja esmalte ou 
dentina, de forma que fiquem bem estéticas na boca. 
 
 
 
 
 
 
2.1. INLAY CERÂMICA: 
Basicamente uma cavidade MOD, mas tem alguns detalhes, o término 
é muito nítido, não tem bisel (não posso fazer bisel na região oclusal e 
nem na cervical), todo o ângulo cavo superficial é muito nítido, porque 
a cerâmica não pode ter nenhuma rebarba mais fina, se não ela 
fratura na região. 
 Todos os ângulos internos arredondados. 
Karine Santos Almeida 
 
 
 O lado vestibular possui uma curva denominada de S sigmoide ou curva reversa de Hollemback, é 
feita essa curva, porque o ponto de contato com o dente vizinho é geralmente mais próximo do 
vestibular do que da lingual, a ameia lingual é maior do que a ameia vestibular. Quando fazemos uma 
restauração indireta, não podemos encostar o preparo no dente vizinho, porque o material de 
moldagem não penetra e não consegue copiar aquela superfície, então devemos sempre descolar 
do ponto de contato. A curva evita que eu termine em um ângulo agudo ou obtuso, dessa forma 
evitando fratura da região. 
 
CARTERÍSTICAS FINAIS DE UM PREPARO PARA INLAY: 
 Expulsividade 12º (inclinação de 6º em cada 
parede); 
 Os ângulos internos arredondados; 
 Margens bem delimitadas; 
 Ângulo cavo-superficial: próximo a 90º com a 
superfície do dente; 
 Espessura da cerâmica: 1,5 a 2,0mm (no 
mínimo) 
 Ausência de esmalte sem suporte; 
 Predes resistentes. 
 
OBS: As Inlays, embora não abracem a cúspide, como são restaurações adesivas, aumentam a resistência 
do dente, porque elas aderem as paredes como se elas esplintassem (técnica de fixação dos dentes com 
auxílio de resina) todas as paredes do dente junto com a restauração, e o dente passa a funcionar como 
uma estrutura única, chamado de monobloco. 
 
LEMBRETE: 
QUANDO FAZER UMA INLAY EM UMA CAVIDADE AMPLA E NÃO UMA ONLAY? 
Quando as paredes circundantes tiverem menos de 1,5mm, elas são paredes enfraquecidas, então eu 
preciso cobrir essa parede com a restauração protegendo e abraçando a cúspide, sendo assim uma onlay. 
Para as Inlays, as paredes precisam ter uma espessura mínima de 1,5mm se não essas paredes não 
resistem as forças oclusais e acabam fraturando. 
 
 
Karine Santos Almeida 
TÉCNICA DE PREPARO: 
 
 
 
 
 
 
1º PASSO: Preparo da caixa Oclusal 
 
 
 
2º PASSO: Preparo da caixa Proximal 
 
 
- Acontece na superfície vestibular, porque o ponto de 
contato é mais para vestibular 
- Deve ficar longe do ponto de contato 0,5mm, o 
suficiente para o material de moldagem conseguir entrar 
e moldar esse ângulo. 
 
3º PASSO: Acabamento 
 
REGIÃO Caixa oclusal 
BROCA 3131 (passar de um lado 
para o outro ) 
REGIÃO Caixa proximal 
BROCA 3131 / 2200 ou 2203 (remover 
pedacinho de esmalte sem suporte) 
REGIÃO Todas as faces 
BROCA Pontas diamantadas de 
granulação fina, a mesma 
broca usada durante o 
preparo (3131) pode ser 
usada, porém em baixa 
rotação. 
Karine Santos Almeida 
 
 
Lembrete: 
 LEMBRETE: É importante que o preparo não apresente qualquer terminação biselada, pois a espessura 
fina de material pode levar a fratura. 
 
2.2 ONLAY CERÂMICA: 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS GERAS DO PREPARO: 
 Expulsividade: 12º; 
 Ângulos internos arredondados; 
 Margens bem delimitadas; 
 Ângulo cavo-superficial: 90º com a superfície do 
dente; 
 Espessura da cerâmica: 1,5 a 2,0 mm; 
 No mínimo 1,5 no fundo do sulco oclusal; 
 Ausência de esmalte sem suporte. 
 
 
 Se for cúspide de trabalho (Vestibular do inferiores e palatina dos superiores) sempre 
2,0mm de espessura. Se for cúspide de balanceio pode ser espessura de 1,5mm. 
 
RESUMO DO PREPARO: 
 BROCA: 3131 
 
Karine Santos Almeida 
 
 
 
 
 
 
 
 
INDICAÇÃO ESPECÍFICA DAS ONLAYS CERÂMICAS: 
Dentes posteriores com tratamento endodôntico 
 Muitas vezes o dente não precisa de um 
onlay cerâmica, considerando a amplitude da 
cavidade, mas dentes posteriores que tem 
restaurações do tipo MOD e que possuem 
tratamento endodôntico, precisam de 
cobertura de cúspide total, para proteção 
das cúspides. Porque esse dente, principalmente quando é um pré-molar, é um dente que possui um 
risco de fratura radicular (vertical ou oblíqua) muito grande. A força aplicada na restauração pela 
cúspide do dente antagonista dissipa as tensões e leva a fratura. Quando a fratura leva em direção 
a raiz, ela leva a perda do dente. 
 Sempre que um dente posterior tiver uma cavidade do tipo MOD e canal tratado a indicação é onlay 
cerâmica, mesmo que pareça um tratamento menos conservador. Prevenindo uma fratura radicular 
(onlay com cobertura total das cúspides). 
 
TÉCNICA DE PREPARO: 
O acesso endodôntico vou fechar com resina composta e a partir do momento que o dente esta 
restaurado com resina ele passa a ser em termos de preparo, como se aquela coroa estivesse íntegra. 
Trabalhando normalmente em dente ou resina. 
 
Karine Santos Almeida 
1º PASSO: Desgaste Oclusal 
 
 
 
 
 
2º PASSO: Preparo da Caixa Oclusal: 
 
 
 
 
 
 
 
3º PASSO: Preparo da Caixa Proximal: 
 
 
 
 
 
 
 
 Lembrando que é preciso separar do dente vizinho, fazendo a curva reversa. 
 
 
 
REGIÃO Face Oclusal (sulcos de orientação em toda 
a superfície do dente- 2 por cúspide, 
respeitando a inclinação da vertente), depois 
realizar a união dos sulcos de orientação 
BROCA 3146 ou 3098MF (1,2mm) 
DESGASTE 1,5 – 2,0mm 
REGIÃO Face Oclusal (Ando com a broca em de M-
D, em toda a extensão do dente) 
BROCA 3131 
DESGASTE 1,5 – 2,0mm 
REGIÃO Faces Proximais 
BROCA 3131 
DESGASTE 0,5mm abaixo do ponto de contato 
Karine Santos Almeida 
4º PASSO: Preparo do Término Cervical: 
 Ombro arredondado 
 
 
 
 
 
 
 
5º PASSO: Acabamento: 
 Broca do mesmo formato de granulação mais fina ou a mesma broca em baixa rotação 
 
 
 
 
VANTAGENS: 
 Estética 
 Conservação da estrutura dentária 
 Aumento da resistência estrutural dos dentes 
 Bom vedamento marginal 
 Biocompatibilidade 
 Condutibilidade térmica semelhante à do dente 
 Coeficiente de expansão térmica semelhante à do dente 
 Estabilidade de cor 
 Estabilidade química 
 Resistência a abrasão 
REGIÃO Face vestibular, lingual e proximal 
BROCA 3131, 3146 ou 3098MF 
DESGASTE 1,2mm 
REGIÃO Todas as faces do dente 
BROCA 4138FF ou 2135FFKarine Santos Almeida 
3. FACETAS CERÂMICAS 
DESVANTAGENS: 
 Friabilidade 
 Podem desgastar dentes antagonistas 
 Tempo de confecção longo 
 Alto custo técnica de cimentação sensível (contaminação por fluidos, fotopolimerização, etc) 
 
INDICAÇÕES: 
 Cavidades amplas demais para restaurações diretas com resina composta 
 Quando a execução intra-oral dos procedimentos restauradores é impossível ou indesejável 
 Na presença de trincas e rachaduras na base de cúspide (especialmente cúspides funcionais). 
 
 
Facetas laminadas, são restaurações que cobrem a vestibular do dente e algumas vezes vira um pouco 
para incisal, mas ela é uma restauração colada sobre o dente. 
 
 
 
 
 
INDICAÇÕES: 
 Estética em dentes anteriores (alterações de forma ou cor, diastemas, dentes conóides, dentes 
mal posicionados, cáries, restaurações extensas, fraturas. 
 Restabelecimento da função oclusal (guia canina ou guia incisiva). 
 
VANTAGENS: 
 Boa estética 
 Preparo conservador 
 
 
Karine Santos Almeida 
REQUISITOS DO PREPARO: 
 Desgaste suficiente para cerâmica (Caso seja um dente que sofreu 
trauma, é escurecido é preciso desgastar um pouco mais para dar 
espessura para faceta para dar a cor adequada) 
 Margens em esmalte, sempre que possível 
 Localização levemente intra-sucular: 0,2mm quando necessário (pode 
ser ao nível da gengiva) 
 Como o preparo fica em torno de 0,5 a 0,7 mm de desgaste ele fica contido em esmalte, sendo 
possível realizar o desgaste sem anestesia. 
 A faceta também pode cobrir a incisal – caso tenha fratura da borda incisal, objetivo de alongar 
o dente, faceta para reconstruir uma guia canina ou guia incisiva) 
 
ESPESSURA AXIAL: 
 0,3 A 0,5mm em dentes com coloração normal. 
 No mínimo 1 mm para dentes escurecidos 
 
 
 
 
TÉCNICA DE PREPARO: 
1º PASSO: Canaleta Cervical e Proximal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 As brocas diamantadas esféricas podem varias de 1011 a 1016, dependendo da espessura 
desejada. 
REGIÃO Face vestibular 
BROCA 1014 (1,4 mm) 
INCLINAÇÂO 45º com o longo eixo do dente 
DESGASTE 0,4mm 
OBS: 
Karine Santos Almeida 
 Penetro metade do diâmetro da broca 
 Deve ficar aquém do ponto de contato em torno de 0,5mm – 0,2mm 
 
2º PASSO: Canaleta Incisal 
 
 
 
 
 
 
 
3º PASSO: Sulcos Vestibulares 
 
 
 
 
 
 A face vestibular tem 3 inclinações, uma delas é a bossa cervical, média e a inclinação do terço 
incisal. Posso manter a inclinação da bossa devido a direção que é colocada a faceta em sentido 
horizontal. 
 
 
 
 
REGIÃO Face vestibular 
BROCA 1014 (1,4 mm) 
INCLINAÇÂO Seguindo a inclinação da face 
DESGASTE 0,5mm 
REGIÃO Face vestibular 
BROCA 2135 
INCLINAÇÂO Seguindo a inclinação da face 
DESGASTE 0,5mm 
OBS: 
Karine Santos Almeida 
4º PASSO: União dos Sulcos 
 
 
 
 
 
 Posso utilizar a broca de torpedo, porque ela pode na região cervical fazer um término mais suave, 
a faceta não precisa do ombro. A região cervical é pouco exposta a carga oclusal, principalmente 
quando a faceta não tem cobertura incisal. Então ela pode terminar suavemente, o que é bom 
porque a transição entre faceta e dente se torna mais suave e a estética fica melhor na região 
cervical. 
 
5º PASSO: Extensão Proximal 
 
 
 
 
 
6º PASSO: Extensão Gengival 
 
 
 
 
 
REGIÃO Face vestibular 
BROCA 2135 
INCLINAÇÂO Seguindo a inclinação da face 
DESGASTE 0,5mm 
REGIÃO Face vestibular 
BROCA 2135 
INCLINAÇÂO Seguindo a inclinação da face 
DESGASTE 0,5mm 
REGIÃO Face vestibular 
BROCA 2135 
INCLINAÇÂO Seguindo a inclinação da face 
DESGASTE Até 0,5mm intra-sucular 
OBS: 
Karine Santos Almeida 
7º PASSO: Acabamento 
 
 
 
 
 
 O preparo termina um pouco antes de encostar no dente vizinho 
 
COBERTURA INCISAL: 
 O preparo é exatamente o mesmo 
 A única diferença é que vira-se o preparo para palatino, desgastando a superfície incisal 
 O preparo termina reto, como se fosse um ombro, para dar espessura correta da cerâmica na 
região e terminando em 90º com a superfície do dente. 
 Caso queira estender um pouco mais o preparo do dente, será necessário fazer um ombro na 
região incisal, não posso simplesmente fazer um bisel para cerâmica terminar fininha. 
 
- Redução incisal de 1,5 a 2,0mm e depois devo unir os sulcos 
 
 
 
 
 
 
 
REGIÃO Face vestibular 
BROCA Brocas de granulação fina 
INCLINAÇÂO Seguindo a inclinação da face 
DESGASTE Leve desgaste 
OBS: 
Karine Santos Almeida

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