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Avaliação pre-anestesica

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AVALIAÇÃ0 PRÉ
ANESTÉSICA
Pacientes portadores de doenças graves:
APA sempre antes do procedimento
Pacientes portadores de doenças não
graves e procedimentos pouco ou não
invasivo: APA antes ou no dia do
procedimento
Criançås sem doenças associadas (ASA I):
APA próximo a cirurgia [para que a criança
não se esqueça do anestesista]
Quem deve fazer?
 Deve ser feita pelo médico anestesista. 
Quando deve ser realizada?
Para QUALQUER procedimento cirúrgico,
desde os menores até os maiores e mais
complexos procedimentos.
Entrevista Inicial - Consultório
de Avaliação pré-anestésica
(CAPA)
 Padrão ouro de avaliação pré-anestésica
(APA) pressupõe sua realização em consultório
próprio, antes da internação, em nível
ambulatorial, sempre que possível. 
O intervalo de tempo entre o atendimento do
paciente no consultório para avaliação pré-
anestésica e o procedimento é determinado
pela gravidade da doença e grau de
invasividade do procedimento.
*crianças que tem infecção frequente de VA
deve ser reavaliada na véspera ou no dia. 
Existência de doenças pré-existentes
Risco cardiovascular
Avaliação de VAD
Risco de sangramentos
Portador de alergias
Uso de medicamentos e obtenção de
informações do nome e dose diária
História pregressa de alguma cirurgia onde
foi necessária a utilização de anestesia
Cirurgia ou procedimento ao qual será
submetido
Jejum
Avaliar 
 Cuidados necessários
Objetivo de garantir o esvaziamento gástrico e
previnir complicações como regurgitação e
broncoaspiração (sd de Mendelson)
 Tempo
- 6 horas para refeições leves e 8 horas para
refeições pesadas
#OBS: exceto gestantes em trabalho de parto,
obesidade mórbida, gastroparesia, mau
esvaziamento gástrico de qualquer etiologia,
suboclusão ou obstrução intestinal e DRGE
moderado e grave. 
 
Thais Passos - T1 ECC 2
________________________________________________
Técnica e escolha da anestesia que o
paciente irá ser submetido para sua
cirurgia
Prescrições referentes às medicações
habituais que o pct deverá receber ou
evitar tomar antes ou no dia cirúrgico
Orientação de medicamentos
ansiolíticos (calmante) na véspera da
cirurgia evitando sintomas de
ansiedade e insônia pré-cirurgia
Informações sobre possíveis
complicações ou efeitos indesejáveis
pós-anestésico como tremores, dores,
náuseas, vômitos entre outros
Solicitação para retirada de próteses
dentárias como:
Recomendação para, no dia da
cirurgia, cosméticos ou acessórios não
serem utilizados
Assim como a orientação e explicação da
analgesia pós-operatória
#OBS: em paciente DPOC usa a peridural, se o
paciente após o médico ter explicado as
vantagens do tipo da anestesia de escolha não
quiser esse tipo de anestesia, ele é capaz de
dizer não e assinar o papel dizendo que quer
que o procedimento seja feito da forma que
ele paciente escolheu.
- Antiarrítmicos, anti-hipertensivos,
betabloqueadores, digitálicos, estatinas,
diuréticos, tratamento de hipotireoidismo,
hipertireoidismo, miastenia grave e regimes
antirretrovirais: não suspende, inclusive no dia
do procedimento
- Hipoglicemiantes orais: suspende no dia do
procedimento
- Anticoagulantes: suspensão de 3 a 5 dias
antes do procedimento 
- Dentadura, pivôs e pontes
Proibição de bebida alcóolica e tabagismo
por pelo menos 24 horas antes da cirurgia
Tríade de risco
Anestesia propriamente dita
O procedimento a ser realizado
Fatores intrínsecos
Classificação e Estratificação
clínica de risco cirúrgico
 Determina se o estado clínico do paciente
implica na avaliação do risco pré-operatório e
probabilidade de mortalidade
1.
2.
3.
Classificação ASA (I a VI)
 Utilizada como avaliação do risco
perioperatório - chances de ocorrer
complicações 
_________________________________________________________
Thais Passos - T1 ECC 2
Classificação de LEE
 Utilizada para reduzir possíveis
complicações.
História de asma, bronquite, sinusite ou
outra complicação respiratória com uso de
medicações para controle
Tabagismo e carga tabágica
História de DPOC, enfisema, fibrose cística
ou alguma outra patologia pulmonar
Cirurgia torácica prévia 
Utilizar índice cardíaco de Goldmann
Avaliação respiratória
Avaliação cardiovascular
 
 
e Classificação de MET (que avalia
a "energia" que o paciente possui) 
_________________________________________________________
Classificação de Mallampatti e
Comarck-Lehane
 Mallampati
- Distância interincisivos: 3 dedos
- Distância tireo-mento: < 6 cm
- Distância esterno-mento: < 12,5 xm
- Mobilidade do pescoço e queixo
- Cavidade oral
- Preditores de ventilação difícil: barba,
ausência de dentes, IMC >26, idade >55,
protusão mandibular e apneia. 
Classificação de risco de
Goldman (I a IV)
 Utilizada para "predizer" complicações
Thais Passos - T1 ECC 2
APA: avaliação pré-anestésica (paciente
assina)
TCLE: termo de consentimento livre
esclarecido (paciente escreve o que
entendeu e assina)
Ficha de anestesia (assinada com CRM)
Paciente hipertenso controlado, será
submetido a colecistectomia eletiva.
Qual classificação ASA desse paciente?
Qual classificação ASA desse paciente?
Score de LEE?
4. Aval função renal + eletrólitos
5. Exames específicos (espirometria - DPOC,
teste de esforço, eco-dobuta - cardiopata)
Assinatura dos termos
1.
2.
3.
 Questões
1.
R: ASA II - hipertenso controlado e tabagista
#OBS: se fosse hipertenso descontrolado seria
ASA III
2. Paciente DPOC, 77 anos, portador de
fibrilação atrial e doença renal crônica não
dialítica. Exame físico: estase jugular,
baqueteamento digital, fígado palpável e
edema de MMII. PA 100x70 mmHg, FC 88
bpm, FAC, SpO2 88% ar ambiente. Faz uso
regular de sildenafil (viagra e vasodilatador
pulmonar), marevan (varfarina -
antigoagulante) e amiodarona.
R: ASA IV - paciente descompensado com risco
de vida (DPOC, fibrilação e DRC)
R: Risco alto - cirurgia intraperitoneal, ICC direita
e doença coronariana.
 
_________________________________________________________
Uso de corticoesteróides 
Coluna - verificar se consegue fazer
bloqueio de neuroeixo
Deformidades e membros
Ausculta cardio-respiratória
Avaliação cognitiva
Exame abdômem
ECG
RX de tórax
Hemograma
Inibem o eixo ACTH. se suspender
abruptamente, pelo feedback negativo inibe
cortisol, não gera noradrenalina e
consequentemente não gera epinefrina =
Paciente em choque refratário
Exames físicos pré-operatórios
1.
2.
3.
4.
5.
Exames pré-operatórios
 Para pacientes acima de 40 anos e para
pacientes abaixo de 40 anos com
comorbidades
1.
2.
3.
DM
Tireoidiopatias 
Avaliação endócrina
*em hipertireoidismo a capinografia vai pra
cima
Thais Passos - T1 ECC 2
Quais orientações quanto às
medicações pré-operatórias?
Há necessidade de exames pré-
operatórios? Se sim, quais?
Classe e mecanismo de ação
amiodarona
Qual diagnóstico sindrômico deste
paciente?
R: Marevan: suspender 3 a 5 dias antes - risco
de sangramento
Amiodarona: manter
Sildenafil: manter. OBS: não pode usar nitrato
no paciente pois pode causar choque
refratário.
R: Sim! Paciente maior de 40 anos com
comorbidades. 
- ECG
- Rx de tórax
_ Hb e Ht (hepatomegalia, uso de marevan)
- Teste de coagulação
- Bioquímica sanguínea
- Espirometria(função respiratória)
R: Antiarrítmico classe III
Bloqueia canais de potássio em células do
marca-passo cardíaco
R: ICC direita secundária a hipertensão
pulmonar
(diagnóstico etiológico por causa enfisematosa)
Thais Passos - T1 ECC 2
Referência: Bases do Ensino da Anestesiologia / Editores: Airton Bagatini, Luiz
Marciano Cangiani, Antônio Fernando Carneiro e Rogean Rodrigues Nunes 
Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Anestesiologia/SBA, 2016.

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