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KATARINA ALMEIDA DOENÇAS EXANTEMÁTICAS SARAMPO Gen: Morbilivírus Fam: Paramyxoviridae Notificação imediata TRANSMISSÂO . - Aerossol (respiratória e conjuntiva) - Transmissão: 3 dias antes a 4-6 dias após ex - Incubação: 8-12 dias QUADRO CLÍNICO . Período prodrômico:Tem duração de 6 dias; no início da doença surge febre, acompanhada de tosse produtiva, corrimento seromucoso do nariz e dor nos olhos, conjuntivite e fotofobia. Nas últimas 24 horas do período, surge na altura dos pré-molares, na região gemiana, o sinal de Koplik pequenas manchas brancas com halo eritematoso, consideradas sinal patognomônico do Sarampo Fase exantemática RUBÉOLA Gen: Rubivírus Fam: Togavirida Notificação imediata TRANSMISSÃO , - Contato direto (gotículas) ou hematogênica - Transmissão: 5 dias antes e 6 dias após o exantema - Incubação: 14-21 dias QUADRO CLÍNICO , Infecção subclínica 25-40% dos casos Pródromo: Febre baixa, dor de garganta, cefaleia, mal estar, anorexia. - Linfadenomegalia suboccipital, retroauricular, cervical posterior. Exantema :Máculopapular róseo. - Craniocaudal rápido. - Manchas de Forschheimer (lesões, petequias no palato mole) ESCARLATINA Streptococcus pyogenes (Betahemolítico do grupo A) são produtor de exotoxina p i r o g ê n i c a ( t o x i n a eritrogênica) TRANSMISSÃO Respiratória: gotícula de saliva da pessoa infectada Incubação: 2-5 dias - Mais comum entre 5 e 15 anos QUADRO CLINICO Quadro de dor de garganta e febre, que precede o exantema em 2 dias, inicia-se com vermelhidão no corpo, que começou pelo tronco, puntiforme, áspero, que desaparecia à compressão. A língua da criança apresentou-se inicialmente com uma secreção espessa, esbranquiçada, posteriormente com vários pontos vermelhos. Sete dias após o início do quadro há descamação da pele em placas. SINAIS CLASSICOS Sinal de Filatov (palidez perioral ERITIMA INFECCIOSO Parvovírus B19 - Gen: Erythovirus - Fam: Parvoviridae TRANSMISSÃO - Gotículas de saliva ou secreção nasofaríngea - Transmissão: 7-11d após o contato - Quando surge o exantema, NÃO há mais transmissão QUADRO CLÍNICO Na fase prodrômica ocorre febre baixa, cefaleia, sintomas de IVAS e linfadenopatia. Na fase Exantemática, a fase 1, ocorre 3 dias após os sintomas iniciais e se caracteriza por exantema em face, em regiões maxilares (bochecha esbofeteada); a fase 2, após 2 dias, ocorre pela disseminação para o tronco, extremidades proximais, e do aspecto rendilhado; e a fase 3, 2 semanas após o desaparecimento do exantema, quando ocorre o surgimento da recidiva discreta em tronco e membros, principalmente com sol, calor e estresse. TRATAMENTO Suporte: análgesicos e antipiréticos - IG intravenosa: imunodeprimidos com anemia crônica e suprressão medular - Crise aplásica transitória: em pcts com anemia hemolítica crônica. Este pct ainda está eliminando o vírus‼ VARICELA Vírus Varicela Zoster - Fam: Heroesviridae - Notificação de casos graves, internado se óbitos TRANSMISSÃO Aerossol: Gotícula; Contato com a secreção das vesículas Transmissão: 2 dias antes do exantema e até todas as lesões virarem crosta - Incubação: 10-21 dias‼ QUADRO CLÍNICO Inicia com febre baixa, e após esse período surgem manchas vermelhas na pele, iniciando na face e couro cabeludo. Sobre essas manchas aparecem pequenas vesículas. Seu conteúdo fica espesso, secando e formando uma crosta. As lesões evoluem para tronco, membro, mucosa oral, conjuntiva, conduto auditivo, genitália. SINDROME MONO LIKE etiologia das SML é a infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV) - Os principais são o citomegalovirus (CMV), o Toxoplasma gondii e o HIV QUADRO CLÍNICO GERAL A alteração hematológica característica das síndromes mono-like é a linfocitose absoluta (>4500 linfócitos/ mm³) ou relativa (>50%) com presença de linfócitos atípicos (>10%) no esfregaço periférico de sangue Algumas drogas também podem induzir uma síndrome de mononucleose com linfocitose atípica, principalmente anticonvulsivantes (fenitoína, carbamazepina) e antibióticos (isoniazida, aminociclina.) CITOMEGALOVIRUS O Citomegalovírus (CMV) é um vírus DNA, pertencente ao grupo dos Herpesvírus, e caracterizados por sua condição de latência, recorrência e cronicidade CLÍNICA: a maioria dos pacientes é assintomática, mas alguns podem cursar com síndrome mononucleose like. ➔ Há predomínio de sintomas sistêmicos, como febre prolongada. Adenopatia, Ocorre uma piora clínica, com febre mais alta, prostração, piora dos sintomas catarrais e surgimento de exantema: maculopapular, morbiliforme, ou seja, com as máculas e pápulas, confluente, centrífugo, alterando com pele intacta. - Esse exantema surge primeiramente em região de segmento cefálico (face, retroauricular e pescoço), tendo uma progressão craniocaudal. Fase de Convalescença Ocorre melhora dos sintomas, com presença de descamação furfurácea do exantema. A tosse é o último sintoma que desaparece. Diagnóstico É clínico. Para toda doença exantemática é mandatório que se peça a sorologia, e é o IgM quem vai confirmar o diagnóstico TTO / Prevenção Tratamento:Suporte: internar se grave. O2, hidratar, antitérmico. Antiviral ñ. Prevenção PRÉ: Vacina (tríplice e tetra) DIAGNOSTICO , Os sinais e sintomas da rubéola são inespecíficos e pode ser facilmente confundido com doenças causadas por outros patógenos, o que torna necessário a associação dos dados clínicos com os dados epidemiológicos e laboratoriais. As palpações dos linfonodos da região do pescoço associado à febre baixa e erupções cutâneas ajudam para nortear o diagnóstico A titulação dos anticorpos IgM e IgG para a rubéola é usada para confirmação ou descarte dos casos. Na infecção congênita, a rubéola pode ser confirmada a partir do isolamento viral do sangue do cordão umbilical ou da placenta. TTO / Prevenção Não há tratamento específico. Sinais e sintomas apresentados devem ser tratados de acordo com sintomatologia e terapêutica adequada. A vacina é a única forma de prevenir a ocorrência de casos sinal de Pastia (intensificação desse exantema nas regiões de dobras) língua de framboesa Diagnóstico . Basicamente clínico. Os testes para anticorpos no soro da fase aguda e de convalescença, como a antiestreptolisina O (ASLO); são úteis e contribuem como mais um dado presuntivo de infecção por estreptococo do grupo A, porém não têm valor para o diagnóstico imediato ou tratamento da infecção aguda, pois a elevação do título obtido após 2 a 4 semanas do início do quadro clínico é muito mais confiável do que um único título alto. A cultura é o padrão ouro. TRATAMENTO , Benzetacil (penicilina benzatina) ou Amoxicilina, via oral. Macrolídeos e Azitromicina só são indicados em pacientes alérgicos. O objetivo de se tratar é evitar as complicações tanto infecciosas, abscesso periamidagliano, choque tóxico e a febre reumática. Em uma mesma região você pode encontrar várias lesões em situações diferentes: crosta, vesícula, bolha. Há comprometimento tanto em mucosas quanto em pele. TRATAMENTO Sintomático, deve evitar salicilatos. Aciclovir oral para pacientes com mais de 13 anos, segundo caso,doença crônica de pele ou pulmonar, usos de ctc (dose não imunossupressora, ex.: asma), uso crônico de AAS. Pode ser usado venoso em pacientes imunodeprimidos, varicela progressiva e recém-nascidos. A vacina, pós-contato, pode ser feita até 72 horas em gestantes e recém-nascido que faz uso de imunoglobulina. esplenomegalia e faringite são menos comuns que na MI. ➔ Rash cutâneo pode ocorrer, especialmente após a administração de antibióticos. ➔ Na maioria dos pacientes a doença é autolimitada e evolui sem deixar sequelas. ➔ Em pacientes imunocomprometidos, uma síndrome mono-like inicial pode evoluir para infecções graves ou doença disseminada. MONONUCLEOSE INFECCIOSA CLÍNICA - Faringite - Linfadenomegalia (epitroclear muito sugestiva) - Esplenomegalia (50%) - Hepatomegalia (10%) - Edema de pálpebras (Sinal de Hoagland) - Exantema (3-15%): maculopapular eritematoso. - Também exantema após ampicilina/Amoxicilina 80% Complementar - Leucocitose com linfócitos atípicos - Anticorpos heterófilos: não usado no diagnóstico se < 4 anos - Anticorpos específicos Infecção Primária Pelo HIV Transmissão: via sexual, pelo sangue (vertical e parenteral) e pelo leite materno. Incubação: em média 2-6 semanas (até 12 semanas). Clínica: o sintoma mais comum é a febre (normalmente não excede 38,9°C). Também pode haver rash cutâneo, fadiga, linfadenopatia, mialgia, náuseas e diarreia. Sintomas menos comuns incluem faringite, artralgias, perda ponderal, sudorese noturna sintomas neurológicos (meningite asséptica, Guillain Barrè, dentre outros). O rash cutâneo é mais frequente do que na mononucleose infecciosa. Costuma afetar primeiro o tronco, depois as extremidades e, eventualmente, a face. Toxoplasmose (Toxoplasma gondii) A toxoplasmose é uma infecção parasitária causada por um protozoário, o Toxoplasma gondii, geralmente de forma oligoassintomática e auto- limitada MANIFESTAÇÕES CLINICAS Toxoplasmose aguda A infecção aguda é normalmente assintomática, mas 10 a 20% dos pacientes podem desenvolver linfadenopatia bilateral, cervical, ou axilar discreta e autolimitada. Alguns desses casos também podem apresentar leve síndrome gripal com febre, mal-estar, mialgia, hepatoesplenomegalia Toxoplasmose ocular A coriorretinite é a lesão mais frequentemente associada à Toxoplasmose Toxoplasmose neonatal - Resulta da infecção intra- uterina, variando de assintomática à letal, dependendo da idade fetal e de fatores não conhecidos. Os achados comuns são prematuridade, baixo peso, coriorretinite pós-maturidade, estrabismo, icterícia e hepatomegalia. Se a infecção ocorreu no último trimestre da gravidez, o recém-nascido pode apresentar, principalmente, pneumonia, miocardite ou Hepatite
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