Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA Fisiologia Cardiocirculatória - Sistema de Condução • O coração é capaz de gerar e conduzir impulsos elétricos Estruturas do sistema de condução • Nodo sinusal • Vias intermodais • Nodo atrioventricular (A-V) • Feixe A-V (de His) • Fibras de Purkinje Nodo Sinusal/NODO SINOATRIAL • Localizado abaixo da veia cava superior • Tem pouca atividade contrátil • Conecta-se diretamente às fibras atriais – quando as células desse nodo se despolarizam as células justapostas recebem esse potencial de ação, e ele vai passando de célula a célula (sincício) • O nó sinusal tem capacidade de autoexcitação – se dá porque o potencial de repouso é variável. Essa célula é extremamente permeável. O sódio, pelos canais de vazamento, infunde na célula até o potencial de repouso atingir o limiar de ação • FC: 70 a 80 bpm (normal das provas 60 a 100 bpm) Vias interNodais • Há três tratos internodais (anterior, médio e posterior) → são as fibras que levam o impulso do nó sinusal até o nodo AV • Há um trato interatrial (Feixe de Batchman) → leva o impulso elétrico do átrio direito para o átrio esquerdo rapidamente • Velocidade de condução: 1 m/s • Há um atraso de 0,03s Nodo atrioventricular • Localizado no átrio direito, posterior a valva tricúspide MARÍLIA ARAÚJO – P2 MEDICINA • Atraso de 0,09s (objetiva esperar a contração ventricular acontecer para que os átrios não contraiam ao mesmo tempo dos ventrículos) • FC: 40 A 60 bpm Feixe atrioventricular ou feixe de His • Possui as porções distal e penetrante • Na porção penetrante ocorre atraso de 0,04s • Quando o potencial de ação transpõe o septo e chega aos ramos direito e esquerdo, já começa a despolarização dos ventrículos • FC: 15 a 40 bpm OBS: Tempo total de atraso: 160 milisegundos (0,16s) → atraso entre o início da despolarização dos átrios e o início da despolarização dos ventrículos OBS: No ECG, o tempo de 0,16s corresponde ao intervalo PR (é a onda P + segmento PR) Fibras de Purkinje • Derivam do Feixe de His (ramificações) • Condução rápida do potencial (1,5 a 4 m/s) • O tempo total para dissipar o sinal por todo o ventrículo não passa de 0,03s Regulação extrínseca pelo SNA • O coração é autônomo e se contrai independentemente do SNC • O SNC consegue modular o músculo cardíaco, aumentando ou diminuindo o débito cardíaco. Temos nervos que inervam o coração • As terminações nervosas parassimpáticas se concentram nos átrios, incluindo os nódulos SA e AV. Diante de uma descarga colinérgica, o efeito no coração é diminuir a FC, diminuir o débito cardíaco e diminuir o volume de sangue ejetado. A força de contração ventricular não é alterada • As fibras simpáticas inervam os nódulos SA e AV e o músculo dos átrios e dos ventrículos. Se aumenta a força de contração, aumenta o volume de sangue ejetado, a FC, o débito cardíaco e a força de contração. • Cronotropismo: velocidade/tempo de contração • Inotropismo: variação de força do ventrículo • O sistema nervoso autônomo simpático aumenta o cronotropismo e o inotropismo e o parassimpático diminui o cronotropismo OBS: Regulação intrínseca do coração: se dá principalmente por dois reflexos: • 1 – Reflexo ou mecanismo de Bainbridge: quanto mais sangue chega nos átrios, maior será a frequência cardíaca. • 2 – Reflexo ou mecanismo de Frank-Starling: quanto mais sangue chega aos ventrículos, suas paredes ficam mais alongadas, havendo uma superposição das fibras de actina e miosina, então mais fortemente eles irão se contrair
Compartilhar