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APOSTILA DE AULAS PRÁTICAS Curso: Farmácia Disciplina: Farmacotécnica Professor: Dra. Cristina Maria Franzini 2016 “Prometo que no exercício da Profissão de Farmacêutico, serei fiel aos deveres da honra, da ciência e da caridade. Penetrando na intimidade das famílias, os meus olhos serão cegos e minha língua calará os segredos que me forem revelados. Nunca me servirei da profissão para corromper os costumes e nem favorecer o crime. Se eu cumprir esse juramento com fidelidade, que goze para sempre a minha vida e a minha arte, de boa reputação entre os homens. Se eu infringir ou dele me afastar, suceda-me o contrário.” Hipócrates, 460 a.C. SUMÁRIO Introdução ao laboratório de farmacotécnica........................................................ 04 Ficha de aula prática ............................................................................................ 08 Solubilização por diferentes meios farmacotécnicos........................................... 10 Soluções............................................................................................................... 12 Preparo de soluções otorrinolaringológicas e cavitárias...................................... 21 Xaropes............................................................................................................... 26 Suspensões........................................................................................................... 29 Géis...................................................................................................................... 33 Emulsões.............................................................................................................. 36 Xampus, condicionadores e sabonetes................................................................ 43 Pomadas e pastas.................................................................................................. 46 Supositório e óvulo.............................................................................................. 50 Pós ...................................................................................................................... 52 Cápsulas............................................................................................................... 53 Referências bibliográficas................................................................................... 56 AULA Nº 1 INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE FARMACOTÉCNICA As aulas práticas de farmacotécnica têm como objetivo colocar o acadêmico da disciplina de Farmacotécnica em contato com as operações farmacêuticas de preparação de medicamentos, tendo como fundamento os princípios teóricos ministrados na disciplina. As aulas práticas de Farmacotécnica devem ainda propiciar: - estudo das formas farmacêuticas sob o aspecto dos constituintes da formulação, suas funções, incompatibilidades, vias de administração e usos terapêuticos; - indicações de conservação, acondicionamento, embalagem, dispensação de medicamentos preparados e técnicas de manipulação; - conhecimento de normas básicas de BPF (Boas Práticas de Fabricação); - desenvolvimento do senso crítico e econômico na preparação de medicamentos. - treinamento no manuseio de equipamentos e vidrarias. OPERAÇÕES FARMACÊUTICAS BÁSICAS 1. Pesagem Balança Conversão de pesos Substituição de pesagem por operações de volume 2. Medida de volume Substâncias que se encontram em solução Vidrarias usadas Diluição de soluções Uso de conta-gotas para pequenos volumes Normas para uso de material graduado em Farmacotécnica 3. Abreviaturas e símbolos F.S.A q.s q.s.p 4. Acondicionamento e rótulo Funções do material de acondicionamento Escolha do material Rótulo: - Fórmula da preparação - Nome do paciente - Posologia - Modo de usar - Data de preparo e prazo de validade - Nome do farmacêutico responsável Normas para uso de material graduado em Farmacotécnica 1. Escolher o menor tamanho disponível, capaz de conter o volume desejado; 2. Examinar o material (copo, cálice ou proveta) para verificar se está limpo e seco. 3. Segurar o material próximo à base, com a mão esquerda; 4. Nunca deixar frascos destampados e tampas abandonadas com a abertura voltada para cima sobre a mesa. 5. Reler o volume; 6. Derramar o conteúdo do material graduado no recipiente definitivo; 7. Reagentes perigosos devem ficar sempre na capela, com exaustão (se possível utilizar luva para recolher o líquido); 8. Sempre verificar antes de recolher o líquido do frasco o seu rótulo, para não ter o problema de trocar frascos. Normas gerais de conduta no laboratório 1. Somente podem entrar no laboratório os alunos que estiverem usando roupa branca, avental (jaleco) de manga comprida de algodão devidamente abotoado com touca ou gorro; 2. As máscaras e luvas deverão ser obrigatoriamente utilizadas quando solicitada pela professora da disciplina; 3. Durante as aulas práticas deve-se utilizar calça comprida, tênis. 4. Cabelos compridos devem ser presos e o uso de jóias, bijouterias e batom evitado; 5. Durante as aulas práticas o aparelho celular deve ser DESLIGADO cabendo advertência ao aluno o não cumprimento desta norma; 6. É proibido mascar chicletes, comer, beber e fumar nas dependências do laboratório de farmacotécnica; 7. O material montado na bancada de trabalho é de uso exclusivo do aluno (grupo) responsável; 8. Antes de iniciar a aula o aluno deverá verificar se o seu material encontra-se limpo e em perfeito estado; 9. Após o término da aula o aluno deverá lavar o material usado e limpar sua bancada; 10. Tomar cuidado ao descartar resíduos. Verificar os recipientes adequados para cada tipo de resíduos disponíveis no laboratório; 11. Os resíduos sólidos (fármacos e/ou excipientes) assim como papéis devem ser descartados em recipiente adequado e nunca na pia; 12. Os solventes orgânicos e as soluções aquosas devem ser recolhidos em frascos adequados e devidamente identificados e nunca nas pias. Regras gerais de segurança 1. A maioria dos solventes orgânicos é inflamável e aqueles de baixo ponto de ebulição (ex: éter etílico, éter de petróleo, metanol, etanol, acetato de etila, etc) são, particularmente, perigosos. Deve-se usar banho-maria para aquecê-los; 2. Nunca se usa chama para aquecimento de solventes; 3. Sempre se adiciona ácido à água. Nunca o contrário; 4. Muitos compostos químicos são tóxico, portanto, utilize sempre a capela quando fizer uso de solventes voláteis; 5. Nunca direcione a abertura dos tubos de ensaio para si ou outro colega de laboratório; 6. Em caso de acidente com fogo, abafe a chama com pano úmido; 7. Em caso de acidente com ácido ou base, lave a região afetada imediatamente com bastante água corrente, em seguida providencie neutralizante; 8. Usar sempre óculos de segurança quando solicitado pelo professor da disciplina; 9. Nunca pipetar nada com a boca, nem água; 10. Improvisações são caminhos curtos para causar acidentes. Use material adequado e observe o protocolo da aula; 11. Evite brincadeiras e conversas desnecessárias, que possam distrair a si e o colega, causando acidentes; 12. Todos os acidentes devem ser relatados, imediatamente, ao professor, para que as devidas providências sejam tomadas. Como procederdurante a aula 1. Ler o roteiro da aula práticas antes de começar a aula; 2. Pesquisar sobre os reagentes utilizados; 3. Ver as normas de segurança que devem ser seguidas durante a aula; 4. Verificar material e limpeza da bancada antes da aula; 5. Organizar-se durante a aula; 6. Limpar o material e a bancada assim que terminar a aula; 7. Tomar cuidado com a balança; 8. Usar corretamente a capela e não se esquecer de tampar tudo que abrir e limpar tudo o que sujar; 9. Procure não contaminar o material de aula; 10. Sejam práticos e não rápidos. Lembre-se que a pressa faz com que aumente o risco de acidentes; 11. Segregar de forma adequada e segura os resíduos gerados no decorrer das aulas práticas respeitando os locais devidamente identificados para tal; 12. Lembre-se que o importante é ter conhecimento da aula aplicada. FICHAS DE AULA PRÁTICA A ficha deverá ser entregue na semana seguinte antes de iniciar a aula prática; - A ficha é INDIVIDUAL e quem faltou não participa. Modelo de fichas das aulas práticas de Farmacotécnica (CRONOGRAMA) Solução de iodo fucsina composta Iodo...................................................... 0,30 % Iodeto de potássio................................ 0,45 % Ácido salicílico.................................... 2,00 % Ácido bórico......................................... 4,00 % Fucsina básica 1%................................ 0,01 % Álcool 70% ................ q.s.p................. 100,0 mL F.S.A. Preparar 10,0 mL Iodo.......................................................... 0,030 g Iodeto de potássio.................................... 0,045 g Ácido salicílico........................................ 0,200 g Ácido bórico............................................ 0,400 g Fucsina básica 1 %.................................. 0,001 g Álcool 70% ..............q.s.p....................... 9,324 mL 1. Estudo crítico da fórmula: Iodo: É o princípio ativo da fórmula com ação antisséptica, germicida (bactericida e fungicida). Iodeto de potássio: É o adjuvante farmacotécnico. Estabilizante químico. Facilita a solubilização do iodo elementar, por formar o íon triiodeto (T3), resultado do efeito de íon comum. Ácido salicílico: É o adjuvante terapêutico, com ação queratolítica. Ele propicia o desprendimento do estrato córneo infectado, desta forma erradicando a infecção. Acelera a descamação. Àcido bórico: É o adjuvante terapêutico, com ação antisséptica, germicida. É incorporado na fórmula para evitar que se ocorra infecção secundária por bactérias na micose. Fucsina básica: É o adjuvante terapêutico. Álcool 70%: É adjuvante farmacotécnico e terapêutico. Sendo o veículo da preparação, e proporciona reforço antisséptico. 2. Técnica de preparação: Em um gral de vidro triturar o iodo por intermédio, com um q.s de álcool a 70%. Adicionar o iodeto de potássio previamente dissolvido em q.s de álcool. Incorporar o ácido salicílico no gral sob agitação e adicionar um q.s de álcool. Em um béquer adicionar o ácido bórico e dissolve-lo em q.s de álcool a 70% e incorporar no gral após dissolução. Agitar. Transferir a solução para o cálice graduado, adicionar 1 mL (ou 0,01 g) de fucsina básica e completar o volume para 100 mL com álcool a 70%. Filtrar em papel de filtro, acondicionar em frasco de vidro âmbar (capacidade de 10 mL) e rotular adequadamente. Solução de fucsina básica a 1% em álcool a 70%: 1 g .......................100 mL 0,01 g......................x x = 1,0 mL 3. Uso (Inserir na ficha o rótulo da preparação magistral ou oficinal) É usado no tratamento das micoses externas e superficiais. Principal indicação: pé de atleta e sarna de jóquei. Modo de usar: Uso externo. Embeber um pedaço de algodão no produto e friccionar sobre a região afetada, 2 ou 3 vezes ao dia. Formulação e prazo de validade. 4. Bibliografia consultada Descrever brevemente a bibliografia consultada, se farmacopéias, livros ou artigos entre outros. AULA Nº 2 SOLUBILIZAÇÃO POR DIFERENTES MEIOS FARMACOTÉCNICOS 1. SOLUÇÃO DE HIPOSSULFITO DE SÓDIO A 40% Hipossulfito de sódio................... 40% Água Destilada ....... q.s.p ........... 100 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar em um copo de béquer o hipossulfito de sódio e dispersar em qs de água destilada; ● Acertar o volume final em balão volumétrico. 2. SOLUBILIZAÇÃO POR ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA (preparação de Água Boricada) Ácido Bórico .......................... 3% Água Destilada ...... q.s.p ....... 100 ml F.S.A Técnica de preparo: ● Pesar o ácido bórico e pulverizar em um gral, ● Transfira o princípio ativo para um béquer de 100 ml; ● Adicione 50 ml de veículo e verifique a solubilidade a frio; ● Aqueça o conjunto e agite até solubilização total; ● Resfrie, complete o volume para 100 ml e filtre sobre papel de filtro. 3. SOLUBILIZAÇÃO POR COMPLEXAÇÃO Ácido Bórico .............................. 3% Glicerina ..................................... 18,5% Água Destilada....... q.s.p............. 100 mL F.S.A Técnica de preparo: ● Coloque o princípio ativo, previamente pesado e pulverizado em gral, ● Adicione a glicerina e faça uma levigação, ● Complete o volume para 100 ml com o veículo da formulação, ● Filtre sobre papel de filtro. 4. SOLUÇÃO DE CLORETO DE BENZALCÔNIO (similar ao Rinosoro®) Cloreto de Benzalcônio .............. 0,01% Cloreto de Sódio ........................ 0,9% Água Destilada....... q.s.p............. 100 mL F.S.A Técnica de preparo: Proponha uma técnica para o preparo. AULA Nº 3 SOLUÇÕES 5. LOÇÃO TÔNICA PARA PELE NORMAL Extrato de Camomila ........ 5 % Extrato de Hamamélis ...... 5 % Extrato de sálvia ............... 5 % Hidroviton ......................... 5 % Propilenoglicol .................. 3 % Metilparabeno ................... 0,1 % Corante ............................. qs Essência ........................... qs Água destilada ..... qsp ..... 100 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar o metilparabeno, o propilenoglicol e solubilizar; ● Pesar o restante dos componentes, exceto o corante e a essência; ● Homogeneizar; ● Incorporar o corante e a essência; ● Envasar e Rotular. 6. SOLUÇÃO HIDROALCOÓLICA 70% Álcool 96◦GL.............................70% Água qsp ...................................100% Material vegetal...........................10% Técnica de preparo: Mensurar os componentes e acrescentar o material vegetal e deixar em repouso por 7 dias. 7. ÓLEO PÓS BANHO Miristato isopropila ......... 10 % Óleo semente de uva ..... 10 % Óleo amêndoa doce ....... 05 % BHT ................................ 0,05 % Essência ......................... qs Óleo Mineral ....... qsp .... 100% F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar o BHT, o miristato de isopropila e homogeneizar; ● Adicionar o óleo de semente de uva, o óleo de amêndoa doce e o óleo mineral; ● Homogeneizar; ● Adicionar a essência; ● Envasar e Rotular. 8. SOLUÇÃO ORAL DE PARACETAMOL 200mg/mL Paracetamol .................................. 200mg bissulfito de sódio ........................ 0,5% Essência de laranja/limão ............. 5 gotas Corante (amarelo de tartarazina) .. 0,01% Nipagin ......................................... 0,18% Água destilada .......... q.s.p ..........1mL F.S.A. Necessário usar tensoativo Técnica de preparo: ● Pesar o metabissulfito de sódio e em um cálice, dissolver em q.s. de água destilada; ● Adicionar a quantidade de paracetamol previamente pesado e agitar até completa dissolução; ● Adicionar o conservante (a partir de solução alcoólica ou aquecimento) e agitar até completa dissolução. Em seguida adicionar a essência e o corante e agitar; ● Completar o volume, filtrar, acondicionar e rotular adequadamente. 9. SOLUÇÃO ANTITRANSPIRANTE Cloridróxido de alumínio ... 7 % Alantoína ........................ 0,5 % Sorbitol 70 % .................. 2 % Essência ......................... qs Extrato glicolico babosa... 5% Álcool 70% ...... qsp ........ 100 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Solubilizar em um gral a alantoína em 50% do álcool a ser usado; ● Adicionar o cloridróxido de alumínio; ● Completar com o álcool restante; ● Pesar o sorbitol; ● Incorporar a essência; ● Colocar em frasco de plástico; ● Envasar e Rotular. 10. SOLUÇÃO ALCOÓLICA DE PVPI Iodo .................................. 1,0 % Iodeto de sódio ................ 3,0 % P.V.P ................................ 9,0 % Glicerina ........................... 1,0 % Água destilada .................. 50,0% Álcool ........ q.s.p ............. 100,0 mL F.S.A. Técnica de preparação ● Triturar o iodo e o iodeto em um gral com auxílio da glicerina e adicionar q.s de álcool e continuar triturando; ● Separadamente, solubilizar o PVP em água destilada. (OBS: Adicionar a água poucos e ir agitando até completa solubilização do PVP); ● Adicionar a solução de PVP no gral sobre agitação; ● Filtrar e acondicionar adequadamente. 11. SOLUÇÃO ANTIMICÓTICA Iodo ................................................. 2,0% Iodeto de sódio................................. 2,5% Benzoato de sódio............................ 2,0% Ácido salicílico................................. 2,0% Glicerina............................................ 15% Álcool ................ q.s.p ..................... 100 mL Técnica de preparação: ● Triturar o iodo por intermédio em gral com auxílio da glicerina e adicionar q.s de álcool e continuar triturando. ● Solubilizar o Iodeto de sódio em q.s. de água destilada e transferir para o gral mediante trituração. ● Adicionar o benzoato de sódio e ácido salicílico e adicionar q.s. de álcool mediante trituração até completa solubilização dos componentes sólidos. ● Transferir para um cálice e completar o volume. ● Filtrar e acondicionar adequadamente. 12. SOLUÇÃO DE HIPOCLORITO DE SÓDIO A 2% Hipoclorito de sódio 12% ................. X Água destilada .......... q.s.p ............... 100,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Calcular a quantidade de hipoclorito a ser pesada considerando o fator de correção, ● Pesar o hipoclorito de sódio e dispersar em qs de água destilada, utilizando um copo de béquer, ● Usar balão volumétrico para acertar o volume final. 13. SOLUÇÃO DE DIPIRONA (gotas) 500 mg / mL Dipirona ........................... 50 g Glicerina ........................... 5 mL Metabissulfito de sódio .... 0,1 g EDTA-Na2 .................................... 0,1 g Fosfato dibásico de sódio . 0,578 g Fosfato ácido de sódio ..... 0,074 g Metilparabeno .................. 0,15 g Propilenoglicol ................. qs Sacarina sódica ................ 0,24 g Ciclamato sódico .............. 0,24 g Essência ........................... qs Corante ............................. qs Água destilada .................. 40 mL Sorbitol 70% .... q.s.p ....... 100 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar o metilparabeno e solubilizar em qs de propilenoglicol; ● Solubilizar o EDTA, a sacarina, o ciclamato, o metabissulfito de sódio em qs de água destilada; ● Adicionar a glicerina e em seguida solubilizar a dipirona sódica adicionando o restante da água destilada; ● Adicionar o sorbitol e misturar; ● Ajustar o pH da preparação entre 6,5 – 7,0; ● Envasar em frasco de vidro âmbar com conta-gotas. 14. SOLUÇÃO ADSTRINGENTE Ácido Lático ......................... 2,4 mL Glicerina ............................... 6,0 mL Álcool ................................... 15,0 mL Extrato fluido de Hamamélis. 10,0 mL Água destilada ....... q.s.p....... 120,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar o ácido lático, a glicerina, o extrato e por último o álcool; ● Homogeneizar; ● Envasar e rotular. PREPARO DE SOLUÇÕES OTORRINOLARINGOLÓGICAS E CAVITÁRIAS 15. SOLUÇÃO DE CCP - ANTISSÉPTICO BUCAL Cloreto de Cetilpiridínio ................ 0,05 g Sacarina sódica ............................... 0,05 g Propilenoglicol ............................... 10,0 g Corante ........................................... q.s. Essência de hortelã ......................... q.s. Água destilada ........... q.s.p ........... 100,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar a sacarina e o cloreto de cetilpiridínio, dispersar em qs de água destilada e levar ao aquecimento até total solubilização, ● Após resfriamento acrescentar o corante, a essencia e o propilenoglicol, ● Homogeneizar, ● Acertar o volume com o restante da água. 16. SOLUÇÃO DE FLUORETO DE SÓDIO Fluoreto de sódio ................ 0,05 % Aspartame ........................... 0,1 % Nipagin ............................... 0,10 % Propilenoglicol ................... 3 % Essência .............................. q.s. Corante ............................... q.s. Água destilada ...... q.s.p ..... 100,0 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar em béquer de plástico o nipagin e solubilizar em propilenoglicol; ● Pesar o fluoreto de sódio; ● Adicionar a água; ● Por fim acrescentar a essência e o corante; ● Envasar em frasco plástico e rotular. 17. ENXAGUATÓRIO BUCAL COM DIGLUCONATO DE CLOREXIDINE Digluconato de clorexidine ........ 0,12 % Aspartame .................................. 0,10 % Propilenglicol ............................ 1,5 % Nipagin ...................................... 0,1% Corante ...................................... q.s. Essência ..................................... q.s. Água destilada ......... q.s.p ......... 100,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar em béquer de plástico o propilenoglicol e solubilizar o metilparabeno; ● Pesar o aspartame e solubilizar em qs de água destilada, adicionar a solução anterior e homogeeizar; ● Adicionar o digluconato de clorexidine e solução; ● Acrescentar a essência e o corante; ● Envasar e rotular. 18. ERRINO ISOTÔNICO Cloreto de Sódio ...................... 9,0 g Cloreto de Benzalcônio ........... 0,1 g Água destilada ....... q.s.p ........ 1000,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Dissolver o Cloreto de Benzalcônio em aproximadamente 500 mL de água. ● Adicionar o Cloreto de Sódio para dissolução. ● Completar o volume com água. ● Homogeneizar e filtrar. 19. ENXAGUATÓRIO BUCAL Extrato de Camomila ... 5 % Metilparabeno .............. 0,1 % Aspartame ................... 0,1 % Propilenoglicol............. 2,0 % Glicerina líquida ........... 2,0 % Corante ........................ qs Essência ...................... qs Água destilada ... qsp .. 100 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar o metilparabeno, o propilenoglicol e solubilizar; ● Pesar o aspartame e solubilizar em água destilada, adicionar a solução anterior e homogeneizar; ● Pesar o restante dos componentes, exceto o corante e a essência; ● Homogeneizar; ● Incorporar o corante e a essência; ● Colocar em frasco de plástico; ● Envasar e Rotular. AULA Nº 4 XAROPES 20. XAROPE SIMPLES Açúcar ........................................ 85g Água destilada ........................... 46,5 g Metilparabeno ............................ 0,15% Extrato vegetal............................ 5% F.S.A. Técnica de preparo ● Pesagem dos sólidos, ● Dissolver o metilparabeno em qs de álcool, ● Adicionar a água destilada ao açúcar e adicionar o conservante pré-solubilizado, ● Aquecer, sem deixar que a misture entre em ebulição (tire da chama quando começar a fazer bolinhas), ● Transferir para um cálice, completar o volume e filtrar, ● Acondicionar em vidro âmbar bem fechado a 15-30ºC. ● Após o resfriamento do xarope acrescentar o extrato vegetal 21. XAROPE DIETÉTICO CMC-Na.......................................... 0,6% Metilparabeno.................................. 0,15% Sacarina........................................... 0,1% Ciclamato sódico............................. 0,05% Água destilada.............. qsp ........... 100mL Extrato vegetal ............................... 5% Técnica de preparo: ● Pesagem dos sólidos, ● Dissolver o parabeno em qs de álcool ou água quente, ● Adicionar aos poucos a CMC solubilizando sob agitação até completa dissolução, ● Completar o volume e filtrar. ● Após o resfriamento do xarope, acrescentar o extrato vegetal 22. XAROPE DE SULFATO FERROSO Sulfato Ferroso .......................................... 40,0 g Ácido Cítrico ............................................. 2,1 g Essência de Menta (sol. Alcoólica a 5%) .. 2,0 mL Água Destilada .......................................... q.s. Xarope Simples ............ q.s.p .................... 1000,0 mL F.S.A. Técnica de preparo ● Dissolver o Sulfato Ferroso em q.s de H2O destilada; ● Incorporar o ácido cítrico e dissolvê-lo; ● Incorporar a essência; ● Completar o volume com xarope simples. 23. XAROPE DE TIOCOL Guaiacol Sulfonato de Potássio ...................... 5,00 g Benzoato de sódio ........................................... 3,0 g Essência de groselha (sol. Alcoólica a 5%) .... 0,4 mL Corante Vermelho ........................................... q.s. Água destilada ................................................ 5,0 mL Xarope simples ................ q.s.p ...................... 100,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: a. Dissolva, à quente, o benzoato de sódio e o Guaiacol Sulfonato de Potássio, em 60 mL de xarope simples, Resfrie, b. Dissolva o corante, acrescente a essência e complete o volume para 100 mL com xarope simples, c. Filtre sobre gaze. 24. XAROPE DE BÁLSAMU DE TOLÚ Tintura de bálsamo de Tolú ....................... 5,0 mL Carbonato de magnésio ............................. 5,0 g Sacarose ..................................................... 82,0 g Água destilada ............ q.s.p ..................... 100,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Em um gral misturar o carbonato de magnésio com o bálsamu de Tolú, ● Adicionar 43 mL de água destilada e deixe em contato por 30 minutos, agitando periodicamente e filtre sobre papel, ● Adicione ao filtrado 82 g de sacarose e dissolva o açúcar sob aquecimento brando, ● Complete o volume para 100,0 mL com água destilada. AULA Nº 5 SUSPENSÕES 25. SUSPENSÃO DE MEBENDAZOL Mebendazol ................................. 2,0 g Sacarina ....................................... 0,1 g Carboximetilcelulose sódica ........ 0,7 g Glicerina ...................................... 5,0 mL Timerosal ..................................... 0,01 g Essência ....................................... q.s. Corante ........................................ q.s. Água destilada ........ q.s.p ............ 100,0 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar todos os componentes, ● Em um gral adicionar sobre a CMC algumas gotas de glicerina necessárias para umedecê-la, ● Em seguida, adicionar a água destilada em q.s.p. para obter a formação de um gel, ● Em outro gral, dispersar o mebendazol na glicerina, ● Verter, o agente suspensor sob agitação vigorosa, ● Incorporar o conservante previamente dissolvido e a sacarina, também dissolvida, ● Verter o conteúdo do gral para um cálice graduado, ● Adicionar a essência, ● Homogeneizar, ● Completar o volume com água destilada, ● Acondicionar e rotular. 25. SUSPENSÃO DE HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO Hidróxido de alumínio ...................................... 8% Glicerina ............................................................ 10mL CMC sódica ....................................................... 0,5% Metilparabeno (Nipagin) ................................... 0,18% Propilparabeno (Nipazol) .................................. 0,02% Sacarina sódica................................................... 0,1% Essência de menta (sol alcoólica 5%)................ 1% Água destilada ................. q.s.p......................... 100 mL Técnica de preparo: ● Em um béquer, adicionar a CMC e dissolver em aproximadamente 50 mL à quente (40ºC), ● Em um gral, triturar o hidróxido de alumínio com auxílio da glicerina e adicionar a dispersão de CMC sob agitação e transferir para um cálice, ● Solubilizar a sacarina em q.s. de água e transferir sob agitação para o cálice, ● Em um béquer solubilizar os parabenos na essência (acrescente q.s de álcool caso necessário) e sob agitação transfira para o cálice da suspensão, ● Complete o volume, agite, acondicione e rotule adequadamente. 26. SUSPENSÃO DE NIMESULIDA Nimesulida .................................................. 1g Glicerina ...................................................... 10mL CMC sódica ................................................. (variar porcentagens) p-Hidroximetilparabeno (nipagin) .......... 0,18% P-Hidroxipropilparabeno (nipazol) ........ 0,02% Sacarina sódica ............................................ 0,1% Essência ...................................................... qs Água destilada ................. q.s.p .................. 10 mL F.S.A. Técnica de preparo: ● Em um becker, adicionar a CMC e dissolver em aproximadamente 50 mL à quente (40ºC). ● Em um gral, acrescentar a nimesulida com auxílio da glicerina e adicionar sob agitação a dispersão de CMC e transferir para o cálice. ● Solubilizar a sacarina em q.s. de água e transferir sob agitação para o cálice. ● Em um cálice solubilizar os parabenos na essência (acrescente q.s de álcool caso necessário) e sob agitação transfira para o cálice da suspensão. ● Complete o volume, agite, acondicione e rotule adequadamente. AULA Nº 6 GÉIS 27. GEL DE CARBOPOL Carbopol 940 ...................................... 0,7 % Metilparabeno..................................... 0,2% Trietanolamina ou NaOH (10%).......... q.s.p.. pH 6,0 – 7,0 Água destilada .......... q.s.p ................. 100 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar o conservante;● Acrescentar a água destilada e aquecer ate solubilização ● Dispersar o carbopol aos poucos sobre esta e homogeneizar. ● Acertar o pH com trietanolamina ou solução de NaOH a 10%. 28. GEL PARA CELULITE Cânfora ......................................... 1,0 g Mentol ........................................... 0,2 g Extrato fluido castanha da índia.... 5% Propilenoglicol ............................... 6,0 mL Gel de carbopol ........ q.s.p ........... 100,0 g F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar a cânfora e o mentol, e triturá-los em um gral, ● Adicionar o gel de carbopol e o propilenoglicol e o extrato ● Agitar, ● Acondicionar e rotular. 29. GEL FIXADOR PARA CABELO Dispersão carbopol 940 a 2% .... 30% PVPK 30 .................................... 2% Propilenoglicol ......................... 4% Glicerina .................................... 12% Metilparabeno ............................ 0,1% Corante ...................................... qs Essência ..................................... qs Trietanolamina ........................... pH 6 – 6,5 Extrato vegetal............................ 5% Água destilada .......... qsp .......... 100% Técnica de preparo: ● Solubilizar o metilparabeno no propilenoglicol ● Pesar a dispersão de carbopol ● Corrigir o pH para 6 – 6,5 com trietanolamina, ● Solubilizar o PVPK 30 em parte da água destilada, e acrescentar da formulação, ● Incorporar a glicerina, ● Incorporar o corante e essência OBS: para gel sem brilho molhado retirar a glicerina. Neutralizar a dispersão antes de misturar os demais componentes. 30. GEL NATROSOL 1% Natrosol .................................... 1 % Propilenoglicol .......................... 2,5 % Nipagin ..................................... 0,18 % EDTA ...................................... 0,1 % Água destilada ...... q.s.p. ......... 100 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar no béquer 1 a água e dispersar o natrosol (após a gelificação ocorrerá o intumescimento), ● No béquer 2 pesar o nipagin e solubilizar em propilenoglicol, ● Adicionar o EDTA, ● Juntar béquer 1 no 2, ● Homogeneizar, ● Envasar e rotular. 31. GEL REFRESCANTE PÓS SOL Mentol ............................................ 0,1 % Ext. glicólico de camomila ............. 2 % Ext. glicólico de aloe vera .............. 3% Álcool etílico .................................. 15 % Dispersão de natrosol 2,5% ... ...... 20 % Água destilada .......... q.s.p. ........... 100% F.S.A Técnica de Preparo: ● Dissolva o mentol no álcool, ● Adicione os extratos e a água, ● Incorpore à dispersão de natrosol, ● Envasar e rotular. AULA Nº 7 EMULSÕES 32. CREME IÔNICO (LANETTE) Cera lanette ............................. 10,0 a 14% (O) Óleo mineral ............................ 3,0 % (O) Propilparabeno (nipazol) ......... 0,02% (O) BHT 0,05% (O) Propilenoglicol ........................ 5,0 % (A) Metilparabeno (nipagin) .......... 0,18% (A) Água destilada ....... qsp .......... 100 % (A) Corante .................................... qs Essência ................................... qs Técnica de preparo ● Pese em um béquer todos os componentes da Fase O (oleosa); ● Em outro béquer pese os componentes da Fase A (aquosa); ● Coloque as Fases O e A sob aquecimento, (a fase A demora mais para atingir a temperatura, portanto deve ser colocada primeiro), mantenha a agitação da Fase O, isso facilita a fundição de seus componentes. Aquecer até que a temperatura alcance cerca de 75ºC as duas fases; ● Após o alcançar a temperatura desejada (± 75ºC), retire do aquecimento e verta a fases A sobre a Fase O sob agitação, continue a agitação até resfriamento; ● Adicionar a essência e o corante; ● Envasar e rotular. 33. CREME PARA RACHADURA DOS PÉS Uréia ...................................................... 10% Acido salicílico ..................................... 5% Óleo de silicone ...………………...…. 5% Essência ................................................. qs Creme lanette ......... qsp ……………. 100 g Técnica de preparo ● Triturar a uréia em gral com pistilo, ● Acrescente o ácido salicílico e homogeneizar, ● Acrescente o creme lanette, ● Acrescente o óleo de silicone, ● Acrescente essência, ● Homogeneizar, ● Envasar e rotular. 36. LOÇÃO PÓS-BARBA alantoína................................................... 2,0 % Dimeticone Copoliol ............................ 2,0 % Extrato de Própolis................................. 5,0 % Álcool Cetílico Etoxilado Propoxilado .... 5,0 % Propilenoglicol......................................... 4,0 % Mentol....................................................... 0,5 % Nipagin..................................................... 0,2 % EDTA Dissódico...................................... 0,1 % Essência.................................................... 0,3 % Água Destilada ............. q.s.p .................. 100,0 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Em um béquer (1) pesar o EDTA dissódico, o nipagin, a alantoína e a água destilada. ● Em outro béquer (2) pesar e solubilizar o mentol em propilenoglicol. ● Adicionar no béquer 2 o extrato de própolis e o álcool cetílico etoxilado propoxilado. Homogeneizar até completa solubilização e se necessário aquecer até 40ºC. ● Juntar os dois béqueres e homogeneizar. ● Adicionar o dimeticone copoliol DC 193 e agitar a solução formada até completa homogeneização. ● Adicionar a essência. ● Verificar o pH, acondicionar e rotular corretamente. 37. LOÇÃO NÃO IÔNICO (POLAWAX) Polawax ........................... 10 % (O) Miristato de Isopropila .... 4 % (O) Cetiol V ........................... 4 % (O) Metabissulfito de Sódio .. 0,05 % (O) Propilenoglicol ................ 5 % (A) Metilparabeno (nipagin) .. 0,18 % (A) Propilparabeno (nipazol) . 0,02 % (O) EDTA Tetrassódico ......... 0,50 % (A) Água purificada .... qsp ... 100% (A) Corante ............................ qs Essência ........................... qs Técnica de preparo ● Pese em um béquer todos os componentes da Fase O (oleosa); ● Em outro béquer pese os componentes da Fase A (aquosa); ● Coloque as Fases O e A sob aquecimento, (a fase A demora mais para atingir a temperatura, portanto deve ser colocada primeiro), mantenha a agitação da Fase O, isso facilita a fundição de seus componentes. Aquecer até que a temperatura alcance cerca de 75ºC as duas fases; ● Após o alcançar a temperatura desejada (± 75ºC), retire do aquecimento e verta a fases A sobre a Fase O sob agitação, continue a agitação até resfriamento; ● Adicionar a essência e o corante; ● Envasar e rotular. 38. LOÇÃO REFRESCANTE PÓS SOL Mentol 0,15% D-Pantenol 0,5% Alantoína 0,5% Extrato glicólico de calêndula 2% Glicerina 5% Metilparabeno 0,1% Disp. Carbopol 940 a 2% 6,5% Corante qs Essência qs AMP qs Loção polawax qsp Técnica de preparo: ● Pesar todos os componentes, exceto o AMP, o corante e a essência; ● Homogeneizar; ● Corrigir o pH com a trietanolamina para 6,00 – 6,50; ● Incorporar o corante e a essência; ● Envasar e rotular. 39. LEITE DE LIMPEZA PARA PELE Álcool cetílico ............................................. 2 % (O) Álcool Cetoestearílico Etoxilado ................ 1,75 % (O) Propilparabeno ............................................ 0,05 % (O) Metilparabeno .............................................0,15 % (O) Propilenoglicol ............................................ 3 % (O) EDTA Na+ .................................................. 0,05 % (A) Água Destilada ............ q.s.p. .................... 100 % (A) Lauril sulfoccionato de sódio ...................... 2 % AMP ............................................ q.s. Essência ....................................................... q.s. F.S.A. Técnica de preparo ● Pese em um béquer todos os componentes da Fase O (oleosa); ● Em outro béquer pese os componentes da Fase A (aquosa); ● Coloque as Fases O e A sob aquecimento, (a fase A demora mais para atingir a temperatura, portanto deve ser colocada primeiro), mantenha a agitação da Fase O, isso facilita a fundição de seus componentes. Aquecer até que a temperatura alcance cerca de 75ºC as duas fases; ● Após o alcançar a temperatura desejada (± 75ºC), retire do aquecimento e verta a fases A sobre a Fase O sob agitação, continue a agitação até resfriamento; ● Adicionar o lauril sulfoccionato de sódio e a essência; ● Adicionar AMP para ajustar o pH entre 6 e 7; ● Envasar e rotular. 40. LOÇÃO CREMOSA DE BARBEAR Ciclometicone Dimeticone ........ 5 % Álcool Cetoestearílico 20 EO ... 3 % O Álcool Cetílico .......................... 3 % O Cetiol V .................................... 2,5 % O Miristato de Isopropila .............. 1 % O AMP......................................... 1 % A Nipagin (Metilparabeno) ........... 0,18 % A Nipazol (Propilparabeno) ......... 0,05 % A Ácido esteárico ........................ 3 % O EDTA Tetrassódico .................. 0,1 % A Água destilada ......... qsp ........ 100% A Técnica de Preparo. ● Junte todos os componentes da Fase O (oleosa) em um bécker (maior). ● Junte em outro bécker (menor) os componentes da Fase A (aquosa) ● Coloque as Fases sob aquecimento, mantenha a agitação da Fase O, isso facilita a fundição de seus componentes. ● Aquecer as Fases até que a temperatura alcance cerca de 70-75ºC. ● Após alcançar a temperatura desejada, verter a Fase A sobre a Fase O sob agitação. ● Mantenha o aquecimento por mais 2 minutos sob agitação. ● Retire do aquecimento, continue a agitação. Até a temperatura alcançar em torno de 40ºC. ● Acrescentar o ciclometicone dimeticone. ● Homogeneizar ● Após resfriamento total acrescente a fragância. VER FILTRO Solar AULA Nº 8 XAMPU, CONDICIONADOR E SABONETE 41. XAMPU BASE TRANSPARENTE – CABELOS NORMAIS Cocoamidopropilbetaína 3,5% Dietanolamina do ácido graxo de coco 3,5% Lauril Éter Sulfato de Sódio 27% Lauril sulfato de trietanolamina 3% Metilparabeno 0,18% EDTA 0,1% Poliquartenium 3% Extrato vegetal 3% Essência qs Ácido cítrico qs Cloreto de sódio qs Água qsp 100 mL Técnica de preparo: ▪ Solubilizar o conservante e o EDTA na dietanolamina; ▪ Adicionar os tensoativos; ▪ Pesar o Poliquartenium; ▪ Colocar água aos poucos; ▪ Homogeneizar; ▪ Corrigir o pH para 6,5-7,0 com solução de ácido cítrico; ▪ Corrigir a viscosidade com NaCl, se necessário. ▪ Acrescentar o extrato vegetal 42. CONDICIONADOR BASE – PROCESSO A QUENTE Cloreto de Cetil Trimetil Amônio 29% base água ........ 4 % Álcool cetoestearílico ................................................ 4,5 % Propilparabeno .............................................................. 0,05% Nipagin .......................................................................... 0,2% Glicerina ........................................................................ 3% Extrato vegetal............................................................... 3% Essência ......................................................................... q.s. Água destilada q.s.p....................................................... 100% F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar os componentes; ● Aquecer separadamente a fase aquosa e oleosa até cerca de 75º - 80°C; ● Verter a fase aquosa sobre a oleosa sob agitação; ● Manter a agitação por cerca de 10 minutos; ● Após resfriamento adicionar a essência; ● Envasar e rotular. 43. SABONETES LÍQUIDOS Lauril Éter Sulfato de Sódio .................. 25% Cocoamidopropilbetaína ....................... 3,5% Dietanolamina Ácido Graxo de Coco ... 3,5% Metilparabeno ....................................... 0,1% Água destilada ......... qsp ...................... 100% Extrato vegetal de calêndula 3% Ácido cítrico .......................................... qs Cloreto de sódio .................................... qs Técnica de preparo: ● Pesar e solubilizar o metilparabeno na dietanolamina; ● Adicionar os demais componentes, agitando em “8“; ● Adicionar a água destilada aos poucos, homogeneizando; ● Acertar o pH com ácido cítrico; ● Adicionar a essência, o extrato e o corante; ● Envasar e rotular. AULA Nº 9 POMADAS E PASTAS 44. POMADA DE NITROFURAZONA Nitrofurazona ........................ 0,2 % Polietilenoglicol 4000 ........... 20 % Polietilenoglicol 1500 ........... 24 % Polietilenoglicol 400 ............. 16 % Propilenoglicol ...... q.s.p ...... 100 % F.S.A. Técnica de preparo: ● Adicionar os PEGs e o propilenoglicol em um gral de porcelana sobre banho maria até dissolução. ● Quando a temperatura abaixar, adicionar a nitrofurazona. ● Agitar até resfriamento total. ● Envasar e rotular. 45. POMADA ANALGÉSICA E ANTIINFLAMATÓRIA Mentol ............................................ 2% Salicilato de metila ......................... 8% Cânfora ........................................... 2% Extrato glicólico de arnica.............. 2% Vaselina sólida ............................... 40% Lanolina .......................................... 40% Cera de abelhas .......... q.s.p............ 100% F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar a cera de abelhas, lanolina e a vaselina sólida em um béquer ● Aquecer o sistema em banho-maria a uma temperatura de 70ºC; ● Agitar até o resfriamento. Em um gral, triturar o mentol e a cânfora; ● Acrescentar o salicilato de metila; ● Verter o conteúdo do gral de porcelana para o béquer ● Homogeneizar; acrescentar o extrato, ● Envasar e rotular. 46. PASTA D’ÁGUA Amido .............................. 25,0 g Óxido de zinco ................. 25,0 g Glicerina ........................... 35,0 g Água de cal ...................... 35,0 g F.S.A. **Água de cal (solução de hidróxido de cálcio – Farm. Bras. II Ed.) Óxido de cálcio .......................................... 10,0 g Água destilada ................ q.s.p ................ 1000,0 mL Técnica de preparo: ● Pesar o óxido de zinco e o amido e adicioná-los num gral de porcelana mediante trituração constante. ● Num béquer adicionar a glicerina e a água de cal previamente preparada. ● Verter o conteúdo do béquer para o gral mediante trituração constante. ● Envasar e rotular. AULA Nº 10 SUPOSITÓRIOS E ÓVULOS 47. SUPOSITÓRIOS DE GLICERINA Glicerina ........................... 20,0 g Carbonato de sódio .......... 0,5 g Ácido esteárico ................. 2,0 g Água destilada .................. 2,5 mL F.S.A. * para obter 10 supositórios. Técnica de preparo: ● Aquecer a glicerina até 90°C, adicionar o ácido esteárico e agitar até dissolução em uma cápsula de porcelana; ● Em um béquer aquecer a água e o carbonato de sódio até ebulição; ● Verter uma mistura sobrea outra, mantendo o aquecimento e agitando até a ausência de espuma; ● Transferir para os moldes previamente limpos e lubrificados com vaselina líquida; ● Completar a solidificação em refrigerador e acondicionar adequadamente; ● Rotular. 48. ÓVULO DE NITROFURAZONA Nitrofurazona .......................... 0,02 g Polietilenoglicol 4000 ............. 2,68 g Polietilenoglicol 1500 ............. 7,30 g F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar os PEGs em um béquer; ● Submeter a fusão na temperatura de 90°C; ● Resfriar até 50°C e incorporar o nitrofurazona; ● Homogeneizar, transferir para os moldes previamente limpos e lubrificados com vaselina líquida; ● Completar a solidificação em refrigerador e acondicionar adequadamente; ● Rotular. AULA Nº 11 PÓS 49. TALCO ANTISSÉPTICO E DESODORANTE Talco .............................. 88,0 g Borato de sódio .............. 10,0 g Hexaclorofeno ............... 1,0 g Mentol ............................ 10,0 mg Essência ......................... q.s. F.S.A. Técnica de preparo: ● Triturar 0,01 g de mentol em um gral sob trituração constante; ● Adicionar 1 g de hexaclorofeno; ● Homogeneizar; ● Adicionar fracionadamente o borato de sódio e o talco; ● Adicionar 2 gotas de essência; ● Homogeneizar; ● Tamisar o pó; ● Envasar e rotular. 50. TALCO ANTISSÉPTICO E QUERATOLÍTICO Ácido salicílico Ácido bórico .......... aa ................................10,0 g Ácido benzoíco Talco q.s.p...........................................................100,0 g F.S.A. Técnica de preparo: ● Pesar os pós; ● Homogeneizar; ● Tamisar; envasar e rotular. AULAS Nº 12 CÁPSULAS 51. Goma Guar........................ 500 mg Quitosana........................... 500 mg Excipiente amido .............. Se necessário Mande 20 cápsulas 52. Cavalinha pó..................... 300 mg Espinheira Santa pó.......... 600 mg Excipiente amido ............. Se necessário Mande 20 cápsulas 53. Abacateiro ........................ 400 mg Centella Asiática .............. 100 mg Excipiente amido ............. Se necessário Mande 20 cápsulas 54. Extrato ginkgo biloba (70%)..............80 mg Extrato de castanha da índia.............120 mg Excipiente amido.....................................qsp Mande 30 caps PROCEDIMENTO: ● Determinar a densidade aparente de cada matéria-prima. ● Determinar o volume a ser ocupado pela matéria-prima. ● Determinar o tamanho da cápsula. ● Determinar a densidade aparente do excipiente. ● Determinar a massa do excipiente necessário por cápsula. ● Multiplicar a massa do(s) pelo no. cápsulas. Tamanho da cápsula Volume em mL Capacidade média em mg (0,6g/mL – 1,2 g/mL) 000 1,37 822 – 1644 mg (750mg) 00 0,95 570 – 1140 mg (500mg) 0 0,68 408 – 816 mg (400mg) 1 0,5 300 – 600 mg (350mg) 2 0,37 222 – 444 mg (250mg) 3 0,30 180 – 360 mg (200mg) 4 0,21 126 – 252 mg (150mg) Técnica de preparo: 1. Selecionar a placa encapsuladeira correspondente ao tamanho de cápsula necessário; 2. Montar a placa. Deverá ser colocada uma haste de cada lado da base e o tampo em cima. A terceira haste (menor) é utilizada para delimitar a área das cápsulas que serão utilizadas na encapsulação. Observar o tamanho de cápsula a ser utilizado, para montar a placa adequada; 3. Preencher os orifícios da placa encapsuladeira com as cápsulas fechadas vazias, de acordo com a quantidade solicitada na fórmula, observando com atenção o tamanho e a cor da cápsula a ser utilizada; 4. Remover manualmente a tampa da cápsula (parte menor da cápsula). 5. Pesar o pó; 6. Homogeneizar; 7. Tamisar; 8. Adicionar o pó, (fórmula), vertendo-se gradualmente sobre a placa com as cápsulas vazias abertas; 9. Espalhar cuidadosamente, com a ajuda da espátula, o pó sobre a placa até que o conteúdo esteja uniformemente distribuído entre as cápsulas, bata a placa sobre a bancada de maneira ritmada para que os pós se acomodem facilmente, se necessário, use o socador para os pós que excedam minimamente a capacidade da cápsula, empregando força equitativa para todas as cápsulas e em seguida distribua de maneira uniforme entre as cápsulas o restante do pó; 10. Após o enchimento, deverão ser abaixadas as hastes e recolocadas as tampas (parte superior) das cápsulas; 11. Em seguida o encapsulador deverá travar as cápsulas com as mãos, tomando cuidado com a pressão, pois se esta for excessiva poderá amassar o fundo das mesmas; 12. Após travadas as cápsulas deverão ser retiradas da placa, limpas e acondicionadas na embalagem. Os potes de plástico (embalagem) para acondicioná-las serão escolhidos em função da quantidade e do tamanho das mesmas; 13. A embalagem deve ser rotulada; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANSEL, H.C., POPOVICH, N.C., ALLEN, L.J.JR. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. 6ª Ed. 2000. 568 p. FARMACOPÉIA BRASILEIRA. 1, 2, 3 e 4ª Edição. KIBBE, A.H. Handbook of Pharmaceutical Excipients. 3 Ed. 2000. 665 p. LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A.; KANIG, J.L. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. vol. 1 e 2. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 2001. LE HIR. Noções de Farmácia Galênica. 6ª Ed. São Paulo, Andrei, 1997, 444 p. MARTINDALE,W.H. The Extra Pharmacopoeia. 32 Ed. London, Pharmaceutical Press, 1999. REMINGTON'S Pharmaceutical Sciences. 16º ed. Eanston, Marck, 1980. THE MERCK Index, 10 th ed. New Jersey, Windola M. (ed) 1983. THOMPSON, J.E. A Prática Farmacêutica na Manipulação de Medicamentos. 1ª Edição. 2005. 576 p. UNITED STATES PHARMACOPOEIA (USP 29/NF 24). 2006. 3000 p.
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