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Distúrbios do Ritmo Cardíaco

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Distúrbios do ritmo cardíaco
sistema de condução
· Nó SA
· Nó AV
· Ramos do feixe de hiss
· Fibras de purkinje
eletrofisiologia
· Estímulo e condução.
eletrocardiograma
· Ritmo sinusal 
· Pode ser normal, bradicardia, taquicardia.
ritmo sinusal
· Onda P positiva precedendo QRS em DI, DII e aVF.
· Onda T negativa em aVR.
· Relação P x QRS – 1:1 cada onda P acompanha um QRS
· FC: 50-100bpm
· Gênero, idade, temperatura, emoções...
calculo da FC
· O ecg é realizado em um papel milimetrado, no qual cada quadradinho corresponde a 1mm.
· Cada é percorrido em 0,04s.
· O papel é composto também de quadradões que possuem 5 quadradinhos de 1mm cada. Logo, 5 x 0,04s = 0,2s. 
· Ou seja, a onda percorre o quadradão em 0,2s.
· RR regular = 1500/pelo nº de quadradinhos.
taquicardia sinusal
· FC > 100bpm
· Nó sinusal despolarizando mais rápido.
· Onda P positiva precedendo QRS em D1, D2 e aVF.
· Onda T negativa em aVR.
· Ritmo regular.
· Para saber se uma taquicardia é sinusal é necessário ver todas as derivações.
· Diagnóstico clínico
· Palpitações
· Associada à causa desencadeante
· Início e término são progressivos
· B1 com intensidade CTE.
bradicardia sinusal
· Onda P positiva precedendo QRS, nas mesmas derivações do ritmo sinusal.
· É quando o ritmo do coração, em repouso, é mais lento que o normal, abaixo de 50 bpm
· Só deve ser tratada quando sintomática.
arritmia sinusal
· Assintomática. É a mais comum arritmia (fisiológico, mas pode ser patológico).
· Variação da FC com a respiração.
· Na apneia a FC fica regular.
· Comum em crianças.
· Mais raramente pode não ter relação com a respiração, podendo ser manifestação de Doença Degenerativa do Nó Sinusal.
por que tratar uma arritmia?
· Eliminar sintomas.
· Reduzir riscos adicionais a arritmia (isquemia).
· Prevenir morte súbita ou choque circulatório.
peguntas a se fazer
· A queixa do paciente pode estar relacionada à arritmia? 
· Há outros diagnósticos?
· A arritmia é bem tolerada? Põe em risco o paciente?
· Qual é a arritmia?
· Há indicação de hospitalização?
· Há indicação de avaliação ritmológica?
análise rápida das arritmias
1. Qual a FC?
2. Tem onde P facilmente visível? Se sim qual a morfologia dessa onda (positiva nas derivações precisas e se precede o QRS), qual a relação com o QRS? – ritmo sinusal? Ou atrial ectópico?
3. O complexo QRS é estreito ou largo?
Estreito: abaixo de 2,5 quadradinhos 0,07s a 0,10s.
largo: acima de 3 quadradinhos, > 0,12s – supraventricular(normal) ou ventricular (anômalo)?
4. O ritmo é regular ou irregular? Fibrilação atrial se for irregular.
alterações do ritmo cardíaco
· Taquiarritmias
· Bradiarritmias 
taquiarritmias
· QRS estreito arritmias supraventriculares
· QRS largo arritmias ventriculares
extrassístole atrial
· Batimento precoce, que antecede o batimento do ritmo sinusal.
· A extrassístole atrial é percebida pela onda P despolarizada.
ectopia atrial
· Nasce num foco ectópico atrial, não é uma onda P normal, uma morfologia diferente.
Diagnóstico eletrocardiográfico
· Ritmo irregular
· Onda P de morfologia diferente da onda P sinusal, ocorre antes do batimento sinusal esperado.
· As extrassístoles que se originam no mesmo foco têm morfologia semelhante (a análise deve ser feita na mesma derivação).
· O complexo QRS geralmente é semelhante ao do sinusal, pois o estímulo desce pelo nó AV.
taquicardia ectópica atrial
· Quando fazemos uso de taurina, medicações para asma, entre outros, pode gerar hiperautomatismo das células cardíacas como efeito colateral e eventualmente um foco desse pode despolarizar e manter a despolarização.
· Como consequência ele assume o ritmo cardíaco inibindo o nó sinusal, assim deixa de ser uma extrassístole e passa a ser chamada de taquicardia ectópica atrial.
extrassístole ventricular
· Batimento precoce.
· Ritmo irregular, contração descompassada e de menor intensidade.
· O complexo QRS
· Precoce, não precedido de onda P
· Alargado, com mais de 0,12s.
· Morfologia bizarra.
· Extrassístole ventricular monomórfica:
· Está nascendo apenas em um foco ventricular.
· Extrassístole ventricular polimórfica:
· Padrões diferentes de extrassístoles. 
 
· Extrassístole ventricular em pares:
· Extrassístole ventricular precoce inicia taquicardia ventricular.
· Pode assumir o ritmo cardíaco.
· Taquicardia sinusal com EV precoces (R em T)
· A 3ª EV inicia taquicardia ventricular.
· Observe que a morfologia do QRS das EV é a mesma da TV. 
· No fim tem-se uma TV sustentada.
taquicardia ventricular
não sustentada
· Onda P presente sem relação com QRS (frequentemente).
· Complexos QRS alargados.
· Não sustentada (quando dura menos que 30s e não provoca sintomas).
· Sustentada pior prognóstico (polimórfica ou monomórfica); FC > 120bpm, pode ter repercussão hemodinâmica, necessidade de cardiovesão, causa de morte súbita.
fibrilação atrial – delirium cordis
· Desorganização elétrica atrial, existem várias reentradas e não tem uma contração atrial (RR irregular).
· Tem uma desorganização que impede a contração.
· Diagnóstico eletrocardiográfico:
· Ausência de onda P.
· Presença de ondas f – irregularidade na linha de base (bem visualizadas em DII, DIII e aVF).
· Freq. Atrial > 300bpm; e freq. ventricular 70-120bpm.
· Irregularidade no ritmo de QRS e pulso arterial.
· Sustentada ou intermitente.
· Variação de intensidade de B1
· Dissociação pulso-precórdio (nº de pulsos radiais é < FC)
· Comum cardiopatia estruturais e não estruturais
· Estenose mitral
· Doença de chagas
· Hipertireoidismo
· Ingestão de álcool, redbull.
· Por não haver contração atrial pode fazer estase sanguínea nos átrios e se forma trombos nas paredes dos átrios que podem se soltar e fazer oclusões arteriais a distância (AVC, IAM...) - Complicações tromboembólicas.
fibrilação ventricular
· Desorganização completa e geralmente proveniente de uma taquicardia ventricular ou de um evento agudo como um IAM por exemplo.
· Ausência de pulso em grandes artérias.
· Perda de consciência
· Ausculta não é útil
· Atividade elétrica ventricular incoordenada.
· Assistolia – ausência de atividade elétrica e mecânica. 
taquicardia por reentrada nodal ou AV
· Alteração na condução do estímulo, que faz com que gire muito rápido e despolarize nos dois lados.
· Um estimulo que gira numa via rápida e numa via lenta, com tempo suficiente para que as duas vias se repolarizem e, portanto, fica nesse ciclo.
· Acaba quando encontra uma célula ainda despolarizada, estímulos vagais, adrenérgicos.
siíndrome de wolff parkinsinson white
· Pessoas que possuem o feixe anômalo.
· Uma comunicação entre o átrio e o ventrículo onde não deveria existir.
· Apresenta onda delta, entre a onda P e o QRS.
· Pode fazer uma taquicardia de reentrada – reentrada nodal.
flutter atrial
· Reentrada atrial, entre a V. cava superior e o assoalho do AD.
· O estímulo fica rodando.
· Onda F grande.
· Linha de base ondulada = serrilhamento, “dente de serra”.
· FC atrial = 250 a 350bpm
bradiarritmias
bradicardia sinusal
· Ritmo sinusal com FC mais baixa.
· Pode ser fisiológica como resposta a um condicionamento cardíaco, mas pode ser patológica porque o Nó sinusal comprometeu seu automatismo.
· Ele pode comprometer a tal ponto de ter uma pausa sinusal.
pausa sinusal
· Quando isso acontece existe uma assistolia e o paciente não morre por conta do ritmo de escape (lá no final, ritmo juncional – onda P despolariza junto com o QRS).
ritmo juncional
· De uma pausa sinusal o ritmo juncional pode assumir.
· Ele assume numa FC distinta.
bloqueios atrioventriculares
· BAV I grau
· BAV II grau
· Mobitz I
· Mobitz II
· BAV 2:1
· BAV III grau (total)
bav i GRAU
· Relação P x QRS de 1:1 significa que todas as ondas P são conduzidas.
· Intervalo PR > 0,20s demora para conduzir por isso chama-se de bloqueio.
bav ii grau
· Não conduz todas as ondas P
mobitz i 
· Quando vai alongando o intervalo PR até deixar de conduzir.
· PP regular – nó sinusal funcional corretamente.
· Nó AV não funciona corretamente.
· Aumento progressivo do intervalo PR.
· RR decrescente.
mobitz ii 
· Nãoalonga o intervalo PR, simplesmente em algum momento ele deixa de conduzir.

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