@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700); Linfonodomegalias Estão relacionadas a doenças benignasNão são capazes de promover mortalidade, mas sim de morbimortalidadeSinaliza patologias graves, como as neoplasiasOs linfonodos são unidades anatômicas encapsuladas, de estrutura altamente organizada, e distribuídas ao longo dos vasos linfáticos Linfonodomegalia: aumento de um nódulo linfático maior que 10mm em mais de um local anatômico Epitrocleares>5mmInguinais>15mm esse local possui hiperplasia fisiológica Linfadenite- aumento no tamanho + sinais de inflamaçãoAumenta rapidamente na infância Dimensões do adulto em torno dos seis anos, os linfonodos são palpáveis Pico máximo de crescimento é no período pré-puberal \u2013 involutiva Geralmente são palpáveis período neonatal Pouca estimulação antigênica Na infância, a resposta hiperplásica do linfonodo tende a ser mais imediata e intensa no adulto, geralmente após os 40 anos não ocorre mais linfonodomegalia Características de uma gama de patogenias em pediatria Processo transitório, autolimitado, que se resolve sem sequelas \u2013 doenças do sistema imunológico (infecciosas- viral, bacteriana, fúngica, parasitária) ou inflamatória Manifestação primária de uma patologia grave- doenças neoplásicasquatro observaçõesQuando observar Quando medicar com antibióticos/ anti-inflamatórios Quando proceder a investigação imediataQuando biopsiar epidemiologia Benignos em 80% dos casos 5 a 25% de recém-nascidos 30% nos primeiros seis meses de idade que apresentam adenomegalia nas regiões occipital e cervical, geralmente por vacinaçãoMaior incidência ente 4 e 8 anos Cerca de 75% das linfoadenomegalias periféricas são localizadas Pode ser classificada em generalizada ou localizada: localizada- acometimento de uma ou até duas regiões adjacentes 50% são observadas na região de cabeça e pescoço, geralmente pelas patologias que mais afetam essa faixa etária, infecção de vias áreas superioresA incidência anual das linfoadenomegalias inexplicadas é de 0,6% na atenção primária1,1% desses casos estão relacionados às malignidadesfisiopatologia MecanismosMecanismo local ou adjacente \u2013 estímulos antigênicos, um corte na mão por exemplo (axilares, claviculares, cervicais podem estar palpáveis) - respostas das células dos linfonodos- replicam o estímulo:Infiltração por células extrínsecas \u2013 o linfonodo engloba outra célula e faz um mecanismo inflamatório para eliminar HiperplasiaHipertrofiaIngurgitaEdemacia Supura (pus- quando a bactéria está dentro do linfonodo)Transformação maligna - LinfomasClassificação LocalizadasComprometimento de um ou duas cadeias contíguasProcesso infeccioso bacteriano agudoPrimeira manifestação de um linfoma ou ser um tumor sólido Processo tuberculoso*vamos diferenciar pela HC e característica dos linfonodosGeneralizadas: comprometimento de cadeias não contínuas, acima e abaixo do diafragma, frequentemente associado a hepatoesplenomegaliaProcessos virais (mononucleose, manifestação aguda para HIV)Infecções bacterianas sistêmicas Doenças inflamatórias imunologicamente mediadas (hemolíticas autoimunes, lúpus)Doenças neoplásico \u2013 leucemia Correlação da localização com a etiologia de linfadenopatias NeoplásicasClassificação das adenomegaliasGeneralizadaLocalizadaEm relação à evolução:Aguda: <2 semanas -patologias inflamatórias e infecciosas Subaguda: 2 a 6 semanas \u2013 patologias infecciosas crônicas Crônica: >6 semanas \u2013 neoplasias CaracterizaçãoAdenites satélites -não está no linfonodo é a linfonodomegalia reacionalProcessos inflamatórios, viral ou bacteriano Predominam na prática clínica Consistência ferroelástica e sinais flogísticos Região supraclavicular, poplítea e ilíaca é considerada anormal, independentemente do tamanho, características, do tempo de início dos sintomas Investigação diferenciada Adenomegalia no período neonatalNão é comumEm qualquer região Risco de patologias gravesConsistência aumentada, aderentes, duros, indolores com aumento progressivo de diâmetro, sem sinais inflamatórios OncológicosDDFormações císticas \u2013 decorrentes de más formações embrionáriasTorcicolo congênito \u2013 trigger point, nó do torcicoloHigroma Lipoma Costela cervical \u2013 \u201cpor ser pequeno\u201dFatores importantes na avaliação Tempo e evoluçãoPresença ou não de sintomas sistêmicos Características do linfonodo (localização, consistência, tamanho, mobilidade e presença de sinais flogísticos)Reacionais: são satélites, fibroelásticos, moveis, indolores, não maior que 2-3 cm \u2013 o aumento do linfonodo não está nele, mas está próximo, ele reagiu a um processo infeccioso inflamatórioNeoplásicos (linfomas): duros, elásticos, pouco dolorosos, sem sinais flogísticos, aderidos profundamente, coalescentes com outros linfonodos, massa maior que 4 cm Processo bacteriano: dolorosos, com sinais flogísticos, pouco aderidos, móvel, mais frequentemente únicos, fibroelásticosLocal (is) de comprometimento e associação com drenagem de linfonodos Idade (não é palpável em recém-nascidos e maiores de 40 anos. Pico de adenomegalia bacteriana é entre 4 a 8 anos Presença de sinais/ sintomas constitucionais sugestivos de doença sistêmica Presença de hepatoesplenomegalia (viral, neoplásica) e manifestações hemorrágicos (leucemia)Anamnese Procedência do pacienteAntecedentes familiares Tempo de evolução, localização e características Contrato prévio com doenças infecciosas, demora de involuir Sinais gerais:FebreInflamação localEmagrecimento PalidezSufusões hemorrágicas (hematoma)Dor abdominal Hábito intestinal Uso prévio de medicamentos História vacinal Exame físico Análise de toda cadeia ganglionar Localização, consistência, tamanho (após 72 medir novamente) e mobilidadeAderência aos planos superficial e profundoExtensão e número de linfonodosSinais de inflamação, dor e sensibilidadeAssociação com hepatomegalia ou esplenomegalia \u2013 sugestivo de algumas infecções virais como mononucleose Tamanho de linfonodos caracterizados como aumentados na dependência da localizaçãoCervicais e axilares >1 cm Inguinais >1,5 cmEpitrocleares e poplíteos >0,5 cmLinfonodomegalia isolada em crianças >1,5 \u2013 2 cmEm outras localizações >1 cmLinfonodos palpáveis em região supraclavicular devem ser consideradas sempre anormais, independente do seu tamanho *se houver apenas 1 linfonodo palpável menor que 1 cm não é considerado uma adenomegalia Exames complementares Hemograma completo Anemia normocrômica normocítica, leucopenia ou leucocitose associadas a granulocitopenia e/ ou blastos, plaquetopenia levam a coleta do mielograma Leucocitose com neutrofilia (bactéria) ou eosinofilia (parasitas) importantes ou linfócitos atípicos (virais) surgem causas infecciosas, parasitárias ou virais Bioquímica (FR- função renal, FH- hepática, LDH e ácido úrico- causas oncológicas aumentam esses marcadores)Sorologias para toxoplasmose, mononucleose, CMV e HIVPPD \u2013 para QC de tuberculose ou parecidos (as vezes só febre)RX de tórax (PA (póstero anterior) e perfil) \u2013 alargamento mediastinal, possibilidade de neoplasiaUSG abdominal e pélvica e do linfonodo com doppler (em casos persistentes, com doppler para saber se tem irrigação que é sugestivo de crescimento neoplásico \u2013 em casos de dor abdominal, ou se quiser ampliar a avaliação Biópsia - sinais de alertaPresença persistente e inexplicáveis de febre e ou perda de pesoSudorese noturna Linfonodomegalia generalizada e hepatoesplenomegalia, sem etiologia bem definidaGânglio aderidos a planos profundos ou a pele, de crescimento rápido, coalescentes e endurecidosLocalização supraclavicular ou mediastino \u2013 ao fazer o RX precisa realizar a biópsia Aumento progressivo do gânglio ou não regressão deste em 4 semanas ou mais Gânglios de tamanho maior do que inicial após duas semanas de uso de antibiótico Gânglios que não diminuem de tamanho após 4 a 6 semanas ou que não retornam ao tamanho normal em 8 a 12 semanas, principalmente se associados a novos sinais e ou sintomas Investigação negativa com o gânglio se mantendo por mais de 8 semanasLinfonodo supraclavicular Rigorosa avaliação Possibilidade de malignidadeDireita- mediastinalEsquerda -abdominal Linfonodomegalia mediastinal \u2013 patologia mais grave Doença de HodgkinNão HodgkinLeucemia HistoplasmoseQuando biopsiar História e exame físico sugestivos de neoplasiaMaior que 2,5 cm na ausência de sinais de infecção Persistente ou em progressão Ausência de redução do linfonodo após duas semanas de antibioticoterapia Localização supraclavicular e mediastinalAssociada a anormalidades radiológicas ou alterações no hemograma inexplicadas pela avaliação de medula óssea Linfonodomegalia generalizada associada a hepatomegalia e/ ou esplenomegalia inexplicada Linfonodomegalia localizada em que a pesquisa clínica e laboratorial (incluindo aspirado de medula óssea) foi inconclusiva Linfonodo continue aumentando de tamanho após duas semanas de observação, ou não apresente regressão em 4 a 6 semanasFez o RX com alteração, hemograma com alteração e punção da medula óssea com alteração tem que fazer a biopsia Biopsiar é retirar por inteiro, puncionar é aspirar uma parte quando a suspeita é um BK, tuberculose e o BPD não veio sugestivo mas a suspeita clinica é maior faz a punção, ou estabeleci meu tratamento com antibiótico e não obteve boa resposta ao tratamento, tenho que fazer uma cultura para saber se o antibiótico cobre aquela bactéria A punção não é recomendada pois ao manipular promove o infarto e consequentemente sua morte, e pode fazer uma fistula que é uma comunicação com outro lugar que não deveria ter, é uma complicação Tratamento \u2013 adenite bacteriana 1ª escolha: Amoxicilina (com clavulanato) \u2013 50mg/ Kg 12/ 12h *se houver lesão em mucosa oral \u2013 bactérias encapsuladas 7 a 14 dias Macrolideos, cefalosporinas, azitromicina, cefuroxima, cefalexina, claritromicina, clindamicina (anaeróbios), eritromicina Oncológico, referenciar para oncologista Se for reacional, aguardar, se houver gral de dor usar anti-inflamatório: ibuprofeno, naproxeno, napraprofeno, cepatrofeno*, nimezulida**a partir de 12 anos Compressa morna \u2013 vasodilatação de 4 em 4 h
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