A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica

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A Supervisão Educacional em Perspectiva Histórica:
 DA FUNÇÃO À PROFISSÃO PELA MEDIAÇÃO DA IDÉIA.
Dermeval Saviani
Os homens no “comunismo primitivo”.
 
	Na idade primitiva o homem vivia coletivamente e trabalhava para suprir suas necessidades naturais e existenciais, plantavam, colhiam, e se educavam.
A divisão das classes 
	Surgimento da propriedade privada e com ela a divisão do homem em classe
 No comunismo primitivo a educação era comum a todos da comunidade, com a divisão de classes a educação também é dividida. 
 Surgimento da Palavra “Escola”
A Função Supervisora 
	Assume claramente a forma de controle, de conformação, de fiscalização e, mesmo de coerção expressa nas punições e castigos físicos.
A figura do pedagogo teve origem na Grécia e sua etimologia é aquele que conduz a criança ao local de aprendizagem.
A função supervisora também se fazia presente na educação dos (escravos) por intermédio do intendente.
A Ideia de Supervisão 
	Na época moderna com a exigência dos códigos formais, se põe também a necessidade da escola, de uma cultura que não é produzida de modo espontâneo, natural, mas de forma sistemática
	Com a vinda dos primeiros jesuítas dá-se início à organização das atividade educativas em nosso país. 
Lei de 15 de outubro de 1827. 
Art. 1°. 
Art. 4°.
Art. 5°. 
Art. 6°.
Art. 15.
	“Fazemos saber a todos os nossos súditos que a Assembléia Geral decretou e nós queremos a lei seguinte:” – D.Pedro
Ensino Mútuo ou Método Lancaster
Segundo Manacorda, no sistema lancasteriano cada grupo de alunos formava uma classe ou círculo, onde cada um tinha um lugar definido pelo nível do seu saber. À medida que o aluno ia progredindo, mudava seu posicionamento na classe ou círculo. O sistema era rígido, controlado por uma disciplina severa. (2004, p. 256-261). 
No Método Mútuo, têm a função de docente e de supervisão. Como supervisor, instrui os monitores (alunos mais inteligentes) e supervisiona as atividades como aprendizagem do conjunto de alunos. 
Ensino Mútuo ou Método Lancaster
Inspetor geral (representante das municipalidades) 
	Em 1854, através das reformas de Cauto Ferraz, estabeleceu como missão do Inspetor geral:
 • Supervisionar as escolas, colégios, casas de educação, estabelecimentos de instrução primária e secundária, públicas ou particulares; 
• Responsável pelos exames dos professores, conferir os diplomas, autorizar a abertura de escolas particulares; 
• Revisão de livros, correção e substituição.
Profissão do Supervisor
	Conhecido como nova categoria profissional os ‘’Técnicos em Escolarização’’, tiveram seu reconhecimento através da criação da Associação Brasileira de Educação em 1924. Com a separação entre parte administrativa e parte técnica, surge o supervisor com distinção do diretor e inspetor, neste caso na escola cabe o diretor a parte administrativa, e o supervisor a parte técnica.
Supervisor escolar no Brasil
	Em 1931, o primeiro registro legal sobre a atuação do supervisor escolar no Brasil. 
	Após a Revolução de 1930, a reforma de Francisco Campos, em 1931 a e a reforma Capanema de 1942 e 1946, dão sequência agora em âmbito nacional, ao processo de estruturação/restruturação de ensino brasileiro que irar desemborcar na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, promulgada em 20 de Dezembro de 1941, que destinou a necessidade do decreto n°19.851 de 11 de Abril de 1931. 
 	Sendo assim houve a necessidade de formar professores de diferentes disciplinas até criar o curso de Pedagogia bem como os ‘’técnicos de educação’’.
O Curso de Pedagogia formavam técnicos ou especialistas em educação. 
O significado de ‘’técnico’’ coincidia com a Pedagogia Generalista.
No final da década de 60, buscou-se ajustar a educação por novas reformas de ensino.
Com a aprovação do Conselho Federal de Educação o parecer n° 252 de 1960 reformulou o curso de Pedagogia.
Em lugar de formar ‘’ técnicos’’ de educação com várias funções o curso de Pedagogia foi organizado em habilitações com função específica da ação educativa. 
Também foi previsto quatro habilitações centradas na área técnica: Administração, Inspeção, Supervisão, Orientação.
Introdução das Habilitações 
Pedagogia Tecnicista 
Abertura do caminho para o reconhecimento profissional do Supervisor 
Parecer n° 252/69 
As Habilitações 
II Encontro Nacional de Supervisores da Educação
Função Política e não Técnica
Nereide Saviani e sua dissertação de mestrado
Crítica em relação a especialidade das Habilitações
Crítica em relação a especialidade das Habilitações
Conclusão do autor