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Exame Físico Pele e Fâneros - Roteiro

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Exame Físico Pele e Fâneros – Roteiro 
* Antes de Iniciar o Exame: 
1. Antes de iniciar o exame físico estarei higienizando minhas mãos através da técnica correta 
e realizando a assepsia dos instrumentos que utilizarei durante o exame. Feito isso, irei me 
dirigir ao paciente, me apresentarei dizendo nome e função, explicarei para ele o 
procedimento e seus objetivos e pedirei permissão para realização do exame. 
2. Nesse caso, os instrumentos utilizados serão: luvas de procedimento em caso de pele não 
integra, pode ser usada a lupa para ajudar na visualização de pequenas manchas, algodão, 
monofilamento, dois tubos de ensaio. 
3. Além disso é importante o desnudamento das partes que serão examinadas, sempre 
lembrando de pedir permissão ao paciente, e uma iluminação adequada. 
* Dando Início ao Exame: 
* ISNPEÇÃO: 
 1. Observar a coloração da pele e das mucosas: 
- A cor normal da pele pode ser em tons rosados, pretos, etc.; 
- Já em condições patológicas pode se encontrar: 
Ictérica (amarelada): Aumento de depósito de bilirrubina nos tecidos, causada por doença 
hepática e destruição das células vermelhas do sangue. Observada na esclerótica, membrana 
mucosa e pele. 
Cianótica (coloração azul violácea): devido à oxigenação insuficiente do sangue e ligada a 
várias causas (distúrbio de hematose, insuficiência cardíaca, etc.). Pode ser observada nas 
extremidades dos membros, nos lábios, mucosas dos olhos, etc. 
Necrosada (tons pretos não coincidentes com as outras áreas não afetadas): causada pela 
diminuição do aporte de sangue ou falta de oxigenação com a presença de toxinas e enzimas 
que levam à morte celular. 
Pálida (diminuição da cor): devido a uma quantidade reduzida de oxihemoglobina, resultante 
da diminuição do fluxo sanguíneo. Está relacionada com anemia e choque. Observada na face, 
conjuntivas, leitos ungueais e palma das mãos. 
Eritematosa (vermelha): é o aumento da visibilidade da oxi-hemoglobina devido a um fluxo 
sanguíneo aumentado. Pode ser provocado por febre, trauma direto, rubor e ingestão de álcool. 
E pode ser observado em face e locais onde há maior pressão de estrutura óssea contra uma 
superfície rígida. 
* OBS: durante a observação da pele já vai observando também as mucosas. 
2. Observar a integridade da pele (se está ou não lesionada - úlcera, nódulos); 
- No caso de haver ferimento observar sinais que podem indicar infecção bacteriana como dor 
local ou irradiada para linfonodos; edema local; eritema local; perda da função do órgão; 
presenças de pontos de pus. 
3. Observar a umidade da pele (normal, seca ou com sudorese - se há hidratação); 
4. Observar se há edema notando seu volume, o desaparecimento de proeminências ósseas e 
se há marcas. Aproveita e nesse momento mesmo sendo inspeção pode já realizar o Sinal de 
Godet. 
- Sinal de Godet: pressiona-se a área edemaciada firmemente com o dedo polegar durante cinco 
segundos e depois solta, profundidade do sulco produzido, registrada em milímetros, determina 
o grau do edema. 
5. Inspecionar também os cabelos, couro cabeludo e pelos do corpo: 
- Cabelos: distribuição, cor, espessura, textura e lubrificação do cabelo; 
- Couro cabeludo: se há lesões, nódulos, descamação, caspas e parasitas. Aproveitar e observar 
também o tamanho, a forma e o contorno do crânio. 
- Inspecionar a quantidade de pelos e cor distribuídos pelo corpo, em todas as regiões incluindo 
supercílios e cílios (podendo haver alterações como hipertricose, hirsutismo ou hipotricose). 
6. Inspecionar as unhas: verificar se há manchas brancas (leuconiquia), amareladas, azuladas, 
avermelhadas (paroníqua), síndrome da unha esverdeada, melaníquia, coiloníquia, onicólise, 
larvas migrans e baqueteamento digital. Mesmo sendo momento de inspeção já pode aproveitar 
e palpar as unhas para verificar se estão quebradiças e secas, ou normais. 
* PALPAÇÃO: 
1. Avaliar a textura da pele através da palpação (a pele pode estar normal, macia, áspera, 
enrugada). 
- A idade tanto mínima quanto máxima influencia, bem como a hidratação. 
2. Avaliar a espessura da pele através da palpação, se está normal, atrófica ou hipertrófica. 
3. Avaliar a temperatura da pele através da palpação utilizando a parte dorsal da mão (a 
temperatura pode ser normal, aumentada ou diminuída. 
- Verificar se há calor e rubor visto que é característico em reações inflamatórias locais, onde 
os sinais flogísticos são: calor, dor, rubor e perda da função. 
4. Elasticidade e turgor: pinçando uma prega com o polegar e o indicador verificar a 
elasticidade (o quanto a pele sobe: normal, hiperelástica ou hiperelástica) e turgor (a facilidade 
com que se desfez: normal ou diminuído). 
- O fracasso da pele em reassumir o seu contorno ou formato normal pode indicar desidratação. 
5. Mobilidade: pousa-se a mão sobre a superfície da pele movimentando a mão para todos os 
lados (avaliar se está normal, diminuída ou aumentada). 
- O fracasso da pele em reassumir o seu contorno ou formato normal pode indicar desidratação. 
6. Sensibilidade da pele: 
- Dolorosa: é feito com monofilamentos - (hipoalgia: menor sensação de dor; analgesia: 
sensação de dor nula; hiperestesia: dor a toques leves); 
- Tátil: usa uma mecha de algodão fazendo leve fricção pedindo para o paciente identificar a 
sensação estando com os olhos fechados; 
- Térmica: usa um tubo de ensaio quente e outro frio pedindo ao paciente para identificar as 
sensações; 
* Finalizando o Exame: 
- Após o término do exame, fazer as anotações de enfermagem, agradecer ao paciente e 
higienizar novamente minhas mãos.

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