Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anatomia do controle neural da respiração Componentes Ósseos, musculares, neurais (podendo ser periféricas distribuídas pelo S.N periférico ou centrais) Cérebro e medula espinhal formam o neuro eixo Ciclo respiratório É o aumento e diminuição da frequência respiratória Acontecendo em três planos: Súpero inferior – diafragma Antero posterior – braço de bomba (bomba da água, elevação do esterno e a costela vai para fora) Latero lateral – alça de balde , movimento de subir e descer das costelas Quando a caixa torácica expande (costela, esterno e diafragma) puxa a pleura parietal que por pressão negativa puxa a pleura visceral que puxa o tecido alveolar e o alvéolo se estende, diminui a pressão dentro do alvéolo e o ar entra. Mecanismo de inspiração A expiração calma é passiva porque ocorre o relaxamento do diafragma e tudo retorna ao lugar Inspiração Forçada Músculos escalenos ant; médio; post. Músculo esternocleidomastóideo Músculo serrátil anterior Músculo peitoral menor Expiração Forçada Músculo Intercostal interno Músculo reto do abdome Músculo parede anterolateral abdome Componentes Neurais Centrais Núcleos no bulbo DRG VRG Núcleo Solitário Núcleos na ponte Área pneumotáxica Periféricos Nervo frênico Nervo glossofaríngeo Nervo vago Nervos intercostais Glomus carótico / aórtico Nervos Cranianos Nervo Glossofaríngeo (IX) São 12 nervos que tem origem no tronco encefálico ou na base do cérebro Outros nervos tem origem na medula óssea (nervos espinhais) Funções Sensitivo Sensitivo somático (geral, pele) Sensitivo especial (paladar, visão, olfato e audição) Sensitivo visceral Motor Ou ele termina num musculo estriado esquelético ou no estriado cardíaco, liso ou glândula. Apenas nesses quatro lugares Motor somático (branquial) Motor visceral (parassimpático) para derivados do 3o arco faríngeo Nervo Vago Nervo Vago Função Sensitivo – sensitivo somático (geral), sensitivo especial (paladar), sensitivo visceral Motor – motor somático (branquial) e motor visceral (parassimpático Barorreceptores no arco da aorta Quimiorreceptores no glomo aórtico Nervos Espinais Nervo frênico (C3-C4-C5) Em sua maior parte, o diafragma é inervado pelo nervo frênico Se origina do plexo cervical, a partir dos segmentos C3-C4-C5 da medula espinal Nervo da respiração Lesão acima de C4 e C3 ocorre paralisia do diafragma, geralmente é fatal Abaixo perde os movimentos, mas so frênico fica preservado Nervos intercostais Margem inferior das costelas, onde tem o sulco da costela Glomus Carótico Coleções de neurônios especializados no sistema nervoso periférico Alertam precocemente a falta de oxigênio Medem somente alguns milímetros servem como “sistema de controle e alerta precoce” para a falta de oxigênio no sangue arterial (hipoxia) Medem continuamente a pressão arterial parcial de O2 e CO2, valores de pH; São quimiossensores Células principais = células do tipo I (marrons): armazenam especialmente dopamina e secretam como um neurotransmissor Como células sensoriais secundárias, elas não têm axônios, mas são contactadas pelas fibras dos nervos aferentes (NC IX ou X) Em caso de hipoxia, enviam um sinal para o tronco encefálico pelos nervos glossofaríngeo (carótico) e vago (aórtico) Tronco encefálico aumenta o reflexo da respiração e melhora, portanto, o suprimento de oxigênio Têm importância central na regulação do aporte de oxigênio no organismo. Glomo carótico Em posição extravascular, encontram-se na bifurcação da A. carótida comum (glomo carótico; altura da vértebra cervical IV; um para cada lado) Glomo aórtico Arco da aorta (geralmente múltiplos como glomos aórticos) O sinal de hipoxia dos corpos glômicos leva a aumento na atividade respiratória Ação do glomus carótico / aórtico Células do tipo I detectam: declínio da concentração arterial parcial de O2 (valor real em relação ao valor ideal) diminuição do valor de pH aumento da concentração arterial parcial de CO2. Elas liberam, de seus grânulos, dopamina como neurotransmissor. Fibras aferentes do N. glossofaríngeo (glomo carótico) ou N. vago (glomo aórtico) projetam-se através do gânglio inferior dos respectivos nervos cranianos no núcleo solitário, que, por sua vez, ativa os centros respiratórios no bulbo. Nova ação nos neurônios motores a na medula espinal. Via nervos intercostais e nervos frênicos, os músculos respiratórios são ativados. A maior atividade respiratória, então, promove aumento da pressão arterial parcial de O2, aumento do valor de pH e diminuição da pressão parcial de CO2. Centros respiratórios São divididos em duas áreas principais, com base na localização e na função Área de ritmicidade, no bulbo Área pneumotáxica, na ponte Área de ritmicidade bulbar - núcleos do bulbo Dorsal: Inspiratório Núcleo solitário DRG - grupo respiratório DORSAL VRG - grupo respiratório VENTRAL complexo pré-Bötzinger Grupo Respiratório DORSAL - DRG (inspiratório) Respiração calma normal Neurônios do DRG geram impulsos Diafragma (n. frênico) Músculos intercostais externos (n. intercostais) Esses impulsos são liberados em explosões, que começam de forma fraca, aumentam de intensidade por aproximadamente dois segundos e, em seguida, param completamente; diafragma e os músculos intercostais externos se contraem, e ocorre a inspiração Quando o DRG se torna inativo após dois segundos, o diafragma e os músculos intercostais externos relaxam por aproximadamente três segundos Ocorre retração passiva dos pulmões e da parede torácica. em seguida, o ciclo se repete Grupo Respiratório VENTRAL – VRG neurônios do VRG não participam da respiração calma normal Essa área atua mais ou menos como mecanismo suprarregulatório - necessidade de alto nível de ventilação pulmonar VRG é ativado quando é necessária uma respiração forçada Impulsos nervosos provenientes do DRG estimulam: Diafragma Músculos intercostais externos a se contraírem Ativa neurônios do VRG VRG participa na inalação forçada Inputs para os músculos acessórios da inalação M. esternocleidomastóideo M. escalenos M. peitoral menor A contração desses músculos resulta na inalação forcada Durante a exalação forçada DRG e os neurônios do VRG envolvidos com a inalação calma estão inativos Mas há neurônios do VRG implicados na exalação forçada Inputs para os músculos acessórios da exalação Intercostais internos m. oblíquo externo m. oblíquo interno m.transversos do abdome m. reto do abdômen Área Pneumotáxica Núcleos na ponte Função tanto na inspiração quanto na expiração Controle da frequência e da amplitude respiratória modifica o ritmo básico da respiração gerado pelo VRG, como quando nos exercitamos, falamos ou dormimos Recebe inputs de: Áreas corticais superiores Sistema límbico Hipotálamo Ex: Ação voluntária, dor, emoção, temperatura
Compartilhar