Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira DOR FISIOPATOLOGIA, TIPOS DE DOR, PREVALÊNCIA E CICLO DA DOR A dor pode ser aguda ou crônica. A dor aguda: possui sintoma que primariamente alerta os indivíduos para a necessidade de assistência médica. É um alerta para a possibilidade de uma lesão tecidual vir a se instalar ou já estar instalada, além de induzir reações de defesa de fuga. Enquanto que a Dor crônica: é aquela dor é persistente. A dor envolve aspectos desde aspectos neuropsicológicos até os aspectos neurofisiológicos. envolve questões físicas e emocionais. A dor é uma experiencia sensorial e emocional desagradável, associada a um dano tecidual real ou potencial, ela não precisa está necessariamente associada a uma lesão. Existe um limiar da dor que é o momento em que o estimulo doloroso passa a ser percebido como doloroso pelo nosso corpo e há um nível de tolerância a dor que é a intensidade máxima de um estimulo de dor que o indivíduo consegue aguentar. (esses, é diferente de individuo pra indivíduo e também depende da situação, já que há também aspectos emocionais envolvidos por exemplo). A dor é uma experiencia subjetiva que pode ser influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais, então pra avaliar a dor é preciso de variáveis que mensurem a dor do paciente de forma subjetiva, focando no relato do paciente. DOR e NOCICEPÇÃO são conceitos diferentes, porque nem sempre a atividade sensorial que o nosso corpo detecta de dor, é a dor que a gente sente. A nocicepção são sinais que nosso corpo detecta e chega ao sistema nervosos central por receptores especializados, esses receptores são os nociceptores, que vão permitir a percepção de estímulos nocivos, que causa danos. Existem 4 tipos de nociceptores: ➔ Os nociceptores mecânicos: que respondem a pressão intensa. ➔ Os nociceptores térmicos: que respondem a temperaturas extremas como quente e frio. ➔ Os nociceptores polimodais: que são estímulos nocivos (que podem ser mecânicos, térmico ou químico). ➔ Os nociceptores silenciosos: que respondem a estímulos mecânicos e térmicos. E são ativados por estímulos químicos. Depois que os nossos nociceptores periféricos identificam o trauma (tanto químico, térmico, mecânico...), ele vai passar essa informação para o SNC, mas para isso, existe 4 etapas. 2 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira A primeira é a transdução, onde o impulso doloroso é recebido pelos nociceptores e é transformado em potencial de ação. Depois há a transmissão, onde o impulso é conduzido até a coluna posterior da medula espinhal. Depois há a modulação onde o impulso é modulado antes de chegar a níveis superiores do SNC. E depois, na percepção o impulso é integrado e percebido como dor. Dor crônica é uma dor persistente por um período maior que 6 meses, ela resulta de mudanças complexas nas vias nociceptivas, incluindo mudança na expressão de receptores, transmissores e canais iônicos. Na dor crônica os nociceptores captam a informação de resposta ao estimulo nocivo o tempo todo. Os circuitos intramedulares tem a capacidade de alterar o estimulo e a consequente resposta dolorosa. Por isso algumas vezes temos o liminar diferente de dor a depender de cada situação. A interação entre esses circuitos medulares determinará as mensagens que atingirão o córtex cerebral. A estimulação persistente de nociceptores provoca dor espontânea, redução do limiar de sensibilidade e hiperalgesia (que é um termo médico para sensibilidade exagerada à dor ou sensação elevada a estímulos dolorosos, podendo ser seguida de danos dos tecidos maciços contendo nociceptores ou lesão a um nervo periférico). Esse é um caso da dor crônica, onde o estimulo é constante e acontece uma hiperalgesia, ou seja, o paciente tem um limiar mais baixo de dor e ele tem uma hiperalgesia, ele sente como se fosse uma intensidade maior de dor. CICLO DA DOR A dor pode levar a uma cinesiofobia (que é quando o paciente tem medo de se movimentar por causa da dor ou por causa que ele acha que o movimento vai gerar mais dor). Essa cinesiofobia pode ocorrer tanto na pratica de atividade física, como também nas atividades diárias. Essa cinesiofobia pode levar a uma inatividade no individuo e essa inatividade pode levar a uma ansiedade no paciente, porque ele não consegue fazer as atividades que estava habituado. Essa ansiedade pode gerar uma dificuldade de concentração que também gera problemas de sono. Esse paciente não faz mais atividade física, ele tem uma cinesiofobia, ansiedade, atrapalhando o sono. E os problemas de sono também vão atrapalhar a produtividade do paciente, 3 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira desencadeando uma baixa produtividade, o que vai interferir em âmbitos da vida dele, podendo gerar uma depressão. A depressão também pode ser uma resultante para a dor e esse ciclo também pode acontecer no outro sentido. PREVALENCIA DE DOR 80% da população mundial sofre com algum tipo de dor, desses 80%, 30% sofre com dor crônica. Em um estudo de 2017, foi avaliou a prevalência de dor crônica no Brasil, analisando o infográfico, a porcentagem maior que sofre com dor crônica é do sexo feminino e a média de idade é em torno de 40 anos para todas as regiões. Esse mesmo estudo analisou que tipo de dor esses pacientes sentiram, a maioria dos participantes não sabiam responder o tipo de dor, seguido por estresse, dor lombar, dor de artrite reumatoide, dor musculo esquelética, enxaqueca, dor articular, dor neuropática, fibromialgia, osteoporose e dor pós-operatório. MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DA DOR. Há vários questionários de qualidade de vida, e existe uma escala que fala sobre cinesiofobia que é a escala Tampa para Cinesiofobia. Ela tem 17 questões e um score de discordo totalmente, para concordo totalmente e os pacientes respondem questões como “tenho medo que eu me machuque se fizer exercício” ou então “se eu tentasse superar esse medo, minha dor aumentaria”. É muito importante avaliar se o paciente sofre de cinesiofobia porque alguns pacientes deixam de fazer atividades simples por medo de sentir dor. Existe uma escala importante também que é a Escala de Pensamento Catastrófico sobre a Dor. Ela é composta por 13 questões e varia de mínima a muito intensa. E tem questões como “a preocupação durante todo o tempo com a duração da dor é”, “o sentimento de não poder prosseguir é”, “o sentimento que a dor é terrível e que não vai melhorar é”. É importante detectar se o paciente tem ciesiofobia ou pensamento catastrófico sobre a dor para que seja tratada, reabilitado, pois muitos pacientes com esses problemas começam a ter medo de fazer coisas normais do dia a dia como andar. Existem escalas utilizadas para mensurar a dor subjetiva do paciente. Há a escala visual analógica onde tem um traço de 0 a 10 cm e o paciente marca na escala quanto ele acha que sente de dor, e aí é mensurado com uma régua em cm a quantidade de dor que esse paciente sente. Há a escala qualitativa, que ele escolhe entre as opções “sem dor” até “dor máxima”. Há também a escala numérica que é a mais utilizada em estudos, ela vai de 0 a 10, em que o paciente escolhe um numero que representa a dor dele, em que 10 representa a dor máxima. Há também as escalas de faces que representa a dor dele É importante avaliar a dor do paciente, o limiar de dor desse paciente, se é uma lesão tecidual, se tem aspectos biopsicossociais envolvidos, a quantidade de dor subjetiva e pensar em medidas de reabilitação para que esse paciente não desenvolva cinesiofobia, por exemplo. 4 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira FISIOPATOLOGIA DA DOR. A dor é uma experiencia sensorial e emocional desagradável, associada a um dano tecidual real ou potencial, ela não precisa está necessariamente associada a uma lesão. Existe um limiar da dor que é o momento em que o estimulo doloroso passaa ser percebido como doloroso pelo nosso corpo e há um nível de tolerância a dor que é a intensidade máxima de um estimulo de dor que o indivíduo consegue aguentar. (esses, é diferente de individuo pra indivíduo e também depende da situação, já que há também aspectos emocionais envolvidos por exemplo). DOR e NOCICEPÇÃO são conceitos diferentes, porque nem sempre a atividade sensorial que o nosso corpo detecta de dor, é a dor que a gente sente. A nocicepção são sinais que nosso corpo detecta e chega ao sistema nervosos central por receptores especializados, esses receptores são os nociceptores, que vão permitir a percepção de estímulos nocivos, que causa danos. Existem 4 tipos de nociceptores: ➔ Os nociceptores mecânicos: que respondem a pressão intensa. ➔ Os nociceptores térmicos: que respondem a temperaturas extremas como quente e frio. ➔ Os nociceptores polimodais: que são estímulos nocivos (que podem ser mecânicos, térmico ou químico). ➔ Os nociceptores silenciosos: que respondem a estímulos mecânicos e térmicos. E são ativados por estímulos químicos. Depois que os nossos nociceptores periféricos identificam o trauma (tanto químico, térmico, mecânico...), ele vai passar essa informação para o SNC, mas para isso, existe algumas etapas para que a dor chegue ao nosso córtex. Para isso há 5 fases: 1. TRANSDUÇÃO É o estimulo nocivo é convertido em impulso elétrico. A dor nociceptiva começa com o estimulo dos nociceptores (que estão em nossos tecidos, na pele, articulações, órgãos) que são os nociceptores primários. 2. CONDUÇÃO Na condução, o impulso elétrico é conduzido pelos axônios aferentes até a raíz dorsal da medula espinhal. Até essa fase, ainda não sentimos a dor, é ainda uma nocicepção (que é o conjunto de eventos neurais através do qual os estímulos nocivos são detectados, convertidos em impulsos nervosos e transmitidos da periferia para o SNC). A condução também vai variar a sua velocidade, dependendo do tipo de fibra nervosa. (as fibras possuem diferentes velocidades de condução devido a mielinização dessa fibra, veremos isso mais adiante). 5 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira 3. TRANSMISSÃO Nessa fase o impulso elétrico libera neurotransmissores na raiz dorsal da medula, gerando forte estímulos, liberando os neuropeptídeos (substancia P) que vai gerar fortes respostas pós sinápticas e faz com que o sinal suba ao centros superiores como o tálamo e córtex. 4. PERCEPÇÃO A dor só vai ser percebida a partir do tálamo, a nível antes do tálamo era apenas uma nocicepção e após o tálamo a dor vai chegar até o córtex, ativando várias áreas do nosso cérebro. 5. MODULAÇÃO A modulação pode ser facilitada ou inibida. Isso vai depender do quão perigoso essa dor estar sendo para o nosso corpo neste momento. Se a dor for muito perigosa, então é facilitado a modulação pois o corpo está em perigo, então com isso o individuo sente mais dor (como um alerta). Já na inibição, ela não é tão perigosa nesse momento, então o cérebro vai inibir a dor. No numero 1 o estimulo nocivo está gerando 3 flechinhas de dor, nesse estimulo nocivo normal, ele vai acender ao córtex também “3 flechinhas”, ou seja, a mesma quantidade de impulso que gerou e vai ser conscientizada a dor normal. Já em uma dor facilitado (no numero 2), o córtex está sensibilizado, o estimulo vai ser o mesmo que a dor normal, porém, a modulação vai amplificar a dor, ou seja, a pessoa vai sentir muita dor, mais do que a primeira (isso acontece em casos graves por exemplo, em uma dor perigosa, em que esse estimulo é potencializado e acende um alerta). Já no estimulo que não é nocivo (no número 3), é um caso por exemplo de fibromialgia, em que o córtex já está sensibilizado e mesmo que o impulso seja bem pequeno, o córtex intensifica esse impulso e qualquer toque o paciente pode sentir muita dor. Porque algumas pessoas sentem muita dor e outras não? (como por exemplo, algumas pessoas sentem muita dor ao tomar vacina, outras não sentem tanta) 6 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira Isso porque a dor é modulada de acordo com a experiencia da pessoa (como traumas), o psicológico (a pessoa pode já estar deprimida, abatida) e as atuais circunstancias que modulam se há perigo ou não. A dor possui 2 grandes domínios, que é o sensorial-discriminativa e o afetivo-emocional e ambos domínios se interagem para que ocorra a percepção da dor. ➔ Componente sensorial-discriminativo Ele basicamente tem a função de percepção e detecção do estimulo nocivo, ele vai basicamente nos dar uma informação precisa sobre a intensidade, a localização, a duração desse estimulo nociceptor, padrão temporal e qualidade desse sintoma. ➔ Componente afetivo-emocional Esse componente significa que há o envolvimento de algumas estruturas centrais que geram reações comportamentais frente a dor. Isso só ocorre porque áreas do nosso cérebro que atuam com o lado afetivo-emocional se ativaram e estão envolvidas nessa dor O componente afetivo-emocional é muito comum na dor crônica ou patológica, enquanto que na dor. Já na dor aguda ou fisiológica, é mais comum os componentes sensoriais-discriminativos. O primeiro passo para entender a geração da dor, é entender os receptores envolvidos nela, que são os Nociceptores. Esses, são terminações nervosas presentes em quase todos os nossos tecidos e esses nociceptores vão detectar a informação nociva, cuja informação vai gerar nele uma resposta de dor e isso ocorre apenas em estímulos que são capazes de atingir o limiar de excitabilidade dele que é extremamente elevado e ele também possui uma baixa sensibilidade (em que não é qualquer estimulo que vai gerar dor, esse estimulo precisa ter uma certa intensidade para que gere dor). Existe todo um mecanismo envolvido que vai da periferia, até a região central e há fibras nociceptivas que conduzem essa dor, que são basicamente duas: as fibras do tipo A-Delta e as fibras do tipo C. Além disso, há as fibras do tipo A (beta e alfa), que têm diâmetro grande, muita bainha de mielina e velocidade muito elevada Existe algumas diferenças entre essas fibras, dentre elas: As fibras A-Delta tem uma bainha de mielina muito fina, enquanto a C é amielinica (em que são envolvidos somente por uma única dobra de mielina ou não tem a bainha). A velocidade de condução da fibra A-Delta é um pouco mais rápida, justamente porque ela tem a bainha de mielina. O limiar térmico é muito parecido entre as duas (a fibra A-Delta é de 45ºC a 52ºC e a fibra C é de 45ºC). Enquanto a A-Delta é estimulada muito mais por estímulos mecânicos intensos, as fibras C também envolve um estimulo químico, além do mecânico. E a principal diferença entre elas é que a fibra do tipo A- delta é responsável pela condução da dor rápida ou primária, que é a dor aguda. E a fibra do tipo C é responsável pela condução da dor lenta ou secundária, que é a dor aguda. NEUROTRANSMISSÃO 7 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira Há uma lesão tissular e essa lesão liberou substancias angiogenicas como a prostaglandina e a bradicinina, que vão interagir com ATP, com hidrogênio e automaticamente ativou os nociceptores. O nociceptor ativado, conduziu para a região posterior da medula, mas também para os vasos, liberando substancia P, que vai causar vasoconstricção, como forma de defesa e também os seus ramos liberam mastócitos ativando também a substância P e os mastócitos ao receberem essa substancia P, liberam substancias como a histamina, que vai ter efeito pró-inflamatório no tecido. Na medula existe uma parte chamada de corno posterior da medula e essa região possui laminas que ficam sobrepostas como camadas. E há a lamina 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 e cada lamina dessa concentra tipos diferentes de neurônios. Na lamina 1 há neurônios nociceptivos específicos, já na lamina 2, há o interneurônio excitatório que funciona como conectorentre uma terminação nervosa e outra (como por exemplo, eles fazem conexão das fibras do tipo A-delta e do tipo C com terminações nervosas, com a função de ajudar na neuromodulação, na percepção do estimulo doloroso), a lamina 2 também é chamada de substancia gelatinosa. Há 3 fibras que chegam nesse corno posterior, a de laranja que é a fibra do tipo A-delta, a C de azul) e a mais grossa (de verde) que é a AB (alfa beta). As laminas mais importantes é a I, II e a V, essas laminas estão diretamente envolvidas no processo de condução e percepção do estimulo doloroso. E COMO OCORRE O PROCESSO DE NEUROMODULAÇÃO DA DOR? Apesar de todos os receptores para a dor serem terminações nervosas livres, essas terminações utilizam duas vias separadas para a transmissão de sinais dolorosos para o sistema nervoso central. As duas vias correspondem principalmente aos dois tipos de dor — uma via para a dor pontual rápida e uma via para a dor lenta crônica. Os sinais dolorosos pontuais rápidos são desencadeados por estímulos mecânicos ou térmicos. Eles são transmitidos pelos nervos periféricos para a medula espinal por meio de fibras Aδ. Inversamente, o tipo de dor lenta crônica é desencadeado principalmente por estímulos dolorosos do tipo químico, mas, algumas vezes, por estímulos 8 Módulo de Dor | Larissa Gomes de Oliveira mecânicos ou térmicos persistentes. Essa dor lenta crônica é transmitida para a medula espinal por fibras tipo C. Quando esse impulso chega na medula através da fibra do tipo A-delta, ela faz as sinapses, em que esse estimulo segue pela via neoespinotalamica, essa via passa pelo bulbo, mesencéfalo e não interage, mas quando chega no tálamo interage. OBS: O tálamo funciona como uma central de distribuição, com vários núcleos e cada núcleo recepciona tipos diferentes de neurônios e ao chegar nesse tálamo esse impulso vai ser diretamente direcionado para o córtex somatossensorial. Além da fibra A-delta. Também há a fibra C que está conduzindo a dor crônica e ela chega na medula, faz as interconexões e esse impulso segue pela via paleoespinotalamico. Ao fazer isso, o primeiro encontro dele é na formação reticular do bulbo, onde faz as suas primeiras interações aonde há um processo de aumento de informação neuromodulatória, ou seja, o bulbo interage dando mais componentes que segue até o mesencéfalo em que na substancia cinzenta faz a sua interação, segue por outro interneurônio, chegando ao tálamo (em um outro núcleo, não no mesmo da via neoespinotalamica). Nessa interação, ele vai seguir ao mesmo tempo para a insula e para o córtex somatossensorial. (a condução a dor pela fibra C possui um grau maior de complexidade, há uma maior quantidade de fibras envolvidas e consequentemente a modulação gera componentes adicionais na percepção da dor. Portanto, um paciente que tem dor crônica persistente em meses, já pode ser diagnosticado com dor crônica persistente, podendo gerar sensibilização central). MODULAÇÃO ENDÓGENA DA DOR. Esse tipo de modulação ocorre a nível central que é a modulação endógena da dor. Essa modulação pode ser ativada por diferentes fontes, desde medo, estresse (fuga, defesa, ataque), além de exercício intenso. Nesses casos, são liberados os peptídeos opioides endógenos, gerando atividades contrateis em nossos músculos e estruturas que serão eletroestimuladas, produzindo ações de analgesia a dor.
Compartilhar