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Introdução à Multimédia | Maria Miguel Martins Santos
Escola Secundária João Gonçalves Zarco – Aplicações Informáticas B
Maria Miguel Martins Santos
12º5 Nº12
Índice
Introdução	3
Conceito de Multimédia	4
Tipos de Media Estáticos	4
1)Texto	4
2)Imagem	5
Tipos de formatos de ficheiros de imagem	5
1)Bitmap	5
Alguns formatos de imagens em bitmap	6
2)Vetoriais	7
Alguns formatos de imagens vetoriais	8
Diferença entre uma imagem Bitmap e uma imagem Vetorial	9
	9
Compressão de imagens	9
1)Compressão de imagens com perda	10
2)Compressão de imagens sem perda	10
Tipos de Media Dinâmicos	11
1)Áudio	11
Alguns formatos de áudio	12
2)Vídeo	13
Alguns formatos de vídeo	15
Fases do processo de autoria de vídeo	15
1º) Aquisição/ Pré-Produção	16
2º) Produção	16
3º) Pós-Produção/Edição	17
Conclusão	18
Bibliografia	19
Referência de Ilustrações	20
Índice de Ilustrações
Ilustração 1 - Plain Text	5
Ilustração 2 – Rich Text	5
Ilustração 3 - Hyper Text	5
Ilustração 4 - Imagens em Bitmap	6
Ilustração 5 – EPS, CDR, SVG, SXD (respetivamente)	9
Ilustração 6 - Comparação entre imagem Bitmap e Vetorial	9
Ilustração 7 - compressão com perda	10
Ilustração 8 - compressão sem perda	11
Ilustração 9 - Áudio	12
Ilustração 10 - MP3	12
Ilustração 11 - WMA	13
Ilustração 12 - WAV	13
Ilustração 13 - FLAC	13
Ilustração 14 - Vídeo	14
Ilustração 15 - AVI	15
Ilustração 16 - WMV	15
Ilustração 17 - MOV	15
Ilustração 18 - MP4	15
Ilustração 19 – Processo de autoria de vídeo	17
Introdução
O presente trabalho, realizado no âmbito da disciplina de Aplicações Informáticas B, tem como base a pesquisa de temas relacionados com a Multimédia, consistindo essencialmente nos tipos de Media Estáticos e Dinâmicos.
O objetivo fundamental é adquirir os conhecimentos básicos e essenciais da área da Multimédia, mais concretamente: os tipos de Media Estáticos: texto e imagem; os tipos de formatos de ficheiros de imagem: bitmap e vetorial; a compressão de imagens; e os tipos de Media Dinâmicos: som e vídeo. 
O Trabalho encontra-se divido em duas grandes partes, a primeira os Media Estáticos e a segunda, os Media Dinâmicos e ainda composto por alguns subtemas, como a análise mais aprofundada da Imagem e Vídeo.
A metodologia utilizada foi a procura e recolha seletiva de informações e conceitos na internet relacionados com a área a ser estudada, com a pretensão de trata-los e organiza-los da forma mais adequada e elucidativa possível.
Conceito de Multimédia
No âmbito das tecnologias de informação, define-se multimédia, ou multimédia digital como a utilização diversificada de meios, tais como texto, gráficos, imagens, vídeo, e áudio, animação e qualquer outro meio, que são processados por computador e depois, podem ser armazenados e transmitidos perante a forma digital. 
Os textos, os gráficos, as imagens, os vídeos, as animações e o áudio são tipos de media que servem de base à criação de sistemas e aplicações multimédia. Estes podem ser classificados através de várias propriedades, que serão enumeradas abaixo. 
Tipos de Media Estáticos
Este tópico concentra-se na análise dos tipos de media estáticos, também denominados como discretos ou espaciais. Estes são constituídos por elementos de informação independentes do tempo, que apenas variam na sua dimensão espacial. Por exemplo, os parágrafos, os modelos e os conjuntos de pixéis são estruturas de representação de texto e imagem (modelos gráficos), que apenas variam na sua dimensão espacial. Isto significa que qualquer um destes elementos pode ser apresentado independentemente do tempo, apenas podendo variar no espaço (mudam de dimensão e/ou localização). Assim, estes elementos podem ser apresentados em qualquer sequência ou em instantes de tempo arbitrários sem perderem o seu significado. 
Dentro deste tipo de media destacam-se os dois seguintes tipos diferentes de divulgação de informação: 
1)Texto
O texto constitui a forma mais comum de divulgar informação em diversos meios e formatos. É também o meio mais adequado para transmitir essa informação essencial de um modo preciso e, por isso, tem sido a forma mais dominante de interação entre o ser humano e o computador. Para além disso, o texto é uma das formas principais da comunicação assíncrona, entre as pessoas, desde sempre, tendo como bons exemplos os livros, os jornais, as revistas, as mensagens SMS e o correio eletrónico (email). 
O texto em formato digital pode ser criado através de editores de texto, como, por exemplo, o Bloco de notas ou através de processadores de texto como o Microsoft Word (empregado neste trabalho). Existem variados tipos de texto:
· Texto não formatado (“plain text") – recorre apenas a conjuntos de caracteres, limitando-se a um único estilo (por exemplo, o texto produzido pelo Notepad do MS Windows, ou o texto apresentado na linguagem de código do Visual Basic).
· Texto formatado (“rich text”) – a aparência do texto é mais rica, e existem vastas fontes e dimensões para os caracteres (mais opções de formatação). A aparência do texto no ecrã pode ser idêntica à aparência em páginas impressas (por exemplo, o texto produzido pelo Microsoft Word).
· Hipertexto (“hyper text”) – é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual agrega-se outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. 
Ilustração 1 - Plain Text
Ilustração 2 – Rich Text
Ilustração 3 - Hyper Text
2)Imagem
A imagem é a mais comum componente de uma aplicação multimédia. Define a interface entre o programa e o utilizador, e permite que a mesma seja simples e coerente. Para além do aspeto visual atraente, permite, ainda, ainda clarificar conceitos e/ou simplificar ideias.
Estas imagens podem ser digitalizadas, através de um dispositivo adequado (como são exemplos os scanners ou câmaras digitais), ou criadas e/ou modificadas diretamente no computador através de aplicações de tratamento e composição de imagem. Posteriormente, são codificadas segundo formatos pré-definidos e armazenadas em disco. 
Nos dias de hoje, existem dois grandes tipos de formatos de ficheiros de imagens: os bitmaps e as imagens vetoriais. Ambos os tipos de imagens podem ser comprimidos e armazenados em formatos próprios, como irá ser explicado a seguir.
Tipos de formatos de ficheiros de imagem
1)Bitmap
As imagens bitmap/ raster são representações realistas tal como fotografias ou desenhos que requeiram uma perfeição acrescida formadas por uma combinação de pixéis. São imagens nas quais o ficheiro é constituído pelos dados da cor de cada ponto. 
Os bitmaps são limitados por um determinado número de pixéis e por esse motivo, exigem alguns cuidados ao redimensioná-las. Tal também quer dizer que, quanto mais pixéis uma imagem tem, maior resolução ela terá e melhor será a sua qualidade. Quando há redução do tamanho da imagem, perdem-se pixels. Ao tentar ampliar a mesma imagem, o sistema acrescenta pixels que são “inventados” pelo programa.
Consequentemente, os bitmaps com a dimensão alterada, principalmente quando ampliados, não apresentem uma qualidade muito boa, por mais que a interpolação de pixels seja bastante sofisticada atualmente.
Uma imagem pode, ainda, ser convertida numa equivalente (ou quase) de outro tipo através de aplicações de processamento de imagens específicas. Estas podem ser capturadas por câmaras fotográficas digitais, podem também resultar de fotografias convencionais passadas para o computador através da utilização de scanner ou ainda, serem geradas no computador através da utilização de programas adequados.
Alguns formatos de imagens em bitmapIlustração 4 - Imagens em Bitmap
· RAW: ou formato cru, é uma denominação de formatos de arquivos de imagens digitais que contém a totalidade dos dados da imagem tal como captada pelo sensor da câmara fotográfica. O formato RAW não tem aplicado nele nenhum tipo de compressão, os fabricantes de camaras fazem isso para evitar perda de qualidade nas fotos, daí que os arquivos defoto neste formato têm arquivos muito grandes, quanto maior for o tamanho do arquivo da foto melhor vai ser a qualidade dessa foto. Por isso as fotos produzidas usando o formato RAW tem uma qualidade superior as fotos geradas nos formatos compactados como o JPEG, PNG, GIF, TIFF e outros.
· GIF (Graphics Interchange Format): suporta até 8 bits (256 cores). Cujo o uso é recomendado para imagens gráficas com poucas cores. tem vindo a ser amplamente utilizado devido à sua portabilidade entre muitas aplicações e sistemas operacionais. O GIF é menos adequado para reproduzir fotografias coloridas ou imagens com gradientes de cor, mas é adequado para imagens mais simples, como gráficos ou logotipos com áreas sólidas.
· BMP (Bitmap): não utilizando compressão, os arquivos são muito grandes, já que as imagens suportam milhares de cores e preservam o detalhe, não são os mais indicados para armazenamento visto que ocupam muito espaço, no entanto têm boa qualidade de imagem.
· JPG/JPEG (Joint Photographic Experts Group): suporta 16 bits (65536) e 24 bits (16,7 milhões de cores). Cujo uso é indicado para imagens que precisam de usar formatos como a True Color, com tons contínuos, como as fotos. Usado tanto na internet de forma geral como nos telemóveis e câmaras digitais. Este é um formato de imagem conhecido pela sua capacidade de compactação.
· PNG (Portable Network Graphics): suporta entre 256 a 16,7 milhões de cores, além de com ele, ser possível criar uma imagem ou símbolo gráfico com um fundo transparente. Foi criado para ser o sucessor do GIF e não suporta o sistema CMYK, apenas RGB.
· TIF/TIFF (Tagged Image File Format): este formato proporciona imagens sem nenhuma perda de resolução. Trabalha com 32 bits (24 bits de cores + escala de cinza com 8 bits) e Canal Alfa. Pode ser usado para imagens com finalidade de impressão (CMYK) em gráficas ou bureaus. 
2)Vetoriais 
As imagens vetoriais são totalmente descritas por formas geométricas (linhas, círculos, etc.) e são utilizadas em desenhos técnicos (exemplo: planta de uma casa). São compostas por ficheiros que contêm a descrição matemática das figuras que o constituem. Assim, ocorre a repetição do mesmo padrão matemático, conforme a imagem é manipulada, sem a perda da resolução durante o seu redimensionamento. Ou seja, em vez de termos o mapeamento de cada um dos pixéis da imagem, teremos uma fórmula que indica uma forma. Isso significa que imagens vetoriais não possuem pixéis. Apresentam, portanto, menor detalhe que o bitmap pelas suas limitações, como por exemplo a existência de menos cores.
O ficheiro de uma imagem vetorial descreve as diferentes figuras como objetos gráficos independentes. Estes objetos, por sua vez, não podem ser manipulados nem transformados de forma independente. Isto é, no que respeita à representação visual da informação, os conteúdos gráficos são designados de modelos. Existem vários modelos gráficos: os modelos geométricos, os modelos sólidos (objetos tridimensionais), os modelos físicos (grande precisão) e, por fim, os modelos de desenho (ações de desenho). 
Além disso, os programas de vectorização dispõem de formas geométricas prontas, como: círculos, retângulos, triângulos e outras que podem ser feitas a partir da adição de quantos lados forem necessários para a construção de polígonos. As instruções inseridas produzem linhas, curvas e formas preenchidas.
A grande vantagem de trabalhar com vetores é justamente essa: é possível redimensionar o seu design para qualquer tamanho, sem existir perda de resolução. 
No processo de criação de logotipos, é essencial ter uma versão do símbolo gráfico vetorizado, assim é possível atender a qualquer futura solicitação de uso que ele possa ter (como a elaboração de uma propaganda em outdoor, por exemplo).
Alguns formatos de imagens vetoriais
· EPS (Encapsulated PostScript): desenvolvido pela Adobe, é uma linguagem de descrição de páginas. Contrariamente ao formato de definir pixéis, o PostScript é composto por um conjunto de comandos que são interpretados por um dispositivo de saída (por exemplo, impressoras).
· CDR (CorelDraw): programa de desenho vetorial bidimensional para design gráfico desenvolvido pela Corel Corporation que possibilita a criação e a  manipulação de vários produtos: desenhos artísticos, publicitários, logótipos,  capas de revistas, livros, CDs, imagens de objetos para aplicação nas páginas de  Internet (botões, ícones, animações gráficas), onde imagens digitais são armazenadas com a aplicação de determinadas especificações de codificação e compressão de arquivos desenvolvidos por diferentes criadores de aplicações, empresas e organizações. 
· SVG (Scalable Vector Graphics): trata-se de uma linguagem para descrever de forma vetorial desenhos e gráficos bidimensionais, quer de forma estática, quer dinâmica ou animada. Os arquivos resultantes são compactos e fornecem elementos gráficos de alta qualidade. A grande diferença entre o SVG e outros formatos vetoriais, é o facto de ser um formato aberto, não sendo propriedade de nenhuma empresa. O formato SVG, neste momento, permite três tipos de objetos gráficos: formas geométricas vetoriais (isto é, linhas e curvas descritas matematicamente, imagens raster/bitmap e texto.
· SXD (OpenOffice.org DRAW): possui uma ferramenta para criar e editar desenhos, fluxogramas, cartazes, logótipos e muito mais, seguindo o mesmo conceito do CorelDraw, só que gratuito e também com grande qualidade, suportando a inclusão de imagens, gráficos, desenho de vetores e formas geométricas, textos, filmes e sons. 
Ilustração 5 – EPS, CDR, SVG, SXD (respetivamente)
Diferença entre uma imagem Bitmap e uma imagem Vetorial
Ilustração 6 - Comparação entre imagem Bitmap e Vetorial
Compressão de imagens
A Compressão de imagens, em Ciência da Computação, é a aplicação de compressão de dados em imagens digitais. Como efeito, o objetivo é reduzir a redundância dos dados e o espaço ocupado por um ficheiro, de forma a armazenar informações visuais mais compactamente ou transmitir esses mesmos dados de forma eficiente. Existindo formas de diminuir a área de armazenamento dos dados, reduzindo a quantidade de bits para representar os dados (imagem, texto, ou arquivo qualquer).
Dentro deste tema distinguem-se dois tópicos: a compressão de imagens com perda de compressão e a compressão de imagens sem perda.[footnoteRef:1] [1: Inf. retirada do site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Compressão_de_imagens 
] 
1)Compressão de imagens com perda
Como o nome indica, neste exemplo de compressão com perda de dados, há perda de informações durante a compressão da imagem. 
Este tipo de compressão, é utilizado nos casos em que a portabilidade e a redução da imagem são mais importantes que a qualidade, sem, no entanto, menosprezar esta. É o caso das máquinas fotográficas digitais em geral, que gravam mais informação do que o olho humano deteta: alguns sistemas de compressão usam este fato, com vantagem, podendo por isso desperdiçar dados "irrelevantes". 
Trata-se de uma compressão mais eficiente em relação à área final de armazenamento devido à sua razão de compressão ser maior que a sem perda. Em aplicações de sinal de satélite ou dados de imagens médicas, entre outras, muitas vezes não é admissível compressão com perda. Diferentes formas de compressão com perda causam visualmente diferentes degradações na imagem. 
O formato JPEG usa este tipo de compressão em imagens bem como o formato GIF que também tem uma compressão com perdas, mas diferente do JPEG, visto que prejudica muito mais acentuadamente a qualidade da imagem. Também são exemplos algumas redes sociais, como o Facebook e o Instagram, que ao publicarem as fotografias as comprimem diminuindo-lhes a dimensão e a quantidade de informação para não sobrecarregarem as suas bases de dados, e deste modo acabam por, simultaneamente, retirar qualidade às imagens. Ilustração 7 - compressão com perda
2)Compressão de imagens sem perda
A compressão sem perda de dados é normalmente aplicada em imagens em quea qualidade e a fidelidade da imagem são importantes, como para um fotógrafo profissional, ou um médico quanto às radiografias, ou seja, nenhum dado é perdido durante o processo de compressão. Este tipo de compressão explora a redundância entre pixéis na codificação, preservando todas as informações que permitirão a reconstrução exata da imagem. 
No entanto, a maior desvantagem deste método é que não se verá uma redução significativa no tamanho do arquivo. Por outras palavras, o ficheiro ocupará muito espaço no disco ao longo do tempo.
São exemplos deste tipo de compressão os formatos: RAW, PNG e TIFF, referidos anteriormente (apesar de algumas variantes deste terem perda de dados). 
Ilustração 8 - compressão sem perda
Tipos de Media Dinâmicos
Os tipos de media dinâmicos são também designados por contínuos ou temporais, uma vez que a sua apresentação pode envolver as duas dimensões simultaneamente (exemplo do vídeo digital e da animação) e dá-se uma evolução da apresentação no tempo. Estes tipos apresentam a informação através de uma reprodução continua à medida que o tempo passa, ou seja, estes tipos de media estão de uma certa forma dependentes da evolução do tempo.
Dentro deste tipo de media existem dois tipos diferentes de divulgação de informação: áudio/som e vídeo.
1)Áudio
O áudio corresponde à reprodução eletrónica do som em formatos analógico ou digital. No caso do formato analógico o áudio é gravado por exemplo em cassetes ou discos de vinil, enquanto que o áudio digital se trata de um formato compatível com o processamento computacional. 
O som é um tio de media que difere na sua natureza de todos os tipos de media que foram considerados até agora, já que é o único que estimula o sentido da audição ao passo que todos os outros tiram partido do sentido da visão.
Os dois tipos de áudio mais utilizados nas aplicações multimédia são as sequências musicais e a fala ou a voz humana.
O formato digital pode ser obtido por digitalização a partir de fontes sonoras, resultando em ficheiros que, mesmo compactados, ocupam um espaço considerável e apresentam perdas de qualidade do sinal capturado. Esta digitalização é obtida através da conversão do sinal analógico em digital, podendo, portanto, ser utilizado em aplicações multimédia, mas assumindo uma relevância particular em outras duas áreas de aplicação - nas telecomunicações e no entretenimento.
Este formato pode, também, ser obtido diretamente, utilizando um sintetizador MIDI da placa de som. Desta forma, os ficheiros apenas guardam a informação do áudio a ser reproduzido, resultando ficheiros mais pequenos e de qualidade superior. O MIDI (Musical lnstrument. Digital lnterface) é um padrão internacional, que define as notas produzidas por diferentes sintetizadores de forma que estas sejam iguais às dos respetivos instrumentos musicais. Permite também a ligação ao computador de diversos equipamentos musicais concebidos para o efeito.
Ilustração 9 - Áudio
Alguns formatos de áudio
· MP3 (MPEG-1 Audio Layer 3): este é um dos primeiros tipos de compressão de áudio com perdas quase impercetíveis ao ouvido humano. Trata-se de um método que consiste em utilizar somente as frequências sonoras que são captadas pelo ouvido humano, diminuindo desta forma, o tamanho do ficheiro. O resultado do trabalho foi um algoritmo de compressão de áudio quase sem perda de qualidade, o MPEG Audio Layer-3, que ficou mundialmente conhecido como MP3. O tamanho dos arquivos em MP3 será tanto maior quanto maior for a sua duração.Ilustração 10 - MP3
· WMA (Windows Media Audio): é um formato produzido pela Microsoft que tem grande compatibilidade com o WindowsMediaPlayer (programa reprodutor de áudio e vídeo em computadores pessoais) oferece qualidade de áudio igual ou superior ao MP3, porém deve-se ressaltar que este formato é um formato lossy, ou seja, ocorre nele a remoção de certas frequências e harmónicos / informações em geral contidas no fluxo de áudio original durante a compressão neste formato. Os ficheiros WMA podem ser comprimidos para um tamanho ainda mais pequeno do que os ficheiros MP3.Ilustração 11 - WMA
· WAV (Waveform Audio File Format): é o principal formato usado nos sistemas Windows para áudio simples. Apesar de um arquivo WAV poder conter áudio compactado, o formato mais comum de WAV contém áudio em formato de modulação de pulsos PCM (pulse-code modulation). O PCM usa um método de armazenamento de áudio não-comprimido (sem perda). Os utilizadores profissionais usam este formato recorrentemente para obterem a qualidade máxima de áudio e porque, este áudio WAV pode ser editado e manipulado com relativa facilidade usando softwares. Por ser um formato sem compressão, o WAV ocupa um espaço muito grande de armazenamento, no entanto, arquivos WAV sem compressão podem ser convertidos para formatos de áudio com compressão sem perda, como FLAC. Uma das limitações do WAV é o limite de tamanho até 4 GB. Embora corresponda a gravação equivalente a aproximadamente 6,6 horas, algumas situações exigem que esse limite seja superior.Ilustração 12 - WAV
· FLAC (Free Lossless Audio Codec): tal como o nome indica, é um “codec” de compressão de áudio sem perda de informação. Ao contrário de outros com perda, como o MP3, este não remove nenhuma informação do fluxo de áudio, mantendo a qualidade do som, podendo comprimir um arquivo em até 50%, inferior aos até 80% do seu maior concorrente MP3, em razão da total fidelidade ao arquivo original.
Ilustração 13 - FLAC
 	2)Vídeo
Os vídeos podem, tal como o áudio, ser representados em formato analógico ou digital. O formato analógico corresponde, por exemplo, a vídeos criados por uma câmara de vídeo analógica ou a sinais de emissão de canais televisivos analógicos. Trata-se, assim, de uma representação eletrónica de uma sequência de imagens. As imagens que constituem a sequência de vídeo são designadas por fotogramas e o intervalo de tempo decorrido entre a apresentação de dois fotogramas sucessivos é constante (ou seja, o número de fotogramas que são apresentadas por segundo não é variável). Por outro lado, o formato digital corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo digital ou ao sinal de emissão de um canal televisivo digital.
As imagens que constituem a sequência de vídeo designam-se por fotogramas ou frames. O intervalo de tempo que decorre entre a apresentação de dois fotogramas sucessivos é constante. Por consequência, o número de fotogramas que são apresentadas por segundo, ou frame rate, não varia. Ou seja, quanto maior for a duração do vídeo maior será a quantidade de frames e consequentemente, maior será o espaço que irá ocupar em disco.
Existem duas possibilidades distintas para gerar um vídeo digital a ser utilizado em aplicação multimédia:
1.Utilizar uma câmara de vídeo para capturar uma sequência de fotogramas, gravando o movimento à medida que este ocorre no mundo real – neste caso, o vídeo digital é obtido diretamente. 
2.Criar cada fotograma individualmente, quer seja por síntese em computador quer seja por captura de imagens individuais (fotografias), e animar esta sequência de fotogramas individuais - neste caso, a obtenção do vídeo digital resulta da animação.
  Animação: Trata-se do movimento sequencial de um conjunto de gráficos, em formato digital, que são alvo de alterações ao longo do tempo. É então um tipo de media espacial e temporal permitindo assim ao autor controlar o ritmo da sua mensagem. Hoje em dia a animação é quase sempre produzida no computador, fazendo uso de software específico. Ilustração 14 - Vídeo
Alguns formatos de vídeo
· AVI (Audio Video Interleave): é um formato desenvolvido pela Microsoft e um dos primeiros compressores de vídeo criados. Para reproduzi-lo, este necessita de aplicações como o Windows Media Player. Em relação à qualidade, é um formato simples, que guarda em um mesmo arquivo as faixas de áudio e os dados de imagem. Portanto, é comum que haja alguma perda de dados na compressão e, com isso, o vídeo não tenha 100% da qualidade de gravaçãono ato de visualização.Ilustração 15 - AVI
· WMV/WMA (Windows Media Video/Audio): é um formato desenvolvido pela Microsoft também. Estes arquivos são compatíveis com variadas plataformas, como o YouTube e conseguem preservar a qualidade mesmo em tamanhos menores de compressão. Um detalhe particularmente vantajoso é que este formato conta com o fluxo contínuo de dados, isto é, é possível começar a reproduzi-lo sem baixá-lo por completo, o que é ideal para streaming na internet.Ilustração 16 - WMV
· MOV (Movie): é um concorrente direto do AVI, criado pela Apple. O seu reprodutor padrão é o QuickTime Player, mas as aplicações como o Microsoft Windows Media Player também conseguem reproduzi-lo. A grande vantagem deste em relação aos outros é que a perda de dados é muito inferior na compressão. Assim, mesmo em arquivos menores, o MOV consegue entregar faixas de áudio e vídeo com boa qualidade.Ilustração 17 - MOV
· MP4 (MPEG-4): um dos formatos de vídeo mais conhecidos, utilizado tipicamente nos dispositivos móveis e, por isso, está presente no quotidiano. É também compatível com o YouTube e outras plataformas de streaming. A vantagem do MP4 é armazenar num mesmo arquivo as faixas de áudio, de vídeo, imagens estáticas e legendas. Foi criado com o objetivo de ser revolucionário na preservação da qualidade mesmo após compressão. Por isso, o MP4 é uma opção muito prática.Ilustração 18 - MP4
Fases do processo de autoria de vídeo
O processo de criação de um vídeo, desde sua conceção à entrega, passa por três etapas: Aquisição/Pré-Produção, Produção e Pós-Produção. Este processo varia de acordo com o tipo de vídeo a ser produzido, a sua finalidade, o estilo, o conteúdo, o prazo e, claro, o orçamento disponível, mas a base do processo é comum a todos.
Para garantir qualidade no seu material audiovisual, todas as etapas devem ser seguidas e respeitadas. São, portanto:
1º) Aquisição/ Pré-Produção
É o chamado pequeno “briefing” inicial, o primeiro passo é onde se concentra todo o esforço para a preparação do vídeo. Durante esta etapa é essencial fazer o planeamento, pesquisa, solução de problemas e tratar da organização necessária para o sucesso do projeto.
O primeiro passo é uma reunião entre todos os envolvidos no projeto, a reunião de pré-produção, que é o momento de juntar todos os envolvidos na produção de vídeo para alinhamento de ideias e objetivos. Além disso, é o momento ideal para fazer um brainstorming para a exercer a criatividade e definir como será o vídeo. 
É na a primeira reunião onde se define as necessidades, as exigências, as condições, os orçamentos, o ambiente onde a gravação será feita, o roteiro, os equipamentos que irão usar e os prazos para o vídeo.
Já o briefing servirá para guiar todos os envolvidos no projeto – quem o está a realizar, bem como quem o solicitou. O documento deve ficar sempre disponível para consultas e referências e deve disponibilizar todas as informações sobre o vídeo a ser concebido.
2º) Produção
A produção é o próprio processo de gravação em si. Onde todo o planeamento começa a ser executado, é uma etapa que tem importância especial para a qualidade final do projeto.
Este é o momento que abrange todo o processo de gravação e tudo o que o envolve, como a captação de imagens e as gravações dos áudios seja em um estúdio/ interiores ou numa localização externa.  
É conveniente que haja uma pessoa responsável para conduzir todo o processo e coordenar a equipe, garantindo que todo o planeamento e o roteiro sejam seguidos dentro dos padrões de qualidade. Esse responsável é conhecido como o diretor da produção, que deve orientar todos os passos e detalhes do vídeo. 
Nesta fase decorre o manuseamento de equipamento, a ação (que irá ser documentada em vídeo), a configuração do som, da iluminação, e dos equipamentos de vídeo, a gravação dos áudios, sejam eles entrevistas, ambiente ou narração e ainda, a captura de vídeos auxiliares, usados na Pós-Produção.
3º) Pós-Produção/Edição
Esta etapa só ocorre após a produção. Os produtores e editores irão rever todas as capturas de vídeo e de áudio feitas e juntá-las de forma organizada e pensada, visando a criação de um vídeo apelativo. É o processo que dá forma ao conteúdo gravado, transformando as muitas horas, ou dias, de gravação em minutos ou horas de material editado.
Em geral, a edição é o processo de selecionar apenas as melhores cenas e takes, organizando-os de forma a transmitir a mensagem ao espectador com coerência e clareza. É nesta etapa que devem ser adicionados recursos como efeitos visuais, bandas sonoras, locuções e artes gráficas de acordo com o planeamento inicial. Afinal, a edição também é responsável por emocionar e impactar. 
Além disso, é importante lembrar que existem inúmeros formatos, recursos e ações estratégicas diferentes que podem ser usados para promover uma marca, ideia, conceito ou instituição. E ainda, diversas aplicações de edição, cada uma com as suas especialidades e detalhes característicos.
Por ultimo, o rendering do projeto num arquivo único, que é a transformação de todo processo de edição num único arquivo de vídeo, que será codificado com base na entrega a ser feita: ou seja, dependendo de onde o vídeo será executado, o vídeo terá um formato específico para o seu fim.
Ilustração 19 – Processo de autoria de vídeo
Conclusão
No decurso da realização do estudo efetuado ao longo desta dissertação, foi me permitido alargar os conhecimentos teóricos na área da multimédia, mais especificamente nos tipos de Media existentes atualmente. 
Em virtude do que foi mencionado e exposto neste trabalho, adquiri conhecimentos que, com certeza, irei utilizar futuramente e que me irão providenciar maiores facilidades em qualquer variedade de projetos futuros. Nomeadamente programas de formatação que estão presentes no quotidiano de todos nós, compressão de imagens e ficheiros e ainda o processo de criação de um vídeo que será útil em propostas futuras da disciplina de Aplicações Informáticas B.
Complementando, acredito ter cumprido todos os requisitos e objetivos propostos para o trabalho, abordando todos os conteúdos pedidos com máxima clareza e organização.
Finalizando, depreendo que este trabalho foi muito importante para o meu enriquecimento cultural e intelectual visto ter abordado temas relevantes para o meu percurso futuro, além de me ter permitido aperfeiçoar competências de investigação, seleção, organização e comunicação de informações.
Bibliografia
3 Etapas de Produção de Vídeos. (s.d.). Obtido de AnimallEstudio: https://animalleestudio.com.br/3-etapas-da-producao-de-video/
Aplicações Informáticas B. (9 de 1 de 2012). Obtido de BlogSpot: http://api12bpat.blogspot.com/2012/01/formatos-de-ficheiros-de-imagem.html
Compressão de Imagens. (22 de 11 de 2020). Obtido de Wikipedia : https://pt.wikipedia.org/wiki/Compressão_de_imagens 
Computação Gráfica. (s.d.). Obtido de http://computacaografica.ic.uff.br/transparenciasvol2cap8.pdf 
Conceito de Multimédia. (s.d.). Obtido de GoogleSites: https://sites.google.com/site/aplicacoesinformaticasb13/grupo1
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Ilustração 8 – kinsta.com
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Ilustração 11 –  iorgsoft.com
Ilustração 12 – img.ibxk.com.br
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