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DIREITO PROCESSUAL PENAL
AULAS 1 e 2
Profª Priscila Silveira
direito processual penal
Profª Priscila Silveira
Edital 2018
DIREITO PROCESSUAL PENAL: 8 Inquérito policial. 8.1 Histórico, natureza, conceito, finalidade, 
características, fundamento, titularidade, grau de cognição, valor probatório, formas de instau-
ração, notitia criminis, delatio criminis, procedimentos investigativos, indiciamento, garantias 
do investigado; conclusão. 9 Prova. 9.1 Preservação de local de crime. 9.2 Requisitos e ônus da 
prova. 9.3 Nulidade da prova. 9.4 Documentos de prova. 9.5 Reconhecimento de pessoas e coi-
sas. 9.6 Acareação. 9.7 Indícios. 9.8 Busca e apreensão. 10 Prisão em flagrante.
BANCA: Cespe
CARGO: Policial Rodoviário Federal
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Aulas 1 e 2
INQUÉRITO POLICIAL
HISTÓRICO
O Brasil adotou um sistema de investigação preliminar conduzido pela Polícia Judiciária, sobres-
saindo o inquérito policial como principal procedimento investigativo para a busca da verdade 
na fase pré-processual. Desde o século XIX consolidou-se como mecanismo central de investi-
gação criminal, consagrado pela Lei 2.033/1871 e pelo Decreto 4.824/1871, legislação esta que 
o conceituava de maneira singela como “todas as diligências necessárias para o descobrimento 
dos fatos criminosos, de suas circunstâncias e de seus autores e cúmplices”.
CONCEITO
Inquérito policial é o procedimento administrativo, de caráter investigatório, que tem por fim 
a colheita de elementos para subsidiar a propositura da ação penal.
NATUREZA
É o procedimento administrativo presidido pelo delegado de polícia natural, apuratório, 
informativo e probatório, dispensável, e preparatório e preservador.
FINALIDADE
A finalidade do Inquérito tem estatura legal, vide art. 4º, caput, CPP:
“Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respec-
tivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administra-
tivas, a quem por lei seja cometida a mesma função.”
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O Inquérito Policial (IP) tem, portanto, por finalidade a investigação do crime e a descoberta do 
seu autor, com o fito de fornecer elementos para o titular da ação penal promovê-la em juízo, 
seja ele o MP (nas ações penais públicas), seja o particular (nas ações penais privadas).
O Estado-Investigação (NUCCI) realizando uma instrução prévia, através de IP, tem a oportuni-
dade de reunir os elementos probatórios preliminares que sejam necessários e suficientes para 
apontar, com relativa firmeza, a ocorrência de um delito e o seu autor.
CARACTERÍSTICAS
Forma Inquisitorial
O procedimento se concentra nas mãos de uma só autoridade, isto é, toda a ação e a deter-
minação de atos partem de um único órgão, não havendo separação em órgãos distintos. Nos 
termos do art. 4º do Código de Processo Penal, e do art. 144, § 4º, da Constituição Federal, nos 
Estados da Federação, compete à Polícia Civil, chefiada por delegados de carreira, a apuração 
das infrações penais e de sua autoria. No âmbito federal, tal incumbência é da Polícia Federal 
(art. 144, § 1º, da CF).
Obrigatoriedade – art. 5º e 8º, do CPP
Preenchidos os requisitos legais a autoridade policial tem o dever e instaurar inquérito policial 
– notitia criminis.
Indisponibilidade – art. 17 do CPP
Uma vez instaurado o inquérito policial, a autoridade policial não poderá arquivá-lo. Isso quer 
dizer que, mesmo que nada seja apurado de consistente, não cabe ao delegado de polícia pro-
mover o arquivamento da peça; deve ele encerrá-lo formalmente, nos termos da lei.
Oficialidade – art. 4º, do CPP
O inquérito policial é um procedimento conduzido unicamente por autoridade pública inde-
pendentemente da natureza da infração.
Forma escrita
Todos os atos e diligências devem ser reduzidos a termo, como forma de verificar toda a legali-
dade do procedimento.
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Dispensabilidade
Caso o titular da ação penal já conte com elementos suficientes para formar sua opinio delicti, pode 
dispensar a instauração de inquérito e utilizar-se dos mencionados elementos para amparar a de-
núncia ou a queixa, conforme os arts. 12; 27; 39, § 5º; e 46, § 1º, todos do Código de Processo Penal.
Sigilo – art. 20 do CPP
Nos termos do art. 20 do Código de Processo Penal, a autoridade assegurará o sigilo necessário 
à apuração dos fatos ou exigido pelo interesse da sociedade.
A Lei nº 8.906/94, que dispõe sobre o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, estabelece, 
em seu art. 7º, XIV, que é direito do advogado “examinar, em qualquer instituição responsável 
por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de 
qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo 
copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital”.
Súmula Vinculante nº 14: “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por 
órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.
TITULARIDADE
A presidência do Inquérito Policial é do Delegado de Polícia (Civil ou Federal) conforme o caso. 
Essa posição foi confirmada pela Lei nº 12.830, de 20 de junho de 2013, em seu artigo 2º §1º, 
que dispõe:
Art. 2º As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado 
de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado.
§ 1º Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação 
criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como obje-
tivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.
§ 2º Durante a investigação criminal, cabe ao delegado de polícia a requisição de perícia, infor-
mações, documentos e dados que interessem à apuração dos fatos.
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Polícia Judiciária/Investigativa – função de caráter repressivo, auxilia o Poder Judiciário.
Fornecer os elementos de informação para que se possa dar início à persecução penal em juízo 
(art. 4º, caput, CPP).
ATENÇÃO: Há entendimento no sentido de que funções de polícia judiciária não se confundem 
com as de polícia investigativa.
Súmula Vinculante 14, STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo 
aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por ór-
gão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
A titularidade do inquérito policial é, em regra, da autoridade policial determinada pela nature-
za da infração praticada. Entretanto, eventual investigação policial em andamento só pode ser 
avocada ou redistribuída por superior hierárquico, mediante despacho fundamentado – art. 2º, 
§ 4º, Lei nº 12.850/13.
Crime militar – atribuição para investigações é da autoridade da polícia judiciária militar (PMs 
ou Corpo de Bombeiros – Justiça Militar Estadual; Exército, Marinha e Aeronáutica – JM da 
União).
Infrações penais de competência da Justiça Federal – Polícia Federal – (144, § 1º, IV, CF).
Competência da Justiça Eleitoral – tida como Justiça da União – precipuamente da Polícia Fede-
ral. Todavia, TSE já se pronunciou que não havendo Polícia Federal no município em que houve a 
prática de crime eleitoral, a investigação pode ser feita pela Polícia Civil (atribuição subsidiária).
Crime de competência da Justiça Estadual – Polícia Civil. No entanto, também é possível a atu-
ação da Polícia Federal. Vide 144, §1º, I que remete à Lei 10. 446/02, cujo art. 1º. regula a atua-
ção da PF, ao lado da Polícia Civil e Militar, se for ocaso, proceder à investigação em determina-
dos casos de repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme.
Fixada a competência da Polícia Civil, Federal ou da Polícia Judiciária Militar, é preciso estabe-
lecer à qual delegacia caberá a investigação do fato delituoso. Aqui a atribuição para as investi-
gações também é determinada em virtude do local onde se consumou a infração penal, ou no 
caso de tentativa, do local em que foi praticado o último ato da execução – autoridade policial 
da circunscrição a que pertencer o município.
VALOR PROBATÓRIO
O valor é relativo, pois os elementos de informação não são colhidos sob o manto do contradi-
tório e da ampla defesa.
Dessa forma, sempre prevaleceu nos Tribunais que não pode servir de fundamento isolada-
mente para um decreto condenatório, sob pena de violação do art. 5o, LV, CF.
No entanto, tais elementos podem ser usados de maneira subsidiária, complementando a pro-
va produzida em juízo sob o crivo do contraditório.
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A Lei 11.690/08 que alterou o art. 155, caput, CPP confirma essa posição jurisprudencial com a 
inserção do vocábulo “exclusivamente”. Vejamos:
Art. 155, CPP: O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contra-
ditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informa-
tivos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
FORMAS DE INÍCIO
É com a notitia criminis que a Autoridade Policial dá início às investigações. Chama-se notitia 
criminis o conhecimento espontâneo ou provocado que tema autoridade pública da prática de 
um fato delituoso.
Essa notícia de crime pode ser:
 • de cognição imediata: pela autoridade policial
 • de cognição mediata: por terceiros.
 • de “cognição coercitiva: flagrante delito.
DELATIO CRIMINIS
A delatio criminis é uma espécie de notitia criminis, consubstanciada na comunicação de uma 
infração penal feita por qualquer pessoa do povo à autoridade policial, e não pela vítima ou seu 
representante legal.
Delatio criminis simples: qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de 
infração penal em que caiba ação pública poderá comunicá-la à autoridade policial (art. 5º, § 
3º, do CPP).
Sendo esta delatio criminis uma espécie de notitia criminis, caberá ao delegado, verificando a 
procedência da informação, mandar instaurar inquérito
Delatio criminis postulatória: além de comunicar o fato, a pessoa legitimada postula a instau-
ração do inquérito, sendo este o caso da representação do ofendido, nos crimes de ação penal 
pública condicionada.
Art. 5º CPP.
→ Portaria – de ofício;
→ Requisição da Autoridade Judiciária;
→ Requisição do Ministério Público;
→ Requerimento do ofendido ou seu representante legal;*
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→ Requisição do Ministro da Justiça;
→ Auto de Prisão em Flagrante.
§ 1º O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:
a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de 
presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.
§ 2º Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o 
chefe de Polícia.
§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem 
ela ser iniciado.
§ 5º Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a 
requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
PROVIDÊNCIAS – ART. 6º DO CPP
Para apuração da infração penal, deve a autoridade policial:
 • dirigir-se ao local dos fatos, providenciando para que não se alterem o estado e a conserva-
ção das coisas até a chegada dos peritos criminais;
 • apreender os objetos que tiverem relação com o fato, depois de liberados pelos peritos 
criminais;
 • colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
 • ouvir o ofendido;
 • proceder à reprodução simulada dos fatos.
A providência mais importante – o indiciamento, que é a imputação da prática de uma infração 
penal a alguém, havendo indícios de sua autoria – não está expressamente prevista no Código, 
mas decorre de outras providências, que são:
 • ouvir o indiciado;
 • identificar o indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua 
folha de antecedentes (lembre-se que, com o advento da nova Constituição da República, a 
regra passou a ser a da identificação civil, com as ressalvas da lei (CF, art. 5º, LVIII).
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PROVIDÊNCIAS – ART. 13 DO CPP
Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
I – fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos 
processos;
II – realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
III – cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
IV – representar acerca da prisão preventiva.
Art. 13-A. Nos crimes previstos nos arts. 148, 149 e 149-A, no § 3º do art. 158 e no art. 159 do 
Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e no art. 239 da Lei no 8.069, 
de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o membro do Ministério Público 
ou o delegado de polícia poderá requisitar, de quaisquer órgãos do poder público ou de empre-
sas da iniciativa privada, dados e informações cadastrais da vítima ou de suspeitos.
Parágrafo único. A requisição, que será atendida no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conterá: 
I – o nome da autoridade requisitante;
II – o número do inquérito policial; e
III – a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação
Art. 13-B. Se necessário à prevenção e à repressão dos crimes relacionados ao tráfico de pes-
soas, o membro do Ministério Público ou o delegado de polícia poderão requisitar, mediante 
autorização judicial, às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática 
que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e 
outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setori-
zação e intensidade de radiofrequência.
§ 2º Na hipótese de que trata o caput, o sinal
I – não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de 
autorização judicial, conforme disposto em lei;
II – deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por período não superior a 
30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período;
III – para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de 
ordem judicial.
§ 3º Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máxi-
mo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial.
§ 4º Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente 
requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que dis-
ponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros 
– que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata co-
municação ao juiz.
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INDICIAMENTO
Indiciar é atribuir a autoria (ou participação) de uma infração penal a uma pessoa. É apontar 
uma pessoa como provável autora ou partícipe de um delito.
O indiciado, então, não se confundecom um mero suspeito (ou investigado), nem tampouco 
com o acusado.
a) Suspeito ou investigado – é aquele em relação ao qual há frágeis indícios, ou seja, há mero 
juízo de possibilidade de autoria;
b) Indiciado é aquele que tem contra si indícios convergentes que o apontam como provável 
autor da infração penal, isto é, há juízo de probabilidade de autoria;
c) recebida a peça acusatória pelo magistrado, surge a figura do acusado.
Por força da simplicidade que norteia a própria investigação das infrações de menor potencial 
ofensivo, é inviável o indiciamento em sede de termo circunstanciado. De mais a mais, revela-se 
inviável o indiciamento, já que tal ato acarretaria o registro da imputação nos assentamentos 
pessoais do indivíduo.
INDICIAMENTO
Momento: A condição de indiciado poderá ser atribuída já no auto de prisão em flagrante ou 
até o relatório final do delegado de polícia. Logo, uma vez recebida a peça acusatória, não será 
mais possível o indiciamento, já que se trata de ato próprio da fase investigatória. Indiciamento 
após o recebimento da denúncia causa constrangimento ilegal à liberdade de locomoção.
Espécies: O indiciamento pode ser:
a) Direto: ocorre quando o indiciado está presente (regra geral);
b) Indireto: ocorre quando o indiciado está ausente.
Pressupostos: o indiciamento só pode ocorrer a partir do momento em que reunidos elemen-
tos suficientes que apontem para a autoria da infração penal, quando, então, o delegado de 
polícia deve cientificar o investigado, atribuindo-lhe, fundamentadamente, a condição jurídica 
de “indiciado”, respeitadas todas as garantias constitucionais e legais.
Não se trata, pois, de ato arbitrário nem discricionário, já que, presentes elementos informa-
tivos apontando na direção do investigado, não resta à autoridade policial outra opção senão 
seu indiciamento.
Fundamentação: Com a vigência da Lei nº 12.830/13, que dispõe sobre a investigação criminal 
conduzida pelo Delegado de Polícia, parece não haver mais dúvidas quanto à necessidade de 
fundamentação do indiciamento.
“art. 2º, § 6º, da referida Lei, o indiciamento, privativo do Delegado de Polícia, dar-se-á por ato 
fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materia-
lidade e suas circunstâncias”.
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PRF VIP – Direito Processual Penal – Prof. Priscila Silveira
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Desindiciamento: Ausente qualquer elemento de informação quanto ao envolvimento do 
agente na prática delituosa, a jurisprudência tem admitido a possibilidade de impetração de 
habeas corpus a fim de sanar o constrangimento ilegal daí decorrente, buscando-se o desindi-
ciamento.
Atribuição: Ato privativo do Delegado de Polícia que, para tanto, deverá fundamentar-se em 
elementos de informação que ministrem certeza quanto à materialidade e indícios razoáveis de 
autoria.
Portanto, não se afigura possível que o juiz, o Ministério Público ou uma Comissão Parlamentar 
de Inquérito requisitem ao delegado de polícia o indiciamento de determinada pessoa.
GARANTIAS DO INVESTIGADO
 • Presunção de inocência;
 • Ser ouvido com as devidas garantias, em um prazo razoável, por um juiz ou tribunal compe-
tente, independentemente e imparcial;
 • Ser assistido por tradutor ou intérprete, se não compreende o idioma;
 • Comunicação da prisão ao Juiz, MP e ao Defensor.
 • Ser comunicado, de forma prévia e pormenorizada, dos fatos que lhe são imputados;
 • Defender-se pessoalmente ou eleger um defensor para assisti-lo;
 • Entrevistar-se pessoalmente e de forma reservada com o seu defensor;
 • Ser defendido por um advogado do Estado (dativo) quanto ao tenha condições de consti-
tuir, ou ainda, caso indique, deverá ser-lhe nomeado um defensor dativo;
 • Perguntar às testemunhas e também solicitar a declaração de outras testemunhas ou peri-
tos que possam auxiliar na comprovação do fato;
 • Não declarar contra si mesmo nem se declarar culpado. (5º, LXIII, da CF)
 • Vedação da tortura ou tratamento degradante e cruel.
INCOMUNICABILIDADE
O art. 21, do Código de Processo Penal prevê que tal medida não excederá de três dias e será 
decretada por despacho fundamentado do juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do 
órgão do Ministério Público, sendo observadas as prerrogativas do advogado
A incomunicabilidade do preso foi proibida pela nova ordem constitucional, que a vedou du-
rante o estado de defesa (CF, art. 136, § 3º, IV). Posicionamento majoritário.
E também se fundamento no fato de que o art. 5º, inc. LXII da Carta assegura que “a prisão de 
qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz com-
petente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada”, bem como, no artigo 5º, LXIII da CF, 
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onde “o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-
-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
Ademais, a incomunicabilidade do preso é vedada, inclusive, no estado de sítio (art. 136, § 3º, 
IV /CF), que é das situações mais excepcionais do Estado Democrático de Direito.
CONCLUSÃO – ARTS. 10, § 1º, E 23 DO CPP
O inquérito policial encerra-se com o relatório da autoridade policial. Nele, o delegado deve 
descrever as providências adotadas durante o curso do procedimento, declarando formalmen-
te o fim da fase investigatória.
Após ser relatado, o inquérito policial é enviado ao Juízo competente. Se for caso de ação penal 
pública, o magistrado abrirá vista ao Ministério Público, que pode:
a) oferecer denúncia; 
b) requerer o retorno dos autos de inquérito à delegacia para novas diligências (art. 16 do CPP); 
c) requerer o arquivamento. 
No caso de o Ministério Público requerer o arquivamento e o juiz determiná-lo, o art. 18 do 
Código estabelece que, se tiver notícias de novas provas, a autoridade policial poderá retomar 
as investigações. Caso o Ministério Público requeira o arquivamento e o juiz não concorde, de-
termina o art. 28 do Código que este deverá enviar os autos ao procurador-geral de justiça, que 
por sua vez:
a) oferecerá denúncia, ele próprio;
b) designará outro promotor para oferecer a denúncia, caso em que este está obrigado a fazê-lo;
c) insistirá no arquivamento, caso em que o juiz está obrigado a aceitá-lo.
PRAZO – ART. 10 DO CPP
Se o indiciado estiver em liberdade, o prazo para conclusão do inquérito policial será de 30 dias.
Se o indiciado estiver preso, o prazo para a conclusão do inquérito será de 10 dias.
Na Justiça Federal, o prazo para conclusão é de 15 dias para réu preso, podendo ser prorrogado 
por igual período, conforme disposto no art. 66 da Lei nº 5.010/66.
A legislação especial traz, ainda, alguns prazos diversos dos previstos no Código de Processo Penal:
a) Lei nº 11.343/2006 (Lei de Drogas): 90 dias para indiciado solto e 30 dias para indiciado pre-
so, podendo ser duplicados a pedido da autoridade policial, ouvido o Ministério Público;
b) Lei nº 1.521/51 (Crimes contra a Economia Popular): dez dias para indiciado solto ou preso.
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Questões
1. (2009 – FUNRIO – PRF – Policial Rodoviário 
Federal)
Se a autoridade policial, ao encerrar as in-
vestigações, constatar que não ficou eviden-
ciada a prática de infração penal, ela deverá
a) relatar o inquérito policial e remeter os 
autos ao Ministério Público.
b) arquivar o inquérito policial, por despa-
cho motivado.
c) revogar a prisão preventiva do investiga-
do e expedir alvará de soltura.
d) elaborar parecer pelo arquivamento, 
submetendo-o ao Secretário de Segu-
rança Pública.
e) prosseguir nas investigações, que só po-
derão ser encerradas quando ocorrer a 
prescrição da pretensão punitiva.
2. (2008 – CESPE – PRF – Policial Rodoviário 
Federal Julgue os itens subsequentes, acer-
ca do IP)
I – Haverá nulidade no IP se a autoridade 
policial obrigar o indiciado a participar da 
reconstituição do crime, em face do princí-pio nemo tenetur se detegere.
II – Pelo fato de o IP ser um procedimento 
administrativo de natureza inquisitorial, a 
autoridade policial tem discricionariedade 
para determinar todas as diligências que jul-
gar necessárias ao esclarecimento dos fatos, 
pois a persecução concentra-se, durante o 
inquérito, na figura do delegado de polícia.
III – Em todas as espécies de ação penal, o 
IP deve ser instaurado de ofício pela auto-
ridade policial, isto é, independentemente 
de provocação, pois tem a característica da 
oficiosidade.
IV – A requisição do MP para instauração do 
IP tem a natureza de ordem, razão pela qual 
não pode ser descumprida pela autoridade 
policial, ainda que, no entender desta, seja 
descabida a investigação.
V – A autoridade policial poderá promover 
o arquivamento do IP, desde que comprova-
do cabalmente que o indiciado agiu acober-
tado por uma causa excludente da ilicitude 
ou da culpabilidade.
Estão certos apenas os itens
a) I e II.
b) I e III.
c) II e IV.
d) III e V.
e) IV e V.
3. (2018 – CESPE – MPU – Analista do MPU – 
Direito)
Julgue o item seguinte, relativo aos direitos 
e deveres individuais e coletivos e às garan-
tias constitucionais.
No âmbito do inquérito policial, cuja natu-
reza é inquisitiva, não se faz necessária a 
aplicação plena do princípio do contraditó-
rio, conforme a jurisprudência dominante.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (2018 – CESPE – Polícia Federal – Agente de 
Polícia Federal)
Depois de adquirir um revólver calibre 38, 
que sabia ser produto de crime, José pas-
sou a portá-lo municiado, sem autorização 
e em desacordo com determinação legal. O 
comportamento suspeito de José levou-o a 
ser abordado em operação policial de roti-
na. Sem a autorização de porte de arma de 
fogo, José foi conduzido à delegacia, onde 
foi instaurado inquérito policial.
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Tendo como referência essa situação hipo-
tética, julgue o item seguinte.
O inquérito instaurado contra José é proce-
dimento de natureza administrativa, cuja fi-
nalidade é obter informações a respeito da 
autoria e da materialidade do delito.
( ) Certo   ( ) Errado
5. (2018 – CESPE – EBSERH – Advogado)
Quanto ao inquérito policial, à ação penal, 
às regras de fixação de competência e às 
disposições processuais penais relacionadas 
aos meios de prova, julgue o item a seguir.
A denúncia anônima de fatos graves, por si 
só, impõe a imediata instauração de inqué-
rito policial, no âmbito do qual a autoridade 
policial deverá verificar se a notícia é mate-
rialmente verdadeira.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (2018 – CESPE – STJ – Técnico Judiciário – 
Administrativa)
A respeito dos procedimentos de investiga-
ção, julgue o item que se segue.
Notitia criminis é o meio pelo qual a vítima 
de delito ou o seu representante legal mani-
festa sua vontade a respeito da instauração 
do inquérito policial e do posterior ofereci-
mento de denúncia, nas hipóteses de ação 
penal pública condicionada.
( ) Certo   ( ) Errado
7. (2018 – CESPE – ABIN – Oficial Técnico de 
Inteligência – Área 2)
A respeito do inquérito policial, julgue o 
item seguinte.
A autoridade policial poderá instaurar in-
quérito policial de ofício nos crimes cuja 
ação penal seja de iniciativa privada.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (2017 – CESPE – TRF – 1ª REGIÃO – Analista 
Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Fe-
deral)
A respeito de inquérito policial, julgue o 
item subsequente.
Apesar de se tratar de procedimento inqui-
sitorial no qual não se possa exigir a plena 
observância do contraditório e da ampla 
defesa, a assistência por advogado no curso 
do inquérito policial é direito do investiga-
do, inclusive com amplo acesso aos elemen-
tos de prova já documentados que digam 
respeito ao direito de defesa.
( ) Certo   ( ) Errado
9. (2017 – CESPE – TRF – 1ª REGIÃO – Técnico 
Judiciário – Área Administrativa)
Acerca do inquérito policial, julgue o próxi-
mo item.
Apenas no caso em que o investigado es-
tiver preso preventivamente, o inquérito 
policial deverá se encerrar em até dez dias, 
contados a partir do dia subsequente à exe-
cução da ordem de prisão.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (2015 – CESPE – TRE-GO – Analista Judici-
ário – Área Judiciária – Conhecimentos Es-
pecíficos)
Após a realização de inquérito policial ini-
ciado mediante requerimento da vítima, 
Marcos foi indiciado pela autoridade policial 
pela prática do crime de furto qualificado 
por arrombamento.
Nessa situação hipotética, de acordo com o 
disposto no Código de Processo Penal e na 
atual jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça acerca de inquérito policial.
o Ministério Público pode requerer ao juiz 
a devolução do inquérito à autoridade po-
licial, se necessária a realização de nova di-
ligência imprescindível ao oferecimento da 
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PRF VIP – Direito Processual Penal – Prof. Priscila Silveira
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denúncia, como, por exemplo, de laudo pe-
ricial do local arrombado.
( ) Certo   ( ) Errado
11. (2014 – CESPE – Polícia Federal – Polícia Fe-
deral – Agente de Polícia Federal)
Logo que tiver conhecimento da prática de 
infração penal, a autoridade policial deverá 
determinar, se for caso, a realização das pe-
rícias que se mostrarem necessárias e pro-
ceder a acareações.
( ) Certo   ( ) Errado
12. (2014 – CESPE – TJ-SE – CESPE – 2014 – TJ-
-SE – Analista Judiciário – Direito)
Acerca do inquérito policial, da ação penal 
e da competência, julgue os próximos itens.
Comprovada, durante as diligências para a 
apuração de infração penal, a existência de 
excludente de ilicitude que beneficie o in-
vestigado, o delegado de polícia deverá de-
terminar o arquivamento do inquérito poli-
cial.
( ) Certo   ( ) Errado
13. (2014 – CESPE – TJ-SE – CESPE – Analista Ju-
diciário – Direito)
Acerca do inquérito policial, da ação penal 
e da competência, julgue os próximos itens.
Comprovada, durante as diligências para a 
apuração de infração penal, a existência de 
excludente de ilicitude que beneficie o in-
vestigado, o delegado de polícia deverá de-
terminar o arquivamento do inquérito poli-
cial.
( ) Certo   ( ) Errado
14. (2014 – CESPE – Câmara dos Deputados Câ-
mara dos Deputados – Técnico Legislativo – 
Agente de Polícia Legislativa)
No que se refere ao inquérito policial e à 
prova criminal, julgue o item subsequente.
O indiciamento no inquérito policial, por ser 
uma indicação de culpa do agente, poderá 
ser anotado em atestado de antecedentes 
criminais. A partir do indiciamento, poderá 
ser divulgado o andamento das investiga-
ções, com a identificação do provável autor 
do fato.
( ) Certo   ( ) Errado
15. (2013 – CESPE – PG-DF – CESPE – 2013 – 
PG-DF – Procurador)
Considerando as normas referentes ao in-
quérito policial, julgue o item a seguir.
De acordo com o CPP, qualquer pessoa do 
povo, ao tomar conhecimento da prática de 
atos delituosos, deverá comunicá-los à au-
toridade policial, seja verbalmente, seja por 
via formal.
( ) Certo   ( ) Errado
16. (2013 – CESPE – PC-DF – CESPE – 2013 – PC-
-DF – Agente de Polícia)
Considerando, por hipótese, que, devido ao 
fato de estar sendo investigado pela prática 
de latrocínio, José tenha contratado um ad-
vogado para acompanhar as investigações, 
julgue os itens a seguir.
Embora o inquérito policial seja um proce-
dimento sigiloso, será assegurado ao advo-
gado de José o acesso aos autos.
( ) Certo   ( ) Errado
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17. (2013 – CESPE – SEGESP-AL – Papiloscopista)
Mário foi surpreendido no momento em que 
praticava crime de ação penal pública condi-
cionada à representação. A partir dessa situ-
ação hipotética, julgue os itens a seguir.
Mário será identificado criminalmente pelo 
processo datiloscópico, procedimento obri-
gatório e indispensável em caso de indicia-
mento.
( ) Certo   ( ) Errado
18. (2013 – CESPE – DPF – Polícia Federal – 
Conhecimentos Básicos – Todos osCargos)
Acerca do inquérito policial, julgue o item 
seguinte.
O valor probatório do inquérito policial, como 
regra, é considerado relativo, entretanto, nada 
obsta que o juiz absolva o réu por decisão fun-
damentada exclusivamente em elementos in-
formativos colhidos na investigação.
( ) Certo   ( ) Errado
19. (2013 – CESPE – Polícia Federal – Polícia Fe-
deral – Escrivão da Polícia Federal)
Acerca do inquérito policial, julgue o item 
seguinte.
A conclusão do inquérito policial é prece-
dida de relatório final, no qual é descrito 
todo o procedimento adotado no curso da 
investigação para esclarecer a autoria e a 
materialidade. A ausência desse relatório e 
de indiciamento formal do investigado não 
resulta em prejuízos para persecução penal, 
não podendo o juiz ou órgão do Ministério 
Público determinar o retorno da investiga-
ção à autoridade para concretizá-los, já que 
constitui mera irregularidade funcional a 
ser apurada na esfera disciplinar.
( ) Certo   ( ) Errado
20. (2013 – CESPE – Polícia Federal – Polícia Fe-
deral – Escrivão da Polícia Federal)
Acerca do inquérito policial, julgue os itens 
seguintes.
O princípio que rege a atividade da polícia 
judiciária impõe a obrigatoriedade de in-
vestigar o fato e a sua autoria, o que resulta 
na imperatividade da autoridade policial de 
instaurar inquérito policial em todos os ca-
sos em que receber comunicação da prática 
de infrações penais. A ausência de instaura-
ção do procedimento investigativo policial 
enseja a responsabilidade da autoridade e 
dos demais agentes envolvidos, nos termos 
da legislação de regência, vez que resultará 
em arquivamento indireto de peça informa-
tiva.
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. A 2. C 3. C 4. C 5. E 6. E 7. E 8. C 9. E 10. C 11. C 12. E 13. E 14. E 15. E 16. C 17. E  
18. C 19. C 20. E
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