Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Isabella Guimarães e Lissandra Agra 1 @odontoagra @odontologiaeficaz Histofisiologia Pulpar Nessa parte voltamos um pouco em histologia, principalmente em tecido conjuntivo porem será mais voltada para a parte interna do dente. Complexo dentinho-pulpar Quando estamos estudando a polpa podemos colocar como complexo dentino pulpar, porém não devemos pensar somente na polpa individual. Quando lembramos da polpa, junto dela nos vem na cabeça a produção de dentina pois uma está diretamente relacionada a oura. Esse complexo esta encasulada dentro da estrutura dentária (esmalte, dentina) e acompanha toda estrutura dentária (coroa e raiz). Nós vamos ter um dente e a parte da coroa chamamos de polpa coronária e a parte da polpa que está na raiz, polpa radicular. Existe diferença entre elas, como o formato de células. Ex: Na polpa coronária vamos encontrar uma maior quantidade de células e as mesmas tem uma forma mais bonita (principalmente os odontoblastos). Quando a gente vai indo para parte da raiz os odontoblastos vão se achatando gradativamente até ficar quase que como células achatadas e isso acaba influenciando na qualidade que a dentina vai ter. É muito importante saber o que é a polpa dentária, como ela funciona para depois quando for ver patologia diagnostica e pulpar entender porque que com frio ou com calor sente mais. Nessa imagem tem duas referências e uma questão interessante, as datas não são recentes de acordo com o ponto de vista para trabalhar com artigo. Nessa imagem temos a polpa enclausurada na estrutura dentaria as funções dela acabam sendo limitadas devido a isso, o potencial regenerativo da polpa é delimitado, a medida com que os anos vão passando enquanto estiver os odontoblastos vai haver a produção de dentina. Então quando tem uma agressão na dentina e provoca uma resposta inflamatória nessa polpa vai alterando gradativamente esse potencial de regeneração porque vai perdendo células. Estrutura da Polpa É composta por células, fibras, substância fundamental amorfa (está entre as fibras e células), vasos e nervos. • Células: Na polpa dentária nós temos os odontoblastos, fibroblastos, Stem cell (células diferenciadas) e células de defesa. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 2 @odontoagra @odontologiaeficaz Obs: não vamos entrar muito sobre fibroblastos e células de defesa porque os fibroblastos da polpa são iguais aos do tecido conjuntivo, células fusiformes responsáveis pela produção de vários fatores como exemplo as fibras, importantes para a defesa do tecido. As células de defesa na polpa dentária é = as células de defesa do restante do corpo, então vamos ter células inflamatórias (inflamação mais aguda) e no segundo momento as células b (outras células). Os odontoblastos são os responsáveis por caracterizar o tecido como polpa dentária. O núcleo é sempre basal estando na parte mais distal da célula e todo o restante vamos encontrar as estruturas celulares, principalmente mitocôndrias, lisossomos e prolongamento. As Stem são as células troncos que conseguem se diferenciar em outras células. ODONTOBLASTOS: Na primeira imagem é possível ver células cilíndricas longas e quando pega uma lamina corada com HI é possível ver a camada odontoblástica misturada, a pré-dentina (basicamente só matriz dentaria, não foi mineralizada) e depois de mineralizada tem a dentina que é possível notar os túbulos dentinários. Dentro dos túbulos temos um prolongamento odontoblástico, esse prolongamento não vai até o esmalte, a medida que vai produzindo dentina que a célula vai mais para o interior do dente esse prolongamento acompanha a célula. Esse túbulo é preenchido com fibras que depois podem ser mineralizadas. A medida que vai aprofundando em dentina ai sim começa a encontrar prolongamentos odontoblásticos. Depois de tudo vamos para a Isabella Guimarães e Lissandra Agra 3 @odontoagra @odontologiaeficaz parte da polpa com todo tecido conjuntivo normal. A função do odontoblasto é formar dentina. Quando a gente tem o odontoblasto normal em seu formato característico (célula cilíndrica alta) vamos ter uma dentina com túbulos regulares. Essa característica vai ser encontradas muito bem na dentina primária. Na 1º imagem é possível ver essa dentina primária (modelo A) com túbulos regulares bem formados e quando passa da primária para a secundária (modelo B), ou seja, já teve a formação do dente só vai ter a complementação de dentina ao longo da vida, esse aspecto Da dentina ele é perdido e começa a ter uma quantidade menor de túbulos, e esses tubos começam a ser um pouco mais irregulares (essa é uma característica de dentina secundária). Quando a gente passa para uma dentina reparativa (modelo C) as características serão: poucos túbulos e com isso não vai te dentina, vai ter uma estrutura chamada osteodentina que é uma mistura (tecido formado como se tosse uma cicatriz) até que tenha a multiplicação novamente das células odontoblásticas para a produção novamente de dentina e com isso pode ter uma combinação (modelo E) de dentina primária, reparativa e depois ter novos odontoblastos. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 4 @odontoagra @odontologiaeficaz Na osteodentina não tem túbulos e teoricamente a permeabilidade dessa região é menor porque ela não é mineralizada como a dentina. Regeneração X Reparação Regeneração: restituição dos componentes teciduais idênticos aqueles removidos. É necessário células com capacidade proliferativa ou que tenham células troncos. Na polpa dentária temos as duas coisas, o odontoblasto com capacidade proliferativa e células troncos, com isso é possível alcançar uma regeneração pulpar porem não é sempre que isso acontece. Reparação: resposta do tecido que envolve a deposição de colágeno e a formação de uma cicatriz. É o que seria a osteodentina, que seria uma cicatriz na dentina. A dentina terciária vem ocorrendo toda vez que o dente por estimulado, seja por uma doença, trauma, materiais restaurados, mais uma experiência de cárie, doença periodontal vai tendo esses gatilhos para que a célula se multiplique e se diferenciem para formar uma cicatriz. A reparação pode ter uma dentina que é osteodentina que é diferente da dentina que a gente espera que é formada a partir de um processo de indução mais lento ou de intensidade menor porque vai dar tempo para as células se recuperarem. Quando tem uma inflamação de intensidade maior, aí vai ter realmente uma cicatriz, um tecido tipo dentina uma osteodentina porque tudo aconteceu muito rápido e não deu tempo da multiplicação da célula pulpar e formação de novos odontoblastos. Você pode ter uma cárie de progressão lenta e de progressão rápida, ela vai influenciar de maneiras diferentes. Você pode ter uma doença periodontal controla mas também muito aguda que vai ter uma perda grande de cemento e uma produção mais efetiva na raiz, tendo um outro tipo de mineralização. STEM CELL: Percursoras células especializadas; Distribuição irregular no tecido conjuntivo; Ciclo vital longo; Capacidade de se autorrenovar; Capacidade regenerativa ou clonogênica; Resposta para mecanismos de controle; Mecanismo integral para conservação da integridade DNA. Entra na polpa dentária vamos ter células troncos voltada para o epitélio e dentro da polpa gente não conseguiria utilizar muito ela mas fora da polpa ela tem uma função. E o que a gente mais trabalhar quando falo dessas células troncos são as células mesenquimais e a gente vários tipos dessas células mas o que interessa no momento é a Stem da polpa e de dente decíduo. Veja que elastêm uma capacidade de multiplicar o estímulo correto elas têm um potencial osteogênico. Quando foi percebido que a polpa tem esse tipo de células (stem) e podem se transformar em outro tipo começaram os estudos em cima dos biofatores que são os de crescimento, ou seja, qual fator precisa colocar naquele meio para que ela de Isabella Guimarães e Lissandra Agra 5 @odontoagra @odontologiaeficaz diferencie. Não apenas o de crescimento mas Isabella Guimarães e Lissandra Agra 6 @odontoagra @odontologiaeficaz é preciso ter outros fatores. Começou o estudo em cima dos biomateriais, como por exemplo o MTA. Aqui temos um trabalho de 2013 da capacidade regeneração das células pulpares. Esse trabalho de 2020 fala que conseguiram produzir organóides tipo dentina polpa. Organóide é quando pega uma célula tronco e cultiva ela em laboratório, da as condições para ela fazer o processo que ela faria em um processo biológico natural, simula aquelas condições embrionárias com todos os fatores, temperaturas e nutrientes para que aquela célula se diferencie em um órgão (por isso é chamado de organóide). Muitas cientistas vem fazendo isso para a produção não só de células para regeneração de órgãos, como o próprio órgão pensando em transplante. Ainda não era possível fazer um órgão estilo a polpa e ainda por cima, produzindo dentina e agora nesse trabalho já conseguiram isso a partir de células Stem da própria polpa. E com isso estamos cada vez mais próximos de conseguir fazer uma regeneração pulpar e não simplesmente estipala. Isso da imagem é o que tentamos fazer hoje quando fala em bioengenharia. É a gente cultivar a célula em laboratório dando as condições pra ela de nutrientes e estímulos, colocar essas células em contato com fatores e transplantar elas no interior do canal e dando a condições corretas ela poderia produzir polpa dentária, se regenerarem polpa dentária, onde teria arcabouços com biomaterial, os biofatores, citocinas, coloca tudo no interior do dente, sela, acompanha e daqui um tempo teria a polpa novamente. Por isso que a prof diz que quando alcançar isso, o tratamento de endo será diferenciado, irá mudar o conceito de endodontia. E como foi falado a gente tem outros pontos. Ali a gente implantou via acesso mas também podemos recrutar essas células tronco de outros nichos. Já foi encontrado células troncos em osso e elas também teriam como recuperar essas células para que elas entrassem teoricamente no canal radicular e começasse a se proliferar dentro desse espaço. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 7 @odontoagra @odontologiaeficaz Em relação as células Stem das células de dente decíduo, elas estão ligadas ao processo de reabsorção do dente, aquela reabsorção fisiológica. O dente decíduo, a raiz vai sendo reabsorvida para que aquele dente possa esfoliar. Aqui é o ciclo desse trabalho, ele fez por ciclometria de fluxo, a avaliação do ciclo celular. G0 e G1 é quando a célula está em uma fase estável (não está multiplicand), fase S ele está se preparando para se multiplicar e G2 e mitose é quando ele está efetivamente se multiplicando. Então quando uma fase no meio do processo reabsortivo e no final do processo reabsortivo a gente tem uma quantidade de proliferação, essa diferenciação dessas células em osteoclastos muito maior e aí a gente todo o processo reabsortivo. Esse P da tabela é um pré molar, que foi usado para diferenciar o dente decíduo e o permanente, se tinha diferença. Veja que no dente permanente quase todas as células estão em uma fase estacionária porque não tem necessidade de ficar se diferenciando. Aqui é o trabalho, ele trabalhou com incisivo onde ele está na fase inicial meio do processo de reabsorção, no final do processo de reabsorção do dente decíduo e mostra também o pré molar que eles usaram de controle. Então essas áreas onde estão as setas branquinhas no corte histológico é onde estão essas células com capacidade osteoclásticas (reabsorção) e foi encontrada mais nessas fases, tanto na fase média como no final da reabsorção. Na fase inicial e no dente controle permanente já não tem isso, tem dentina e uma camada de pré dentina. E ainda dentro de poupar as células vão se modificando, a medida que vai envelhecendo essas células vão mudando tanto na morfologia quanto na intensidade de células. Agora essa morfologia ela vai mudando, espaço vai diminuindo ela também vai mudando, se você tem uma célula na coroa você não vai ter aquela mesma célula Isabella Guimarães e Lissandra Agra 8 @odontoagra @odontologiaeficaz odontoblastica com formato inicial, ela vai diminuindo seu tamanho. O fibroblasto também vai mudar, dando uma reduzida no seu tamanho. O interessante nesse trabalho é que esse processo de mudança tanto na intensidade como na morfologia, o que eles observaram que a partir dos 40 anos é que você realmente tem uma diminuição efetiva dessa quantidade de células odontoblasticas e na morfologia dessas células odontoblasticas. Até os 40 tudo normal. Na raiz a gente tem uma perda um pouco maior do que na coroa, na raiz já não tinha muito então acaba perdendo um pouco mais, na questão dos fibroblastos já é um pouco diferente, você já não tem aquela redução de fibroblastos porque ela já ocorre desde os 19 anos (a cada ano vai diminuindo um pouco mais). O interessante é que a célula por mais que esteja se modificando ela não perde a capacidade de produzir dentina. Nesse processo de envelhecimento natural da polpa, então mesmo quando você pega essa luz por pares de polpas mais velhas (odontoblastos) elas mantêm sua capacidade de diferenciação. • Fibras: Em relação as fibras, são as fibras tradicionais de tecido conjuntivo, exemplo: colágeno, fibras elásticas, etc • Substância fundamental amorfa: Constituída por agua, heparina, glicosaminoglicanas, mucoproteínas e glicoproteínas. A substância fundamental amorfa fica entre as fibras. É nela que vamos encontrar todas aquelas citosinas, todos aqueles fatores importantes para diferenciação de células, para movimentação e essa movimentação por exemplo de fibroblastos acontece por meio de citosinas. Então tem toda essa estrutura, fibras e substância fundamental amorfa a gente pode se referir a ela como esse tecido extra celular. Essa parte extracelular é fundamental para bioengenharia, quando a gente perde a fibra e substância fundamental a gente precisa de outro arcabouço. • Vasos: Constituido por vasos sanguíneos e linfáticos. VASCULARIZAIÃO PULPAR: Vascularização do tipo terminal, anastomoses artério-venosas e anastomoses veno-venosas. E a partir dos vasos sanguíneos da polpa, nós temos vasos sanguíneos e linfáticos. Nos vasos sanguíneos é importante saber que é uma vascularização do tipo terminal ou seja, ela tem poucas anastomose e aqui a gente tem as artério- venosas e vendo-venosas mas você tem poucas artéria e essa artéria ela tende a Ir diminuindo o diâmetro dela gradativamente, vai virar um capilar e depois ele volta a continuar como veia (basicamente esse caminho, artéria/capilar/veia). Se você tem algum problema na artéria você perdeu toda limitação daquela área, então você não vai ter outra artéria para irrigar a área da primeira que teve um problema, você não tem a anastomose artério. Como você não tem essa arterio esse sangue vai ter que ser encaminhado para algum lugar, ele vai direto para a veia, e aquela parte que ela ligada com artéria fica sem vascularização. Está com problema na veia ou está com dificuldade daquele sangue sair, desvio sangue para outra veia mas esse sangue tem que sair, lembrando que a polpa dentária está dentro de uma estruturarígida ela não tem como expandir. Se a polpa está inflamada ela não consegue expandi ela vai começar a comprimir tudo que tiver lá dentro (vasos sanguíneos, outras células, terminações nervosas) em consequência vai doer muito mas você não tem nenhum outro tipo de vascularização ali. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 9 @odontoagra @odontologiaeficaz Nesse trabalho de Takahashi 1992. Foi o primeiro que demonstrou como é a vascularização da polpa dentária por meio da microscopia eletrônica. Então ele observar o que os grandes vasos da polpa dentária eles ficam mais no centro da polpa e a medida que você vai pra periferia grandes vasos ou ramificando e fazendo Loops que exatamente o que foi falado anteriormente artéria/capilar/veia. Essa área dos loops é mais ou menos a periferia da polpa dentária, até esse trabalho de Takahashi acreditava que esses loops ocorria abaixo da camada odontoblastica mas não ocorre abaixo e sim na própria camada. Na imagem redonda é possível ver os forames na imagem radicular e os vasos sanguíneos penetrando pelo forame. Nessa imagem mostra uma anastomose, veia e o maior vaso que está ligando uma veia na outra é chamado de anastomose veio-venosa, essa mesma serve para proteger a polpa, então se eu sair dessa bem eu tiver com algum problema e tiver dificuldade do sangue Isabella Guimarães e Lissandra Agra 10 @odontoagra @odontologiaeficaz passar ele vai ser desfiado para outra veia e vice-versa. O importante esse sem sair para não provocar uma pressão dentro da polpa dentária e prejudicar todo o tecido. Esse trabalho é semelhante a do Takahashi, nesse trabalho que ele queria ver onde estava aqueles capilares e aí ele foi estudando a formação dos capilares, desde a formação do dente. Então na segunda imagem está na fase de capuz mostrando os capilares e molares. Nessa fase não há muito diferenciação dos capilares parece um único vaso. Quando começa a ver uma diferenciação de odontoblastos, começa a ter a diferenciação daqueles vasos maiores em capilares. Ele diminui a camada muscular, começa a transformar em vasos mais finos próximo onde está ocorrendo aquela diferenciação de odontoblasto. Isabella Guimarães e Lissandra Agra 11 @odontoagra @odontologiaeficaz Os odontoblastos em plena produção de dentina, tem uma rede capilar muito grande onde essa rede vai estar exatamente na camada odontoblastica. Numa imagem microscopia eletrônica de varredura de transmissão é possível encontrar na camada odontoblastica esses espaços, que são exatamente vasos sanguíneos. Então quando tá na fase inicial possui esmalte, dentina, pré dentina e camada odontoblastica. Eles se aproximam da pré dentina porque precisa mineralizar aquilo ali, tendo uma ponte mais rápida de minerais e o próprio oxigênio, então aquela camada, como o odontoblastos está em plena produção ele vai consumir mais oxigênio também. A medida que o odontoblastos vai parando de produzir, entrando numa fase mais estacionária esses vasos sanguíneos vão migrando para a área da polpa novamente até ficar abaixo da camada odontoblastica. Já os vasos linfáticos ainda é uma dúvida na vida dos histologistas porque vaso linfático é muito difícil de ser visualizado devido não ter células no interior do vaso. O vaso linfático é um aparelho muito fino e irregular, e existem trabalhos como este de 2013 onde diz que a polpa dentária tem vasos linfáticos e mostrando a estrutura deles. E alguns anos depois (7) você tem um trabalho dizendo que a polpa dentária não tem vasos linfáticos. Nesse trabalho foi utilizado marcadores específicos para células do vaso linfático e marcadores específicos para vasos sanguíneos. Esse marcador numa parte da sala mais específica. Na imagem mostra sala de pele da parte epitelial (imagem comparativa) só para mostrar que realmente mostra e na polpa dentária não encontra o marcador de vasos linfáticos. PREVENIÃO DE EDEMAS: (1) Componente miogênico: que tem ala resistência pré capilar e baixa superfície dos capilares. (2) Componente intersticial que tem um alto PHT e baixo POT. (3) Componente linfático com alta remoção do fluido e alta remoção das proteínas tissulares. “A BAIXA COMPLACÊNCIA DO TECIDO PULPAR QUE IMPEDE A FORMAIÃO DE EDEMAS”. “VASODILATAIÃO ARTERIOLAR PODE COMPRIMIR OS VASOS LINFÁTICOS E AS Isabella Guimarães e Lissandra Agra 12 @odontoagra @odontologiaeficaz VÊNULAS, CONTRIBUINDO PARA O COLAPSO DO SISTEMA” (KIM ET AL, JOE, 1989) Isabella Guimarães e Lissandra Agra 13 @odontoagra @odontologiaeficaz • Vasos: INERVAIÃO PULPAR: Rico plexo (plexo de raschkow); Fibras aferentes sensitivas- mielínicas (transmissão da dor); Ramos simpáticos- amielínicos (microcirculação pulpar); Ramos parassimpáticas (?) Das fibras nervosas simpáticas o que interessa mais são as: Fibras A delta (V 13,4M/S – 8,4 a 13,4 MA); Fibras C (V 1M/S – 37,4 a 40,4 uM). Fibras A são fibras mielínicas e fibras C são amielínicas onde a transmissão são de forma mais lenta. As fibras A delta são encontradas mais na periferia das polpas, as fibras C são encontradas na pare mais interna da polpa e influenciam na questão da dor, onde dá aquele gatilho de dor (mais aguda/fina) e as fibras C como estão na parte mais interna da polpa transmitem o estimulo de forma mais lenta, transmitindo a dor mais surda/crônica. Fibras A delta são ativadas pela aplicação rápida de calor na coroa. Fibras C são ativadas pela injuria do tecido. Acredita-se que as fibras A delta sejam responsáveis pela sensibilidade dentinária e as fibras C pela dor pulpar. “Fibras nervosas da polpa são relativamente resistentes a necrose” Porque pra uma fibra nervosa morrer tem que pegar o núcleo da célula, e esse núcleo não está na polpa e sim no gânglio trigemial o que esta na polpa são as terminações, por isso a dor ela continua porque a parte nervosa permanece!! “As fibras C possuem habilidade de manter a sua integridade funcional em tecidos que se tornam hipóxicos. As fibras maiores consomem mais oxigênio”. (TROWBRIDGE, JOE, 1986) Na questão da hipóx, o que encontra é a fibra C. Ex: perdeu tudo dentro da polpa, ainda vai manter a fibra nervosa lá dentro e elas são as Isabella Guimarães e Lissandra Agra 14 @odontoagra @odontologiaeficaz últimas a irem, quando começam a morrer as fibras nervosas vão primeiro as A deltas e depois as C. “Dentes decíduos apresentam inervação semelhante ao permanente. Reabsorção radicular= degeneração gradual do tecido nervoso”. (RAPP ET AL, ANAT. REC. 1967) O decíduo é igual ao permanente, ou seja, ele dói igual ao dente permanente. Por isso a reabsorção do dente decíduo é indolor porque toda a parte nervosa vai ser degradada para que ocorra o processo, sem que a criança sinta. Sensibilidade dentinária: Aqui é um túbulo dentinário, o odontoblato e o prolongamento odontoblástico. O nervo não está dentro da parte nervosa, então você vai sentir dor devido a movimentação de fluidos que ocorrem aqui dentro e nessa movimentação você pode ter uma sucção dessa camada odontogênica e o que tiver abaixo dessa camada (suga tudo), daí sente dor porque pegou as terminações nervosas OU porque vai ter uma modificação desse liquido, ele passa a ficar mais ácido e ocorre a sensibilização das terminações nervosas (as mais secas). Explicação do desenho: “Forças capilares produzem rápido deslocamento de fluido, distorcendo as terminações nervosas localizadas na periferia da polpa” (TROWBRIDGE, JOE, 1986) “Se o ácido permanece por longo tempo ou se são aplicados em camada de dentina inferiorque 50 micrômetros. Nesta situação Isabella Guimarães e Lissandra Agra 15 @odontoagra @odontologiaeficaz ácidos podem causar a redução da excitabilidade nervosa”. (OLGART, JOE, 1986) Quando você pega uma lesão de carie profunda ocorre essa explicação acima. Essa carie pode ter sido de produção lenta, com isso esses ácidos ficaram muito tempo sobre a dentina e ocorreu um reequilíbrio daquela região e não sente mais dor. “Calor causa movimento centrípeto do fluido devido a expansão do mesmo. Geralmente relacionado com polpas inflamadas”. Devido a essa explicação acima que as fibras C são “ativadas”. “Amônia e certas enzimas presentes em processo carioso tem efeito excitatório sobre fibras A delta”. (OLGART, JOE, 1986) Se tiver bactérias no processo carioso por mais que não produzam muito ácido mas liberam muita amônia, vai ter uma lesão de carie com mais dor.
Compartilhar