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Ações voltadas para MINIMIZAR, PREVENIR ou ELIMINAR riscos nas atividades laborais, que podem comprometer a saúde do homem, animais e meio ambiente. Prevenção e controle de meios que favorecem RISCOS à vida e a saúde. Na saúde: inclui aspectos da infraestrutura, equipamentos e boas práticas comportamentais dos profissionais, além da aplicação de medidas realizadas na saúde pública, incluindo a Vigilância em Saúde (MS, 2019) RISCO - Prevenir através do conhecimento que se tem da situação - Boas práticas baseadas em evidência - Capaz de proporcionar danos, doenças ou morte PERIGO - Existe quando não há conhecimento da situação - Desconhecido ou mal conhecido - chances de oferecer riscos RISCOS OCUPACIONAIS Para cada um há normas específicas para proteção dos pacientes, trabalhadores, acompanhantes e meio ambiente FÍSICOS: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações, etc. QUÍMICOS: poeira, fumos, gases, vapores, névoas, etc. ERGONÔMICOS: sobrecarga, postura inadequada, repetitividade, etc ACIDENTAIS: arranjo físico e iluminação inadequado, incêndio, quedas, máquinas e equipamentos sem proteção, etc. BIOLÓGICOS: fungos, vírus, bactérias, parasitas, insetos, etc. MAPA DE RISCO Identifica o maior potencial de risco (maior complexidade) e o grau de risco. OBRIGATÓRIO em todos os ambientes da instituição. O grau de complexidade depende: - Da atividade realizada - Do local - Da infraestrutura - Do conhecimento RISCO ELEVADO RISCO MÉDIO RISCO LEVE SABENDO QUAIS OS RISCOS, SEI QUAIS AÇÕES E MEDIDAS DE PRECAUÇÃO TOMAR! Flavia Coura - FWB NORMATIZAÇÃO - NR32: diretrizes para implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores - NR6: Capacitar e orientar os trabalhadores quanto a necessidade e uso correto de EPIs EPIs: todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho Flavia Coura - FWB PRECAUÇÕES PADRÕES (PP) Medidas que devem ser adotadas em TODAS as situações, em QUALQUER ambiente prestador de assistência à saúde Higienização das mãos, uso de EPIs, cuidados com o ambiente, manejo de materiais e equipamentos assistenciais, manejo de roupa hospitalar, vacinação HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS 1 - Antes de tocar no paciente 2 - Antes de realizar o procedimento 3 - Após risco de exposição à fluídos corporais 4 - Após tocar o paciente 5 - Após tocar superfícies próximas ao paciente Com álcool 70%: de 20 a 30 segundos (se NÃO houver sujidade) Com água e sabão: de 40 a 60 segundos. A cada 3 higienizações com álcool 70%, realizar higienização com água e sabão. Medida simples, eficaz, baixo custo e imprescindível na prevenção de IRAS VACINAS - Hepatite B: 3 doses (zero, 1 e 6 meses) - Tétano e difteria (dT): 3 doses (zero, 1 e 6 meses) - Influenza: anual EPIs INDIVIDUAL - Uso de luvas NÃO substitui lavagem das mão - trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão de documento de liberação para o trabalho. - Não utilizar calçados abertos e acessórios/adornos - Todo trabalhador com possibilidade de exposição a agentes biológicos deve utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto. A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado - Observar a capacidade da caixa de descarte de perfurocortantes - Não reencapar, quebrar ou manipular com as mãos as agulhas usadas - Luvas - Avental/capote - Tocas ou gorros - Óculos/protetores faciais EPCs COLETIVO - Autoclave - Estufas - Lavadoras - Caixa de perfurocortantes - Placas sinalizadoras PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS (PE) Baseadas no modo de transmissão das doenças. Utilizadas em pacientes com suspeita ou confirmação diagnóstica de infecção ou colonização com agentes infecciosos de alta transmissibilidade, necessitando de medidas de controle adicionais, além das PP. Flavia Coura - FWB PRECAUÇÕES TRANSMISSÃO POR CONTATO PRECAUÇÕES TRANSMISSÃO POR GOTÍCULAS PRECAUÇÕES TRANSMISSÃO AÉREA/AEROSSÓIS Transmissão por meio do contato direto(contato físico) ou indireto(mãos ou materiais, equipamentos ou superfícies do paciente. Cuidados a pacientes com: incontinência fecal ou urinária, difteria cutânea, lesões infectadas, celulites, abscessos, escabiose, herpes hóster disseminado, conjuntivite viral, rubéola, pacientes colonizados ou infectados por bactérias multirresistentes RECOMENDAÇÕES: - Colocar o paciente em quarto privativo, se não disponível colocar com pacientes que tenha colonização ou infecção por mesmo agente e nenhuma infecção ou colonização por outro agente. (coorte) - Higienização das mão - Luvas, máscara, avental - Limpeza e desinfecção dos materiais e equipamentos diariamente Transmissão por meio do gotículas provenientes da tosse, espirro ou fala. Podem se depositar a curta distância (1 a 1,5m), na conjuntiva, mucosa oral ou nasal. RECOMENDAÇÕES: Além das PP: quarto privativo, máscara aos visitantes e sinalização do quarto e prontuário. Transmissão microbiana por aerossóis (5 micra), provenientes da disseminação de pequenas partículas ou pó contendo microrganismos em suspensão no ar por longos períodos. Cuidados a pacientes com: rubéola, caxumba, Neissetia meningitidis, Haemophilus influenzae, Streptococcus pneumoniae Cuidados a pacientes com: tuberculose, sarampo, varicela, herpes hóster, etc. RECOMENDAÇÕES Além das PP: quarto privativo, porta fechada, máscara N95 ou PFF2, sinalização do quarto e prontuário ISOLAMENTO: Separação física de pessoas infectadas durante o período de transmissibilidade de uma doença. Orientar os familiares, antes da admissão do paciente, quanto ao tempo de isolamento, cuidados e medidas de biossegurança. Proibir visitas. Prontuários não devem ser levados para dentro da área. Mobiliário mínimo e roupas de cama e do paciente encaminhadas a lavanderia em saco duplos. Visa quebrar elos da cadeia de transmissão ASSEPSIA: práticas que reduzem ou eliminam os agentes infecciosos, seus reservatórios e os veículos transmissores (TIMBY, 2013) – SUPERFÍCIES, MATERIAIS OU EQUIPAMENTOS ANTISSEPSIA: destruição de microrganismos existentes na pele mediante a aplicação de um agente germicida de baixa causticidade, hipoalergênico e passível de ser aplicado em tecido vivo – PELE E MUCOSAS CLASSIFICAÇÃO DOS ARTIGOS relacionado ao risco de transmissão de doenças, potencial de contaminação e tipo de processo requerido - Artigos críticos: destinados a procedimentos invasivos na pele, mucosas adjacentes, tecidos epiteliais e sistema vascular. Ex: agulhas, material para cateterismo urinário, cateterismo cardíaco, instrumental cirúrgico, medicações parenterais e etc. ( Limpeza + desinfecção alto nível + esterilização) - Artigos semicríticos: entram em contato com pele não íntegra ou mucosa cujo risco de transmissão de infecção é menor. Ex: material de terapia respiratória, ambus, cânula endotraqueal, lâmina de laringoscópio, equipamentos para anestesia. sonda nasogástrica e nasoenteral, colonoscópio, acessórios dos ventiladores mecânicos de UTI e etc. (Limpeza + desinfecção) - Artigos não-críticos: entram em contato com pele íntegra, não havendo invasibilidade. Não há contato com mucosas. Ex: esfignomanômetro, comadre, papagaio, material de higiene no leito, termômetro, criado-mudo, roupas de cama, pisos e paredes e etc. (Limpeza e alguns casos desinfecção) PROCESSAMENTO DOS ARTIGOS - Limpeza: remoção de sujidade, matéria orgânica e microrganismos de uma superfície, utilizando-se meios mecânicos (fricção), físicos (temperatura) ou químicos (saneantes). Pode ser concorrente (diária) ou terminal. - Desinfecção: processo químico ou físico que tem a finalidade de eliminar os microrganismos, exceto os esporos. Alto (semicríticos), médio (semicríticos e alguns não-críticos) e baixo nível (não-críticos) - Esterilização:processo pelo qual os microrganismos são mortos a tal ponto que não seja mais possível detectá-los no meio de cultura padrão, incluindo esporos. Flavia Coura - FWB
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