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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
SUMÁRIO 
TRIBUNAL DE CONTAS ....................................................................................................................................... 2 
FORMAÇÃO DO TCU, TCE. CONTROLE INTERNO ........................................................................................... 2 
 
 
 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
TRIBUNAL DE CONTAS 
FORMAÇÃO DO TCU, TCE. CONTROLE INTERNO 
PARTE 1 - TRIBUNAL DO CONTAS DA UNIÃO E DO ESTADO E SUAS FORMAÇÕES 
O Tribunal de Contas da União é composto por nove ministros com as mesmas 
prerrogativas, garantias, vencimentos e impedimentos dos ministros do STJ, art. 73 da CF/88. 
 O TCE, art. 75 da CF/88, tem sete conselheiros e suas funções, no que couber, por simetria 
ao da União. Importante ressaltar que a Constituição Federal de 1988, em seu Art. 31, § 4º, veda 
a criação de Tribunais e órgãos de contas municipais, no entanto, os municípios que já possuem 
estas instituições criadas anteriormente à CRFB/1988 poderão mantê-las, e os demais 
municípios sofrerão o controle externo da Câmara Municipal realizado mediante auxílio dos 
Tribunais de Contas dos Estados e Ministério Público. 
 
TEXTO DA COSNTITUIÇÃO 
 
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
 
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove 
Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de 
pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, 
no que couber, as atribuições previstas no art. 96. 
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão 
nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes 
requisitos: 
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de 
idade; 
II - idoneidade moral e reputação ilibada; 
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e 
financeiros ou de administração pública; 
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva 
atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados 
no inciso anterior. 
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão 
escolhidos: 
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação do 
Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre auditores e 
membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em 
lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antigüidade 
e merecimento; 
II - dois terços pelo Congresso Nacional. 
§ 3º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as 
mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos 
e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça e 
somente poderão aposentar-se com as vantagens do cargo 
quando o tiverem exercido efetivamente por mais de cinco anos. 
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as 
mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos 
e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas 
constantes do art. 40. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 20, de 1998) 
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as 
mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no 
exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de 
Tribunal Regional Federal. 
 
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO 
 Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no 
que couber, à organização, composição e fiscalização dos 
Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem 
como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. 
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os 
Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete 
Conselheiros. 
O art. 75, caput, da Constituição da República contempla comando expresso de 
espelhamento obrigatório, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, do modelo nela 
estabelecido de controle externo da função contábil, financeira e orçamentária dos atos 
administrativos, sendo materialmente inconstitucional a norma de regência da organização ou 
funcionamento de Tribunal de Contas estadual divorciada do modelo federal de controle 
externo das contas públicas. 
 Os conselheiros do tribunal de contas do Estado-membro dispõem dos mesmos 
predicamentos que protegem os magistrados, notadamente a prerrogativa jurídica da 
vitaliciedade (CF, art. 75 c/c art. 73, § 3º), que representa garantia constitucional destinada a 
impedir a perda do cargo, exceto por sentença judicial transitada em julgado. A assembleia 
legislativa do Estado-membro não tem poder para decretar a perda do cargo de conselheiro do 
tribunal de contas local, ainda que a pretexto de exercer, sobre referido agente público, uma 
(inexistente) jurisdição política. 
No tribunal de contas estadual, composto por sete conselheiros, quatro devem ser 
escolhidos pela assembleia legislativa e três pelo chefe do Poder Executivo estadual, cabendo a 
este indicar um dentre auditores e outro dentre membros do Ministério Público, e um terceiro 
à sua livre escolha. [Súmula 653.] 
O Ministério Público especial junto aos tribunais de contas estaduais não dispõe das 
garantias institucionais pertinentes ao Ministério Público comum dos Estados-membros, 
notadamente daquelas prerrogativas que concernem à autonomia administrativa e financeira 
dessa instituição, ao processo de escolha, nomeação e destituição de seu titular e ao poder de 
iniciativa dos projetos de lei relativos à sua organização. 
Acha-se vocacionada, no âmbito de sua destinação tutelar, a proteger, unicamente, os 
membros do Ministério Público especial no relevante desempenho de suas funções perante os 
tribunais de contas, por isso em tema de direitos, vedações e forma de investidura no cargo, 
seguem as mesmas regras dos membros do Ministério Público comum. O Ministério Público 
especial junto aos tribunais de contas estaduais não dispõe de fisionomia institucional própria, 
art.130 da CF. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
 
PARTE 2 – CONTROLE INTERNO DO TRIBUNAL DE CONTAS 
A institucionalização e implementação do Sistema de Controle Interno não é somente uma 
exigência das Constituições Federal e Estadual, mas também uma oportunidade para dotar a 
administração pública de mecanismos que assegurem, entre outros aspectos, o cumprimento 
das exigências legais, a proteção de seu patrimônio e a otimização na aplicação dos recursos 
públicos, garantindo maior tranquilidade aos gestores e melhores resultados à sociedade. 
 As atividades de controle interno se somam às do controle externo, exercidas pelo Poder 
Legislativo e pelo Tribunal de Contas, no processo de fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial. 
O Sistema de controle interno pode ser entendido como somatório das atividades de 
controle exercidas no dia a dia em toda a organização para assegurar a salvaguarda dos ativos, 
a eficiência operacional e o cumprimento das normas legais e regulamentares. Os principais 
controles de responsabilidade da unidade de controle interno que, devido à relevância, devem 
ser exercidos imediatamente após a sua implantação se destacando nessa função as seguintes 
competências: 
• Cumprimento das metas fiscais e das prioridades e metas estabelecidas na Lei de 
Diretrizes Orçamentárias e obtenção dos resultados previstos nos programas 
constantes do Plano Plurianual - PPA; 
• Verificação sistemática da observância aos limites constitucionais de aplicação 
nas áreas de educação e saúde; 
• Observância aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal 
TEXTO DA CONSTITUIÇÃO 
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, 
de forma integrada, sistema de controle interno com a 
finalidade de: 
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano 
plurianual, a execução dos programas de governo e dos 
orçamentos da União; 
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados,quanto à 
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e 
patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, 
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de 
direito privado; 
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e 
garantias, bem como dos direitos e haveres da União; 
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão 
institucional. 
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela 
darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de 
responsabilidade solidária. 
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato 
é parte legítima para, na forma da lei, denunciar 
irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas 
da União. 
 
 
 
 
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