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Estudo Dirigido Segurança no Trabalho Material de disciplina Vídeoaulas 1 a 6 Rotas de Aprendizagem 1 a 6 Neste breve resumo, destacamos a importa ncia para seus estudos de alguns temas diretamente relacionados ao contexto trabalhado nesta disciplina. Os temas sugeridos abrangem o conteu do programa tico da sua disciplina nesta fase e lhe proporcionara o maior fixaça o de tais assuntos, consequentemente, melhor preparo para o sistema avaliativo adotado pelo Grupo Uninter. Esse e apenas um material complementar, que juntamente com a Rota de Aprendizagem completa (livro-base, videoaulas e material vinculado) das aulas compo em o referencial teo rico que ira embasar o seu aprendizado. Utilize-os da melhor maneira possí vel. Bons estudos! Atença o! Esse material e para uso exclusivo dos estudantes da Uninter, e na o deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais, reposito rios de textos acade micos ou grupos de mensagens. O seu compartilhamento infringe as polí ticas do Centro Universita rio UNINTER e podera implicar em sanço es disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universita rio, bem como responder aço es judiciais no a mbito cí vel e criminal. Sumário Aula 1 p. 4 Aula 2 p. 5 Aula 3 p. 6 Aula 4 p. 6 Aula 5 p. 8 Aula 6 p. 8 Aula 1 Podemos conceituar Direito do Trabalho como o conjunto de normas e princípios que rege as relações individuais e coletivas de trabalho. O Direito do Trabalho regula a relação empregatícia, sendo ramo especializado e autônomo do Direito. O Direito do Trabalho tem por objeto principal o estudo da relação de emprego, possui ainda em seu campo de estudo a relação de trabalho, a negociação coletiva e a greve. Quanto à natureza jurídica, discute-se se tal ramo pertence ao Direito Público ou ao Direito Privado. Consideramos que o Direito do Trabalho é misto, pois se de um lado privilegia a autonomia da vontade, por outro também estabelece normas de ordem pública. Podemos dizer, também, que o Direito do Trabalho está ligado com o Direito Social, pois o interesse coletivo da sociedade prevalece sobre o Direito Privado Podemos dividir o Direito do Trabalho em dois ramos: Direito individual do trabalho: estudo e análise dos contratos individuais de trabalho; Direito coletivo do trabalho: trata das convenções e dos acordos coletivos de trabalho. Podemos dizer, também, que o Direito do Trabalho está ligado com o Direito Social, pois o interesse coletivo da sociedade prevalece sobre o Direito Privado. Princípio da proteção: Esse princípio consiste numa teia de proteção à parte hipossuficiente na relação de emprego, visando reduzir ou equilibrar o desiquilíbrio no plano jurídico. Princípio da preservação da empresa: é a forma moderna da concepção das relações trabalhistas, em que se busca a harmonização de interesses entre empregado e empregador. Diz respeito ao “não comprometimento da viabilidade da empresa como unidade produtiva de bens e serviços para a sociedade geradora de renda e emprego para os trabalhadores. Princípio da boa-fé: Norteia todas as relações contratuais, não só no Direito do Trabalho. Pode ser descrita como a intenção moralmente reta no agir, estabelecendo um padrão ético de conduta para as partes nas relações obrigacionais. Aula 2 Conforme a Lei n. 11.788/2008, estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. Conforme vimos, a reforma trabalhista trouxe inúmeras alterações acerca da terceirização, sendo a principal delas a possibilidade de terceirização das atividades fins da empresa. Segundo Melek (2017, p. 71), esse foi um “passo importante para avançar na modernização das relações de trabalho no Brasil e promover, pela porta da terceirização, a oportunidade que tantos precisam para entrar ou se manter no mercado de trabalho. As críticas à terceirização dizem respeito especialmente: à precarização das relações de trabalho, diminuição dos salários, o alto volume de acidentes de trabalho com o pessoal terceirizado. Como qualquer outro contrato, os contratos de trabalho devem ter, além de suas particularidades, alguns requisitos obrigatórios e legais comuns a todos, sendo eles as partes, o objeto e a manifestação livre da vontade. Seguem alguns itens que os contratos de trabalho precisam apresentar: • Identificação das partes; • Tipo do contrato; • Cargo e/ou função; • Jornada de trabalho; • Valor da remuneração; • Local; • Foro; • Assinaturas Aula 3 O tema da dispensa do trabalhador é bastante extenso, então, trataremos das regras gerais da dispensa com e sem justa causa e também, especificamente, das duas grandes alterações promovidas pela Reforma Trabalhista nesse assunto, quais sejam: a possibilidade de distrato, celebração de acordo para encerrar o contrato, e o novo motivo para a dispensa por justa causa. Considerando que o vigilante que não realiza a sua reciclagem, mesmo com o agendamento da empresa e os custos pagos, poderá ser dispensado por justa causa. A Lei passou a prever, após a Reforma Trabalhista, que a dispensa por justa causa pode ser aplicada caso o trabalhador perca a habilitação para o exercício da profissão, de forma dolosa. Aula 4 Direitos fundamentais são aqueles inerentes à proteção do princípio da dignidade da pessoa humana, e que estão alinhados aos direitos humanos No que se refere à seara trabalhista, a Constituição Federal, já em seu art. 1º, traz como fundamentos o trabalho e a livre iniciativa. O Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio foi criado em 1930, passando a expedir decretos, a partir dessa época, sobre profissões, trabalho das mulheres (1931), salário mínimo (1936), Justiça do Trabalho (1939) o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio foi criado em 1930, passando a expedir decretos, a partir dessa época, sobre profissões, trabalho das mulheres (1931), salário mínimo (1936), Justiça do Trabalho (1939) etc. Historicamente, o trabalho da mulher era visto como inferior. No Brasil, podemos dividir a história do direito do trabalho em três fases: 1. Do descobrimento à abolição da escravatura; 2. Da proclamação da República à campanha política da Aliança Liberal; 3. Da Revolução de Trinta aos nossos dias. Já no fim do século XIX havia esforços para tentar conquistar direitos trabalhistas, como a Fundação da Liga Operária no Rio de Janeiro e até mesmo uma lei que proibia o trabalho para menores de 12 ano Contudo, pode-se dizer que o Direito do Trabalho no Brasil só inicia com a Revolução de 1930, sendo que apenas a partir de Getúlio Vargas a política trabalhista começa a surgir. As Constituições de 1824 e 1891 não continham qualquer disposição quando à proteção ao trabalho. A primeira Constituição a tratar de Direito do Trabalho foi a de 1934. Podemos conceituar deficiência, para fins de proteção legal, como uma limitação física, mental, sensorial ou múltipla, que incapacite a pessoa para o exercício de atividades normais da vida e que, em razão dessa incapacitação, a pessoa tenha dificuldades de inserção social. A proteção ao trabalho do portador de deficiência é uma inovação trazida pela Constituição Federal de 1988, que em seu art. 7º, XXXI, estabelece a “proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência”. Há na legislação previdenciária,Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, um percentual mínimo a ser preenchido por pessoas portadoras de Deficiência. Até 200 funcionários: 2% De 201 a 500 funcionários: 3% De 501 a 1.000 funcionários: 4% De 1.001 em diante funcionários: 5% A Constituição Federal, como vimos, trouxe disposições específicas para a proteção da saúde e da segurança do trabalhador. A Constituição Federal, trouxe a proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos Aula 5 A NR n. 4/1978 prevê, em seu item 4.1, que as empresas privadas e públicas, os órgãos públicos da administração direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT, manterão, obrigatoriamente, Sesmt com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho (Brasil, 1943, 1978). A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho regulamenta as atribuições, a composição e o funcionamento das Cipas. A NR n. 5/1978 também regulamenta a matéria. Cada CIPA será composta por representantes da empresa e dos empregados. Aula 6 Trabalhadores que realizam suas atividades profissionais em condições de insalubridade têm direito ao recebimento de adicionais, que podem variar de acordo com o grau de insalubridade. Os graus e percentuais do adicional de insalubridade: 40%, para grau máximo de insalubridade; 20%, para grau médio de insalubridade; 10%, para grau mínimo de insalubridade.
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