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SUS regulamentação e gestão- RESUMO

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A constituição cidadã foi um marco fundamental na 
redefinição das prioridades da política do estado na 
área da saúde pública. 
 
 
• Foi um importante setor de saúde 
• O estado, a partir desta definição, obrigado a 
garantir, independente de solicitação, aas 
condições necessárias ao atendimento à saúde 
da população 
• A saúde é um bem prioritário e uma condição 
para que os indivíduos possam ter vida digna e 
produtiva. 
• Passou a exigir novas práticas dos serviços de 
saúde, tornando se necessária mudança na 
organização e formas de prestação destes 
serviços. 
- Artigo 196 
A saúde é um direito de todos e dever do estado, 
garantindo mediante políticas sociais e econômicas 
que visem a redução do risco de doenças e de 
outros agravos e ao acesso universal e igualitário as 
ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. 
- Artigo 197 
São de relevância publica as ações e serviços de 
saúde, cabendo ao poder publico dispor, nos termos 
da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e 
controle, devendo sua execução ser feita 
diretamente ou através de terceiros e, também, por 
pessoa física ou jurídica de direito privado. 
- Artigo 198 
As ações e serviços públicos de saúde integram 
uma rede regionalizada e hierarquizada e constitui 
um sistema único, organizado de acordo com as 
seguintes diretrizes: 
I. Descentralização com direção única em 
cada esfera de governo; 
II. Atendimento integral, com prioridade para 
as atividades preventivas, sem prejuízo dos 
serviços assistenciais; 
III. Participação da comunidade 
- Artigo 199 
A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
Instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do SUS, segundo diretrizes deste, 
mediante contrato de direito publico ou convenio, 
tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem 
fins lucrativos 
- Artigo 200 
Ao SUS compete, além de outras atribuições, nos 
termos da lei: 
I. Controlar e fiscalizar procedimentos, 
produtos e substâncias de interesse para a 
saúde e participar da produção de 
medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e outros 
insumos; 
II. Executar as ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica, bem como as de saúde do 
trabalhador 
III. Ordenar a formação de recursos humanos 
na área da saúde 
IV. Participar da formulação da política e da 
execução das ações de saneamento básico 
V. Incrementar em sua área de atuação o 
desenvolvimento cientifico e tecnológico 
VI. Fiscalizar e inspecionar alimentos, 
compreendido o controle de seu teor 
nutricional, bem como bebidas e agua para 
consumo humano; 
VII. Participar do controle e fiscalização da 
produção, transporte, guarda e utilização de 
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e 
radioativos; 
VIII. Colaborar na proteção do meio ambiente, 
nele compreendido o do trabalho 
 
 
• Constituição Federal de 1988 
• Lei Orgânica de Saúde 8080/90 
• Lei Orgânica de Saúde 8142/90 
• Normas operacionais básicas NOBs. 91/93/93 
• Normas de Assistência à Saúde (NOAS- SUS, 
2001) 
• Normas de Assistência à Saúde (NOAS- SUS, 
2003) 
• Pacto pela Saúde 2006 
• Decreto 7508/2013 
 
 
Dispõe sobre as condições para a promoção, 
proteção e recuperação da saúde, a organização e 
o funcionamento dos serviços correspondentes e dá 
outras providencias. 
- Disposição preliminar 
Artigo 1º: Esta lei regula, em todo território nacional, 
as acoes e serviços de saúde, executados isolada ou 
conjuntamente, em caráter permanente ou 
eventual, por pessoas naturais ou jurídicas do direito 
publico ou privado. 
Artigo 2º: A saúde é um direito fundamenta do ser 
humano, devendo o Estado prover as condições 
indispensáveis ao seu pleno exercício. 
→ O dever do estado de garantir a saúde 
consiste na formulação e execução de 
políticas econômicas e sociais que visem à 
redução de risco de doenças e de outros 
agravos e no estabelecimento de condições 
que assegurem acesso universal e igualitário 
às ações e aos serviços para a sua 
promoção, proteção e recuperação. 
 
Artigo 3º: A saúde tem como fatores 
determinantes e condicionantes, entre outros, a 
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o 
meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o 
transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços 
essenciais; os níveis de saúde da população 
expressam a organização social e econômica do 
País. 
- O que é um padrão de vida adequado a 
manutenção da saúde? 
→ Alimentação 
→ Saneamento básico 
→ Meio ambiente 
→ Trabalho 
→ Renda 
→ Educação 
→ Transporte 
→ Lazer 
→ Acesso a bens e serviços essenciais 
 
 
 
→ Dispõe sobre a participação da comunidade 
na gestão do SUS e sobre as transferências 
intergovernamentais de recursos financeiros 
na área da saúde e dá outras providencias. 
- Artigo 1º: O SUS, de que trata a lei 8080/90, 
contara, em cada esfera do governo, sem prejuízo 
das funções do Poder Legislativo, com as seguintes 
instancias colegiadas: 
I. Conferência de saúde reunir-se-á a cada 4 
anos, com a representação dos vários 
segmentos sociais, para avaliar a situação de 
saúde e propor as diretrizes para a 
formulação da política de saúde; 
II. O conselho de saúde, em caráter 
permanente e deliberativo, composto por 
representantes do governo, prestadores de 
serviço, profissionais de saúde e usuários, 
atua na formulação de estratégias e no 
controle da execução da política de saúde 
na instancia correspondente, inclusive nos 
aspectos econômicos e financeiros, cujas 
decisões serão homologadas pelo chefe do 
poder legalmente constituído em cada 
esfera do governo. 
 
 
o Princípios doutrinários: filosofia do conceito 
de saúde e da ideia de direito à saúde. 
o Princípios organizativos: orientam a forma 
como o sistema deve funcionar. 
Universalidade → trata da saúde como direito de 
cidadania. Sepulta o modelo excludente anterior. É 
consequência direta da discussão ampla do direito à 
saúde. 
Equidade → assegura que a disponibilidade dos 
serviços de saúde considere as diferenças entre os 
diversos grupos de indivíduos. 
Integralidade → é a prática de saúde e sua 
relação com o modelo assistencial. “Cada pessoa é 
um todo indivisível e integrante de uma comunidade” 
 
 
 
o Descentralizar é redistribuir poder e 
responsabilidade entre os três níveis de governo. 
Com relação à saúde, descentralização objetiva 
prestar serviços com maior qualidade e garantir 
o controle e a fiscalização por parte dos 
cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde 
deve ser descentralizada até o município. 
 
 
 
 
 
Representa um conjunto de instrumentos com a 
finalidade de efetivar e auxiliar nas construções do 
SUS. 
- NOB- SUS 01/91 
→ Autorização da internação hospitalar 
→ Criação da unidade de cobertura 
ambulatorial (UCA) 
→ Sistema para acompanhamento, controle e 
avaliação das ações e serviços de saúde- 
Auditorias. 
- NOB-SUS 01/92 
→ Enfatiza o processo de descentralização, 
com “Ousadia de cumprir e fazer cumprir a 
lei” 
- NOB- SUS 01/93 
→ Estimular descentralização 
→ Reformular o modelo assistencial 
hegemônico 
→ Eliminar a corrupção 
→ Orientar a participação de secretario 
municipais e estaduais nas comissões 
I. Comissões intergestores bipartite 
(CIB) em nível estadual 
II. Comissão intergestores tripartite 
(CIT) em nível federal 
- NOB-SUS 01/96 
→ Amplia a atuação do setor de saúde para 
três campos: da assistência, do ambiente e 
políticas externas à saúde 
→ Criação da programação pactuada e 
integrada (PPi) 
→ Criação do piso assistencial básico (PAB) 
→ Modalidades de gestão em nível municipal: 
I. Plena da atenção básica 
II. Plena do sistema municipal 
 
 
 
- NOA-SUS 01/2001 E 2002 
→ *Estabelece diretrizes para o processo da 
regionalização 
→ Fortalecimento da capacidade de gestão do 
SUS. 
→ Responsabilidade dos municípios de controle 
da tuberculose, da hanseníase, da 
hipertensão,e diabetes mellitus e atenção a 
saúde da criança, da mulher e bucal 
 
*No plano diretor de regionalização (PDR), as 
regiões foram definidas como: 
→ Região e/ou microrregião de saúde – 
território base de planejamento de atenção a 
saúde considerando: 
I. Características demográficas; 
II. Socioeconômicas 
III. Geográficas 
IV. Sanitárias 
V. Epidemiológicas 
VI. Ofertas de serviços 
VII. Relações entre municípios 
→ Modulo assistencial: território com 
resolubilidade correspondente ao primeiro 
nível de assistência (mínimo da média 
complexidade) 
→ Município sede do modulo assistencial: 
apresenta capacidade de ofertar a totalidade 
os serviços com suficiência. 
 
 
 
 
 
 
• Ferramenta de responsabilidade publica na 
consolidação do SUS 
• Participantes: Ministério da Saúde, Conselho 
Nacional de Secretários da Saúde ( Conass) e o 
Conselho Nacional de Secretario Municipais de 
Suade (Conasems) pactuaram responsabilidade 
entre os três gestores do SUS (municípios, 
estados e união) 
• Campo da Gestão do Sistema e da Atenção à 
Saúde 
- Pacto pela vida 
→ Saúde do idoso- implantar política nacional 
da pessoa idosa. 
→ Controle do câncer do colo do útero e da 
mama 
→ Redução da mortalidade infantil e materna 
→ Fortalecimento da capacidade de resposta 
às doenças emergentes e endemias, com 
ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, 
malária e influenza. 
→ Política da saúde, com ênfase na atividade 
física regular e alimentação saudável- 
implantar política nacional. 
→ Fortalecimento da atenção básica – ênfase 
na saúde da família. 
→ Regulação da atenção e regulação 
assistencial. 
→ Saúde da pessoa com deficiência; 
→ Saúde do trabalhador. 
- Pacto de defesa do SUS 
→ Diretrizes- consolidação da reforma sanitária 
brasileira e qualificação do SUS como 
política publica; 
→ Iniciativas – politização da saúde, promoção 
da cidadania como estratégia de mobilização 
social- saúde como direito, financiado de 
acordo com necessidades do sistema 
→ Ações- ampliação e fortalecimento das 
relações com os movimentos sociais, 
publicação da Carta dos Direitos dos 
Usuários SUS, regulamentação da EC 29, 
Orçamento SUS. 
 
 
- Pacto de gestão 
→ Descentralização 
→ Regionalização 
→ Financiamento do SUS 
→ Planejamento do SUS 
→ Programação Pactuada Integrada (PPI) 
→ Regulação da Atenção à Saúde e 
Assistencial. 
→ Participação e controle social 
→ Gestão do trabalho 
→ Educação na saúde 
 
 
 
 Modelo antigo: 
I. Com base no conceito de saúde como 
ausência de doença; 
II. Com base em práticas, muitas vezes, 
clientelistas onde a prestação de 
serviços de saúde é realizada como um 
favor e não como um direito do 
cidadão. 
III. Concentrando sua atenção no individuo 
IV. Concentrando sua atenção no doente; 
V. Tendo o hospital como unidade central 
dominante; 
VI. Com serviços de saúde concentrados 
no centro urbano da cidade 
VII. Com o domínio de intervenção do 
profissional médico; 
VIII. Não considerando no planejamento e 
programação de suas ações a utilização 
da base de dados epidemiológicos; 
IX. Não considerando a realidade e 
autonomia local e não valorizando a 
participação comunitária 
X. Tendo como base de funcionamento o 
atendimento da demanda espontânea. 
 Modelo de saúde da família: 
I. com base no conceito de saúde como 
qualidade de vida; 
II. Na perspectiva de serviços de saúde 
como direito de cidadania; 
III. Concentrando sua atenção no coletivo; 
IV. Concentrando sua atenção na pessoa 
saudável; 
V. Princípio poliarquico, com os níveis 
articulados entre si (redes); 
VI. Com os serviços de saúde distribuídos 
em todo o município, permitindo o 
acesso de toda a população; 
VII. Com o predomínio de intervenção de 
uma equipe interdisciplinar 
VIII. Considerando no planejamento e 
programação de suas ações, a base de 
dados epidemiológicos, priorizando as 
famílias ou grupos com maior risco de 
adoecer e morrer. 
IX. Considerando a participação comunitária 
e garantindo autonomia para as equipes 
nas ações de planejamento em nível 
local junto as áreas descentralizadas da 
saúde. 
X. Com base na estruturação dos 
atendimentos em torno da demanda 
organizada.

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