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PROVA DE HISTOLOGIA - ARTHUR

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PROVA DE HISTOLOGIA 
 Sistema Nervoso 
 Definições: 
É um tecido de comunicação, 
recebe, interpreta e responde a 
estímulos. É excitável e condutor. 
Possui células com complexidade 
funcional e estrutural. É disposto em 
órgãos ligados entre si, os quais 
formam o sistema nervoso. Entre 
suas células há uma alta 
velocidade de comunicação e alto 
consumo de energia. 
 
 Células: 
*Neurônios: são células nervosas 
formadas por um corpo celular e 
vários prolongamentos. Seu 
citoplasma perinuclear contém 
uma quantidade abundante de 
retículo endoplasmático rugoso e 
ribossomos livres, características 
condizentes com sua alta atividade 
sintética. 
 
 
Existem três tipos de neurônios, o 
bipolar, o qual um único axônio 
emerge de qualquer lado do corpo 
celular. São encontrados em 
estruturas sensoriais, como retina, 
por exemplo. Já os multipolares 
possui muitos detritos e um axônio 
que emerge do corpo celular. Pode 
ser encontrado em células 
piramidais do córtex cerebral e das 
células de Purkinjie. Os 
pseudopolares possui um único 
axônio que se divide a uma certa 
distancia do corpo celular. Comum 
em gânglios sensoriais dos nervos 
cranianos e espinais. 
 
Os neurônios podem ainda ser 
classificados segundo sua função. 
Os motores são neurônios que 
controlam os órgãos efetores, tais 
como glândulas exócrinas e 
endócrinas e fibras musculares. Os 
sensoriais recebem estímulos do 
meio e até do próprio organismo. 
A comunicação entre essas células 
ocorre através das sinapses – 
propagação de impulsos nervosos. 
Sinapse elétrica é constituída por 
junções do tipo comunicante que 
possibilita a passagem de íons de 
uma célula para a outra. 
Promovendo assim, uma conexão 
elétrica entre essas. É uma forma de 
transmissão mais rápida. 
Sinapse química é, 
predominantemente, um sinal 
representado pela chegada de um 
potencial da célula de ação ao 
terminal axonal, através de 
sinalização química de 
neurotransmissores que geralmente 
são sintetizados no corpo celular do 
neurônio. 
 
Axodendríticas : Essas sinapses 
ocorrem entre axônios e dendritos. 
Axossomática: entre axônios e o 
corpo celular. 
Axoaxônicas: observadas entre 
axônios e axônios. 
 
 
*Células da Glia: são células que 
possuem a função de envolver e 
nutrir os neurônios, mantendo-os 
unidos. Existem quatro tipos de 
neuroglia. 
Astrócitos, que tem forma de 
estrela. Células morfologicamente 
heterogêneas com função de 
suporte físico e metabólico aos 
neurônios do SNC. São as maiores 
células de neuroglia. Alguns 
astrócitos estendem-se por toda a 
espessura do encéfalo, 
proporcionando um arcabouço 
para os neurônios em migração 
durante o desenvolvimento do 
encéfalo. Outros astrócitos alongam 
seus prolongamentos dos vasos 
sanguíneos até os neurônios. 
 
Oligodentrócitos, produzem bainha 
de mielina que servem como 
isolantes elétricos para os neurônios. 
Micróglia, células pequenas com 
função fagocitária e participam do 
processo inflamatório e de 
reparação do SNC. 
Ependimárias formam o 
revestimento de tipo epitelial dos 
ventrículos do encéfalo e do canal 
vertebral. Formam o revestimento 
de tipo epitelial das cavidades do 
SNC preenchidas com líquido 
cefaloespinal. Estão firmemente 
ligadas por complexos juncionais 
localizados nas superfícies apicais. 
Células de Schwann: tem a mesma 
função dos oligodentrócitos, mas se 
localizam ao redor do sistema 
Nervoso Periférico. 
 
 
Protege os axônios de uma forma muito 
parecida com o isolamento em torno de 
um fio elétrico. Quando a bainha de 
mielina é saudável, os sinais nervosos são 
enviados e recebidos rapidamente. 
A síndrome de Guillain-Barré, constitui uma 
das doenças potencialmente fatais mais 
comuns do SNP. A esclerose múltipla (EM) 
também ataca essa bainha. 
 Divisões: 
Do ponto de vista anatômico, o 
sistema nervoso é divido em dois: 
*Sistema Nervoso Central: 
constituído pelo encéfalo e medula 
espinhal. 
 
O encéfalo é subdivido em três 
partes fundamentais. O cérebro, 
desempenhando diversas funções, 
como recepção de informações 
visuais, movimento do corpo, 
audição, tato, paladar, fala, escrita, 
sede dos atos conscientes e 
inconscientes da memória, 
raciocínio, inteligência e 
imaginação. 
O cerebelo que coordena 
movimentos precisos do corpo, 
mantém o equilíbrio, regula o tônus 
muscular e controla as funções 
motoras do corpo. 
Tronco encefálico que conduz 
impulsos nervosos do cérebro para 
a medula, vice-versa. Produz 
estímulos nervosas que controlam 
as atividades vitais. 
Quando seccionamos a região 
encefálica, notamos a presença de 
substancias cinzentas e brancas. 
Tais substancias se diferenciam 
através da mielinização. 
A substancia cinzenta é formada 
por corpos celulares dos neurônios, 
detritos e porções iniciais não 
mielinizadas dos axônios e das 
células glia. É o local do SNC onde 
ocorrem as sinapses do neurônio. É 
predominante na camada 
superficial do cérebro. Enquanto a 
substância branca prevalece em 
partes mais centrais, é formada por 
prolongamentos de axônios, que 
são envoltos por bainha de mielina, 
dando aspecto esbranquiçado a 
essa substancia. 
 * no córtex cerebelar são obersavdos 
três camadas distintas de substancia 
cinzenta, a molecular que é mais 
externa, a central, formada por 
neurônios de grandes dimensões – 
células de Purkinje. E a granulosa que é 
mais interna. 
A medula espinhal é localizada 
dentro da coluna vertebral, 
conectada ao tronco encefálico 
na parte superior. Tem função de 
conduzir impulsos nervosos do 
restante do corpo para o cérebro e 
coordenar os atos involuntários – 
reflexos. É o centro dos arco-
reflexos. Em cortes transversais da 
medula, observamos que a 
substancia branca e cinzenta 
localizam-se de maneira inversa ao 
encéfalo. Ou seja, na extremidade 
há substancia branca e 
internamente substancia cinzenta, 
formando um H, conhecido como H 
medular. 
 
O sistema nervoso central está 
contido e protegido na caixa 
craniana e no canal vertebral, 
envolvido por tecido conjuntivo, 
chamado de meninges, formadas 
por três camadas: Dura-mater é a 
mais externa, constituída por tecido 
conjuntivo denso aderido ao 
periósteo dos ossos da caixa 
craniana. A Aracnoide que situa-se 
entre as duas camadas, é provida 
de células que permite a 
circulação do liquido 
cefalorraquidiano – o espaço 
subaracnoide, cheio desse liquido, 
constitui um colchão hidráulico que 
protege o sistema nervoso central 
contra traumatismos. A Piamater, 
mais intimamente ligada ao sistema 
nervoso. 
A barreira hoematoencefálica 
também é uma estrutura de 
proteção do sistema nervoso, um 
composto de células endoteliais 
agrupadas nos capilares cerebrais. 
Restringe a passagem de 
substancias a partir da corrente 
sanguínea, muito mais que células 
endoteliais presentes em qualquer 
lugar do corpo. Permite a 
passagem de compostos 
necessários para o bom 
funcionamento do cérebro, como 
nutrientes e hormônios, mas evita 
toxinas, antibióticos e 
medicamentos de chegarem até 
lá. 
O sistema ventricular é formado por 
um conjunto de cavidades 
ventriculares encefálicas que, por 
suas conexões, estruturam um 
labirinto, no sistema nervoso central, 
revestido internamente, por uma 
camada ependimária. Esse sistema 
contém quatro ventrículos, direito e 
esquerdo, o terceiro e o quarto 
ventrículo. 
A partir da parede do quarto 
ventrículo é formada uma estrutura 
de células secretoras, plexo 
coroide, que produzem o liquido 
cerebroespinal, capaz de proteger 
o encéfalo e a medula de forças 
externas, além de controlar os 
metabólitos celulares e drena-los 
aos vasos sanguíneos. Esse plexo é 
resultado da invaginação do teto 
do epêndima para a cavidade 
ventricular, não possui barreia 
hematoencefálicatípica do 
encéfalo, o que os tornam 
vulneráveis a doenças sistêmicas. 
 
 
*Sistema Nervoso Periférico: é 
formado pelos nervos cranianos e 
espinais que conduzem impulsos a 
partir do Sistema Nervoso Central 
(nervos motores ou eferentes) e de 
volta pra esses (nervos sensitivos ou 
aferentes) por conjunto de corpos 
celulares nervosos fora do SNC, 
denominados gânglios e por 
terminações nervosas 
especializadas. 
Esse sistema é constituído por nervos 
cranianos (12 pares) que transmite 
mensagens sensoriais ou motoras. E 
raquidianos (31 pares), com função 
de levar impulsos do sistema 
nervoso central para os músculos ou 
glândulas. 
 
 
Possui células satélites que ajudam 
a estabelecer e a manter um 
microambiente controlado em 
torno do corpo neuronal no 
gânglio, proporcionando um 
isolamento elétrico, bem como 
uma via para trocas metabólicas. 
Por conseguinte, o papel funcional 
da célula satélite é análogo ao da 
célula de Schwann, exceto que ela 
não sintetiza mielina. 
Do ponto de vista funcional, o 
sistema nervoso é dividido da 
seguinte forma: 
 
*Sistema Nervoso Somático: é 
também denominado sistema 
nervoso da vida de relação, pois 
relaciona o organismo com o meio 
ambiente. Coordena funções que 
estão sob controle voluntário 
consciente, ou seja, é a parte do 
sistema nervoso que está sujeito ao 
controle da vontade. Tem 
inervações sensitivas e motoras em 
todas as partes do corpo – exceto 
em vísceras, musculo cardíaco e liso 
e glândulas. 
*Sistema Nervoso Autônomo: é 
responsável pela invervação de 
estruturas viscerais, sendo muito 
importante para a integração das 
atividades viscerais no sentido da 
manutenção da constância com o 
meio interno – homeostase. Fornece 
inervação motora involuntária. 
Distingue-se em sistema nervoso 
simpático e parassimpático de 
acordo com critérios anatômicos, 
farmacológicos e fisiológicos. 
DIFERENÇAS ANATÔMICAS 
*S.N.A Simpático: os neurônios pré-
ganglionares localizam-se na 
medula torácica e lombar (entre T1 
e L2), portanto é um sistema 
toracolombar. Essa fibra é curta. 
Os neurônios pós-ganglionares 
localizam-se longe das vísceras e 
próximos da coluna vertebral. Fibra 
longa. 
*S.N.A Parasimpático: os neurônios 
pré-ganglionares se localizam no 
tronco encefálico e na medula 
sacral (S2,S3,S4), portanto é um 
sistema craniosacral. Fibra longa. 
Os seus neurônios pós-ganglionares 
localizam-se próximo das vísceras. 
Essa fibra é mais curta, em relação 
a pré-ganglionar. 
 
 
 
DIFERENÇAS FARMACOLÓGICAS: 
*S.N.A Simpático: quando injetamos 
certas drogas em animais, como 
adrenalina e noradrenalina, 
obtemos efeitos – aumento de 
pressão, do ritmo cardíaco etc- 
que se assemelham aos obtidos por 
ação do sistema nervoso simpático. 
A maioria das fibras pós-
ganglionares desse sistema é 
adrenérgica, preparando o corpo 
para a “luta da vida”. 
*S.N. A Parassimpático: existem 
drogas também que imitam as 
ações desse sistema, como 
acetilcolina. As fibras nervosas que 
liberam a acetilcolina são 
chamadas colinérgias. Suas fibras 
pré e pós-ganglionares são 
colinérgicas. 
DIFERENÇAS FISIOLÓGICAS: 
De modo geral, o sistema simpático 
tem ação antagônica à do 
parassimpático em um 
determinado órgão. Mas há 
algumas exceções como nas 
glândulas salivares, por exemplo, 
nas quais os dois sistemas 
aumentam a secreção. E apesar de 
terem ações antagônicas esses 
sistemas colabora e trabalham de 
forma harmônica para na 
coordenação da atividade visceral, 
adequando o funcionamento de 
cada órgão às diversas situações 
que é submetido.

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