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Relatório sobre o câncer de próstata

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21
Centro Universitário de Mineiros
Campus Trindade – GO
Curso de Medicina 
Unidade I
 Trindade – GO
 18/02/2021
SUMÁRIO
1.Introdução 	4
2.Objetivos 	5
3.Desenvolvimento 	6 
4.Conclusão	23
5.Referências	24
	2
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem o intuito de expandir os conhecimentos a respeito do câncer de próstata. 
Inicialmente os objetivos contemplam a fisiopatologia, fatores de risco, epidemiologia, quadro clinico, influência genética bem como diagnósticos, estadiamento, prevenção e tratamento do câncer de próstata. 
Além disso, é abordado o conceito de metástase e seus principais sítios. 
2. OBJETIVOS:
· Estudar fisiopatologia e quadro clinico do câncer de próstata
· Identificar os fatores de risco e epidemiologia do câncer de próstata 
· Reconhecer os fatores genéticos envolvidos no câncer de próstata
· Estudar os diagnósticos do câncer de próstata
· Explicar o significado da escala de gleason e caracterizar o estadiamento e rastreio do câncer de próstata 
· Conceituar metástase e identificar seus principais sítios 
· Citar meios de prevenção e tratamento relacionados as políticas públicas 
3. DESENVOLVIMENTO
Fisiopatologia do cancer de próstata
A próstata é uma glândula presente somente no sexo masculino, possui cerca de 3 cm de altura, 4 cm de comprimento e 2 cm de largura. Está localizada abaixo da bexiga e a frente do reto, ela envolve a porção inicial da uretra e é responsável pela produção de sêmen. 
O câncer de próstata é considerado um câncer da terceira idade, pelo fato da maioria (cerca de 75%) ocorrer a partir dos 65 anos. Além disso, no brasil, é o segundo tipo de câncer mais comum na população do sexo masculino. 
Na fase inicial, o câncer de próstata tem evolução lenta e silenciosa. A maioria dos pacientes não apresentam sintomas, ou apresentam sintomas que se assemelham ao crescimento benigno da próstata, como: 
	Polaciúria 
	Dificuldade para urinar 
 Já no seu estado avançado, a doença pode causar dor óssea, hematúria e até mesmo insuficiência renal e infecção generalizada. 
Ao contrário do câncer de mama e de cólon, esforços recentes para sequenciar todo o genoma mostraram que as deleções e amplificações do genoma são mais comuns no câncer de próstata do que as mutações pontuais envolvendo oncogenes. As alterações genéticas mais comuns no câncer de próstata incluem a amplificação do locus 8q24 apresentando o oncogene MYC e envolvendo a deleção do supressor tumoral PTEN. Nos estágios avançados da doença, tanto a perda de TP53 (por deleção ou mutação) quanto as deleções envolvendo RB são comuns, tendo em vista que são ampliações do locus do gene receptor de andrógeno.
A alteração epigenética mais comum no câncer de próstata é a hipermetilação do gene da glutationa transferase (GSTPI), que regula negativamente a expressão de GSTP1. O GSTP1 está localizado no cromossomo 11q13 e é uma parte importante dessa via, que pode prevenir danos causados por muitos carcinógenos.
Outros genes silenciados por modificações epigenéticas em alguns cânceres de próstata incluem vários genes supressores de tumor, incluindo Regulação do ciclo celular (RB, CDKN2A), manutenção da estabilidade do genoma (MLHI, MSH2) e inibição da via de sinalização Wnt (APC).
A partir de uma variedade de anormalidades, pode-se presumir que o câncer de próstata (como outros cânceres) é o produto de uma combinação-chave de mudanças estruturais genômicas adquiridas, mutações somáticas e alterações epigenéticas. Uma hipótese de lesão precursora foi descrita como neoplasia intraepitelial da próstata (PIN, em inglês, prostatic intraepithelial neoplasia). Existem muitas evidências ligando o PIN ao câncer invasivo. Primeiramente, o PIN e o câncer geralmente dominam as áreas mais periféricas, e raramente são encontrados em outras áreas.
A próstata contendo câncer tem uma frequência mais alta e uma extensão maior do PIN, e a extensão do PIN geralmente está próxima ao câncer. A pesquisa mostra que muitas das mudanças moleculares observadas no câncer invasivo estão presentes na PIN (por exemplo, a recombinação envolvendo genes ETS foi encontrada em um subgrupo), o que sugere fortemente a ideia de que a PIN é um precursor do câncer invasivo. Apesar de todas as evidências, ainda não sabemos a história natural da PIN, especialmente quanto tempo levou para se transformar em câncer. Portanto, ao contrário do câncer cervical, o termo "carcinoma in situ" não pode ser usado para caracterizar PIN.
Fatores de risco e epidemiologia do câncer de próstata
O câncer de próstata (CaP) é o câncer mais prevalente na população masculina e uma das principais causas de morte por câncer no Brasil e no mundo. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimula que quanto a incidência os casos de próstata representaram 29,2 % sendo 65.849 casos em 2020, quanto a mortalidade em 2018 o câncer de próstata representou 13,3 % sendo responsável então por 15.576 óbitos. Embora o câncer de próstata seja o mais frequente na população masculina, verifica-se que nem sempre o mais frequente é responsável pelo maior número de óbitos, pois de acordo com uma pesquisa do INCA disponibilizada no site da Sociedade Brasileira De Medicina De Família E Comunidade o câncer de próstata representou: 65.840 novos casos, Cólon (intestino grosso): 20.520 novos casos, Pulmão: 17.760 novos casos. Mas ao comparar esses números com os de mortalidade observou-se que os canceres que mais matam os homens, em ordem decrescente, são: Pulmão: 16.137 óbitos, Próstata: 15.391 óbitos. Ademais, o câncer possui duas características bem peculiares. A sua ocorrência aumenta com a idade, atingindo quase 50% dos indivíduos com 80 anos; e provavelmente nenhum homem que viver até 100 anos será poupado desse tumor.
Contudo, algumas estratégias são usadas para tentar controlar os casos, que são a detecção precoce do câncer e o diagnóstico precoce que é feito realizando o atendimento a pessoas com sinais e/ou sintomas iniciais da doença e o rastreamento para a identificação de lesões sugestivas de câncer, através da aplicação de teste ou exame numa população aparentemente saudável, assintomática, e seguir desse ponto para o encaminhamento dos pacientes com resultados alterados para investigação diagnóstica e tratamento). No caso do câncer de próstata esses exames são o toque retal e o antígeno prostático específico (PSA). Porém, a pouca procura dos homens ao sistema de saúde é um dos pontos principais na dificuldade do tratamento precoce, resultando assim nesse desfecho de alta incidência e também elevado número de óbitos.
Entretanto, a etiologia dessa neoplasia está mais relacionada a instabilidade genética, que possui potencial para desenvolver o câncer de próstata, isso decorre do fato que todos carregam em seu código genético proto-oncogenes, esse por sua vez tem a capacidade de influenciar uma célula normal a se transformar em outra maligna. No entanto, esse processo é regulado pelo grupo de genes protetores, chamados de supressores, que são o p53, o Rb e o p21, eles neutralizam a função dos proto-oncogenes. Esses genes promovem a apoptose das células toda vez que elas sofrem um processo de degeneração maligna. O câncer da próstata surge de divisões celulares que ocorre durante o passar dos anos acompanhado de discreta fragmentação dos cromossomos, que leva a perdas de genes supressores e ativa os oncogenes, relacionados com a proliferação celular.
Quanto aos fatores de risco, a raça, alimentação, histórico familiar, genética, idade e obesidade são alguns dos quais aumentam a probabilidade de desenvolver a doença. Contudo, a raça apresenta uma mortalidade aumenta de em 3 vezes em negros somada a menor procura aos serviços de saúde. Além disso, a incidência é de cerca de 70% maior em negros e 70% menor em índios quando se comparara aos brancos. A alimentação/ dieta associada ao aumento da ingestão de alimento que possuem alto teor de gordura demonstra ter maior incidênciadessa neoplasia quando comparados a um padrão alimentar com menores índices de gordura, como é o caso em países escandinavos e países do Extremo Oriente. O histórico familiar também influencia bastante nesse quesito, as chances de desenvolvimento da doença aumentam em cerca de 2,2 vezes com histórico do tumor em parentes de 1° grau, 4,9 quando são dois parentes de 1° grau e 10, 9 quando são três de 1°grau. Além disso, nos casos de história familiar a manifestação da doença ocorre precocemente antes dos 50 anos. 
A obesidade está associada ao aumento do risco de câncer de próstata avançado, pois o excesso de peso altera os níveis de citocinas pró-inflamatórias deixando-os elevados, devido também a influência do metabolismo esteroide sexual desregulado e a hiperinsulinemia. No entanto, as evidências que ligam essas vias especificamente ao câncer de próstata são limitadas. 
Houve indícios de uma relação positiva entre o alto consumo energético total e ingestão de carne vermelha, gorduras e leite e o risco de câncer da próstata. Além disso, frutas,vegetais ricos em carotenóides (como o tomate e a cenoura) e leguminosas (como feijões, ervilhas e soja) tem sido associado a um efeito protetor.
Entretanto, outras substâncias usadas para o preparo de alguns alimentos, como as aminas heterocíclicas e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, são componentes da dieta que aumentam o risco de câncer da próstata. 
 Outros fatores cujas associações com câncer da próstata foram detectadas em alguns estudos incluem o “fator de crescimento análogo à insulina”, consumo excessivo de álcool, tabagismo e a vasectomia. 
Fatores genéticos envolvidos no cancer de próstata
Exitem genes que devido alguma mutação pode resultar em alterações no DNA que aumenta as chances de desenvolver doenças ou cânceres no decorrer da vida. Nos casos de câncer de próstata, as alterações de DNA são responsáveis por cerca de 10% dos casos, os quais são chamados de cânceres hereditários. 
Alguns genes que se sofrerem mutações pode levar o aparecimento de câncer são: 
BRCA1 e BRCA2: são conhecidos como genes supressores de tumores que se houver alguma alteração pode levar ao desenvolvimento de câncer de próstata, principalmente o BRCA2. 
CHEK2, ATM, PALB2 E RAD51D: também são genes que se houver mutação pode levar ao aparecimento de câncer de próstata. 
MSH2, MSH6, MLH1 E PMS2: ou chamados de genes de reparação de incompatibilidade de DNA, que podem desencadear a chamada Síndrome e Lynch, os quais homens com essa síndrome apresentam uma risco maior de desenvolverem câncer de próstata. 
RNASEL: antigamente era chamado de HPC1, são genes supressores de tumor que se modificados permitem que células danificadas se perpetuem no organismo, aumentando as chances de aparecimento de tumores. 
HOXB13: Apesar de ser uma mutação rara, caso haja modificação desse gene interfere no desenvolvimento normal da próstata. 
Além disso, existem mutações adquiridas ao longo da vida e com ajuda de ações externas que podem aumentar as chances de ocorrer um câncer, por exemplo, níveis altos de hormônios androgênicos como a testosterona auxiliam no crescimento celular da próstata, fator que pode contribuir para o aparecimento de tumor.
Diagnósticos diferenciais do câncer de próstata 
No diagnóstico diferencial do câncer de próstata, estão incluídas as patologias que determinam PSA elevado e / ou alterações no exame retal digital. Os principais são hiperplasia prostática benigna (BPH) e prostatite crônica. Outras patologias menos comuns são pequena hiperplasia de acne, hiperplasia pós-atrofia e neoplasia intraepitelial de alto grau (PIN). Esta não é considerada uma doença maligna, mas está claramente relacionada ao câncer de próstata e, em geral, outra biópsia é necessária dentro de 6 meses. Assim descreveremos a seguir a causa e consequências desses diagnósticos no câncer de próstata:
Prostatite 
A prostatite é uma inflamação que ocorre na próstata, em homens adultos, e raramente em pré-adolescentes. Há diferentes tipos de prostatite, tal que apresentam diferentes manifestações de sintomas, com distintas causas. Tem-se prostatites bacterianas crônica e aguda, e a prostatite não bacteriana (síndrome da dor pélvica crônica). As prostatites bacterianas crônica e aguda são causadas por uma infecção bacteriana na próstata, ligada a uma infecção do trato urinário. A prostatite bacteriana é causada geralmente pela bactéria Escherichia Coli, além dessa, há também a bactéria Enterococcus fecalis, acredita-se que ela também possa causar a prostatite bacteriana crônica. 
Fonte: www.einstein.br
Essa doença, se desenvolve a partir do surgimento de uma infecção na uretra, ou pode ser causada pelo refluxo de urina contaminada para os ductos prostáticos. Há outras formas de infecção, como bactérias que habitam no reto e podem chegar à próstata, ou por bactérias que chegam na próstata por meio da corrente sanguínea, que irriga a próstata. 
A prostatite bacteriana aguda, apresenta sintomas como, febre de início repentino, sintomas gerais, e o processo inflamatório pode ocasionar um inchaço que comprime o canal da uretra. Prostatite bacteriana crônica, evolui de forma lenta, em que começa com uma infecção urinária, tal que essa infecção tem um difícil tratamento e mesmo sendo tratada por remédios, pode haver a permanência da bactéria que ocasiona a doença no líquido produzido pela próstata. 
A prostatite Crônica ou Síndrome da Dor Pélvica Crônica (PC/SDPC), é uma doença que se caracteriza pela presença de dor pélvica crônica, e não é causada por uma bactéria. Sendo caracterizada por uma dor no períneo, abdome inferior, testículos, no pênis, durante ou após a ejaculação. É comum que o paciente além de sentir dores apresente alterações miccionais, uma disfunção sexual e hemospermia, sendo esse sintoma, o mais raro. 
Em relação ao diagnóstico, deve se avaliar o histórico e exame clínico, sendo necessário ocorrer o exame do toque retal, além de exames complementares, como exames de sangue, ultrassonografia, ressonância Magnética, e biópsia. Na ausência de outras causas identificáveis na PC/SDPC, é importante buscar histórico de dor na região pélvica persistentes nos últimos 6 meses, sendo essa dor associada ou não a sintomas urinários e sexuais, na ausência de outras causas identificáveis. 
Na anamnese, deve-se avaliar sintomas como secreção uretral, dor na região do pênis, e disúria. Já no exame físico, é avaliado as áreas em que o paciente relata sentir dores, o médico deve avaliar pontos como o abdome, regiões inguinais, cordão espermático, o epidídimo, os testículos, períneo e a próstata, além disso o examinador deve buscar a possibilidade de anormalidades do trato urinário. O teste da urina pode ser eficaz para identificar a inflamação, por meio da identificação de leucócitos e bactérias na próstata, sendo a coleta de urina feita antes e após massagem prostática, as coletas devem ser colocadas em frascos separados para análise de EQU e urocultura.
Além disso, há o exame do toque retal e o PSA(Antígeno prostático específico), é importante destacar que o toque retal e a dosagem de PSA não dizem se o indivíduo tem câncer, mas caso estejam alterados se faz necessário haver a realização de outros exames, sendo um deles a biópsia prostática transretal.
A determinação do nível sérico de PSA, não pode ser considerado o único parâmetro para diagnosticar um câncer de próstata, pois o PSA pode ser alterado por outras patologias, como hiperplasia prostática benigna, prostatite, depois da ejaculação ou logo após o exame do toque retal. O exame da PSA, é muito importante na detecção do câncer de próstata, pois é capaz de indicar o nível de risco de uma neoplasia, além de ser um teste rápido e barato.
O toque retal, é um exame em que muitos homens se negam a fazer, por ser constrangedor, no entanto é um exame indispensável para o rastreio do câncer de próstata, o exame é feito por meio do toque no reto do paciente, em que é avaliado o tamanho, a consistência, mobilidade, a delimitação da glândula.Fonte:www.mdssaude.com
Hiperplasia Prostática Benigna
A Hiperplasia prostática benigna (HPB) é caracterizada pela proliferação tanto de elementos estromais quanto epiteliais com o crescimento resultante da glândula e em alguns casos a obstrução urinária. É uma anormalidade bastante comum, ocorre em maioria dos casos na zona transicional interna da próstata, comumente encontrada em homens acima de 50 anos. Como o nome já refere, há um aumento do número de células (hiperplasia) e contém muitos nódulos que causam protusão na superfície de corte, os nódulos podem conter espaços císticos que correspondem aos elementos glandulares dilatados/sólidos. Microscopicamente os nódulos hiperplásicos são compostos por proporções variáveis de elementos glandulares proliferativos e estroma fibromuscular, os lumens glandulares geralmente contém material denso de secreção proteica conhecido como corpos amiláceos e as glândulas hiperplásicas são revestidas por células epiteliais colunares altas e uma camada periférica de células basais planas.
As manifestações clínicas da HPB ocorrem em cerca de 10% dos homens com evidências patológicas, geralmente a uretra é comprimida pelos nódulos que faz com que a luz fique estreita causando a obstrução urinária, por vez os elementos glandulares e estromas hiperplásicos que se localizam abaixo do epitélio da uretra intraprostática proximal podem projetar-se no lúmen da bexiga como massa pedunculadas e produzir uma obstrução do tipo de uma válvula em bola. Na avaliação inicial, é recomendado usar a pontuação dos sintomas para avaliar o acompanhamento e gerenciamento de pacientes. I-PSS (International Prostate Symptom Score) é uma pontuação muito utilizada no Brasil. Existem sete questões auto aplicadas que tem como objetivo avaliar a gravidade dos sintomas da próstata, sendo dividido em notas de 0 a 5, conforme a tabela a seguir:
Fonte: Averbeck MA et al. (2010)
Os exames laboratoriais complementares podem ajudar na avaliação para descartar o diagnóstico diferencial. Os exames incluem urinálise qualitativa (EQC) para descartar infecções e hematúria. Quando a expectativa do paciente for maior que 10 anos ou o diagnóstico de câncer puder alterar os sintomas, será utilizado PSA sérico total e a função renal poderá ser avaliada pela taxa de filtração glomerular e creatina. Pacientes com insuficiência renal ou infecção do trato urinário devem usar ultrassonografia do trato urinário.
O tratamento da HPB deve ser feito por meio de monitoramento e observação, uso de medicamentos e tratamento cirúrgico na presença de retenção urinária, edema, hematúria e recorrência, infecções do trato urinário e incontinência paradoxal.
Explicar o significado da escala de gleason e caracterizar o estadiamento e rastreio do câncer de próstata
O escore ou escala de Gleason fornece informações de cunho histopatológico tanto sobre a taxa de crescimento do tumor quanto sua possível tendência a disseminação e, ainda, contribui para uma melhor determinação terapêutica. O método de avaliação é baseado na comparação histológica das células normais da próstata com a da amostra. Quanto menos alterações as células cancerígenas tiverem em relação as células normais, menor será o grau, logo o tumor é menos agressivo e de menor disseminação.
A escala varia de 1 a 5 para dois padrões, o padrão primário é referente ao tecido predominante, pode ser classificado de 1 a 5, e o padrão secundário (segundo tipo de célula mais numeroso) segue a mesma regra. Logo, o resultado da escala ocorre por meio do somatório dos dois. Sendo:
· Grau 1: as células são, geralmente, uniformes e pequenas e formam glândulas regulares, com pouca variação de tamanho e forma, com bordos bem definidos, densamente agrupadas, distribuídas homogeneamente e com pouco estroma entre si;
· Grau 2: há variação de tamanho e forma entre as células. Já as glândulas, ainda uniformes, mostram-se frouxamente agrupadas e com bordos irregulares;
· Grau 3: as células variam ainda mais em tamanho e forma, constituindo glândulas muito pequenas, uniformes, anguladas ou alongadas, individualizadas e bem espalhadas pelo estroma. Podem formar também massas fusiformes ou papilíferas, com bordas lisas;
· Grau 4: muitas das células estão fusionadas em grandes massas amorfas ou formando glândulas irregulares, que são distribuídas sem organização, exibindo infiltração irregular e invadindo os tecidos adjacentes. As glândulas podem apresentar, ainda, células pálidas e grandes, com padrão hipernefróide;
· Grau 5: tumor anaplásico. A maioria das células estão agrupadas em grandes massas que invadem os órgãos e tecidos vizinhos. As massas de células podem exibir necrose central, com padrão de comedocarcinoma. Muitas vezes, a diferenciação glandular pode não existir: padrão de crescimento infiltrativo tipo cordonal ou de células soltas.
O escore total da classificação de Gleason varia de 2 a 10 assim, para obter-se a pontuação total, o patologista gradua de 1 a 5 as duas áreas mais frequentes do tumor e soma os resultados. Sendo:
· Escores baixos significam que melhor será o prognóstico do paciente;
· Escores entre 2 e 4: bem diferenciado. Significam que o câncer provavelmente terá um crescimento lento. Existe cerca de 25% de chance de o câncer disseminar-se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida.
· Escores entre 5 e 7: moderadamente diferenciado. Podem significar um câncer de crescimento lento ou rápido que irá depender de uma de outros fatores, como o tempo que o paciente tem o câncer. Existe cerca de 50% de chance de o câncer disseminar-se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida.
· Escores entre 8 e 10: indiferenciado. Significam um câncer de crescimento muito rápido. Existe cerca de 75% de chance de o câncer disseminar-se para fora da próstata em 10 anos, com dano em outros órgãos, afetando a sobrevida. 
O estadiamento de um câncer tem como objetivo classificar os casos em estádios, com base na constatação de que as taxas de sobrevida são diferentes quando a doença está restrita ao órgão de origem ou quando há a sua extensão para outros órgãos. Para isso, usa-se com mais frequência e internacionalmente, o Sistema TNM de Classificação dos Tumores Malignos o qual baseia-se na extensão anatômica da doença, levando em conta: as características do tumor primário (T); as características dos linfonodos das cadeias de drenagem linfática do órgão em que o tumor se localiza (N); a presença ou ausência de metástases a distância (M). Sendo: 
- T1: Tumor não palpável e não é visível pelo exame de imagem. Subdividido em:
· T1a: há achado histológico incidental em menos de 5% do tecido ressecado. Isso acontece uma vez que, durante a ressecação, pode ocorrer lesões benignas como a hiperplasia prostática benigna;
· T1b: achado histológico incidental em mais de 5% do tecido ressecado;
· T1c: através da biópsia de agulha, identifica-se um tumor.
-T2: o tumor está confinado à próstata e é subdividido em:
· T2a: envolve uma metade de um dos lobos ou menos. Comprometimento de um lobo menor ou igual a 50%;
· T2b: envolve mais da metade de um dos lobos, mas não ambos os lobos. Comprometimento de um lobo maior que 50%;
· T2c: envolve ambos os lobos
-T3: o tumor invade e atravessa a cápsula. Possui 2 subdivisões:
· T3a: pode haver extensão através da cápsula prostática;
· T3b: ocorre invasão das vesículas seminais, podendo ser tanto em uma como nas duas.
-T4: tumor fixo, que invade estruturas adjacentes, que não sejam as vesículas seminais. É subdividido em:
· T4a: bexiga;
· T4b: esfíncter externo;
· T4c: reto;
· T4d: músculos elevadores do ânus;
· T4e: parede pélvica.
-N1: pode haver comprometimento dos linfonodos da região sendo, os ilíacos internos, os ilíacos externos, os obturadores e os pré-sacrais. A classificação em N1a é feita quando há a localização do tumor em apenas um linfonodo.
· N2: acometimento de 2 a 5 linfonodos;
· N3: observa-se o acometimento de mais de 5 linfonodos;
-M1a: linfonodos foradaquela região comum à próstata;
-M1b: ocorrência de metástase para os ossos;
-M1c: quando há metástase para outros órgãos, bem como fígado, pulmão, cérebro, entre outros.
A estratégia de rastreio do câncer de próstata permite o diagnóstico precoce, a redução de casos em estágios mais avançados e letais, além de tratamentos menos agressivos ao paciente, caso ele possua o diagnóstico de câncer de próstata. Dessa maneira, observa-se a necessidade de a população e os profissionais da área da saúde serem capazes de reconhecer os sinais e sintomas dessa disfunção e auxiliá-los.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia, o rastreamento de diagnóstico precoce para o câncer de próstata deve ser realizado através do exame sanguíneo que identifica a presença do antígeno prostático específico (PSA) com início aos 45 anos e em homens negros aos 40 anos. Além disso, é realizado o exame do toque retal, um exame físico no qual o profissional médico busca alterações podendo-se perceber a presença de nódulos, endurecimentos e assimetrias na zona periférica da próstata.
Vale ressaltar, que caso haja alguma alteração ou anormalidade na parte do exame do toque deve ser indicado a biópsia de parte desse órgão. Por fim, deve se levar em conta os benefícios e os malefícios desse rastreamento uma vez que apesar de se ter um diagnóstico precoce, esse fator não diminui as taxas de mortalidade por câncer de próstata. 
Conceito de metástase e identificar seus principais sítios
Metástase é quando o câncer se propaga. As células cancerosas escapam de um tumor primário e entram na corrente sanguínea através do sistema linfático, ele que produz, recolhe e transporta células que combatem as infecções. Que é como as células cancerígenas se espalham para outras partes do corpo. As células cancerosas se espalham e formam um novo tumor em outro órgão, o novo tumor. As células do tumor metastático vêm do tumor original. Ou seja, se o câncer da mama se espalhar para os pulmões, o tumor metastático no pulmão é composto de células de câncer de mama, não as células do pulmão.
	Os principais sítios da metástase incluem: próstata, tireoide, mamas, pulmões e rins, sendo que pode acometer as estruturas ósseas, bem como outros órgãos. As metástases que acometem estruturas ósseas ao associar ao quadro clínico são possíveis verificar o edema associado a dor local e pode apresentar fratura óssea (as regiões mais afetadas incluem vertebras e costelas).
	Nesse sentido, é possível inferir que as neoplasias podem propagar-se por cavidades corporais, linfonodos e via hematogênica. O acometimento de estruturas corporais inclui as cavidades peritoneais, mas não necessariamente acometer estruturas localizadas adjacentes. A propagação por linfonodos (mais comum em carcinomas) decorre do local da localização da neoplasia e da irrigação dos linfonodos presentes. O linfonodo-sentinela é conceituado como a estrutura primária a obter células tumorais advindas do fluxo linfático. A dispersão pela via hematológica (evidente nos sarcomas), sendo que as veias são mais acometidas quando comparado as artérias. O fígado e os pulmões o são as estruturas secundárias com maior grau de acometimento.
Meios de prevenção e tratamento do câncer de próstata relacionados a políticas públicas.
Considerando que essa neoplasia é o segundo tipo de câncer que mais acomete os homens, se faz necessário conhecer suas formas de prevenção e detecção precoce, a fim de diminuir a morbidade e mortalidade da população masculina. 
A prevenção é feita através de um estilo de vida saudável, focando na alimentação, peso corporal adequado, na prática de exercícios físicos, além de evitar bebidas alcoólicas e o fumo. 
Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia a detecção precoce é realizada em homens a partir de 45 anos quando se existe fatores de risco preexistentes e aos 50 anos quando não existem esses fatores. Os fatores de risco são: idade (já que 62% dos casos de câncer são em homens com 65 anos ou mais), histórico familiar de câncer de próstata (podendo ser: pai, irmão, tio), raça (homens negros possuem maior incidência desse tipo de câncer) e a obesidade. 
Os exames realizados para investigação do câncer de próstata são:
•	Exame de Toque Retal: O médico irá avaliar tamanho, forma e textura através toque prostático.
•	Exame de PSA: Nesse exame de sangue será avaliado a quantidade da proteína Antígeno Prostático Específico (PSA), essa proteína é produzida pela próstata.
•	Para confirmar o diagnóstico é necessário a realização de uma biópsia. 
Apesar das políticas públicas voltadas para o homem serem recentes, o Instituto Lado a Lado pela vida iniciou a parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia em 2008 no intuito não só do auxílio na saúde do homem em geral mas principalmente sobre o câncer de próstata, o chamado “Novembro Azul”. Com isso é preciso um debate amplo, que tenha como foco e objetivo final a preocupação com a qualidade de vida e o bem estar do paciente com câncer de próstata. 
Em relação ao rastreio do câncer de próstata, o Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde não recomendam que seja feito para homens sem sinais ou sintomas, isso pela alta taxa de falso negativo que é obtido no rastreio, gerando ansiedade, estresse e novos exames desnecessários, além disso, esse tipo de câncer é considerado indolente. E, por outro lado, outros especialistas defendem esse rastreio para que o câncer seja diagnosticado em seu início, já que seus sintomas só ocorrem quando a neoplasia já está em um estado avançado.
	O tratamento para o câncer de próstata irá depender do estágio no qual a doença se encontra. Sendo assim, deve ser analisado cada caso individualmente, levando em conta diversos fatores, os quais podemos citar: o tamanho da próstata, o estadiamento do tumor, a idade, o grua histológico, as comorbidades e os recursos técnicos disponíveis 
•	Vigilância ativa: É quando há baixo risco de acordo com os níveis de PSA, estadiamento clínico e escore de Gleason, é indicado que se faça apenas o monitoramento do paciente, e o medico avalie como está a progressão do paciente. E também é necessário a realização de exames periódicos conforme a necessidade do paciente.
•	Prostatovesiculectomia radical: é considerado o procedimento padrão-ouro para o tratamento de câncer de próstata localizado. Indicada nos casos mais graves, é realizada a retirada total da próstata que inclui, além da remoção da próstata, a remoção também das vesículas seminais e outras estruturas que possam ter sido acometidas pelo tumor. As complicações dessa cirurgia são: estenose de uretra ou colovesical, incontinência urinária, lesão de reto e disfunção erétil
•	Radioterapia: pode ser realizada de duas maneiras, por meio braquiterapia onde consiste na aplicação de sementes radioativas na próstata de maneira temporária ou permanente ou pela teleterapia que é as doses de radiação várias vezes por semana e tem como efeito colateral diarreia, polaciúria, ardor ao urinar, sensação de bexiga cheia e hematúria. A braquiterapia e realizada por via transperineal, sob anestesia epidural ou geral.
•	Quimioterapia: é o tratamento com medicamentos, administrados por via oral ou intravenosa. Algumas pesquisas mostram que a quimioterapia pode ser útil se administrada junto com a homonioterapia. Dentre os medicamentos mais utilizados no tratamento do câncer de próstata, podemos citar: Cabazitaxel, docetaxel, estramustina e mitoxantrona. Os efeitos colaterais vão depender da dose, tipo de medicamento e o tempo do tratamento. 
•	Hormonioterapia: Conhecida também como terapia de supressão androgênica, cujo objetivo principal é reduzir o nível dos hormônios masculinos no corpo. Ao reduzir os níveis de andrógenos, pode fazer com que os tumores reduzem de tamanho ou cresçam lentamente. Os tratamentos para diminuir os níveis desse hormônio são: Orquiectomia, agonistas do LHRH e antagonista de LHRH. Os efeitos colaterais desse tratamento podem incluir: Diminuição ou ausência de libido, disfunção erétil, ondas de calor, sensibilidadee crescimento do tecido mamário, ganho de peso, aumento do colesterol, depressão e osteoporose.
4. CONCLUSÃO
O câncer de próstata é a quarta causa de morte por neoplasia maligna no Brasil. Por esse motivo foi de tamanha importância estudar os meios de prevenção, fatores de risco, quadro clinico, fisiopatologia e os fatores genéticos envolvidos no câncer de próstata.
Além disso, foi discutido os tratamentos, diagnósticos diferenciais do câncer de próstata e as políticas públicas acerca desse assunto. Foi abordado também o conceito de metástase e seus principais sítios.
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