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APOSTILA-CONTABILIDADE-2014 (1)

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A P O S T I L A
 CONTABILIDADE 
 2014
	A"
	ABATIMENTO SOBRE O PREÇO DE MERCADORIA
ADIANTAMENTO PARA DESPESAS DE VIAGENS
ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES Aspectos Contábeis
ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL
ADIANTAMENTOS RECEBIDOS DE CLIENTES
AJUSTES CONTÁBEIS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
AJUSTES CONTÁBEIS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Considerações
ALUGUEL RECEBIDO ANTECIPADAMENTE
AMORTIZAÇÃO Aspectos Contábeis
AJUSTES CONTÁBEIS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES Considerações
ANÁLISE DE BALANÇO ÍNDICES  parte I
ANÁLISE DE BALANÇO ÍNDICES - parte II
APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE RENDA FIXA Contabilização
AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES
AQUISIÇÃO DE BENS ATRAVÉS DE CONSÓRCIO
AQUISIÇÃO DE BENS PARA O ATIVO PERMANENTE Crédito do ICMS - Contabilização
AQUISIÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE Tratamento Contábil
AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS
ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING)
ASSINATURA DE JORNAIS E REVISTAS
ATIVIDADE IMOBILIÁRIA Formação do Custo 
ATIVIDADE IMOBILIÁRIA - VENDAS A PRAZO Registros Contábeis
ATIVIDADE IMOBILIÁRIA - Venda à Vista Tratamento contábil
ATIVO IMOBILIZADO Bens fabricados pela própria empresa
ATIVO IMOBILIZADO - BENS DE PEQUENO VALOR - REGISTRO
ATIVO IMOBILIZADO - IMPORTAÇÃO Custo e contabilização
ATIVO IMOBILIZADO Controle Extra contábil
ATIVO IMOBILIZADO - SINISTRO COM RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO Contabilização
ATIVO IMOBILIZADO - SINISTRO - INDENIZAÇÃO
AUXÍLIO - CRECHE
AUXÍLIO-CRECHE Contabilização
 
 
	"B"
	
BALANÇO DE ABERTURA Lançamentos Contábeis
BALANÇO PATRIMONIAL Considerações Gerais
BALANÇO SOCIAL Aspectos Gerais
BALANÇO SOCIAL Normas Para Elaboração
BENFEITORIAS E CONSTRUÇÕES EM PROPRIEDADES DE TERCEIROS
BONIFICAÇÃO Tratamento Contábil
BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL
 
 
	"C"
	
CAMPANHA ELEITORAL Doações
CONTABILISTA Práticas Vedadas
CAPITAL DE GIRO, CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO e CAPITAL EM GIRO
CAPITAL - DEVOLUÇÃO EM BENS
CHEQUE PRÉ-DATADO
CHEQUE SEM FUNDOS
CHEQUES DEVOLVIDOS
COMISSÃO - PAGAMENTO VINCULADO 
COMODATO
COMPRA DE BEM PARA O ATIVO IMOBILIZADO - PAGAMENTO COM BEM USADO
COMPRA DE MERCADORIAS Contabilização
COMPUTADORES E PROGRAMAS
COMPUTADORES E PROGRAMAS Contabilização
CONSÓRCIOS - Auditoria Obrigatória
CONSIGNAÇÃO MERCANTIL
CONSIGNAÇÃO MERCANTIL Contabilização 
CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS CONTABILIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
CONTABILIDADE DO TERCEIRO SETOR Considerações
*CONTABILISTA Práticas Vedadas
CONTABILIZAÇÃO DE FATURAMENTO ANTECIPADO E   VENDA PARA ENTREGA FUTURA
CONTABILIZAÇÃO SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO Salário Família que é Descontado do INSS a Recolher
CONTAS DE COMPENSAÇÃO Contabilização
CONTAS DE RESULTADO Considerações
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Bônus de Adimplência Fiscal - Contabilização
CONVÊNIO MÉDICO
CREDITO DE ICMS SOBRE IMOBILIZADO Contabilização
CUSTO ORÇADO NA ATIVIDADE IMOBILIÁRIA Tratamento Contábil
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS Contabilização
 
 
	"D"
	
13º SALÁRIO
DECLARAÇÃO COMPROBATÓRIA DE PERCEPÇÃO DE RENDIMENTOS DECORE
DECLARAÇÃO DE HABILITAÇÃO PROFISSIONAL  DHP
DÉBITOS FISCAIS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Lucro Presumido
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO Aspectos gerais
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Conselho Federal de Contabilidade NBC T 3.7
DEPRECIAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO 
DEPÓSITOS JUDICIAIS Contabilização
DEPÓSITO JUDICIAL EM GARANTIA
DESCONTOS CONCEDIDOS E DESCONTOS OBTIDOS Tratamento Contábil
DESCONTOS CONCEDIDOS E OBTIDOS Considerações Gerais
DESCONTOS FINANCEIROS
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS
DEVOLUÇÃO DE COMPRAS Contabilização
DEVOLUÇÃO DE VENDAS
DIFERENÇA DE ICMS NA AQUISIÇÃO DE BENS ORIUNDOS DE OUTRO ESTADO
DUPLICATAS Contabilização de Descontos 
DUPLICATAS - DESCONTOS
DVA – DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Aspectos Gerais
 
 
	"E"
	
EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Contabilização
ENTIDADES DESPORTIVAS Demonstrações Financeiras
EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL
ESTOQUE DE LIVROS - PROVISÃO PARA PERDAS
ESTOQUES Considerações Gerais 
EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS
 
 
	"F"
	
FATURAMENTO ANTECIPADO
FECHAMENTO DE BALANÇO  Procedimentos
FINAME - AQUISIÇÃO DE BENS PARA O ATIVO IMOBILIZADO
FINAME - AQUISIÇÃO DE BENS PARA O ATIVO IMOBILIZADO Contabilização
FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS  A Curto e Longo Prazo
FLUXO DE CAIXA – INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO Controle Financeiro
FOLHA DE PAGAMENTO Contabilização.
FOLHA DE PAGAMENTO
FOMENTO MERCANTIL - FACTORING
FOMENTO MERCANTIL (FACTORING) Tratamento Contábil
FUNDO FIXO OU CAIXA PEQUENA
 
 
	"G"
	
GANHO OU PERDA DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS DO ATIVO IMOBILIZADO
GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS Aspectos Contábeis 
 
 
	"H"
	HEDGE SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL - TRATAMENTO CONTABIL
 
 
	" I "
	
ICMS NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
ICMS NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA Tratamento Contábil
ICMS SOBRE VENDAS
IMPORTAÇÃO DE BENS PARA REVENDA - LUCRO REAL
IMPORTAÇÃO DE BENS PARA REVENDA - LUCRO PRESUMIDO
IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE SOBRE SERVIÇOS PRESTADOS
INDUSTRIALIZAÇÃO  DE MERCADORIAS
INOBSERVÂNCIA DO REGIME DE COMPETÊNCIA Aspectos Tributários
INSS RETIDO SOBRE SERVIÇOS (11%)  
INSTITUIÇÃO SEM FINS LUCRATIVOS Contabilização
INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS Conceitos e aspectos contábeis
ISS - IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
IPVA - Imposto sobre a Propriedade de VeículoS
IPI E ICMS RECUPERÁVEIS 
 
 
	"J"
	
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
 
 
	"L"
	
LEI 11.638/07 – ALTERAÇÕES NA LEI DAS S/A Considerações Gerais
LIVRO CAIXA Pessoa Jurídica - escrituração
LIVROS E COMPROVANTES
LUCRO REAL POR ESTIMATIVA
LUCRO REAL POR ESTIMATIVA Contabilização
LUCROS OU PREJUÍZOS
LUCROS - DISTRIBUIÇÃO
 
 
	"M"
	
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS CONSTRUÍDOS PELA EMPRESA Classificação Contábil
MARCAS E PATENTES
MARCAS E PATENTES Considerações Gerais 
MATRIZ E FILIAL Transferências entre Matriz e Filial
MERCADORIA EM GARANTIA
MERCADORIAS RECEBIDAS EM DOAÇÃO
MODELO SIMPLIFICADO DE PLANO DE CONTAS Atualizado com a Lei nº 11.638/07 e MP 449/08 
MÚTUO Empréstimo de Dinheiro Entre Sócio e Sociedades
 
	"N"
NOTAS EXPLICATIVAS DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Considerações
	 
 
	"O"
	OPERAÇÕES TRIANGULARES
OBRIGAÇÕES ASSESSÓRIAS Simples Nacional
OPERAÇÕES DE CONSIGNAÇÃO MERCANTIL Contabilização
 
	"P"
	
PAGAMENTO INDEVIDO OU À MAIOR
PAGAMENTOS/RECEBIMENTOS POR MEIO DE CARTÃO DE CRÉDITO Tratamento Contábil
PASSIVO A DESCOBERTO - DEMONSTRAÇÃO NO BALANÇO PATRIMONIAL
PIS E COFINS NÃO - CUMULATIVO 
PIS E COFINS NÃO CUMULATIVOS
Crédito Presumido sobre o Estoque
PIS/PASEP/COFINS/CSLL Retenção na Fonte - Contabilização
PLANO DE CONTAS
De acordo com as alterações da Lei nº 11.638/07 e MP 449/08
PLANO DE CONTAS
Atualizado com a Lei nº 11.638/07 e MP 449/08
PREJUÍZO APURADO NO EXERCÍCIO Contabilização
PREJUÍZO CONTÁBIL E FISCAL Considerações
PRÊMIO DE SEGUROS A APROPRIAR Considerações
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE Considerações
PRÓ - LABORE
PROPAGANDA E PUBLICIDADE
PROVISÃO PARA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E IMPOSTO DE RENDA Contabilização
PROVISÕES DEDUTÍVEIS E PROVISÕES INDEDUTÍVEIS Lançamentos Contábeis
PROVISÃO DE FÉRIAS
PROVISÃO PARA O DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO
PROVISÃO PARA PAGAMENTO DE FÉRIAS DE EMPREGADOS
PROVISÃO X RESERVAS X COMPETÊNCIA Diferenciação Contábil
 
 
	"Q"
	QUEBRAS OU PERDAS DE ESTOQUE
 
	"R"
	
REAVALIAÇÃO DE BENS
REMESSA PARA CONSERTO
REMESSA DE BENS PARA DEMONSTRAÇÃO 
REMESSA DE BENS PARA DEMONSTRAÇÃO  Aspectos Contábeis
REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO Contabilização
REMESSA DE MERCADORIAS PARA VENDA FORA DO ESTABELECIMENTO Aspectos Contábeis
RENDIMENTOS RECEBIDOS COM IR FONTE
RENDIMENTOS RECEBIDOS COM IR FONTE Escrituração
REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA Aspectos Contábeis
RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS
 
 
	"S"
	
SISTEMAS DE CONTABILIDADE PÚBLICA Contas Contábeis
SOCIEDADE COOPERATIVA Contabilização
SUCESSÃO DE EMPRESA INDIVIDUAL POR SOCIEDADE 
 
 
	"T"
	
TRIBUTOS FEDERAIS RETENÇÕES Contabilização
TROCA OU PERMUTA DE BENS OU SERVIÇOS - ESCAMBO"U"
	 
 
	"V"
	
VALE REFEIÇÃO - PAT
VALE-TRANSPORTE -  CONTABILIZAÇÃO Aspectos Contábeis
VARIAÇÕES CAMBIAIS
VARIAÇÃO CAMBIAL DE DIREITOS E OBRIGAÇÕES Contabilização
VENDAS PARA ENTREGA FUTURA
VENDAS RECEBIDAS ATRAVÉS DE CARTÃO DE CRÉDITO
ABATIMENTO SOBRE O PREÇO
 DE MERCADORIA
Ao receber uma mercadoria, o adquirente poderá constatar divergências com o pedido feito.. Essas divergências podem ser decorrentes de diferença na qualidade ou especificação, atraso na data de entrega, ou quaisquer outras hipóteses. 
Para evitar a devolução da mercadoria, o fornecedor poderá conceder ao comprador um abatimento sobre o valor da compra efetuada.
Esse abatimento  é uma redução no preço da mercadoria, devendo assim ser registrado como ajuste do custo do estoque, na compradora, e como retificação da receita, na vendedora.
O registro pode ser:
- Na compradora -
D - Fornecedores (Passivo Circulante)
C - Estoques (Ativo Circulante)
- Na vendedora -
D - Abatimentos sobre as Vendas (Conta de Resultado)
C - Clientes (Ativo Circulante)
ADIANTAMENTO PARA DESPESAS
 DE VIAGENS
Os  adiantamentos concedidos a empregados ou dirigentes, para fazer frente aos gastos com viagens a serviço da empresa, devem ser lançados em conta do Ativo Circulante. Essa conta poderá intitular-se “Adiantamentos para Viagens”.
No retorno do empregado ou dirigente, quando houver a  prestação de contas à empresa, os valores efetivamente gastos durante a viagem serão, então, registrados na conta de despesa correspondente, tendo como contrapartida a conta de Adiantamentos para Viagens, 
No caso, teríamos os  lançamentos:
- Pelo registro do adiantamento concedido
D - Adiantamentos para Viagens (Ativo Circulante)
C - Caixa ou Bancos c/ Movimento (Ativo Circulante)
- Pela apropriação das despesas realizadas durante a viagem -
D - Despesas com Viagens (Conta de Resultado)
D - Caixa ou Bancos c/ Movimento (Ativo Circulante)
C - Adiantamentos para Viagens (Ativo Circulante)
ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
Aspectos Contábeis
Comumente as empresas por garantias comerciais exigem quando da venda de um produto ou mercadoria, um adiantamento para formalizar a negociação. Por outro lado, a própria empresa que está adquirindo o bem podem a título de fluxo de caixa efetuar um adiantamento para minimizar os desembolsos em determinado período.
Os adiantamentos a fornecedores poderão ser efetuados para aquisição de matérias-primas, mercadorias, imobilizado, utilizados na atividade fim da empresa. 
Quando o adiantamento se referir a matéria-prima, materiais de embalagens, mercadorias, o valor correspondente deverá ser classificado em conta específica no grupo "Estoque" do "Ativo Circulante".
Quando o adiantamento for feito para aquisição de bens do ativo fixo, o valor correspondente será classificado no subgrupo "Imobilizado" do Ativo Permanente.
Exemplo 1:
Considerando-se que determinada empresa tenha efetuado compra de mercadorias, a prazo, no dia 14.09.2008, da seguinte forma:
	valor da compra
	R$ 200.000,00
	valor do adiantamento no dia 15.09.2008
	R$ 100.000,00
	pagamento do saldo em 15.10.2008
	R$ 100.000,00
	ICMS destacado na NF
	R$   36.000,00
Registros contábeis:
I - Pelo adiantamento a fornecedor em 15.09.2008:
	D - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES
(Ativo Circulante)
	 
	C - BANCOS C/MOVIMENTO (Ativo Circulante)
	R$ 100.000,00
II - Quando do recebimento das mercadorias:
	D - ESTOQUES (Ativo Circulante)
	R$ 164.000,00
	D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante)
	R$   36.000,00
	C - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES 
(Ativo Circulante)
	R$ 100.000,00
	C - FORNECEDORES (Passivo Circulante)
	R$ 100.000,00
III - Pelo pagamento do restante do valor em 15.10.2008:
	D - FORNECEDORES (Passivo Circulante)
	 
	C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante)
	R$ 100.000,00
Exemplo 2:
Considerando-se que a empresa tenha efetuado a compra de um equipamento de ar condicionado à vista, no dia 15.09.2008, da seguinte forma:
	valor da compra
	R$ 15.000,00
	adiantamento ao fornecedor em 15.09.2008
	R$   5.000,00
	pagamento do saldo em 27.09.2008
	R$ 10.000,00
	ICMS destacado na NF
	R$   2.700,00
Registros contábeis:
I - Pelo valor do adiantamento:
	D - FORNECEDORES (Passivo Circulante)
	 
	C - BANCOS C/MOVIMENTO (Ativo Circulante)
	R$ 5.000,00
II - Por ocasião da entrega do equipamento de ar condicionado, e pagamento do restante da dívida:
	D - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (Ativo Permanente)
	R$ 12.300,00
	D - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante)
	R$   2.700,00
	C - ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES 
(Ativo Permanente)
	R$   5.000,00
	C - CAIXA/BANCO (Passivo Circulante)
	R$ 10.000,00
ADIANTAMENTO PARA FUTURO
 AUMENTO DE CAPITAL
Os adiantamentos para aumento de capital são recursos recebidos pela empresa de seus acionistas ou quotistas destinados a serem utilizados como aporte de capital.
O problema dos adiantamentos para aumento de capital reside na classificação contábil como passivo exigível ou como patrimônio líquido, uma vez que existe a possibilidade da não-incorporação ao capital e de sua devolução ao investidor.
Desta forma, os adiantamentos para aumento de capital devem ser classificados como parte integrante do patrimônio líquido, em conta distinta, com a devida evidenciação de sua origem, montante e finalidade. 
Caso pairem dúvidas de que os valores irão se incorporar ao capital, tais valores serão classificados como passivo exigível.
Contabilmente, no recebimento de tais recursos, a empresa poderá fazer o seguinte registro:
D - DISPONIBILIDADES (Ativo Circulante)
C - ADIANTAMENTO PARA AUMENTO DE CAPITAL (Patrimônio Líquido)
Quando formalizar o aumento de capital, o registro contábil será:
D - ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL (Patrimônio Líquido)
C - CAPITAL SOCIAL (Patrimônio Líquido)
ADIANTAMENTOS RECEBIDOS
 DE CLIENTES
A empresa pode receber de seus clientes adiantamentos por conta de encomendas de bens ou serviços a serem produzidos ou executados. Enquanto não for entregue o bem ou executados os serviços contratados, tais adiantamentos assumem a característica de uma obrigação, devendo ser registrados em conta do Passivo Circulante ou no Exigível a Longo Prazo, conforme o prazo previsto para a entrega do bem ou execução do serviço.
Assim os lançamentos podem ser:
- por ocasião do recebimento do adiantamento -
D - Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
C - Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)
- por ocasião da entrega das mercadorias -
D - Clientes (Ativo Circulante)
C - Receita de Vendas (Conta de Resultado)
- baixa do adiantamento recebido  de forma que na conta “Clientes” permaneça somente o saldo a receber na data contratada -
D - Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)
C - Clientes (Ativo Circulante)
- por ocasião do recebimento do saldo remanescente -
D - Banco Conta Movimento (Ativo Circulante)
C - Clientes (Ativo Circulante)
AJUSTES CONTÁBEIS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
AUMENTO INDEVIDO DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Os erros contábeis mais comuns que se traduzem em aumento indevido do resultado podem ocorrer devido a:
a) despesa lançada a menor do que a efetivamente paga ou incorrida;
b) receita lançada a maior ou manutenção na contabilidade de valor de receita, cuja Nota Fiscal já foi objeto de cancelamento;
c) falta de registro referente a baixa de bens do ativo permanente.
Exemplo: Imaginemos que no ano-calendário de 1997 a empresa, inadvertidamente, não efetuou o registro contábil referente ao cancelamento de uma nota fiscal no valor de R$ 60.000,00, ocorrendo a sua regularização no período subseqüente. 
Os ajustes contábeis, no exemplo proposto, serão efetuados da seguinte forma: 
	D - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
(Patrimônio Líquido) 
	 
	C - DUPLICATAS A RECEBER (Ativo Circulante)
	R$ 60.000,00 
Valor relativo baixa da duplicata nº ..... referente a nota fiscal nº ..... de ........ cancelada. 
	D - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
(Patrimônio Líquido) 
	 
	C - DUPLICATAS A RECEBER (Ativo Circulante)
	R$ 60.000,00 
Transferência referente ajustes efetuados no período de 1997: 
	D - PROVISÃO PARA IMPOSTODE RENDA
(Passivo Circulante)
	 
	C - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (Passivo Circulante)
	R$ 9.000,00
Valor relativo Imposto de Renda calculado sobre o valor contido no resultado do ano-calendário de 1997 (R$ 60.000,00 x 15%). 
Caso não haja saldo na conta de provisão para Imposto de Renda, em virtude da empresa já ter efetuado o pagamento do mesmo, o ajuste deverá ser efetuado, tendo como contrapartida a conta de impostos a recuperar no Ativo Circulante. 
REDUÇÃO INDEVIDA DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Por sua vez, os erros de natureza contábil que implicam redução indevida do resultado, via de regra, são ocasionados por:
a) registro em duplicidade de uma nota fiscal de fornecedor;
b) subavaliação do estoque final de mercadorias, resultando em aumento excessivo do Custo das Mercadorias Vendidas;
c) inobservância do regime de competência na escrituração da receita, rendimento, custo ou dedução;
d) registro a débito em conta de resultado referente a conserto de bens do ativo imobilizado, que resulte em aumento da vida útil superior a um ano em relação a sua (s) data (s) de aquisição;
e) constituição da provisão para férias em valor superior ao devido, etc.
Exemplo: Imaginemos que determinada empresa tenha desembolsado a importância de R$ 10.000,00 na reforma de um veículo e, em decorrência dessa reforma, houve um aumento de vida útil superior a um ano. 
O registro contábil foi feito erroneamente, da seguinte forma: 
	D - DESPESAS DE CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS (Resultado)
	 
	C - DUPLICATAS A RECEBER (Ativo Circulante)
	R$ 10.000,00 
Valor relativo nota fiscal nº .... de ......... da Reformadora Alfa Ltda. 
No exercício seguinte, o erro foi detectado e o ajuste contábil foi procedido da seguinte forma: 
	D - VEÍCULOS (Ativo Permanente)
	 
	C - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (Patrimônio Líquido)
	R$ 10.000,00 
Valor relativo nota fiscal nº .... de ....... da Reformadora Alfa Ltda. referente a reforma do veículo marca.....tipo.....motor....., cujo lançamento ora regularizamos 
	D - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES (Patrimônio Líquido)
	 
	C - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (Patrimônio Líquido)
	R$ 10.000,00  
Transferência referente ajustes efetuados no ano-calendário de 1997. 
	D - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS (Patrimônio Líquido) 
	 
	C - PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA (Passivo Circulante)
	R$ 1.500,00 
Valor relativo Imposto de Renda incluso no valor retificado (R$ 10.000,00 x 15%)
AJUSTES CONTÁBEIS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Considerações
ROTEIRO
1. INTRODUÇÃO
2. CRITÉRIO PARA UTILIZAÇÃO DA CONTA AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
3. MUDANÇA DE CRITÉRIO CONTÁBIL
4. RETIFICAÇÃO DE ERROS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
5. ERROS COM CONTAS PATRIMONIAIS
6. AUMENTO INDEVIDO DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
7. PROCEDIMENTO CONTÁBIL PARA REGULARIZAÇÃO DO ERRO
1. INTRODUÇÃO
Os registros dos fatos contábeis são suscetíveis de erros, que poderão ou não interferir na apuração do resultado e, conseqüentemente, na base imponível do Imposto de Renda relativo ao exercício em determinado período.
Partindo do pressuposto de que a escrituração contábil é a fonte de informações para a apuração do lucro ou prejuízo fiscal, qualquer erro no registro de um fato, via de regra, poderá provocar o aumento ou diminuição do imposto devido em determinado exercício.
2. CRITÉRIO PARA UTILIZAÇÃO DA CONTA AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Segundo a Lei da S/A, o lucro líquido do exercício não deve estar influenciado por efeitos que pertençam a exercícios anteriores, ou seja, deverão transitar pelo balanço de resultados somente os valores que competem ao respectivo período.
Como ajustes de exercícios serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
3. MUDANÇA DE CRITÉRIO CONTÁBIL
A modificação de métodos ou critérios contábeis poderão ter ou não efeitos relevantes e, também, poderão influenciar ou não a apuração do lucro líquido do exercício.
Observe-se que quando a modificação de métodos ou critérios contábeis afetar a apuração do lucro líquido do exercício, o efeito correspondente deverá ser lançado, conforme o caso, a débito ou a crédito da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
O Manual de Contabilidade da FIPECAFI cita os seguintes exemplos de alterações de critérios contábeis:
a) alteração do método de avaliação dos estoques (do custeio direto para o custeio por absorção ou do FIFO para o médio, etc.);
b) passagem do regime de caixa para o de competência, na contabilização do Imposto de Renda (e outros passivos);
c) mudança no método de avaliação dos investimentos (do método do custo para o da equivalência patrimonial).
4. RETIFICAÇÃO DE ERROS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
A retificação de erros de exercícios anteriores poderá afetar, também, o lucro líquido do exercício. Nesse caso, o valor correspondente a retificação será lançado, conforme o caso, a débito ou a crédito da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados". Note-se que os ajustes são aqueles resultantes de efeitos na retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
O Manual de Contabilidade da FIPECAFI adverte que se deve ter bastante cautela e prudência para registrar ajustes por erros de exercícios anteriores diretamente na conta de Lucros Acumulados, e não se deve dar esse tratamento a pequenos valores.
5. ERROS COM CONTAS PATRIMONIAIS
Regra geral, os erros cometidos com contas patrimoniais, tais como inversão de lançamento, contrapartida a débito em conta indevida ou contrapartida a crédito em conta indevida, não provocam influência na determinação do lucro e, por inferência, no resultado tributável do exercício.
O reflexo na determinação do resultado do exercício, via de regra, só ocorre quando a contrapartida das contas patrimoniais transitar pelo balanço de resultados e, conseqüentemente, se traduzem em aumento, redução ou postergação do pagamento do Imposto de Renda.
6. AUMENTO INDEVIDO DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Os erros contábeis mais comuns que se traduzem em aumento indevido do resultado podem ocorrer devido a:
a) despesa lançada a menor do que a efetivamente paga ou incorrida;
b) receita lançada a maior ou manutenção na contabilidade de valor de receita, cuja nota fiscal já foi objeto de cancelamento;
c) falta de registro referente a baixa de bens do ativo permanente.
Fora os casos retro descritos, é óbvio, existem outros que podem causar distorções na determinação do resultado.
7. PROCEDIMENTO CONTÁBIL PARA REGULARIZAÇÃO DO ERRO
I - Considerando-se que os erros que provocam aumento indevido do resultado tenham sido detectados após o encerramento do período, o procedimento contábil a ser seguido pela empresa será o seguinte:
a) lançamento de ajuste a débito da conta "Ajustes de Exercícios Anteriores";
b) transferência do valor do ajuste da conta "Ajustes de Exercícios Anteriores" para a conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados";
c) diminuir do valor a ser retificado a parcela correspondente ao Imposto de Renda.
Exemplo:
Considerando-se que no ano-calendário de 2007 a empresa, inadvertidamente, não efetuou o registro contábil referente ao cancelamento de uma nota fiscal no valor de R$ 60.000,00, ocorrendo a sua regularização no período subseqüente.
Os ajustes contábeis, no exemplo proposto, serão efetuados da seguinte forma:
 
	D - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
(Patrimônio Líquido)         
	 
	C - DUPLICATAS A RECEBER (Ativo Circulante)
	R$ 60.000,00 
Valor relativo baixa da duplicata nº ..... referente a nota fiscal nº ..... de ........ cancelada.
	D - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS
(Patrimônio Líquido)      
	 
	C - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
(Patrimônio líqüido)
	R$ 60.000,00 
Transferência referente ajustes efetuados no período de 2007.
 
	D - PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 
(Passivo Circulante)
	 
	C - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
(Patrimônio Líquido)
	 R$ 9.000,00 
Valor relativoImposto de Renda calculado sobre o valor contido no resultado do ano-calendário de 2006 (R$ 60.000,00 x 15%).
Caso não haja saldo na conta de provisão para Imposto de Renda, em virtude da empresa já ter efetuado o pagamento do mesmo, o ajuste deverá ser efetuado, tendo como contrapartida a conta de impostos a recuperar no Ativo Circulante.
II - Na hipótese em que os erros que provocam a redução indevida do resultado tenham sido detectados após o término do exercício, o procedimento contábil a ser seguido pela empresa será o seguinte:
a) lançamento de ajuste a crédito da conta "Ajustes de Exercícios Anteriores";
b) transferência do valor do ajuste da conta "Ajustes de Exercícios Anteriores" para a conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados";
c) diminuir do valor a ser retificado a parcela correspondente ao Imposto de Renda.
Exemplo:
Considerando-se que determinada empresa tenha desembolsado a importância de R$ 10.000,00 na reforma de um veículo e, em decorrência dessa reforma, houve um aumento de vida útil superior a um ano.
O registro contábil foi feito erroneamente, da seguinte forma:
 
	D -DESPESAS DE CONSERVAÇÃO DE VEÍCULOS (Resultado)            
	 
	C -FORNECEDORES (Passivo Circulante)
	R$ 10.000,00 
Valor relativo nota fiscal nº .... de ......... da Reformadora Alfa Ltda.
No exercício seguinte, o erro foi detectado e o ajuste contábil foi procedido da seguinte forma:
 
	D - VEÍCULOS (Ativo Permanente)        
	 
	C - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
(Patrimônio Líquido)
	R$ 10.000,00 
Valor relativo nota fiscal nº .... de ....... da Reformadora Alfa Ltda. referente a reforma do veículo marca.....tipo.....motor....., cujo lançamento ora regularizamos.
	D - AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
(Patrimônio Líquido)    
	 
	C - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
(Patrimônio Líquido) 
	R$ 10.000,00 
Transferência referente ajustes efetuados no ano-calendário de 2007.
 
	D - LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS 
(Patrimônio Líquido)
	 
	C - PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA 
(Passivo Circulante)
	  R$ 1.500,00 
Valor relativo Imposto de Renda incluso no valor retificado (R$ 10.000,00 x 15%)
ALUGUEL RECEBIDO
 ANTECIPADAMENTE
Serão classificadas como Resultados de Exercícios Futuros as receitas de exercícios futuros, diminuídas dos custos e despesas a elas correspondentes. Essas receitas são aquelas faturadas antecipadamente em relação ao momento de sua efetiva realização e sobre as quais não haja qualquer tipo de obrigação de restituição por parte da pessoa jurídica.
Esse grupo Resultados de Exercícios Futuros consta do balanço entre o Passivo  Exigível e o Patrimônio Líquido.
Essas receitas serão reconhecidas em períodos futuros por estarem associadas a algum evento futuro ou à fluência do tempo.
- Pelo registro dos aluguéis recebidos antecipadamente:
D - CAIXA/BANCOS (Ativo Circulante)
C - RECEITAS DE ALUGUEL (Resultados de Exercícios Futuros)
- Pelo registro da despesa correspondente à receita recebida antecipadamente: 
D - DESPESAS COM ALUGUEL (Resultados de Exercícios Futuros)
C - CAIXA/BANCOS (Ativo Circulante)
Mensalmente, a receita e a despesa são apropriadas proporcionalmente.
Assim  temos: 
- Pela apropriação da parcela da receita correspondente ao mês:
D - RECEITA DE ALUGUEL (Resultados de Exercícios Futuros)
C - RECEITA DE  ALUGUEL (Conta de Resultado do Período)
- Pela apropriação da parcela mensal da despesa: 
D - DESPESAS COM BEM LOCADO A TERCEIROS (Conta de Resultado do Período )
C - DESPESAS COM ALUGUEL (Resultados de Exercícios Futuros)
Até o término do contrato, os lançamentos para apropriação das parcelas referentes ao mês, tanto da receita como da despesa, se repetirão.
AMORTIZAÇÃO
Aspectos Contábeis
 
ROTEIRO
1. CONCEITO DE AMORTIZAÇÃO
2. PERÍODOS ADMITIDOS 
3. OS BENS OU DIREITOS QUE PODERÃO SER OBJETO DE AMORTIZAÇÃO
4. CLASSIFICAÇÃO NO PLANO DE CONTAS
5. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
6. GUARDA DE DOCUMENTOS
7. LIMITES PARA A AMORTIZAÇÃO
8. ESPÉCIES DE AMORTIZAÇÃO
1. CONCEITO DE AMORTIZAÇÃO
A amortização consiste na “recuperação contábil” do capital aplicado na aquisição de direitos, cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou de bens, cuja utilização pelo contribuinte tenha o prazo limitado por lei ou contrato, e dos custos, encargos ou despesas, registrados no ativo diferido, que contribuirão para a formação do resultado de mais de um período de apuração. Na legislação esta identificada no artigo 183 da Lei 6.404/1976, na legislação fiscal pode ser encontrada no Regulamento de Imposto de Renda / 1999 a partir do artigo 324 á 329 e segundo a NBC T 19.5, é obrigatório o reconhecimento da amortização.
2. PERÍODOS ADMITIDOS 
Os recursos aplicados no ativo diferido serão amortizados periodicamente, em prazo não superior a 10 (dez) anos, a partir do início da operação normal ou do exercício. 
A quota de amortização será determinada pela aplicação da taxa anual de amortização sobre o valor original do capital aplicado ou das despesas registradas no ativo diferido. 
Quando o período de apuração for inferior a doze meses e a amortização tiver início ou terminar no curso do ano calendário  a taxa anual será ajustada proporcionalmente ao período de amortização, quando houver necessidade.
A taxa anual de amortização será fixada tendo em vista o número de anos restantes de existência do direito e o número de períodos de apuração em que deverão ser usufruídos os benefícios decorrentes das despesas registradas no ativo diferido. Conforme previsto na Lei nº 4.506, de 1964, art. 58, § 1º; e artigo 327 Regulamento do Imposto de Renda de 1.999.
3. OS BENS OU DIREITOS QUE PODERÃO SER OBJETO DE AMORTIZAÇÃO
Conforme artigo 328 do RIR/99 poderão ser amortizados os capitais aplicados na aquisição de direitos cuja existência ou exercício tenha duração limitada, ou de bens, cuja utilização pelo contribuinte tenha o prazo legal ou contratualmente limitado, tais como:
- Patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação, direitos autorais, licenças, autorizações ou concessões;
- Investimento em bens que, nos termos da lei ou contrato que regule a concessão de serviço público, devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo da concessão, sem indenização;
- Custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos e direitos de qualquer natureza, inclusive de exploração de fundo de comércio;
- Custo das construções ou benfeitorias em bens locados ou arrendados, ou em bens de terceiros, quando não houver direito ao recebimento de seu valor; 
- Os custos, encargos ou despesas registrados no ativo diferido que poderão dar formação do resultado de mais de um período de apuração:
Notas: O prazo de amortização dos valores relativos aos itens identificados acima não poderá ser inferior a 5 (cinco) anos.
A partir do início das operações, as despesas de organização pré-operacionais ou pré-industriais;
As despesas com pesquisas científicas ou tecnológicas, inclusive com experimentação para criação ou aperfeiçoamento de produtos, processos, fórmulas e técnicas de produção, administração ou venda, se o contribuinte optar pela sua capitalização;
As despesas com prospecção e cubagem de jazidas ou depósitos, realizadas por concessionárias de pesquisa ou lavra de minérios, sob a sua capitalização;
A partir da exploração da jazida ou mina, ou do início das atividades das novas instalações, os custos e as despesas de desenvolvimento de jazidas e minas ou de expansão de atividades industriais, classificados como ativo diferido até o término da construção ou da preparação para exploração;
A partir do momento em que for iniciada a operação ou atingida a plena utilização das instalações, à parte dos custos, encargos e despesas operacionais registrados como ativo diferido durante o período em que a empresa, na fase inicial da operação, utilizou apenas parcialmente o seu equipamento ou as suas instalações;
Os juros durante o período de construção e pré-operação registradas no ativo diferido (inclusive o de empréstimos contraídos para financiar a aquisição ou construção de bens do ativo permanente, incorridos duranteas fases de construção e pré-operacional);
Os juros pagos ou creditados aos acionistas durante o período que anteceder o início das operações sociais, ou de implantação do empreendimento inicial, registrados no ativo diferido;
Os custos, despesas e outros encargos com a reestruturação, reorganização ou modernização da empresa, registrados no ativo diferido.
Desde 01/01/1996, somente será considerada como dedutível a amortização de bens e direitos intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens e serviços.
Desde 01/01/2003, as despesas operacionais relativas aos dispêndios com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica de produtos podem ser deduzidas contabilmente no período de apuração da realização dos dispêndios, isto é não serão mais objeto de amortização.
Desde 01/01/2006, poderão usufruir a amortização acelerada, mediante dedução como custo ou despesa operacional, no período de apuração em que forem efetuados, os dispêndios relativos à aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, classificáveis no ativo diferido do beneficiário, para efeito de apuração do IRPJ. Conforme Lei nº 9.249, de 1995, art. 13, III; RIR/1999, arts. 324, 325, II, e 327; Decreto nº 4.928, de 2003, art. 1º, Lei nº 11.196, de 2005, art. 17, IV; e Decreto nº 5.798, de 2006, art. 3º, V.
4. CLASSIFICAÇÃO NO PLANO DE CONTAS
A técnica de contabilidade determina que o valor residual do período deve lançado em conta especifica redutora do Ativo Diferido conforme modelo abaixo:
	ATIVO
	ATIVO PERMANENTE
	Diferido
Despesas Pré-Operacionais
Despesas com Desenvolvimento de Sistemas
Despesas com Desenvolvimento de Novos Produtos 
(-) Amortização Acumulada
5. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
No momento da provisão da despesa amortização:
D - Amortização (Conta de Resultado)
C - Amortização Acumulada de sistemas aplicativos - Software (Ativo Diferido)
6. GUARDA DE DOCUMENTOS
Os registros contábeis ou planilhas que permitam a comprovação da utilização dos créditos sobre as amortizações devem ser guardados pela pessoa jurídica durante o prazo de 10 anos em boa guarda e ordem.
7. LIMITES PARA A AMORTIZAÇÃO
O montante acumulado das quotas de amortização não poderá ultrapassar o custo de aquisição do direito ou bem ou o total da despesa efetuada, registrado contabilmente. Proceder se a existência ou o exercício do direito, ou do bem terminar antes da amortização integral se a existência ou o exercício do direito, ou a utilização do bem, terminar antes da amortização integral de seu custo, o saldo não amortizado constituirá encargo, no período de apuração em que se extinguir o direito ou terminar a utilização do bem.
8. ESPÉCIES DE AMORTIZAÇÃO
Os bens destinados à pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica, adquiridos a partir de 01/01/2006, fazem uso de amortização acelerada, aplicável aos bens intangíveis, classificáveis no ativo diferido.
Os saldos não amortizados quando concluído a utilização dos bens intangíveis  serão  excluídos na determinação do lucro real, no período de apuração em que for concluída sua utilização.
Quando a empresa fizer uso de amortização acelerada o valor do saldo excluído deverá ser controlado no Lalur e será adicionado, na determinação do lucro real, em cada período de apuração posterior, pelo valor da amortização normal que venha a ser contabilizada como despesa operacional. 
A pessoa jurídica beneficiária de amortização acelerada citada anteriormente, não poderá utilizar-se do benefício de exclusão do saldo não amortizado.
Nota: A amortização acelerada não se aplica em relação aos bens intangíveis adquiridos de terceiros ou desenvolvidos internamente na empresa, destinados à manutenção das atividades da companhia e da empresa, os quais por força da Lei nº 6.404, de 1976, art. 179, IV, e devem ser classificados no ativo imobilizado. Lei nº 11.167, de 2005, arts. 17, III, e 20.7
AJUSTES CONTÁBEIS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES 
Considerações
ROTEIRO
1. CONCEITO
2. CRITÉRIO PARA UTILIZAÇÃO DA CONTA "AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES"
3. MUDANÇA DE CRITÉRIO CONTÁBIL
4. RETIFICAÇÃO DE ERROS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
5. ERROS COM CONTAS PATRIMONIAIS
6. AUMENTO INDEVIDO DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
7. PROCEDIMENTO CONTÁBIL PARA REGULARIZAÇÃO DO ERR
8. REDUÇÃO INDEVIDA DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
9. PROCEDIMENTO CONTÁBIL PARA REGULARIZAÇÃO DO ERRO
1. CONCEITO
Os registros dos fatos contábeis são suscetíveis de erros, que poderão ou não interferir na apuração do resultado e, conseqüentemente, na base imponível do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativo ao exercício em determinado período. 
Partindo do pressuposto de que a escrituração contábil é a fonte de informações para a apuração do lucro ou prejuízo fiscal, qualquer erro no registro de um fato, via de regra, poderá provocar o aumento ou diminuição do imposto devido em determinado exercício.
A CVM entende que esses ajustes devem ser criteriosamente analisados. Assim, serão considerados, como ajustes de exercícios anteriores, apenas os decorrentes de mudança de critério contábil ou de retificação de erro imputável a exercício anterior, desde que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes (art. 186, § 1º LEI Nº 6.404/76).
Não se enquadram, portanto, os ajustes de provisões constituídas, em face de inadequada avaliação de riscos estimados ou de insuficientes informações existentes à época de sua constituição.
Os ajustes de exercícios anteriores devem ser objeto de ampla e clara divulgação em nota explicativa, em que sejam especificados a sua natureza e os seus fundamentos.
2. CRITÉRIO PARA UTILIZAÇÃO DA CONTA "AJUSTES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES"
De acordo com a Lei das Sociedades Anônimas, o lucro líquido do exercício não deve estar influenciado por efeitos que pertençam a exercícios anteriores, ou seja, deverão transitar pelo balanço de resultados somente os valores que competem ao respectivo período.
Como ajustes de exercícios serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
3. MUDANÇA DE CRITÉRIO CONTÁBIL
A modificação de métodos ou critérios contábeis poderá ter ou não efeitos relevantes e, também, poderá influenciar ou não a apuração do lucro líquido do exercício.
Observe-se que quando a modificação de métodos ou critérios contábeis afetar a apuração do lucro líquido do exercício, o efeito correspondente deverá ser lançado, conforme o caso, a débito ou a crédito da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
Como exemplos de alterações de critérios contábeis:
a) alteração do método de avaliação dos estoques (do custeio direto para o custeio por absorção ou do FIFO para o médio, etc.);
b) passagem do regime de caixa para o de competência, na contabilização do Imposto de Renda (e outros passivos);
c) mudança no método de avaliação dos investimentos (do método do custo para o da equivalência patrimonial).
4. RETIFICAÇÃO DE ERROS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
A retificação de erros de exercícios anteriores poderá afetar, também, o lucro líquido do exercício. Nesse caso, o valor correspondente à retificação será lançado, conforme o caso, a débito ou a crédito da conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados". Note-se que os ajustes são aqueles resultantes de efeitos na retificação de erro imputável a determinado exercício anterior e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
O contabilista deve ter bastante cautela e prudência para registrar ajustes por erros de exercícios anteriores diretamente na conta de Lucros Acumulados, e não se deve dar esse tratamento a pequenos valores.
5. ERROS COM CONTAS PATRIMONIAIS
Regra geral, os erros cometidos com contas patrimoniais, tais como inversão de lançamento, contrapartida a débito em conta indevida ou contrapartida a crédito em conta indevida, não provocam influência nadeterminação do lucro e, por inferência, no resultado tributável do exercício.
O reflexo na determinação do resultado do exercício, via de regra, só ocorre quando a contrapartida das contas patrimoniais transitar pelo balanço de resultados e, conseqüentemente, se traduz em aumento, redução ou postergação do pagamento do Imposto de Renda.
6. AUMENTO INDEVIDO DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Os erros contábeis mais comuns que se traduzem em aumento indevido do resultado podem ocorrer devido a:
a) despesa lançada a menor do que a efetivamente paga ou incorrida;
b) receita lançada a maior ou manutenção na contabilidade de valor de receita, cuja Nota Fiscal já foi objeto de cancelamento;
c) falta de registro referente à baixa de bens do ativo permanente.
Fora os casos exemplificados, existem outros que podem causar distorções na determinação do resultado.
7. PROCEDIMENTO CONTÁBIL PARA REGULARIZAÇÃO DO ERRO
Supondo-se que os erros que provocam aumento indevido do resultado tenham sido detectados após o encerramento do período, o procedimento contábil a ser seguido pela empresa será o seguinte:
a) lançamento de ajuste a débito da conta "Ajustes de Exercícios Anteriores";
b) transferência do valor do ajuste da conta "Ajustes de Exercícios Anteriores" para a conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados";
c) diminuir do valor a ser retificado a parcela correspondente ao Imposto de Renda. 
8. REDUÇÃO INDEVIDA DO RESULTADO NA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Por sua vez, os erros de natureza contábil que implicam redução indevida do resultado, via de regra, são ocasionados por:
a) registro em duplicidade de uma nota fiscal de fornecedor;
b) subavaliação do estoque final de mercadorias, resultando em aumento excessivo do Custo das Mercadorias Vendidas;
c) inobservância do regime de competência na escrituração da receita, rendimento, custo ou dedução;
d) registro a débito em conta de resultado referente a conserto de bens do ativo imobilizado, que resulte em aumento da vida útil superior a um ano em relação a sua (s) data (s) de aquisição;
e) constituição da provisão para férias em valor superior ao devido, etc.
9. PROCEDIMENTO CONTÁBIL PARA REGULARIZAÇÃO DO ERRO
Na hipótese que os erros que provocaram a redução indevida do resultado tenham sido detectados após o encerramento do balanço, não sendo mais possível o estorno ou retificação dos lançamentos efetuados, o procedimento contábil a ser seguido pela empresa será o seguinte:
DB - conta do Ativo
CR - Ajustes de Exercícios Anteriores
- transferência do valor do ajuste da conta "Ajustes de Exercícios Anteriores" para a conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados":
DB - Ajustes de Exercícios Anteriores
CR - Lucros ou Prejuízos Acumulados
Fundamentação: Lei 6.404/1976; NBC T 19.11 aprovada pela Resolução CFC 1.087/2006.
ANÁLISE DE BALANÇO
ÍNDICES  PARTE I
ROTEIRO
 1. ÍNDICES DE LÍQUIDEZ
      1.1. Liquidez Absoluta Ou Imediata 
      1.2. Liquidez Corrente 
      1.3. Liquidez Seca 
      1.4. Liquidez Geral 
 2. ÍNDICES DE ROTATIVIDADE OPERACIONAIS 
      2.1. Rotação do Ativo 
      2.2. Rotação dos Estoques
      2.3. Rotação do Patrimônio 
      2.4. Rotação do Capital de Giro 
      2.5. Rotação do Ativo Circulante 
      2.6. Rotação de Contas a Receber 
      2.7. Rotação de Pagamentos      
 3. ÍNDICES PATRIMONIAIS E DE ESTRUTURA
      3.1. Grau de Imobilização 
      3.2. Grau de Endividamento Curto Prazo em Relação ao Patrimônio Líquido
      3.3. Grau de Endividamento em Relação ao Patrimônio Líquido 
      3.4. Grau de Endividamento Total   
1. ÍNDICES DE LIQUIDEZ 
Indicam a capacidade que a empresa tem de saldar as suas dividas. Quanto maior, melhor.
1.1. Liquidez Absoluta ou Imediata 
= Ativo Circulante Disponível (:) Passivo circulante
Expressa a fração de reais que a empresa dispõe de imediato para saldar cada R$1,00 de suas dívidas a curto prazo.
Exemplo: 
1.299 ------ = 0,17 7.647 
R$ 0,17 para cada R$ 1,00 de divida no curto prazo.
1.2. Liquidez Corrente 
(Normal) = Ativo Circulante (:) Passivo Circulante 
Quanto a empresa possui em termos de disponibilidade imediata e direitos a curto prazo para cada  R$ 1,00 de divida circulante. Quando superior a 1 indica capital circulante liquido positivo; quando igual a 1, inexistência de CCL; quando inferior a 1, a empresa está operando com CCL negativo.
Exemplo: 
9.620 ------ = 1,26 7.647 
R$ 1,26 no circulante para cada R$ 1,00 de divida no curto prazo.
1.3. Liquidez Seca
= (Ativo Circulante menos Estoques menos Despesas Antecipadas) (:) Passivo
Circulante Dividas a curto prazo que podem ser pagas através de ativos circulantes de maior liquidez.
Exemplo: 
9.620 (-) 4.467 ------------- = 0,67        7.647 
R$ 0,67 de ativos de maior liquidez para cada R$ 1,00 de dívida no curto prazo.
1.4. Liquidez Geral 
(Total) = (Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo) (:) (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo)  
Quanto a empresa possui em termos de ativos monetários e estoques em relação ao total de suas dividas.
9.620 (+) 0 ------------------- = 0,45 7.647 (+) 13.677 
R$ 0,45 de ativo monetário para cada R$ 1,00 de divida.
2. ÍNDICES DE ROTATIVIDADE (Operacionais) 
Indicam a obtenção da liquidez de cada uma das fases do ciclo operacional (estoques, contas a pagar.) 
2.1. Rotação do Ativo
 = Ativo Total (:) Vendas Mensais 
Expressa o número de meses de vendas que seria necessário para cobrir o patrimônio global da empresa.  
Este índice tem como finalidade verificar qual o ativo cujo giro muito lento está contribuindo para o giro lento do ativo total. Muitas vezes, a culpa reside no estoque e nos valores a receber: aqueles, por causa da superestocagem na espera de acréscimo nos preços de compra; estes, usualmente como conseqüência de uma inadequada política de crédito e cobranças.  
2.2. Rotação dos Estoques
(anual) = Estoques (:) CMV (x) 360 
Número médio de dias que a empresa efetua a renovação de todo o seu estoque.
2.3. Rotação do Patrimônio
 = Patrimônio Líquido (:) Vendas Mensais 
Expressa a quantidade de meses de vendas que seria necessário para cobrir o total dos recursos próprios investidos na empresa.  
A redução sucessiva deste índice, numa série desejável até certo ponto, significaria que a empresa está se apossando de uma fatia maior do mercado, cujo atendimento, mais cedo ou mais tarde, necessitará aumentar seu patrimônio líquido em termos contábeis. É um sintoma de crescimento altamente desejável, quando não seja explosivo e configure volume de negócios superior às possibilidades do financiamento de vendas pelo patrimônio líquido.  
Uma elevação neste índice significará que o volume de vendas não está acompanhando o crescimento da empresa e, portanto, a médio prazo, os lucros proporcionados pelas vendas serão insuficientes para remunerar o capital investido.  
2.4. Rotação do Capital de Giro
 = Capital de Giro Próprio (:) Vendas Mensais 
Demonstra a proporção de capital de giro que a empresa possui para fazer face ao seu volume mensal de vendas. Expressa a quantidade de reais de capital de giro que foi necessário para se conseguir cada real de vendas.  
O índice resultante de um pequeno capital de giro por alto volume de vendas será logicamente baixo e significará não somente uma baixa proporção de capital de giro para o financiamento das vendas, mas que a empresa tem necessidade de recorrer a financiamento de terceiros e, naturalmente, parte dos lucros ficará então com terceiros.  
Se esse índice for declinante, arrochará, naturalmente a situação.       
2.5. Rotação do Ativo Circulante
 = Ativo Circulante (:) Vendas Mensais   
O volume de vendas a prazo de uma companhia exige um volume de capital circulante, contabilmente classificado como disponível e ativo realizável, que lhe é diretamente proporcional. Maiores vendas a prazo, maior necessidade de capital circulante, embora essa proporcionalidade possa ser quebrada no caso de o aumento das vendas ser financiado, total ou parcialmente por fornecedores.
Expressa o número de meses de vendas que seria necessário para cobrir o total de recursos circulantesda empresa. Deve o capital circulante aumentar na proporção do incremento das vendas, sob pena de a médio prazo, a companhia sentir sérias limitações financeiras na sua capacidade de produção.
A rotação do ativo circulante, quando em elevação significa que a empresa mantém em circulação recursos progressivamente superiores às suas necessidades de financiamento das vendas. Quando em regressão significa que o aumento das vendas não está sendo correspondido por um aumento de recursos destinados ao financiamento do volume adicional de vendas.  
2.6. Rotação de Contas a Receber 
= Duplicatas a Receber (:) Vendas Anuais (x) 360 
O saldo das contas a receber será sempre relativo às vendas mercantis.  
Representa o número de dias que a empresa deverá esperar para receber as dívidas de clientes.
A elevação deste índice significará um atraso relativo na cobrança de contas a receber, isto é, impontualidade de clientes, a menos que o valor da venda média sofra acentuado declínio.   
2.7. Rotação de Pagamentos
 = Fornecedores (:) Compras a Prazo Anuais (x) 360 
Expressa o número de dias que a empresa demora em liquidar suas dívidas.  
Se uma empresa demora muito mais para receber suas vendas a prazo do que para pagar suas compras a prazo, irá necessitar mais capital de giro adicional para sustentar suas vendas, criando-se um círculo vicioso difícil de romper. Uma das poucas alternativas no caso é trabalhar, se for possível, com ampla margem de lucro sobre as vendas e tentar esticar ao máximo os prazos de pagamento adicionalmente a uma política agressiva de cobrança e desconto bancário.
3. ÍNDICES PATRIMONIAIS E DE ESTRUTURA 
Indicam a participação própria e de terceiros na estrutura patrimonial da empresa.
3.1. Grau de Imobilização
 = Ativo Permanente (:) Patrimônio Líquido 
O índice demonstra a proporção do capital próprio da empresa, com poder aquisitivo teoricamente atualizado, que se encontra aplicado em imobilizações. Nível de imobilização dos recursos próprios da empresa no volume total investido no ativo permanente.  
Naturalmente, não sendo inversões a finalidade das operações de uma empresa, a tendência desejável é de que este índice se apresente em declínio.  
Exemplo: 
15.000 -------------- = 0,7771 19.302 
Para cada R$ 1,00 de capital próprio, R$ 0,77 foi investido no ativo permanente.
3.2. Grau de Endividamento Curto Prazo em relação ao Patrimônio Líquido 
= Passivo Circulante (:) Patrimônio Líquido 
Demonstra a relação entre a dívida da empresa a curto prazo e o seu capital próprio, isto é, a quantidade de unidades de reais de propriedade de terceiros, liquidável a curto prazo, que a empresa suplementa a cada real de seu próprio capital, para dar curso às suas atividades.
A tendência desejável deste índice deve ser decrescente. Uma tendência ascendente, demonstrando maior grau de endividamento, se conjuga, em geral, com uma tendência declinante no índice de liquidez comum ou corrente.  
3.3. Grau de Endividamento em relação ao Patrimônio Líquido
 = Passivo Circulante (+) Passivo Exigível a Longo Prazo (:) Patrimônio Líquido 
Demonstra a relação entre a dívida total da empresa e seu próprio capital, isto é, a quantidade de unidades de reais de propriedade de terceiros, que a empresa suplementa a cada real de próprio capital, para manter as atividades do seu empreendimento.  
Indica o nível de utilização de crédito. Quanto a empresa possui de capital de terceiros para cada R$ 1,00 de capital próprio investido. Se este índice for consistente durante vários anos e acentuadamente maior que 1 (um), denotaria uma dependência exagerada dos recursos de terceiros.
Devemos tomar cuidado com relação a projeção para captação de recursos quando vislumbramos uma necessidade ou oportunidade de expansão.  A tendência desejável deste índice é decrescente.    
Exemplo: 
21.324 ------------- = 1,10 19.302 
Para cada R$ 1,00 de capital próprio está sendo utilizado R$ 1,10 de capital de terceiro.
3.4. Grau de Endividamento Total
= Passivo Circulante (+) Passivo Exigível a Longo Prazo (:) Ativo Total 
Quanto a empresa possui de capital de terceiros para cada R$ 1,00 de ativo total (AC + ARLP + AP) 
Exemplo: 
21324 -------------- = 0,52 40625 
Para cada R$ 1,00 de ativo total, está sendo utilizado R$ 0,52 de capital de terceiros.
ANÁLISE DE BALANÇO - ÍNDICES
Parte II
ROTEIRO
4. ÍNDICES DE RENTABILIDADE
    4.1. Margem líquida das vendas 
    4.2. Lucratividade das vendas
    4.3. Retorno do investimento 
    4.4. Retorno do investimento total 
    4.5. Aplicação em estoques 
    4.6. Aplicação em contas a receber 
    4.7. Comprometimento do capital de giro 
    4.8. Estrutura operacional
    4.9. Auto financiamento do imobilizado 
    4.10. Lucro por ação 
    4.11. Valor patrimonial da ação 
    4.12. Margem de duplicatas descontadas
    4.13. Índice de evolução das contas a receber 
    4.14. Índice de atraso em contas a receber
4. ÍNDICES DE RENTABILIDADE 
Indicam a avaliação dos resultados da empresa em relação a diversos parâmetros, como, por exemplo, vendas, ativo total, patrimônio liquido.
4.1. Margem Líquida das Vendas
 = Lucro Líquido (:) Vendas 
Eficiência global da empresa; quanto ganhou, em valores líquidos, por cada R$ 1,00 vendido.
1803 ------- = 0,09 19937 
Para cada R$ 1,00 de venda, R$ 0,09 de lucro.
4.2. Lucratividade das Vendas
 = Lucro Operacional (:) Vendas 
A utilização do lucro operacional para cálculo deste índice dá a este, um total relacionamento com as vendas, pois no lucro líquido são computadas as receitas e despesas não operacionais, por força da Lei 6.404/76.
Demonstra a quantidade de reais de lucro operacional, que usufrui, a empresa, em cada real de vendas. Seu valor absoluto, baixo ou alto, deve ser cotejado com o valor absoluto do índice de rotação dos estoques, já que uma baixa lucratividade de vendas pode ser perfeitamente compensada com um giro mais veloz dos estoques e um giro lento destes justifica, em geral, lucratividade elevada sobre as vendas.  
4.3. Retorno do Investimento
 = Lucro Líquido (:) Patrimônio Líquido 
Indica a proporção do patrimônio líquido que a empresa auferiu em forma de lucro.  
A principal tarefa da administração financeira ainda é a de maximizar o valor do mercado para o possuidor das ações e estabelecer um fluxo de dividendos compensador. A permanência deste índice num nível constante é uma tendência aceitável. Uma tendência ascendente deste índice deve ser encarada com atenção, de vez que a instalação de empresas concorrentes é relativamente fácil.     
4.4. Retorno do Investimento Total
 = Lucro Líquido (:) Ativo Total 
Indica a quantidade de unidades de reais que a empresa obteve em remuneração a seu patrimônio total.
Por outro lado, se invertermos o denominador com o numerador obteremos o número de meses ou anos (conforme o caso) levará a empresa para recuperar o investimento no ativo. Consideramos este índice como sendo de vital importância para uma segura análise de empresa, e que, quando em ascensão sua tendência é desejável.  
4.5. Aplicação em Estoques 
= Estoques (:) Capital de Giro Próprio 
Dos estágios do ciclo clássico do capital de giro caixa/estoques/contas a receber/caixa, os estoques constituem o elo de menor liquidez, já que os direitos a receber são mais facilmente transferíveis a terceiros. Daí a utilidade de se conhecer, através deste índice a proporção do capital de giro que se encontra investida em estoque, e a natural conveniência de se procurar manter essa proporção ao nível mais baixo possível, sem afetar, todavia, o volume da produção/venda. A constância deste índice é a tendência normal desejável.  
4.6. Aplicação em Contas a Receber 
= Duplicatas a Receber (:) Capital de Giro Próprio 
Demonstra a proporção do valor do capital de giro investido em contas a receber.  
Na realidade, procura-se, através dele, buscar a tendência do comportamento de contas a receber que, em parte, pode ser conhecida através do índice de rotação das contas a receber.
Um índice ascendente poderá indicar um atraso relativo de cobrança, similarmenteà tendência ascendente deste índice, além de, obviamente, significar o crescimento relativos das contas a receber no capital de giro.     
4.7. Comprometimento do Capital de Giro
 = Passivo Exigível a Longo Prazo (:)  Capital de Giro Próprio  
Demonstra até que ponto o endividamento da empresa a longo prazo foi incorrido para reforçar o capital de giro, pois é esta a finalidade do passivo exigível a longo prazo.  
Um índice igual a 1 (um) significará que a empresa não possui, em giro, qualquer parcela de seu próprio capital, o qual, conseqüentemente estará totalmente investido no ativo permanente. Neste caso, o índice de imobilizações técnicas tende a ser também igual a 1 (um). 
Um índice maior que 1 (um) demonstrará que a empresa incorreu em empréstimos a longo prazo para investir em seu ativo permanente ou, pior ainda, para eliminar déficits de capital de giro provocados por prejuízos sofridos em suas operações.
Quanto menor for o índice abaixo de 1 (um), maior o potencial da empresa para conseguir empréstimos a longo prazo.        
4.8. Estrutura Operacional
 = Imobilizado (:) Ativo Circulante 
Expressa a quantidade de reais, investida em máquinas, móveis, etc., que é o alicerce às operações da empresa.  
Uma tendência decrescente neste índice significará, uma necessidade de expansão da empresa. Por outro lado, uma tendência ascendente deste índice significará, que as operações da empresa não é compatível com a sua estrutura, isto é, possui demasiadas imobilizações para operações relativamente pequenas. A estabilidade deste índice é uma tendência aceitável.     
4.9. Auto Financiamento do Imobilizado
= Patrimônio Líquido (:) Imobilizado Técnico 
Demonstra a capacidade da empresa em financiar seu ativo fixo operacional.  
Um índice acima de 1 significará que a empresa financia totalmente seu imobilizado e ainda possui recursos disponíveis para a aplicação em bens de giro.
Um índice inferior a 1 leva a empresa a um raquítico potencial, não sendo auto suficiente em manter suas operações, a qual, estará sob forte dependência de capitais alheios. 
4.10. Lucro por Ação 
= Lucro Líquido (:) Número de ações emitidas 
Indica o retorno do capital aplicado pelos acionistas. Mostra a proporção do capital social que a empresa auferiu em forma de lucro. A ascendência deste índice é a tendência desejável.   
4.11. Valor Patrimonial da Ação
= Patrimônio Líquido (:) Número de ações emitidas.
Apura-se o valor venal de cada ação da empresa. É o valor patrimonial de cada participação societária.     
4.12. Margem de Duplicatas Descontadas
= Duplicatas Descontadas (:) Duplicatas a Receber  
Expressa a parcela das duplicatas a receber, que a empresa negociou com instituições financeiras, para reforçar seu capital disponível.  
Uma tendência ascendente deste índice, não é desejável, de vez que tais descontos incorrem em altas taxas de despesas financeiras, e seria mais prudente, a empresa efetuar suas compras a prazo, ou se já o faz, aumentar estes prazos, até que o prazo de desembolso seja igual ao prazo de reembolso (pagamentos = recebimentos). Tornando-se assim desnecessário o desconto.      
4.13. Índice de Evolução das Contas a Receber 
= Vendas (:) Duplicatas a Receber 
Este índice reflete em si o crescimento das dívidas de clientes, em função das vendas. Como o crescimento das duplicatas a receber é determinado pelas vendas a prazo, e o decréscimo pelos recebimentos, espera-se uma estabilidade neste índice, o que provocará uma estabilidade nos prazos de recebimentos.  
Quanto maior for o quociente, tanto melhor, significando que a empresa está vendendo seus produtos à vista, o que evidentemente diminuirá os prazos de recebimentos.     
4.14. Índice de atraso em contas a receber
= Duplicatas em Atraso (:) Duplicatas a Receber 
Indica a proporção das duplicatas a receber, que já venceram e não foram liquidadas, ou seja, o atraso dos clientes.  
Quando a tendência deste índice for ascendente, a empresa deve adotar uma política agressiva de controle cadastral dos clientes, para frear o problema. Um resultado demasiadamente alto poderá acarretar sérios problemas financeiros para a empresa, visto que contas atrasadas não têm data certa de recebimento, não podendo assim fazer planos com esse dinheiro.  
APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE RENDA FIXA
Contabilização
ROTEIRO
1. CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL 
2. CONTABILIZAÇÃO DA APLICAÇÃO 
3. APROPRIAÇÃO DO RENDIMENTO PELO REGIME DE COMPETÊNCIA 
4. REGISTRO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE
5. EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO
1. CLASSIFICAÇÃO CONTÁBIL
Renda Fixa define-se como o lucro a partir de um investimento, que ocorra constantemente e periodicamente. Como exemplo de renda fixa podemos citar aplicações em instituição financeira por prazo determinado com uma taxa de retorno a final do prazo de aplicação, também o salário de um operário, ou qualquer outro tipo de trabalhador.
Em finanças, Renda Fixa pode ser o nome do tipo de rendimento obtido por um investimento em títulos do mercado financeiro, como é chamada a aplicação financeira no Brasil. 
Lucro é o retorno positivo de um investimento feito por um individuo ou uma pessoa nos negócios de investimento, sendo entendido como Investimento, a aplicação de algum tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a expectativa de receber algum retorno futuro superior ao aplicado compensando, inclusive, a perda de uso desse recurso durante o período de aplicação, nomeado como juros ou lucros, em geral ao longo prazo.
As folgas das empresas aplicadas no mercado financeiro,  classifica-se da seguinte forma, no balanço:
1. no ativo circulante:
a) entre as disponibilidades, no caso de aplicações em modalidades resgatáveis a qualquer momento, sem vinculação a determinado prazo;
b) como investimentos temporários, se resgatáveis em prazo vencível até 360 (trezentos e sessenta) dias após a data de aplicação;
2. no realizável a longo prazo, no caso de aplicações financeiras resgatáveis em prazo vencível após 360 (trezentos e sessenta) dias da data de aplicação.
2. CONTABILIZAÇÃO DA APLICAÇÃO
Por ocasião da aplicação efetuamos o lançamento de transferência de numerário da conta banco, conta movimento ou caixa para a conta de aplicação correspondente ao tipo de aplicação efetuada.
3. APROPRIAÇÃO DO RENDIMENTO PELO REGIME DE COMPETÊNCIA
A apropriação do rendimento de aplicação financeira deve ser feita observando-se o regime de competência. 
Assim, na data do balanço ou balancete, se existir saldo de aplicação financeira a ser resgatado nos períodos seguintes, o rendimento proporcional auferido até essa data deverá ser registrado em conta de resultado do período, em contrapartida à conta de aplicação.
4. REGISTRO DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE 
O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre rendimentos de aplicação financeira é compensável com o imposto devido pela empresa e deve ser registrado em conta do subgrupo de impostos a recuperar no ativo circulante.
5. EXEMPLO DE CONTABILIZAÇÃO
Supondo hipoteticamente uma determinada empresa: em 31/03/2008, efetuou aplicação financeira no valor de R$ 230.000,00, com taxa prefixada de 2% ao mês para ser resgatada em 30/05/2008 - resgate em 60 dias.
No caso em questão, temos os seguinte lançamentos:
I - Pelo registro da aplicação financeira: 
  
	D - APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE CURTO PRAZO (Ativo Circulante)
	R$ 230.000,00
	C - BANCO CONTA MOVIMENTO
(Ativo Circulante)
	R$ 230.000,00
  
II - Pelo registro do rendimento proporcional em 30/04/2008 (R$ 230.000,00 X 0,02 = R$ 4.600,00):
	D - APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE CURTO PRAZO (Ativo Circulante)
	R$ 4.600,00 
	C - RENDIMENTO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS (Resultado)
	R$ 4.600,00
III - Pelo registro do resgate da aplicação financeira em 30/04/2008, com base nos seguintes valores hipotéticos:
	- valor do resgate    R$ 230.000,00 X [1 + (0,02 X 2)]
	R$ 239.200,00 
	- saldo da conta "Aplicações Financeiras de Curto Prazo".
	R$ 234.600,00
	- rendimento a apropriar
	R$ 4.600,00
	- IRRF na data do resgate
	R$ 2.070,00
(22,5% por ser aplicação com prazo inferior a 180dias, conforma e Lei nº. 11.033 de 2004)
  
	- Valor do resgate líquido  (R$ 239.200,00 - 
R$ 2.070,00)
	R$ 237.130,00
	D - BANCO CONTA MOVIMENTO 
(Ativo Circulante)
	R$ 237.130,00
	D - IR A RECUPERAR  (Ativo Circulante)
	R$ 2.070,00
	C - APLICAÇÕES FINANCEIRAS DE CURTO PRAZO (Ativo Circulante)
	R$ 234.600,00
	C - RENDIMENTO DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS (Resultado)
	R$ 4.600,00
AQUISIÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BRINDES
Contabilização 
Esses gastos são apropriados contabilmente como despesa. Havendo incidência do ICMS na Distribuição de Brindes, o valor desse imposto pago na aquisição (destacado na Nota Fiscal do fornecedor) é recuperável mediante crédito nos livros fiscais próprios conforme legislação pertinente. Nos Estados onde não há incidência do ICMS sobre a Distribuição dos Brindes, a despesa é apropriada pelo valor pago na aquisição.
EXEMPLO
Admitindo-se que determinada empresa tenha adquirido a prazo, para distribuir como Brindes 5.000 chaveiros, por R$ 5.000,00, mais R$ 550,00 de IPI, totalizando a Nota Fiscal o valor de R$ 5.550,00 com ICMS incluso no valor de R$ 900,00 teremos os seguintes lançamentos contábeis:
a) Pela Aquisição dos Brindes: 
- D - ALMOXARIFADO 
(Ativo Circulante) R$ 4.650,00 
- D - ICMS A RECUPERAR 
(Ativo Circulante) R$ 900,00
- C - FORNECEDORES 
(Passivo Circulante) R$ 5.550,00 
b) Pela apropriação como despesa: 
D - DESPESAS COM BRINDES
(Conta de Resultado) R$ 5.487,00 
C - ALMOXARIFADO
(Ativo Circulante) R$ 4.650,00
C - ICMS A RECOLHER 
(Passivo Circulante) R$ 837,00
AQUISIÇÃO DE BENS ATRAVÉS 
DE CONSÓRCIO
Exemplo:
Considerando que a pessoa jurídica ingressou em um Consórcio para aquisição de um veículo, nas seguintes condições:
a) número de prestações: 36;
b) prazo: 36 meses;
c) valor das prestações: R$ 500,00;
d) início: setembro de 2004.
Desta forma, os pagamentos das prestações e eventuais lances antes do recebimento do bem serão registrados da seguinte forma: 
D - AQUISIÇÃO DE BENS ATRAVÉS DE CONSÓRCIO (Ativo Imobilizado) 
C - CAIXA OU BANCOS (Ativo Circulante) 
Tendo em vista, ainda, que no período de setembro/2004 a maio/2005 ocorreram variações nos preços, o que resultou no ajuste das prestações. No nosso exemplo, em 31.05.2005, a conta "Aquisição de Bens Através de Consórcio" apresentará um saldo de R$ 4.890,00, composto dos seguintes valores hipotéticos:
	Setembro/2004
	R$ 500,00
	Outubro/2004
	R$ 500,00
	Novembro/2004
	R$ 500,00
	Dezembro/2004
	R$ 550,00
	Janeiro/2005
	R$ 550,00
	Fevereiro/2005
	R$ 550,00
	Março/2005
	R$ 580,00
	Abril/2005
	R$ 580,00
	Maio/2005
	R$ 580,00
	Total
	R$ 4.890,00
REGISTRO POR OCASIÃO DO RECEBIMENTO DO BEM
Admitindo-se que a empresa consorciada tenha sido contemplada mediante sorteio e entrega do bem, no dia 02.06.2005, quando restavam pagar 27 prestações de R$ 580,00 cada uma, o valor do bem a ser ativado corresponderá à soma dos seguintes valores:
Prestações pagas até 30.05.2005 R$ 4.890,00; Dívida assumida: 27 prestações (R$ 580,00 = R$ 15.660,00); Total R$ 20.550,00
Assim sendo, por ocasião do recebimento do bem, serão efetuados os seguintes lançamentos:
	D - VEÍCULOS (Ativo Imobilizado)
	R$ 20.550,00
	C - AQUISIÇÃO DE BENS ATRAVÉS DE CONSÓRCIO 
(Ativo Imobilizado)
	R$ 4.890,00
	C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR
(Passivo Circulante)
	R$ 11.020,00
	C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR 
(Exigível a Longo Prazo)
	R$ 4.640,00
Nota: Foram lançadas 19 prestações no Passivo Circulante. 
(19 x R$ 580,00 = R$ 11.020,00), e 8 prestações no Passivo Exigível a Longo Prazo (8 x R$ 580,00 = R$ 4.640,00).
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DA DÍVIDA REGIS-TRADA NO PASSIVO
Devem ser reconhecidos, contabilmente, os reajustes do valor das prestações a pagar após o recebimento do bem, tendo como contrapartida a conta de resultado intitulada Variações Monetárias Passivas.
Considerando-se que no mês de junho/2005, o valor da parcela passou a ser de R$ 615,00, teremos o seguinte acréscimo à dívida:
	27 prestações x R$ 580,00
	R$ 15.660,00
	27 prestações x R$ 615,00
	R$ 16.605,00
	Valor do Acréscimo à dívida.
	R$ 945,00
Nota: 
a) Ajuste no Passivo Circulante:
	19 prestações x R$ 615,00
	R$ 11.685,00
	Valor registrado
	R$ 11.020,00
	Valor do ajuste
	R$ 665,00
b) Ajuste no Passivo Exigível a Longo Prazo:
	8 prestações x R$ 615,00
	R$ 4.920,00
	Valor registrado
	R$ 4.640,00
	Valor do ajuste
	R$ 280,00
Esse acréscimo à dívida contabiliza-se da seguinte forma:
	D - VARIAÇÕES MONETÁRIAS PASSIVAS
(Resultado)
	R$ 945,00
	C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR
(Passivo Circulante)
	R$ 665,00
	C - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR 
(Exigível a Longo Prazo)
	R$ 280,00
PAGAMENTO DAS PRESTAÇÕES RESTANTES
Os pagamentos efetuados nos meses seguintes, pelo novo valor, serão contabilizados da seguinte forma:
	D - QUOTAS DE CONSÓRCIO A PAGAR (Passivo Circulante).
	R$ 615,00
	C - CAIXA/BANCOS C/MOVIMENTO (Ativo Circulante)
	R$ 615,00
AQUISIÇÃO DE BENS PARA O ATIVO PERMANENTE
Crédito do ICMS - Contabilização
ROTEIRO
1. PREVISÃO LEGAL
2. TRATAMENTO CONTÁBIL 
3. REGISTROS CONTÁBEIS 
    3.1. Aquisição do Bem 
    3.2. Venda do Bem  
1. PREVISÃO LEGAL 
Foi instituído por meio da Lei Complementar nº 87/1996,  o crédito do ICMS relativo à aquisição de bens do ativo permanente. A Lei Complementar nº 102/2000 estabeleceu que o crédito do ICMS relativo a essas aquisições passa a ser feito em 48 (quarenta e oito) parcelas mensais, não havendo previsão de atualização. A apropriação do crédito será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, devendo a primeira fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada do bem no estabelecimento.
Ocorrendo a alienação dos bens do ativo permanente, antes de decorrido o prazo de 4 (quatro) anos contados da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação, o crédito do imposto em relação à fração (1/48) que corresponderia ao restante do quadriênio.
2. TRATAMENTO CONTÁBIL
O crédito do ICMS relativo às aquisições de bens do ativo permanente terá o tratamento idêntico àquele aplicável no registro das aquisições de mercadorias, tendo em vista a efetiva redução do seu custo de aquisição decorrente do aproveitamento do ICMS nele contido como crédito fiscal.
Estabelece o Parecer Normativo CST nº 02/1979, que "na hipótese em que a legislação especial admita recuperação do imposto destacado em Nota Fiscal de aquisição do ativo, ele não poderá integrar o custo de aquisição nem afetar o resultado do exercício; daí porque será debitado a conta própria de ativo ou passivo circulante, conforme o caso".
O crédito do ICMS representa, de fato, uma redução do custo de aquisição dos ativos, já que implica não a redução do valor a pagar ao fornecedor do bem, mas a redução do imposto a recolher no período de 48 (quarenta e oito) meses.
Observe-se que pelo fato da recuperação do ICMS ocorrer no período de 48 (quarenta e oito) meses, a classificação contábil desse valor deverá obedecer a regra do art. 179 da Lei nº 6.404/1976, que determina que deverão ser classificados no ativo circulante os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e no ativo realizável a longo prazo, os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte.
No caso da alienação do ativo que gerou o crédito do ICMS, o valor do crédito do ICMS anulado volta a compor o custo do ativo imobilizado, ou, alternativamente, a empresa poderá lançar o valor do crédito não aproveitado como uma despesa no resultado.
O saldo do crédito do ICMS não aproveitado no período de 48 (quarenta e oito) meses será baixado para uma conta de despesa, no resultado, que pode ser intitulada como "créditos fiscais não aproveitados".
A empresa poderá efetuar o controle do valor do crédito do ICMS, relativo às aquisições de bens do ativo, mediante utilização do CIAP - "Controle do ICMS Ativo Permanente", previsto na legislação do ICMS de cada Estado, que permite controlar o valor dos créditos apropriados mensalmente, bem como aqueles que porventura devam ser estornados.
3. REGISTROS CONTÁBEIS
3.1 Aquisição do Bem
Considerando-se a hipótese de que determinadaempresa adquiriu uma máquina para o seu ativo, no mês de julho/2006, cuja Nota Fiscal constou os seguintes valores:
	Valor da máquina
	R$ 200.000,00
	Valor do ICMS (18%)
	R$ 36.000,00 
I - Pelo registro do bem no ativo permanente:
	D - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
(Ativo Permanente - Imobilizado) 
	R$ 164.000,00
	D - ICMS A RECUPERAR - ATIVO IMOBILIZADO (Ativo Circulante)
	R$ 13.500,00
	D - ICMS A RECUPERAR - ATIVO IMOBILIZADO (Ativo Realizável a Longo Prazo)
	R$ 22.500,00
	C - CAIXA/BANCO (Ativo Circulante)
	R$ 200.000,00
Nota: O valor de R$ 13.500,00 foi classificado no curto prazo, relativamente ao período de julho/2006 a dezembro/2007 e o restante de R$ 22.500,00 no realizável a longo prazo.
II - Pelas compensações do valor equivalente a 1/48 do crédito do ICMS com o valor do ICMS devido mensalmente:
	D - ICMS A RECOLHER (Passivo Circulante) 
	 
	Valor do ICMS (18%)
	R$ 750,00
Nota: R$ 36.000,00 : 48 meses = R$ 750,00.
3.2. Venda do Bem 
Considerando-se ainda que a empresa realize a venda dessa máquina no mês de dezembro/2006 pelo valor de R$ 300.000,00, e tenha aproveitado 6/48 (julho a dezembro/2006) do crédito do ICMS no valor de R$ 4.500,00, teremos:
I - Lançamento do valor do crédito anulado como integrante do custo do bem:
a) pela anulação do saldo do crédito do ICMS: 
	D - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (Ativo Permanente - Imobilizado)
	R$ 31.500,00
	C - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante)
	R$ 9.000,00
	C - ICMS A RECUPERAR (Ativo Realizável a Longo Prazo)
	R$ 22.500,00
b) pela baixa do bem pela venda:
	D - GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Resultado)
	 
	C - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS 
(Ativo Permanente - Imobilizado)
	R$ 195.500,00
Nota: R$ 164.000,00 + R$ 9.000,00 + R$ 22.500,00 = R$ 195.500,00
c) pela baixa do valor da depreciação acumulada no valor de R$ 5.000,00 (valor hipotético):
	D - DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
(Ativo Permanente - Imobilizado) 
	 
	C - GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Resultado)
	R$ 5.000,00
d) pelo valor recebido:
	D - CAIXA/BANCO (Ativo Permanente)
	 
	C - GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Resultado)
	R$ 300.000,00
Nota: Saldo da conta ganho de capital: R$ 300.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 305.000,00 - R$ 195.500,00 = R$ 109.500,00.
II - Lançamento do valor do crédito anulado como despesa:
a) pela anulação do saldo do crédito do ICMS: 
	D - CRÉDITOS FISCAIS NÃO RECUPERADOS (Resultado)
	R$ 31.500,00
	C - ICMS A RECUPERAR (Ativo Circulante)
	R$ 9.000,00 
	C - ICMS A RECUPERAR (Ativo Realizável a Longo Prazo)
	R$ 22.500,00
b) pela baixa do bem pela venda:
	D - GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL
(Resultado)
	 
	C - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
(Ativo Permanente - Imobilizado)
	R$ 164.000,00
c) pela baixa do valor da depreciação acumulada no valor de R$ 5.000,00 (valor hipotético):
	D - DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
(Ativo Permanente - Imobilizado) 
	 
	C - GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Resultado)
	R$ 5.000,00
d) pelo valor recebido:
	D - CAIXA/BANCO (Ativo Permanente)
	 
	C - GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Resultado)
	R$ 300.000,00
Nota: Saldo da conta ganho de capital: R$ 300.000,00 + R$ 5.000,00 = R$ 305.000,00 - R$ 164.000,00 = R$ 141.000,00.
AQUISIÇÃO DE HARDWARE E SOFTWARE
Tratamento Contábil
ROTEIRO
1. INTRODUÇÃO
2. CONTABILIZAÇÃO
3. PRAZO PARA AMORTIZAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Os valores despedidos com a aquisição de computadores e periféricos (hardware) e programas de computador (software) devem ser contabilizados no Ativo Permanente, em subconta do Imobilizado, podendo ser respectivamente depreciados ou amortizados.
Lembra-se, todavia, que a dedutibilidade dos encargos de depreciação ou de amortização está condicionada a que a utilização dos bens esteja relacionada à atividade desenvolvida pela empresa.
2. CONTABILIZAÇÃO
Segue exemplo de contabilização da aquisição dos referidos equipamentos e programas, bem como dos respectivos encargos de depreciação e amortização:
1. Pela aquisição de um computador a vista:
D - Equipamentos de Processamento Eletrônico de Dados (Ativo Imobilizado)
C - Caixa ou Bancos conta Movimento (Ativo Circulante)
2) Pela apropriação das quotas de depreciação:
D - Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada de Equipamentos de Processamento Eletrônico de Dados (Ativo Imobilizado)
3) Pela aquisição de um programa de computador:
D - Sistemas Aplicativos - Software (Ativo Imobilizado)
C - Caixa ou Bancos conta Movimento (Ativo Circulante)
4) Pela apropriação da despesa de amortização:
D - Amortização (Resultado)
C - Amortização Acumulada de Sistemas Aplicativos - Software (Ativo Permanente)
3. PRAZO PARA AMORTIZAÇÃO
Perante o Regulamento de Imposto de Renda (Decreto nº 3.000/1999), art. 326 e a Instrução Normativa SRF nº 4/1985 o prazo mínimo admissível para amortização de custos e despesas de aquisição e desenvolvimento de logiciais (software) utilizados em processamento de dados é de 20% (vinte por cento) ao ano, ou seja, no mínimo em 05 anos. 
Fundamentos Legais: Instrução Normativa SRF n.º 4/1985; RIR/99.
AQUISIÇÃO DE MERCADORIAS
Contabilização
Os valores referentes a IPI e ICMS são hipotéticos, para proceder ao seu cálculo será necessária a observância da legislação específica a operação.
- Empresa comercial  adquire mercadoria para revenda, de outra empresa comercial, com os seguintes dados constantes na Nota  Fiscal de aquisição: 
  
	- Mercadorias no Valor de:
	R$ 30.000,00
	- Frete Pago na operação de:
	R$   1.000,00
	- ICMS Destacado no valor de:
	R$   5.100,00
Contabilização: 
	D - Mercadorias em Estoque (Ativo Circulante)
	R$ 25.900,00
	D - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)   
	R$   5.100,00
	C - Fornecedores (Passivo Circulante)  
	R$  30.000,00
	C - Contas a Pagar - Frete (Passivo Circulante) 
	R$   1.000,00
- A empresa  comercial que adquire mercadoria da Indústria, com destaque do IPI na Nota Fiscal, sendo que,  pela sua natureza operacional, não poderá apropriar-se do  crédito do IPI.
	- Valor atribuído a aquisição de Mercadoria
	R$ 30.000,00
	- IPI destacado na Nota Fiscal de 10%  
	R$  3.000,00
	- ICMS destacado no valor de   
	R$  5.100,00
- Custo da mercadoria: R$ 30.000,00 + R$ 3.000,00 (IPI) - R$ 5.100,00(ICMS) = R$ 27.900,00.
Contabilização: 
Considerando o valor do IPI como custo de aquisição: 
	D - Mercadorias em Estoque (Ativo Circulante)    
	R$ 27.900,00
	D - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)    
	R$   5.100,00
	C - Fornecedores (Passivo Circulante)
	R$ 33.000,00
- Empresa industrial que adquire mercadorias com direito ao crédito relativo ao IPI destacado na Nota Fiscal: 
Contabilização:
  
	D - Mercadorias em Estoque (Ativo Circulante)       
	R$ 24.900,00
	D - ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)      
	R$   5.100,00
	D - IPI a Recuperar (Ativo Circulante)  
	R$   3.000,00
	C - Fornecedores (Passivo Circulante)   
	R$ 33.000,00
Contabilização de Arrendamento Mercantil (LEASING) - Com valor Residual Garantido
(Não contempla as alterações introduzidas pela lei nº 11.638 de 2007)
Dados:
	Aquisição de Veículo 
	R$ 15.500,00
	Valor Residual Garantido                                          
	R$   1.500,00
	Contraprestação  de R$ 524,52 em 36 meses =
	R$ 18.882,72
- REGISTRO CONTÁBIL
Pelo Registro do Valor Residual Garantido:
	D - Arrendamento Mercantil (Ativo Imobilizado)
	 
	C - Caixa/Bancos (AtivoCirculante)                                      
	R$ 1.500,00
Pela Provisão da Contraprestação:
	D - Arrendamento Mercantil (Ativo Diferido)
	 
	C - Arrendamento Mercantil a Pagar 
(Passivo Circulante)                                  
	R$ 18.882,72
Pela Apropriação de 1/36 da Parcela Mensal da Contraprestação:
	D - Despesa com Arrendamento Mercantil (Resultado)
	 
	C - Despesas Antecipadas(Ativo Diferido)
	R$ 524,52    
Pelo Pagamento da Contraprestação:
	D - Arrendamento Mercantil a Pagar (Passivo Circulante)
	 
	C - Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
	R$ 524,52
ASSINATURA DE JORNAIS 
E REVISTAS
Comumente, as empresas adquirirem assinaturas de jornais, revistas e outras publicações técnicas, por períodos semestrais ou anuais e cujo pagamento ocorre antecipadamente, ou seja, antes da geração do

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