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• Principal função do sistema respiratório é a hematose • Demais funções: o Termorregulação o Comunicação por sons e feromônios o Metabolismo de substâncias endógenas e exógenas o Proteção contra gases tóxicos, agentes infecciosos e poeiras inaladas o Equilíbrio acidobásico • O sistema respiratório fornece oxigênio para manter o metabolismo e remove o dióxido de carbono • O consumo de oxigênio e a produção de gás carbônico variam de acordo com a taxa metabólica • Taxa metabólica basal é calculada com o animal em repouso, a sua função é (M0,75). A consequência dessa função é que animais de grande porte, como cavalos, consomem menos oxigênio por quilograma de peso corpóreo que animais de pequeno porte, como cachorros. • Animais menores possuem maior área de superfície em relação ao peso corporal, ou seja, possuem maior superfície para perda de calor e menor capacidade de armazenagem de calor. Sendo assim precisam de maior metabolismo basal para gerar calor. Fato que resulta em maior uso de oxigênio comparado animais maiores. • Por exemplo, um rato de 20g consome 6 vezes mais oxigênio por unidade corporal que um porco de 70kg. INSPIRAÇÃO • Ocorre a contração do diafragma e dos músculos intercostais externos • Diminuição da pressão intrapulmonar EXPIRAÇÃO • Ocorre a contração dos músculos intercostais internos e dos músculos abdominais • Aumento da pressão intrapulmonar • O ar percorre o seguinte caminho até a chegada nos alvéolos: Narinas Cavidade Nasal Nasofaringe Laringe Traqueia Brônquios Bronquíolos Alvéolos • Alvéolos são as estruturas responsáveis pela hematose • As demais estruturas conduzem o ar até os alvéolos onde ocorrerá a troca gasosa. NARINAS • Aberturas externas pareadas para passagem do ar para cavidades nasais FISIOLOGIA • Diâmetro anatômico difere entre as espécies • Síndrome Braquiocefálica engloba a diminuição do diâmetro das narinas CAVIDADES NASAIS • Separadas uma da outra pelo septo nasal e da boca pelos palatos duro e mole • CONSTITUINTES o Conchas nasais o Recoberto por mucosa altamente vascularizada o FUNÇÕES ▪ Aquecimento do ar ▪ Umidificação ▪ Proteção ▪ Resfriamento do sangue que irriga no cérebro NASOFARINGE • Porção da faringe que irá levar o ar até a laringe • Glote – abertura entre cordas vocais • Epiglote – placa de cartilagem que se estender cranialmente TRAQUÉIA • Principal passagem do ar para os pulmões • A parede da traqueia possui anéis de cartilagem para impedir o colapso da via respiratória traqueal • Cada cartilagem traqueal é incompleta, não sendo unida dorsalmente, possibilitando variações de tamanho • Ao final se bifurca em brônquios direito e esquerdo • Bifurcação = carina ALVÉOLOS • Difusão dos gases – troca gasosa • Intima ligação com a circulação • Bronquíolos → ductos alveolares → acinos alveolares (conjunto de alvéolos) • Artéria pulmonar (capilares) reveste o acino alveolar • Líquido surfactante – camada monolipidica presente no alvéolo – reduz a tensão superficial e impede que o alvéolo colabe • TIPOS DE CÉLULAS • Alveolares tipo I ▪ Principais locais de troca gasosa • Alveolares tipo II ▪ Produtoras de líquido alveolar • Ventilação é a entrada e saída de gases para dentro e fora dos pulmões • Volume de cada respiração = Volume corrente (VC) • Número de respirações por minuto = FR • Ventilação minuto = VE (ventilação por minuto) • A ventilação minuto é encontrada a partir da seguinte fórmula: VE = VC x FR • O aumento da taxa metabólica demanda mais oxigênio o que consequentemente aumenta o VE (ventilação minuto) • O caminho que o ar percorre até os alvéolos não realiza troca gasosa, sendo conhecido então como espaço morto anatômico. • Os alvéolos são as estruturas responsáveis pela hematose, mas existem alvéolos com má perfusão sanguínea, de maneira que a troca gasosa não ocorre de forma ideal. Sendo assim, alvéolos possuem um espaço chamado espaço morto alveolar. • Espaço morto alveolar = alvéolos mal perfundidos • Espaço morto anatômico = caminho do ar até chegar aos alvéolos • O espaço morto fisiológico é a soma do espaço morto alveolar + o espaço morto anatômico • Porção do VC que entra nos alvéolos é denominada VA • Porção do VC que que em entra no espaço morto é denominada VD • VC (volume corrente) é a soma de VA (espaço alveolar) + VD (espaço morto) VC = VA + VD • A fração que corresponde ao ar que ventila o espaço morto fisiológico é conhecido como relação espaço morto/volume corrente (VD/VC) RELAÇÃO ESPAÇO MORTO/VOLUME CORRENTE • Varia de acordo com acordo com o porte do animal • Pequenas espécies = 33% • Grandes espécies = 50 a 75% • Ou seja, cerca de 33% do volume corrente (ar inspirado) de um pequeno animal preenche o espaço morto. E de 50 a 75% volume corrente que entra em grandes espécies preenche o espaço morto. IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO MORTO ANATÔMICO • Importante para termorregulação • O ar que entra nas vias aéreas é mais frio que a temperatura corpórea • Ao entrar nas vias aéreas ocorre a troca de calor com os capilares sanguíneos, deixando o ar mais quente e resfriado o corpo animal • Além disso, o ar também é umidificado devido a evaporação de água da superfície mucosa do espaço morto. PNEUMOTÓRAX Presença de ar entre as camdas pleurais. Ocorre o colobamento do pulmão devido a perda de pressão negativa impedindo a hematose. EFUSÃO PLEURAL Presença de ar líquido entre as camdas pleurais. Ocorre o colobamento do pulmão devido a perda de pressão negativa impedindo a hematose. BRONQUITE Na bronquite ocorre o estreitamento do brônquio devido a inflamação, causando dificuldade respiratória. ASMA Na asma ocorre o estreitamento do brônquio devido a um processo alérgico (inflamação), causando dificuldade respiratória. EDEMA PULMONAR Ocorre o acúmulo de líquido dentro do alvéolo pulmonar afetando e dificultando a hematose. ENFISEMA Ocorre um anormal e permanente alargamento dos os alvéolos provocando a destruição das suas paredes. Devido a isso reduz a área de superfície dos pulmões e consequentemente a quantidade de oxigênio que irá para a circulação. • O fluxo aéreo entra e sai dos pulmões em resposta as diferenças de pressão criadas por um aumento ou diminuição do volume torácico. • O gás vai de um local de MAIOR pressão para o de MENOR pressão • Pressão intrapulmonar também conhecida intralveolar ou alveolar • Pressão intrapulmonar na inspiração é negativa em relação a pressão atmosférica • Pressão intrapulmonar na expiração é positiva em relação a pressão atmosférica • Pressão intrapleural (intratorácica) ocorre devido a movimentação entre as pleuras causando uma pressão negativa de -5mmhg • Pressão intrapleural e intrapulmonar são diretamente proporcionais CIRCULAÇÃO BRONQUICA Artéria bronquial é uma ramificação da aorta que irriga os brônquios e bronquíolos. Artéria pulmonar parte do ventrículo esquerdo, passa pelos brônquios e bronquíolos e tem destino a hematose. CIRCULAÇÃO PULMONAR • No momento em que o débito cardíaco aumenta o fluxo pulmonar aumenta também e consequentemente a capitação de oxigênio. • Capacidade de controlar o fluxo pulmonar depende da contração do musculo liso arterial • Durante o repouso nem todos os capilares são perfundidos devido ao menor débito cardíaco (reserva orgânica) • A vascularização pulmonar é maior na porção dorsal do que ventral devido ao fato da área com maior ventilação ser a dorsal • Desiquilíbrio da ventilação ou fluxo sanguíneo • VA – Ventilação – ar presente no alvéolo • Q – Perfusão no capilar alveolar • VA/Q reduzido –Significa ventilação baixa (anormal) • VA/Q alta – Significa Baixa perfusão • Bronquite possui VA/Q baixa • Enfisema possui VA/Q alta EXEMPLO VA/Q normal → 10/10 = 1 VA/Q baixa → 5/10 = 0,5 VA/Q alta → 10/5 = 2 • O capilar pulmonar possui a extremidade arterial e capilar • A pressão PO2 no capilar é menor do que em relação ao alvéolo pulmonar fazendo com que o oxigênio do alvéolo migre para o capilar • A pressão PC02 no capilar é mais alta do que em relação ao alvéolo fazendo com que o gás carbônico migre do capilar para o alvéolo • Gás carbônico é muito solúvel em água devido a isso não precisa que tenha grande diferença de pressão para que migre do capilar para o alvéolo
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